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1www. grancursosonline. com. br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline. com. br A N O TA ÇÕ E S Noções básicas de Gestão de Pessoas – Introdução GESTÃO DE PESSOAS NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE PESSOAS – INTRODUÇÃO A disciplina “Gestão de Pessoas” está dentro da disciplina “Administração”, que é a ciên- cia social que estuda a dinâmica das organizações. Toda organização é composta por pes- soas, o que é fundamental para o seu funcionamento. Além disso, as organizações querem alcançar seus objetivos. Para isso, buscam fazê-lo com o máximo de eficiência, eficácia e efetividade, com racionalidade, procurando a econo- mia dos recursos, tentando alcançar valor para os seus clientes. Quando se fala em organizações privadas, trata-se sobre o valor econômico, enquanto, em relação às organizações públicas, há os termos sociais. De toda forma, é por meio das pessoas que as organizações conseguem alcançar os seus objetivos. Por sua vez, as pes- soas nutrem necessidades, anseios, desejos, aspirações, logo, precisam ter seus interesses também atendidos. Portanto, existe uma relação de troca e reciprocidade. Etimologia da Palavra Trabalho É o trabalho que liga as pessoas à organização e vice-versa. Sendo assim, é mediante à força das pessoas que as organizações funcionam, ainda que haja um desenvolvimento tecnológico intenso. O trabalho apresenta evolução ao longo do tempo. Desde os primórdios da civilização, existem um conceito de trabalho sendo estabelecido como algo não muito bom, pois diversos indivíduos enxergavam o trabalho como um mecanismo de privação de prazer. • Tripalium ou Tripalus: ferramenta de três pernas que imobilizava cavalos e bois para serem ferrados e instrumento de tortura usado contra escravos e presos. Dessa maneira, é um conceito de dominação, no qual o trabalho era tratado como um meca- nismo de dominação em que havia uma punição, além de que não havia remuneração. • Ergoni (grego) e Opus: trabalho artístico, criativo, das elites. • Ponosi (grego) e Labor (latim): trabalho braçal ou penoso. Obs.: � uma visão comum é que os objetivos individuais são opostos aos organizacionais. Sendo assim, houve, nesse desenvolvimento do conceito de trabalho, um momento em que o trabalho criativo foi considerado um trabalho elevado. 5m www.grancursosonline.com.br 2www. grancursosonline. com. br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline. com. br A N O TA ÇÕ E S Noções básicas de Gestão de Pessoas – Introdução GESTÃO DE PESSOAS Deus e o Trabalho Dentro da evolução da sociedade ocidental, a Igreja Católica dominou por um grande período da história. Nessa época, havia a noção de que dinheiro não deveria ser acumulado na Terra e a Igreja tomava posse do dinheiro. Com isso, a relação com o trabalho também permaneceu prejudicada. Ética Protestante “O trabalho dignifica o homem”. A ética protestante trouxe consigo a ideia de que o trabalho dignifica o homem e que o ser humano pode se beneficiar de prazeres na Terra, ou seja, isso incluía também as riquezas – a ideia de prosperidade vinculada ao dinheiro – fazendo com que essa ética movimentasse o capital. Trabalho para você é um castigo ou um prazer? O Trabalho e as Pessoas As concepções de trabalho resultam de um processo de criação histórica. Seu desenvol- vimento decorre da evolução dos modos e relações de produção, da organização da socie- dade e das formas de conhecimento humano. O trabalho é um conceito antropológico, embu- tido no conjunto da vida social de certos grupos, em determinado tempo e espaço. • Sociedades pré-capitalistas: reciprocidade e redistribuição. No feudalismo, havia uma relação de subserviência e de proteção, na qual o indivíduo oferecia seus serviços a um senhor em troca de abrigo e segurança. Já na Revolução Industrial, havia a necessidade do trabalho humano, enquanto um recurso de produção. Com isso, o trabalho ainda se apresentava como algo pejorativo, isto é, e em uma ideia de que as pessoas não gosta- vam de trabalhar ou que apenas trabalhavam para o atendimento de suas necessidades. • Sociedades capitalistas: teoria econômica, utilitária e transacional (troca). Por exem- plo, dentro das teorias motivacionais, Abraham Maslow afirma que as pessoas tra- balham por necessidade, enquanto Douglas McGregor diz que há uma teoria “X” e com o passar do tempo, isso evolui para a “Y”, que seria equivalente à administração científica e teoria das relações humanas. Desse modo, na teoria “X”, as pessoas são consideradas indolentes e preguiçosas que não gostam de trabalhar, assim, trabalham somente para atender às suas necessidades. 10m www.grancursosonline.com.br 3www. grancursosonline. com. br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline. com. br A N O TA ÇÕ E S Noções básicas de Gestão de Pessoas – Introdução GESTÃO DE PESSOAS Técnica, Conhecimento e Ciência Diminuem o Trabalho e o Esforço? Com o avançar do tempo, houve técnicas aplicadas ao processo punitivo, conhecimento e a ciência auxiliando. Portanto, enquanto ciência, a administração é nova, surgindo apenas no início do Século 20 com o advento da Revolução Industrial, a partir dos estudos de Fre- derick Winslow Taylor. O Impacto das Teorias Administrativas no Sistema de Gestão de Pessoas Abordagem Clássica Nesse contexto, o entendimento que se tinha sobre o homem era referente ao homem econômico. Para Taylor, esse homem econômico é aquele que somente trabalha por dinheiro para atender às suas necessidades. Dessa maneira, a Gestão de Pessoas, nesse primeiro momento, era quase que incipiente, assim, não trazia consigo um preparado para lidar com as expectativas das pessoas, visto que essas teorias reduziam a natureza humana, no que tange ao trabalho, como se somente houvesse disposição para tal em razão de troca de numerário, ou seja, a Teoria “X”, segundo McGregor. Além disso, nesse período, ocorreu a divisão do trabalho, bem como houve o mecanismo de atomização do indivíduo. Sendo assim, os modelos tradicionais de desenho cargo foram implantados. Para isso, Taylor pegou tarefas que eram complexas, dividiu-as em peque- nas unidades, atribuindo-as a um indivíduo, assim, cada pessoa era treinada para executar essencialmente determinada tarefa rotineira, simples, fragmentada que não traziam conheci- mento mais amplo da realidade organizacional. Tratava-se de um trabalho alienante, dessa forma, as pessoas não integravam social- mente, pelo contrário, isolavam-se. Tendo isso em vista, havia ênfase na hierarquia, na ordem, no comando e na previsibilidade. Teoria Burocrática Manteve-se a questão da divisão do trabalho com maior ênfase na hierarquia e no rígido controle de processos. Dentro dessa teoria, o homem é um homem organizacional, ou seja, aquele que ocupa um papel na organização. Isso posto, o modelo era baseado em normas para manter o controle, centralização e a previsibilidade (modelo mecanicista). 15m 20m www.grancursosonline.com.br 4www. grancursosonline. com. br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline. com. br A N O TA ÇÕ E S Noções básicas de Gestão de Pessoas – Introdução GESTÃO DE PESSOAS Relações Humanas Posteriormente, o modelo mecanicista foi colocado em xeque. Em torno dos anos 1920, nos Estados Unidos, desenvolveu-se uma série de pesquisas que verificou os efeitos fisioló- gicos da produção. Assim, Elton Mayo realizou uma série de testes para saber se o pensa- mento linear de causa e efeito preconizado por Taylor realmente procedia. Para isso, em um primeiro momento, a partir de um grupo, ele trabalhou com iluminação, isto é, utilizou luzes mais escuras, mais claras, constantes, que falhavam etc., e verificava a variação da produção em diferentes grupos, em razão dessas oscilações de luz. Desse modo, ele reparou que a depender da luz, a produção aumenta, porém essa mesma ilumina- ção em diferentes grupos não resultava na mesmaquantidade de produção. Portanto, Elton Mayo percebeu que havia uma variabilidade grande da produção e isso não tinha a ver com a luz em si, mas sim com a organização social. Com isso, surge a Teoria das Relações Humanas. Posto isso, surge a ideia de homem social, que é um homem inte- gradol, que busca relações. Assim, cria-se a abordagem humanística no desenho de cargos, ou seja, saem os cargos isolados e entrem os cargos que integram – Teoria “Y”. Modelo Contingencial Baseia-se no conceito de homem complexo, isto é, que se motiva por diversas vias. Nesse caso, importa a diversidade do trabalho, o significado e a significância das tarefas, o feedback, a estrutura de apoio organizacional, o próprio trabalho em si etc. 25m 30m ��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre- parada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. www.grancursosonline.com.br
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