Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL GUIA DE ESTUDO PRÁTICO- TEÓRICO: Estudos em Morfologia Humana e Biologia Celular e Histologia Professor Ms. Daniel Bedinote da Rocha Para os Cursos de Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia e Estética e Cosmética. 2 ASSUNTOS ABORDADOS TÉCNICAS DE ESTUDO E MICROSCOPIA CITOLOGIA TECIDO CARILAGINOSO TECIDO ÓSSEO TECIDO MUSCULAR TECIDO SANGUNINEO TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO ADIPOSO TECIDO NERVOSO 2 TÉCNICAS DE ESTUDO EM HISTOLOGIA E MICROSCOPIA O que é HISTOLOGIA? É a ciência que estuda as células e o material extracelular que constituem os tecidos do corpo. Ou seja, Então e a ANATOMIA? O que são TECIDOS? São a reunião de várias células. O que é CÉLULA? É a menor unidade estrutural funcional do seres vivos. TÉCNICAS DE ESTUDO Objetivam a observação microscópica dos elementos que constituem os tecidos, buscando conhecer sua organização. Para o estudo destas estruturas, é necessária a preparação das mesmas, de modo que possam ser observadas ao microscópio. A técnica mais utilizada para microscopia óptica é conhecida por TÉCNICA CONVENCIONAL ou CORRENTE. TÉCNICA CONVENCIONAL 1 – OBTENÇÃO DA PEÇA - material proveniente de espécimes cirúrgicos (Biópsia ou Necropsia) 2 – FIXAÇÃO - preservar a morfologia e composição química dos tecidos - insolubiliza as proteínas dos tecidos - evita a degeneração - utiliza-se formol a 10% - endurece as células e tecidos - dura cerca de 12 horas 3 - DESIDRATAÇÃO - remoção da água - utiliza-se banhos de álcool em concentração crescente (70, 80, 90, 100%) 4 - CLARIFICAÇÃO (diafenização) - embeber a peça em substância miscível em parafina - utiliza-se xilol e benzol 2 5 – IMPREGNAÇÃO - parafina (MO) e resinas (ME) - geralmente realizada em estufa a 60ºC - penetra nos espaços antes ocupados pelos líquidos orgânicos (Etapa de Desitratação) 6 – INCLUSÃO - colocar em um molde para obter forma regular e permitir um corte fino 7 – CORTE E ETIQUETAGEM - com micrótomo para MO - espessura de 6 a 8 m (micrômetro) - identificação da peça 8 – ESTICAMENTO DOS CORTES - feito com água morna (mais ou menos 37 graus) 9 – COLORAÇÃO - Tipos: Colorações Simples: um só corante. Ex: Azul de metileno Colorações Combinadas: dois os mais corantes. Ex. H.E. Hematoxilina (cora o núcleo) e Eosina (cora o citoplasma). É O CORANTE MAIS UTILIZADO EM HISTOLOGIA. Colorações específicas: coram apenas um componente do tecido. Ex: Sudan para Lipídeos. - Estas colorações acontecem através das reações ácido/base 10 – COLOCAÇÃO DA LAMÍNULA - utiliza-se um tipo de cola. Ex: Bálsamo do Canadá 11 – ANÁLISE - utiliza-se para este caso o Microscópio Óptico UNIDADES DE MEDIDAS Micrômetro (m): 1 m = 0,001 mm Usado em microscopia óptica Utlizado para células e organelas maiores Nanômetro (nm): 1 nm = 0,001 m Usado em microscopia eletrônica 2 ESTUDO DOS TECIDOS DUROS (OSSOS E DENTES) Pode ser feito de duas maneiras: DESCALCIFICAÇÃO - visa o estudo da porção ORGÂNICA dos tecidos duros - É feita após a fixação, através do uso de um agente descalcificador – ácido nítrico a 5%, EDTA 5,5% - O material remove a parte mineral sem danificar os componentes orgânicos ou celulares. Após, segue-se a técnica de rotina. DESGASTE - visa o estudo da porção INORGÂNICA dos tecidos duros - O procedimento é realizado no tecido seco. A técnica consiste em reduzir a peça a espessuras muito delgadas, que permitam a passagem de luz. Acrescenta-se uma gota de cola e então a lamínula. Espera-se secar e faz- se a análise. OUTROS MÉTODOS DE ESTUDO 1 – Métodos Histoquímicos/citoquímicos - os corantes localizam substâncias que constituem as células - Ex: Feulgen – DNA, Sudan – lipídeos, PAS – glicogênio 2 – Imunocitoquímica/imunohistoquímica - usam anticorpos contra constituintes celulares 3 – Radioautografia -marca substâncias celulares com radioisótopos (timina-carbono 14) 4 – Fracionamento celular - rompe células inteiras e separa seus componentes 5 – Criofratura -células vivas são congeladas e fraturadas 6 – Cultura de células - células cultivadas em meio artificial, permitindo o estudo do comportamento e metabolismo celular. 2 MICROSCOPIA UTILIZANDO O MICROSCÓPIO 1. Colocar a intensidade da luz no mínimo. O condensador deve estar elevado e o diafragma aberto. Ligar o microscópio. 2. Descer a platina utilizando o parafuso macrométrico; 3. Colocar a lâmina em posição, com a lamínula sempre voltada para cima; 4. Verificar se a fonte de luz está atravessando a mostra; 5. Escolher a objetiva de menor aumento (geralmente 10 x); 6. Subir completamente a platina utilizando o parafuso macrométrico; 7. Observando a imagem pelas oculares, descer lentamente a platina através do parafuso macrométrico até que a imagem seja visualizada corretamente (focada); 8. Ajustar o foco com o parafuso micrométrico; 9. A partir desse momento não se utiliza mais o parafuso macrométrico. As objetivas vão sendo trocadas e o foco ajustado apenas se utilizando o parafuso micrométrico; 10. Depois de visualizada a amostra, recolocar na objetiva de menor aumento, descer a platina (parafuso macrométrico) e retirar a lâmina. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO - aumento de mais de 1 milhão de vezes - feixe de elétrons no lugar de feixes de luz - permite estudar a morfologia subcelular - amostras: coradas com metal pesado que absorvem eletróns – acetado de uranila e citrato de chumbo - Espessura dos cortes: 30 a 100 nm - Abreviações: MET ou TEM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA - aumento de mais de 500.000 vezes - feixe de elétrons varre a superfície da amostra - imagem tridimensional - amostras: coberta com película de metal que dispersa os elétrons (ouro/paládio) - Abreviações: SEM ou MEV 2 O MICROSCOPICO ÓPTICO E SEUS COMPONENTES 2 CITOLOGIA TIPOS DE ORGANISMOS VIVOS Qual a diferença entre as células EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS? CONSTITUIÇÃO DAS CÉLULAS Citoplasma Núcleo Membrana Plasmática O ser humano apresenta mais de duzentos tipos diferentes de células. A reunião de várias células forma os tecidos. Os tecidos formam os órgãos. Dentro da evolução, maior será a especificidade da estrutura. DIFERENCIAÇÃO CELULAR Capacidade das células sofrem alterações morfológicas, histológicas, químicas e funcionais, deixando de ser uma célula que executa várias funções com baixa eficiência, e passando a ser uma célula que executa algumas funções com alta eficiência. CITOPLASMA - meio líquido onde estão dispersas todas as estruturas que o constituem. - ele envolve o núcleo e é circundado pela membrana plasmática - 2 Apresenta: ORGANELAS – são divididas em MEMBRANOSAS E NÃO-MEMBRANOSAS INCLUSÕES MATRIZ CITOPLASMÁTICA ORGANELAS MEMBRANOSAS 1 – MITOCÔNDRIA - ou condrioma - produção de energia para uso celular e respiração celular - dispersas no citoplasma, mais concentradas em áreas que necessitam grande energia - relacionada com o fornecimento de ATP (trifosfato de adenosina) - envolvidas com o processo de síntese do DNA e RNA 2 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO -ou granular -atua na síntese de proteínas destinadas ao aparelho de Golgi -apresenta a superfície salpicada por pequenas partículas chamadas de ribossomos 3- RIBOSSOMOS -compostos por proteína e RNAr -tb existe na forma livre -ligam-se a filamentos de RNAm, constituindo os polissomas 4 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (AGRANULAR) - apresentam-se principalmente como túbulos que formam uma rede - muito desenvolvido em células que secretam esteróides e lipídeos - está em continuidade com o REG/R - se comunicam e/ou relacionam com o Golgi - entre seus tubos é freqüente a presença de grânulos de glicogênio - glicogenólise - sua superfície externa não apresenta ribossomos, assim, não está envolvido com a síntese protéica - participam nos processos de desintoxicação no fígado, nas cel.musculares esqueléticas, participa na ativação do cálcio e na contração.2 5 – APARELHO DE GOLGI - ou tb conhecido por complexo de Golgi - rede de canais situados próximos ao núcleo ou centríolos - em geral, é único (exc.para os neurônios e hepatócitos) - em células secretoras , fica entre o núcleo e os grânulos de secreção - estrutura – sacos membranosos achatados e empilhados, em geral curvos - Sua função é ; • concentrar os produtos de secreção do REG que chegam a ele mais diluídos (proteínas) • empacotar produtos a serem exportados pela célula • formar membranas celulares Os plasmócitos, presentes em grande quantidade próximos ao epitélio gengival, têm um aparelho de Golgi bem desenvolvido, para facilitar a liberação de imunoglobulinas (anticorpos). Como a gengiva está sempre sujeita as agressões, a presença de plasmócitos, bem como de linfócitos, pode ser considerada normal. 6 – LISOSSOMOS - são corpúsculos esféricos revestidos por uma membrana e medem cerca de 8 m de diâmetro - contêm enzimas hidrolíticas ativas em ph ácido,sintetizadas no REG - são separados do citoplasma por paredes membranosas (evitam a lise) - enzimas utilizadas para digerir partículas fagocitadas e organelas envelhecidas - participam do processo de ENDOCITOSE – fagocitose e pinocitose; AUTOFAGIA; e HISTÓLISE – fisiológica e patológica - suas enzimas são inicialmente formadas na superfície granular do RE, transferidas para o Golgi (onde os glicídios podem ser adicionados), que libera uma vesícula contendo enzimas hidrolíticas e glicoproteínas, formando, assim, os lisossomos. ORGANELAS NÃO MEMBRANOSAS 1 – MICROTÚBULOS - cilindros delgados e longos que constituem os centríolos e corpúsculos basais - são formados por associação de proteínas globulosas com arranjo helicoidal - funções: citoesqueleto e movimentação celular - são formados pela proteína tubulina - presentes na maioria das células 2 2 – CENTRÍOLOS - estruturas pares, pequenas, forma de um copo cilíndrico, encontradas em todas as células e que têm capacidade de se dividir - estão associados com a divisão celular, com a formação dos fusos acromáticos e corpúsculos basais - localizam-se próximos ao núcleo e aparelho de Golgi - sua parede é formada por 9 feixes de 3 microtúbulos paralelos (sem centrais) 3 – CORPÚSCULOS BASAIS - como os centríolos, mas neles se inserem os cílios e flagelos 4 – MICROFILAMENTOS - são estruturas freqüentes - são formados por moléculas proteicas globulosas que formam cadeias e três destas se enroscam para formar um microfilamento - medem cerca de 4 a 15 nm de diâmetro - tem dois tipos: de suporte e contráteis INCLUSÕES São substâncias inanimadas encontradas no citoplasma das células, que foram produzidas pela célula ou foram captadas a partir do meio intercelular. São ela: 1. gotículas de lipídios 2. grânulos de glicogênio 3. secreções 4. grânulos de pigmento MATRIZ CITOPLASMÁTICA É o termo aplicado à solução coloidal que se localiza entre as organelas e inclusões. Ricas em proteínas, algumas enzimas, subst. solúveis que ou foram absorvidas pelas células a partir do líquido tissular, ou formadas pelas mesmas. MEMBRANA PLASMÁTICA 2 COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ORGANIZAÇÃO Natureza lipoprotéica – as proteínas dão sustentação e são locais de alta atividade metabólica; os lipídios permitem a entrada de compostos lipossolúveis. Os glicídios (10%) podem funcionar como receptores para a ligação de substâncias como hormônios, anticorpos e até vírus. LIPÍDEOS – fosfolipídios esfingolipídios 2 CAMADAS glicolipídeos (no centro ~ 3) PROTEÍNAS – intrínsecas /integrais transmembranares extrínsecas/periféricas - separa o citoplasma do meio externo - atua como uma barreira seletiva - atua no transporte de materiais para dentro e para fora da célula - nos fenômenos de reconhecimento celular - na comunicação e adesão intracelular local de reações mediadas por receptores e na transmissão de impulsos - são fluidas – as proteínas não são fixas e podem deslizar ao longo do plano das membranas - espessura média de 7,5 a 10 nm, não sendo visível ao MO - aparecem como uma estrutura trilaminar denominada de unidade de membrana - unidade externa eletrodensa - unidade interna eletrodensa - uma camada intermediária que permite a passagem dos elétrons e ñ é corável - todas são assimétricas e se refazem rapidamente TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA 1.Difusão Passiva – as substâncias atravessam a MP sem consumo de energia 2.Transporte Ativo – com consumo de energia. 3.Transporte facilitado – sem gasto de energia, mas com participação de proteínas carregadoras. 2 4. Endocitose – termo geral que indica a penetração de material na célula. Compreende a pinocitose e fagocitose. As membranas celulares são conservadas e usadas várias vezes. 5. Pinocitose - a entrada de subst. pode ocorrer em blocos, com modificações visíveis da MP e a substância é ingerida concomitantemente com certa quantidade de fluido. Pode-se ter dois tipos: micropinocitose e macropinocitose. 6.Fagocitose – ingestão de partículas, como bactérias ou outros microrganismos e restos de células mortas. 7.Exocitose – extrusão de material para fora da célula (células glandulares). Ocorre fusão da membrana envolvente do material com a membrana da célula. GLICOCÁLICE Revestimento Externo da Membrana Plasmática Depósitos de glicoproteína ou glicolipídeo sobre a superfície externa da membrana plasmática. - Sua espessura torna a membrana visível ao MO. - São glicídios que se ligam as proteínas e aos lipídeos. FUNÇÕES - adesão - facilitar absorção - tornar células semelhantes capazes de se reconhecer - inibição por contato (células doentes; não ocorre com as neoplásicas, por isso o processo progride) - proteção - antigênica ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 1. MICROVILOSIDADES Ocorrem nas superfícies livres de muitas células, especialmente nas de absorção (intestino delgado, rins). Consistem em pequenas extensões da membrana plasmática a partir da superfície livre da célula. Cada uma possui um centro de citoplasma que contém um feixe de microfilamentos compostos de actina. Esses reforçam as microvilosidades e podem causar seu movimento. 2 2. ESTEREOCÍLIOS São microvilosidades longas. Os adjacentes tendem a se entrelaçar. Não são móveis e aumentam a superfície das células para posterior absorção. 3. CÍLIOS São processos móveis, semelhantes aos pêlos, que se projetam a partir da superfície livre das células. São maiores e com estrutura mais complexa que as microvilosidades ou do que os estereocílios. São facilmente observados ao MO. São encontrados nas células do aparelho respiratório, em partes do reprodutor masculino e feminino. Estão imersos em muco. Cada cílio está recoberto por uma membrana plasmática e possui um centro de citoplasma. Se move para frente e retorna a sua posição. 4. FLAGELOS É um cílio muito longo. No homem, a única célula com flagelo funcional móvel é o espermatozóide. Tem movimento ondulatório. Ainda existem células com pequenos flagelos como as dos ductos glandulares, células musculares lisas. Podemos concluir que as principais funções das especializações da membrana plasmática são? NÚCLEO - é o coração da célula, sendo sua maior estrutura. - geralmente único e arredondado (quando a célula não está em divisão), com um diâmetro entre 5 a 10 m, é de cor azulada ou arroxeada quando corado por HE (hematoxilina/eosina), corando-se com corantes básicos. - em algumas células, pode apresentar formato fusionado, riniforme, lobulado, ou de disco achatado. - é separado do citoplasma por duas unidades de membrana de natureza lipídica e porosa. - Controla todas as atividades celulares, pois contém, nos cromossomos, quase todo o DNA (genoma) celular (exceto das mitocôndrias).- O genoma é o conjunto da informação genética codificada no DNA. - O núcleo atua como centro último de controle de todas as atividades da célula, desempenha papel primordial na reprodução celular, mantendo as características hereditárias da célula. Ainda, controla o trabalho realizado pela célula na interfase (célula em repouso). 2 1.Nucléolo - centro de síntese do RNA ribossomal e da montagem inicial dos ribossomas. - é um corpúsculo esférico, único ou duplo, não envolvido por membrana, sendo a maior estrutura nuclear. - é basófilo devido ao seu conteúdo protéico. - é observado somente na interfase, pois se dissipa durante a divisão celular. 2. Cromatina - é observada ao MO como pequenos grânulos dentro do núcleo. - os grânulos contêm massas entrelaçadas de estruturas filiformes conhecidas por cromossomos. 3. Cromossomo - é a forma pela qual o material genético da célula, DNA, reside no núcleo, sendo bem observado durante a divisão celular. - São estruturas basófilas, podendo apresentar dois arranjos distintos: - a heterocromatina que é uma cromatina inativa condensada, bem corada pelo reativo de Feulgen, localizada na periferia do núcleo; - a eurocromatina, uma cromatina ativa frouxa, não visível ao MO, e na qual o material genético das moléculas de DNA está sendo transcrito em RNA. 4. Envoltório nuclear - Carioteca, poroso (complexo do poro) - formado por duas membranas, separadas por um espaço, conhecido por cisterna perinuclear. Esse espaço tem cerca de 70 nm de diâmetro. - A membrana interna é constituída por uma estrutura filamentosa, conhecida por lâmina nuclear. - A membrana externa apresenta ribossomos em sua superfície, sendo por vezes contínua com o RER. 5. Nucleoplasma - todo o material presente no núcleo, exceção para o nucléolo e para a cromatina. É constituído por água, metabólicos, íons e proteínas. Não é visível ao ME como uma unidade bem caracterizada. De aspecto granuloso, preenche os espaços entre o nucléolo e a cromatina. - A matriz nuclear forneceria um esqueleto para sustentação das estruturas nucleares, mas sua real existência é questionada por muitos pesquisadores. 2 CICLO CELULAR 1 – MEIOSE – ocorre em células germinativas ou sexuais com .......cromossomos 2 – MITOSE – ocorrem em células somáticas com ........cromossomos CICLO CELULAR G1 – antes da duplicação do DNA S – duplicação do DNA G2 – após duplicação e seqüência dos estágios mitóticos MITOSE OU MEIOSE Fazendo uma comparação com as partes do corpo humano e as partes da célula. Podemos fazer algumas associações. O coração do corpo humano na célula seria formado pelo núcleo por ser essencial para vida da célula. Uma célula sem núcleo é automaticamente uma célula morta. O aparelho digestivo O aparelho respiratório A pele O aparelho reprodutor Os membros para locomoção 2 PARA INICIARMOS O ESTUDO DE CITOLOGIA REVISE O CONTEÚDO COM AS SEGUINTES PERGUNTAS: 1. Quais as funções da membrana celular? 2. Qual tipo celular nós iremos estudar durante o semestre? 3. Quais são as organelas citoplasmáticas encontradas no núcleo celular? 4. Quais são as organelas membranas e não-membranosas? 5. Qual a importância das especializações da membrana celular? 6. Quais os tipos de especializações da membrana celular? 7. Explique como ocorre a união das células epiteliais: 8. Quais as estruturas responsáveis pela união celular? Qual a sua importância? 9. Como os retículos endoplasmáticos (liso e rugoso) junto com o Complexo de Golgi participam da secreção celular? 10.No interior de uma célula especializada em sintetizar proteína quais as organelas que encontramos em maior quantidade? 11.A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias para o interior e exterior da célula? Como e por que ela faz isto? 12.Descreva como é formada a membrana plasmática? 13.Qual a diferença entre Mitose e Meiose? Em quais células elas ocorrem? 14.Quais são as etapas da Meiose? 15.O que é crossing-over? Qual sua importância para o desenvolvimento da espécie humana? Onde este processo ocorre? 16.O que é DNA e RNA? Onde eles estão localizados na célula? 17.O que é cromatina? 18.O que são cromossomos? Qual a quantidade existente em cada célula da raça humana? 19.Quais são as bases nitrogenadas do DNA e RNA? Qual a sua importância? 2 TECIDO CARTILAGINOSO CARACTERÍSTICAS GERAIS - Conjuntivo especializado de consistência rígida, mas não mineralizada - Avascular (sem vasos linfáticos e sanguíneos) - Sem inervação - Nutrição - por difusão (vasos sangüíneos do conjuntivo adjacente) - Metabolismo baixo FUNÇÕES - de suporte para os tecidos moles - reveste superfícies articulares - essencial para o crescimento dos ossos longos COMO IDENTIFICAR UM TECIDO CARTILAGINOSO? Estruturas básicas: 1. Lacunas 2. Matriz extracelular 3. Células - Como identificar? 2 CÉLULAS DO TECIDO CARTILAGINOSO CONDROBLASTO - célula jovem que sintetiza a matriz extracelular – forma tecido CONDRÓCITO - célula aprisionada em cavidades chamadas de lacunas no interior da matriz extracelular CONDROPLASTO - grupo de mais de um condrócito dentro da lacuna MATRIZ EXTRACELULAR - composta por glicosaminoglicanas e proteoglicanas - intimamente associadas a fibras colágenas do tipo II - podendo apresentar fibras elásticas - A rigidez do tecido deve-se às ligações eletrostáticas entre as GAGs, o colágeno e a água de solvatação REVESTIMENTO – PERICÔNDRIO - tecido conjuntivo que envolve as cartilagens - é vascularizado - atua na nutrição das células cartilaginosas - fonte de novos condrócitos para o crescimento - não existe na cartilagem fibrosa – nutrição é devida ao líquido sinovial que banha essas superfícies OS TIPOS DE TECIDO CARTILAGINOSO CARTILAGEM HIALINA CARTILAGEM ELÁSTICA CARTILAGEM FIBROSA 2 CARTILAGEM HIALINA - mais abundante no organismo humano - firme e flexível - forma a maior parte do esqueleto do embrião - apresenta grande resistência ao desgaste. - É encontrada: - nas placas epifisárias - na superfície articular das articulações móveis - no nariz - na laringe - nas extremidades das costelas - nos anéis da traquéia - nos brônquios Identificar no corte histológico de cartilagem hialina: 1- lacuna, 2- matriz extracelular, 3- condroblasto, 4- condrócito, DEGENERAÇÃO - cartilagem hialina é bastante sujeita a processos degenerativos, sendo o mais com a calcificação da matriz - processo é normal para as cartilagens envolvidas na formação dos ossos, como também como parte do processo de envelhecimento - a degeneração ocorre com a hipertrofia e morte dos condrócitos. - pode ser considerada a transformação da cartilagem em osso 2 REGENERAÇÃO - contudo, quando lesionadas, as cartilagens regeneram-se com dificuldade, exceto na infância - a regeneração, quando ocorre, é devida à atividade das células do pericôndrio, que invadem a área lesionada, dando a origem ao tecido cartilaginoso - nas lesões maiores, o pericôndrio determina a formação de tecido conjuntivo denso na área a ser reparada Assim podemos concluir que a célula envolvida no processo de REGENERAÇÃO é o ...................................................... e a célula envolvida no processo de DEGENERAÇÃO é o ......................................... CARTILAGEM ELÁSTICA - apresenta uma matriz rica em fibras elásticas associadas ao colágeno do tipo II. Os tecidos humanos são formados apenas por 3 tipos de fibras: 1. 2. 3. - cor amarelada quando examinadas à fresco, devido à presença de elastina - as fibras elásticas que compõe a matriz podem ser visualizadas com suas colorações de rotina, por exemplo, o corante chamado orceína - muito semelhante morfologicamente e estruturalmente à cartilagem hialina (geralmente está associada com a mesma) Então como diferenciar os dois tipos de cartilagem no microscópio? - presença de material elástico confere a essa cartilagem uma flexibilidade muito maior de a da cartilagem hialina - condrócitossão mais abundantes e maiores - apresenta pericôndrio - menos sujeita a processos degenerativos - não se calcifica - 2 É encontrada: - no pavilhão da orelha - no canal auditivo interno - na tuba auditiva - na epiglote - na cartilagem cuneiforme da laringe Identificar no corte histológico de cartilagem elástica: 1- lacuna, 2- matriz extracelular, 3- condrócito, CARTILAGEM FIBROSA - um tecido intermediário entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina - não apresenta pericôndrio - composta principalmente por fibras colágenas do tipo I - bem coradas por HE - É encontrada: - nos discos intervertebrais - sínfise púbica - discos articulares (ATM) - nas locais de inserção de alguns tendões - bastante resistente à tensão, à compressão e ao desgaste 2 É possível visualizar as células desta cartilagem neste corte histológico? 2 TECIDO ÓSSEO FUNÇÕES - suporte para os tecidos moles (como músculos,vasos, vísceras,etc...) - proteção para órgãos vitais - reservatório de sais minerais no organismo, estocando 99% do cálcio do corpo - tecido dinâmico CARACTERÍSTICAS GERAIS - - - - COMO IDENTIFICAR O TECIDO ÓSSEO MICROSCOPICAMENTE? 1. Lacuna 2. Lamela 3. Canal de Havers 4. Canal de Volkmann 5. Periósteo 6. Endósteo 7. Matriz extracelular 2 REVESTIMENTOS - Periósteo - composto por duas camadas, a mais externa apresentando um conjuntivo rico em fibras e a mais interna um conjuntivo rico em células osteoprogenitoras (osteogênicas) – desempenham papel importante no crescimento dos ossos e reparação das fraturas. - Endósteo – reveste as cavidades internas do osso esponjoso, canal de medular, canal de Havers e os de Volkmann. Estão presentes células osteogênicas e osteoblastos. Tem como funções: nutrir, revestir e produzir osso (crescimento da faturas). NUTRIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO - não existe difusão através da matriz calcificada - apresenta um sistema de canais – Sistema de Havers ou ósteon, por onde passam vasos e nervos. MATRIZ ÓSSEA - Componente inorgânico - principalmente cálcio e fosfato (bicarbonato, citrato, magnésio, sódio e potássio), sob forma de um cristal de hidroxiapatita de cálcio - associação entre os cristais de hidroxiapatita e o colágeno é responsável pela força e dureza desse tecido - Componente orgânico - fibras colágenas do tipo I (representando 90% do componente orgânico) - apresenta glicosaminoglicanas sulfatadas - moléculas de proteoglicanas + ácido hialurônico - Vitamina D - Se ocorre perda do componente inorgânico - o osso ainda permanece com sua forma, mas perde sua dureza, tornando-se flexível como uma borracha 2 - Se ocorre perda do componente orgânico - o tecido permanece com sua forma, mas se torna extremamente friável, fraturando com facilidade. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO CELULAS OSTEOGÊNICAS -apresentam o potencial para se diferenciarem em osteoblastos - encontram-se próximas ao endósteo, camada interna do periósteo e revestindo os canais de Havers. - atuam durante o período de intenso crescimento ósseo OSTEOBLASTO - Responsáveis pela formação da matriz orgânica (colágeno I, proteoglicanos e glicoproteínas). - Não se dividem e quando cessam a atividade são chamados de osteócitos. - Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, num arranjo que lembra um epitélio simples. Identificar no corte histológico de osso: 1- osteoblasto, 2- matriz óssea, 3- canal de Havers OSTEÓCITOS - Células estreliformes e possuem prolongamentos citoplasmáticos. - Quando a matriz óssea calcifica ficam aprisionadas nela. - Morfologia achatado com prolongamentos citoplasmáticos unidos uns aos outros. 2 - Essenciais para manutenção da matriz óssea. 2 Identificar no corte histológico de osso: 1-osteócitos, 2- canal de Havers, 3- lacunas, 4- lamelas OSTEOCLASTO - são responsáveis pela reabsorção - apresentam-se multinucleadas (50 ou mais núcleos) - grandes (150 m de diâmetro) - móveis - são observados em lacunas, muito semelhantes a dentadas, conhecidas por lacunas de Howship - Lacunas de Howship - identificam sítios onde está ocorrendo reabsorção Identificar no corte histológico de osso: 1-osteoclasto, 2- lacuna de Howship. CANALÍCULO CALCÓFARO 2 - permitem o movimento de pequenas moléculas e íons entre os osteócitos - contêm nutrientes e metabólicos responsáveis pela nutrição dessas células. - Os osteócitos são responsáveis pela manutenção do tecido ósseo. LOGO PODEMOS CONCLUIR QUE A NUTRIÇÃO DO ÓSSEO OCORRE ATRAVÉS .................................................E .......................................................... Identificar no corte histológico de osso os Canalículos Calcófaros VARIEDADES DE TECIDO ÓSSEO CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA OU ANATOMICA - Compacto – apresenta-se maciço, sem cavidades - Esponjoso - um tecido repleto de cavidades, formando o osso esponjoso (ou trabeculado) Longos, curtos ou chatos Longos - as extremidades apresentam uma camada superficial compacta, seu interior sendo constituído por osso esponjoso, a epífise -o componente compacto também pode ser chamado de osso cortical -a parte cilíndrica, quase totalmente compacta, forma a diáfise Curtos - apresentam centro esponjoso e periferia recoberta por osso compacto 2 Chatos - presentes na abóbada craniana, apresentam duas camadas de osso compacto (interna e externa), separadas por osso esponjoso que recebe o nome de díploe. MEDULA OSSEA - presente nas cavidades de osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos - varia com a idade do indivíduo - um número elevado de hemácias no recém-nascido e nos jovens – medula óssea hematógena (ou vermelha) - amarelada e com baixa atividade hematógena – medula óssea amarela, com o passar dos anos CLASSIFICAÇÃO MICROSCÓPICA OU HISTOLÓGICA - Osso primário - Osso secundário De acordo com a disposição das fibras colágenas. 1. Osso primário - ou imaturo - fibras colágenas estão dispostas aleatoriamente, não formando lamelas - menos mineralizado - primeiro tecido ósseo a ser depositado, sendo substituído pelo secundário - persiste nas suturas dos ossos do crânio, certos pontos de inserção de tendões e nos alvéolos dentários 2. Osso secundário - maduro ou lamelar - fibras colágenas estão orientadas, organizando-se em lamelas com disposição concêntrica - presente no ser humano adulto - Sua disposição lamelar ao redor de vasos, acaba por determinar a formação dos sistemas de Havers - No sistema de Havers, aparece um cilindro central revestido por endósteo, canal de Havers, por onde passam vasos e nervos. As lamelas apresentam disposição concêntrica ao canal. 2 - Esses canais comunicam-se com a cavidade medular, entre si e com o meio externo, através de um sistema de canais oblíquos ou transversais, os canais de Volkmann, que não apresentam lamelas concêntricas. - O sistema de Havers está em contínua renovação, mesmo no adulto. CALCIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO Papel do cálcio - seu intercâmbio com os líquidos extracelulares, uma vez que o esqueleto contém 99% do cálcio do organismo - troca contínua entre o cálcio dos ossos e do plasma sangüíneo - ocorre principalmente no osso esponjoso Paratormônio (hormônio produzido pela paratireóide) - aumento do número de osteoclastos e, assim, da reabsorção da matriz óssea com liberação de cálcio (aumento da calcemia). Calcitonina (hormônio produzido pela tireóide) - inibi a reabsorção da matriz mobilização do cálcio. Logo,....................................................................................... por conseqüência .............................a calcemia. O equilíbrio dos níveis de cálcio é muito importante para a saúde do indivíduo. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS - Pode ser de proteínas, vitaminas A, C e D e a estímulos hormonais RAQUITISMO - falta de cálcio, ligada à vitamina D - matriz óssea com mineralização e crescimento anormais - ossos deformados As características clínicas destesindivíduos são:................................................... ............................................................................................................................... .. OSTEOPOROSE - ossos são menos resistentes 2 - por uma diminuição da quantidade de tecido ósseo, seja pela diminuição de sua formação ou pelo aumento de sua reabsorção - característica de pessoas imobilizadas, idosas e mulheres na menopausa. Por que mulheres na menopausa? Quais são as orientações para pacientes com este problema? - AVITAMINOSE C - diminuição na síntese de colágeno pelas células, inclusive pelos osteoblastos, determinando uma diminuição do crescimento ósseo. - AVITAMINOSE A - atua na atividade de células clásticas e blásticas, sua deficiência podendo determinar uma diminuição do crescimento. REMODELAÇÃO ÓSSEA - em contínua remodelação - formação e reabsorção - Nos jovens - formação óssea é maior que a reabsorção, uma vez que a velocidade da primeira é muito maior que a da segunda. - No adulto, com o crescimento terminado, existe um equilíbrio entre formação e reabsorção. - O mesmo é válido para as superfícies internas dos ossos, estando associada à formação e reabsorção de sistemas de Havers. As células envolvidas na remodelação são os osteblastos (deposição) e osteoclastos (reabsorção). REPARO ÓSSEO - Ocorre destruição e danos à matriz, morte de células, lesões no periósteo e endósteo, e, algumas vezes, deslocamento de fragmentos do tecido fraturado. - Uma vez que o tecido ósseo é vascularizado ocorre lesão dos vasos próximos à área atingida, com hemorragia localizada e formação de coágulo. - Para que ocorra a reparação, as células mortas, o coágulo e restos de matriz devem ser removidos por macrófagos. - Após, os osteoblastos presentes no periósteo e endósteo, próximos à área lesionada, respondem com intensa proliferação. - Com isso, é formado um tecido rico em células osteoprogenitoras por toda a volta da área atingida. 2 - Em seguida, o processo evolui para a formação de um calo ósseo, que une as extremidades atingidas. - Com o tempo, vai determinar a substituição desse calo de osso imaturo por osso secundário ou lamelar. - Se as forças exercidas sobre a peça forem as mesmas que existiam antes da fratura, a nova estrutura óssea formada será idêntica a que existia anteriormente. 2 TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS GERAIS - com vasos sanguíneos - com vasos linfáticos - presença de tecido conjuntivo (tecido auxiliar) - rico em fibra (principalmente colágeno tipo III) FUNÇÕES PRINCIPAIS - a locomoção - o bombeamento CÉLULAS MUSCULARES (fibra ou fibrocélula) - as células musculares são os principais tipos de células contráteis – as outras são: mioepiteliais, miofibroblastos e pericitos. Todas as células deste tecido possuem propriedade de contração. Células Musculares: formam os tecidos estriados (cardíacos e esqueléticos) e liso. Células Mioepiteliais: são um componente importante de algumas glândulas secretoras. São controladas pelo SNA. Sob estímulo, elas se contraem e expelem as secreções glandulares. Miofifroblastos: apresentam um papel contrátil além de serem capazes de secretar colágeno. Estão diretamente ligadas aos processos de cicatrização. Pericitos: são células lisas que circundam os vasos sanguíneos. ALGUMAS DENOMINAÇÕES ESPECIAIS PARA CÉLULAS MUSCULARES * membrana plasmática – sarcolema * citoplasma (exceto as miofibrilas) – sarcoplasma * retículo endoplasmático - retículo sarcoplasmático * Mitocôndria - sarcossoma 2 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR TECIDO MUSCULAR LISO - apresentam-se alongadas, fusiformes - núcleo único e central - não apresentam estriações transversais - movimento sendo lento e involuntário - Não apresenta sarcômeros organizados - os miofilamentos envolvidos com a contração se cruzam em todas as direções - Locais: nas vísceras, vasos sangüíneos e na derme da pele Tem um acentuado processo proliferativo, pois são capazes de hipertrofia (aumento do volume citoplasmático) e hiperplasia (aumento do número de células por mitose). Este tecido regenera-se com muita facilidade Com relação a CONTRAÇÃO apresentam inervação do sistema simpático e parassimpático, o controle da contração varia de acordo com o local, existe a presença de junções comunicantes e sofrem a influência de neurotransmissores, como a acetilcolina (terminações colinérgicas; parassimpática) e noradrenalina (terminações adrenérgicas; simpática) que atuam de modo antagônico. Identifique no corte histológico de músculo: Tecido Muscular Liso e suas células 2 TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO - apresenta células alongadas e ramificadas - com um ou dois núcleos centrais - com contração involuntária e rítmica - apresentando estriações transversais - encontrado quase que exclusivamente no coração Função - bombeamento do sangue -A contração ocorre através de um sistema próprio de auto-estimulação. Não existem terminações nervosas como placa motora. -Não apresenta capacidade para regeneração e proliferação. Pode ocorrer apenas hipertrofia. Então como ocorre o Infarto Agudo do Miocárdio? Identifique no corte histológico de músculo: Tecido Muscular estriado Cardíaco e suas células 2 TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO - apresenta células cilíndricas longas e multinucleadas - estriações transversais - contração rápida - sujeita ao controle voluntário/involuntário Com aumento da demanda (exercícios físicos) há hipertrofia, mas não do número de células. As células deste tecido formam a base estrutural dos músculos, os quais são responsáveis pelo movimento voluntário sob influência do SN e pela manutenção da postura. Organização: Epimísio - tecido conjuntivo que envolve grupos de feixes Perimísio – septos de tecido conjuntivo que separam os feixes, envolvendo cada feixe de fibras Endomísio - fina camada constituída pela lâmina basal da fibra muscular e por fibras reticulares que envolve cada fibrocélula muscular Função: manter as fibras unidas, permitindo que a força de contração exercida por cada fibra atue no músculo inteiro e para estruturas como tendões, ligamentos e ossos. Identifique no corte histológico de músculo: Tecido Muscular estriado esquelético e suas células 2 SANGUE COMPOSIÇÃO - Plasma - Elementos figurados - Células vermelhas ou .............................. ou ........................ ou.................. - Células brancas ou .................................. ou ........................ - Plaquetas INFORMAÇÕES - volume total no ser humano normal, pesando cerca de 70 Kg, é de 5,5 litros - a técnica do esfregaço é utilizada para seu estudo do tecido sanguíneo - vários corantes podem ser utilizados para estudar o sangue como: Wright, Guiensa e Panótico (o mais utilizado) FORMAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - formação das células sangüíneas é conhecida por hemopoese ou hematopoese - o local da formação muda várias vezes durante a vida intra-uterina - inicia no saco vitelino - depois no fígado e no baço - com 5 meses, a medula óssea começa o formar leucócitos e plaquetas - no 7o mês, inicia a formação de eritrócitos - ao nascimento: a medula óssea - o fígado e o baço (apenas sendo solicitados quando uma produção maior que a normal se faz necessária) - com o passar dos anos, a medula, já mais desenvolvida, forma as células para as necessidade normais e emergenciais. - com a maturidade, apenas a medula óssea das vértebras, costelas, crânio, pelve e fêmures proximais apresentam função hemopoética, o restante tendo sido substituído por tecido adiposo. CÉLULAS PROGENITORAS - Célula progenitora comum, célula primordial pluripotencial (pluripotential stem cell) - É importante lembrar que essas células passam por diversos estágios de diferenciação e maturação antes de chegarem ao sangue. 2 HEMOGRAMA - É um exame laboratorial que fornece uma análise quantitativa e qualitativa do tecido sanguíneo. - Importantíssimo para o diagnóstico de várias doenças.OS COMPONENTES SANGUÍNEOS POSSUEM VALORES NORMAIS NA CORRENTE CIRCULATÓRIA Eritrograma Homens Mulheres Eritrócitos 4,5 – 6,1 milhões/mm3 4,1 – 5,3 milhões/mm3 Hemoglobina 12,8 – 17,8 mg/dl 13,6 – 14,4 mg/dl Leucograma Valores de Referência Leucócitos Totais 5.000 a 10.000 / mm3 Neutrófilos 58 a 70% Eosinófilos 2 a 4% Basófilos 0 a 1% Monócitos 4 a 8% Linfócitos 20 a 30% Os Leucócitos Totais são divididos em: GRANULÓCITOS: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. AGRANULÓCITOS: monócitos e linfócitos Qual o motivo de dividir as células brancas desta maneira? O que é hematócrito? 2 ERITRÓCITOS - são em maior número - nos seres humanos: - anucleadas - com formato de disco bicôncavo - destituídas de organelas citoplasmáticas - o citoplasma apresentando um material denso e finamente granular - apresentam 7,5 m de diâmetro, 2,6 m de espessura na borda e 0,8 m no interior - função principal - transporte de gases respiratórios (O2 e CO2) - tempo de vida – aproximadamente 120 dias - digeridas por macrófagos (baço) - Hemoglobina – importante proteína ANEMIAS - Baixa concentração de hemoglobina no sangue, podendo ser conseqüência de um número diminuído de hemácias ou pela concentração inadequada dessa proteína na célula. Os principais sinais clínicos? - Hipóxia do SNC: irritabilidade, cefaléia, tonturas e insônia. - Hipóxia muscular: fatigabilidade e dores membros inferiores - Hipóxia miocardia: taquicardia, palpitações e dispnéia - Descoramento sanguíneo: palidez Alguns tipos de Anemia? ANEMIA FERROPÊNICA: deficiência de ferro – A mais comum!!!!!!!!!! ANEMIA TALASSÊMICA: defeito heterozigótico na síntese de cadeias beta da globina ANEMIA APLÁSTICA: lesão das células primitivas da hemocitopoese ANEMIA HEMORRÁGICA: perda de tecido sanguíneo 2 LEUCÓCITOS - número muito inferior as células brancas - forma esférica - não atuam dentro da corrente sangüínea - são transportados por ela a diversos sítios do organismo onde sua atuação se fizer necessária – diapedese, quimiotaxia - atuam na defesa do organismo contra substâncias estranhas ao mesmo - Os leucócitos podem apresentar: - Leucopenia - número diminuído - Leucocitose ou Leucofilia – número aumentado Qual seria a principal conseqüência em um indivíduo com Leucopenia? LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS NEUTRÓFILOS - mais numerosos - apresentam um diâmetro de 9 a 12 m - núcleo multilobulado (de 3 a 5 lóbulos), que aumentam em número com a idade da célula - possuí grânulos que possuem enzimas e agentes farmacológicos que auxiliam a célula na sua ação antimicrobiana e ação hidrolítica - atuam nos processos agudos, buscando neutralizar por fagocitose o microrganismo - responsável pela formação do PUS. - pela formação e liberação de leucotrienos, essas células auxiliam nos estágios iniciais do processo inflamatório - tempo de vida é de menos de uma semana. 2 EOSINÓFILO - com diâmetro de 10 a 14 m - com grânulos bem corados pela eosina ficando com a tonalidade laranja - núcleo bilobulado - com grânulos citoplasmáticos específicos e não específicos (rico em enzimas hidrolíticas) - atuam nos processos alérgicos e parasitários - podem liberar substâncias que inativam os iniciadores farmacológicos iniciais do processo inflamatório, como a histamina e o leucotrieno C, como também, atuam na fagocitose do complexo antígeno-anticorpo - duram cerca de 2 semanas. BASÓFILOS - núcleo lobulado em forma de S - grânulos corados por corantes básicos - são os menos numerosos - arredondados - com cerca de 8 a 10 m de diâmetro - superfície de sua membrana celular com vários receptores, incluindo receptores IgE - atuam nas alergias e na hipersensibilidade, mediam a resposta inflamatória. - duram em média de 1 a 2 anos 2 LEUCÓCITOS AGRANULÓCITOS MONÓCITOS - são as maiores células do sangue - diâmetro de 12 a 15 m - núcleo grande e excêntrico, em forma de rim - permanecem pouco tempo na circulação, migrando para o tecido conjuntivo, onde se diferenciam nos macrófagos - atuam no sistema fagocitário mononuclear - produzem citocinas que atuam na resposta inflamatória, proliferação e maturação de outras células - participam na apresentação de antígenos - duram poucos dias no sangue, mas vários meses no tecido conjuntivo. LINFÓCITOS - células arredondadas 2 - com cerca de 8 a 10 m de diâmetro (podem ocorrer linfócitos com 18 m de diâmetro) - núcleo excêntrico levemente edentado - são as principais células do sistema imune, com a função de reconhecer e responder aos antígenos - Podem durar uns poucos meses ou muitos anos Existem 3 Tipos de Linfócitos: - Linfócitos B - dentre as várias funções que possui uma das mais importantes é a produção de anticorpos - Linfócitos T - dividem-se em dois subgrupos: - T auxiliar (CD4) - T citotóxico (CD8) - Linfócito NK (Natural Killer) 2 PLAQUETAS - são derivadas dos megacariócitos, sendo fragmentos citoplasmáticos dessas células - apresentam 2 a 4 m de diâmetro - atuam nos processos de coagulação (auxiliando na reparação das paredes dos vasos sangüíneos e evitando a hemorragia) - duram em média 10 dias - sua diminuição e denominada trombocitopenia; seu aumento, trombocitose PLASMA - solução rica em água (90%), contendo proteínas (7%), sais inorgânicos (0,9%) e compostos diversos (aminoácidos, vitaminas, hormônios, lipoproteínas e glicose) Cite 20 substâncias que podemos encontrar no plasma sanguíneo e junto uma breve descrição sobre cada uma: 2 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CARACTERÍSTICAS GERAIS - avasculares (sangüínea e linfática) - pouca substância intercelular (glicocálice) - presença de membrana basal - coesão entre as células (desmossomo, interdigitações) - polaridade celular (pólo basal e apical) FUNÇÕES proteção, secreção, excreção, absorção e sensorial. TIPOS DE CÉLULAS Três grupos principais, de acordo com sua forma: - Pavimentosas (achatadas como ladrilhos); - Cúbicas (altura semelhante à largura); - Colunares (altas ou prismáticas - altura maior que a largura), podendo existir formas intermediárias. - O núcleo acompanha a morfologia da célula. 2 MEMBRANA BASAL espessura de 20 a 100 nm, separa e prende o tecido epitelial e o conjuntivo permite a passagem de diversas moléculas apresenta duas lâminas: - lâmina lúcida (basal), rica em glicoproteínas (laminina e proteoglicanas), é sintetizada pelas próprias células epiteliais. - lâmina densa (reticular) é produto das células do conjuntivo, sendo constituída por fibras reticulares embebidas em polissacarídeos. TIPOS DE TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 1. Tecido Epitelial de Revestimento Simples Pavimentoso (TERSP) uma única camada de células pavimentosas núcleo central, esférico ou oval forma delgada é ideal para as funções de difusão, limitar e revestir membranas, reduzir a fricção, lubrificação e filtração nos vasos sangüíneos e linfáticos, recebe o nome de endotélio. nas cavidades pleural e abdominal, recebe o nome de mesotélio. Identificar no corte histológico: Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, M. Basal e Células pavimentosas 2 2. Tecido Epitelial de Revestimento Simples Cúbico (TERSCu) camada única de células cúbicas núcleo esférico e central funções de secreção, proteção e absorção não é comum, podendo ser encontrado no revestimento de alguns ductos (como das glândulas salivares), na superfície do ovário e alguns túbulos renais. Identificar no corte histológico: Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, M.Basal e Células cúbicas 3. Tecido Epitelial de Revestimento Simples Colunar (TERSCo) células semelhantes a colunas verticais ou prismas função de secreção, transporte, proteção e absorção extremidade sobre a lâmina basal é o pólo basal da célula recobre o estômago e o intestino no intestino, apresenta células caliciformes (produtoras de muco) também pode apresentar células ciliadas, como nas tubas uterinas. Pesquisa e desenhoum corte representando este tecido: Não esquecendo de identificar no corte sua origem, tecido epitelial, tecido conjuntivo e células colunares. 2 4. Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado (TERPs) parece ter várias camadas celulares, contudo é composto por uma única camada de células colunares, todas em contato com a lâmina basal, apenas algumas atingindo a superfície. uma vez que as células apresentam tamanhos diferentes, seus núcleos estão localizados em diferentes níveis, dando a impressão de ser um epitélio estratificado. geralmente, se apresenta ciliado, sendo encontrado na traquéia, nos ductos excretores maiores, na uretra masculina, entre outros. tem função secretora, de lubrificação, absorção, proteção e transporte. Identificar no corte histológico: Tecido epitelial, Tecido Conjuntivo, M.Basal, Células Caliciformes e Células Colunares 5. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado (TEREP) caracteriza-se por apresentar na camada mais superficial células pavimentosas nas camadas intermediárias, as células são polimorfas, e nas camadas profundas ou basais são cúbicas ou cuboidais função de secreção e proteção. O que é a queratina? A queratina (ou ceratina) é uma escleroproteína filamentosa e birrefringente, rica em ligações dissulfeto (S-S) que se deposita ou não no citoplasma das células A partir das camadas basais pode ocupar todo o citoplasma das células. Graus de queratinização do Tecido Estratificado Pavimentoso: 2 - Queratinizados (ou ortoqueratinizados - TEREPQ) - citoplasma das células das camadas mais superficiais encontra-se repleto de queratina - não mais se observando a presença do núcleo celular - células encontram-se mortas - Paraqueratinizado (TEREPPq) - citoplasma das células superficiais apresenta queratina em abundância - vestígios de núcleo ainda podem ser observados, sendo esse tipo um epitélio - Não - queratinizados (TEREPnQ) - apresentam núcleos nas células das camadas mais superficiais - encontrados revestindo superfícies úmidas como da cavidade bucal, orofaringe, esôfago - função protetora e secretora Na cavidade bucal, sua mucosa de revestimento modifica-se de acordo com a função que desempenha. No lábio, por exemplo, o epitélio interno é não- queratinizado; a porção do vermelhão do lábio possui uma mucosa de transição, com epitélio paraqueratinizado; a porção externa faz parte da pele, sendo queratinizado seu epitélio. O dorso da língua é constituído por epitélio queratinizado, enquanto o ventre da língua possui epitélio não- queratinizado. 2 6. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Paraqueratinizado 7. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não - Queratinizado 8. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Cúbico (TERECu) apresenta apenas duas camadas de células cúbicas não é freqüente, sendo encontrado no revestimento dos ductos das glândulas sudoríparas tem função de absorção e secreção 9. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Colunar (TERECo) poucas camadas internas de células de formato cuboidal e uma camada de células superficiais de formato colunar ou prismático não é um epitélio muito freqüente, sendo encontrado apenas na conjuntiva do olho humano, alguns ductos excretores maiores e na uretra masculina tem função de proteção, secreção e absorção 10. Tecido Epitelial de Revestimento de Transição (TERT) unicamente no sistema urinário denominado por se pensar que suas células formavam um arranjo de transição entre o epitélio estratificado colunar e o estratificado pavimentoso arranjo permite que ocorra a distensão sem a ruptura ou separação das células células das camadas mais profundas são colunares ou cuboidais e das camadas mais superficiais são grandes, quase arredondadas e, por vezes, binucleadas. 2 Os tumores que se originam nos epitélios podem ser benignos ou malignos. Os malignos, que têm suas origens nos epitélios de revestimento, são conhecidos por carcinomas; os que têm suas origens nos epitélios glandulares, são conhecidos por adenocarcinomas. PELE E MUCOSA Pele é considerada o maior órgão do corpo humano, revestindo toda sua superfície externa e em relação de continuidade com as mucosas que revestem o aparelho digestivo, urogenital, respiratório, entre outras regiões. Particularmente, a pele está em continuidade com a mucosa de transição ou zona vermelha do lábio. é constituída por duas porções distintas: - a Epiderme - a Derme - a Hipoderme EPIDERME - formada por ...................................................................................................... firmemente aderido à ............................................................... DERME - constituído por tecido ....................................... que permite à pele movimentar-se livremente sobre as estruturas mais profundas. - contem glândulas sebáceas/sudoríparas e pêlos HIPODERME - formado por Tecido Conjuntivo Frouxo e pode conter uma camada considerável de Tecido........................................................ PELE O limite entre a epiderme e a derme é irregular – PAPILAS DÉRMICAS, que aumentam a coesão entre ambas. FUNÇÒES DA PELE Proteção: contra injúrias, invasão bacteriana, perda de água por evaporação, contra a radiação ultravioleta do sol (melanina) Termorregulação: auxilia no equilíbrio térmico do corpo através das glândulas sudoríparas e sebáceas, dos vasos sangüíneos, do tecido adiposo 2 Sensorial : através das terminações nervosas livres para dor, dos corpúsculos pra tato, frio (Rufini), calor (Krause) Excreção: de substâncias tóxicas, água e gordura Sintetizadora: pela síntese de vitamina D que atua contra o raquitismo. TIPOS ESPECIAIS DE CELULARES QUE PODEMOS ENCONTRAR NA PELE 1. Queratinócitos - formam a maior população de células, sendo formados em sua camada mais profunda (basal). - à medida que se deslocam para a superfície, seu citoplasma fica repleto de queratina, perdendo o núcleo e as demais organelas citoplasmáticas, tornando- se uma célula escamosa morta cheia de queratina, que acaba por esfoliar. Os queratinócitos não necessariamente produzem queratina. 2. Melanócitos são células dendríticas (prolongamentos citoplasmáticos que permitem seu contato com queratinócitos) - localizados nas camadas mais profundas - originados da crista neural e que migram para a epiderme durante o desenvolvimento embrionário - sintetizam o pigmento melanina de coloração amarelada ao marrom - armazenado sob a forma de grânulos de melanina ou melanossomas, quando ativadas pelos raios ultravioletas do sol. - queratinócitos mais próximos fagocitam esses grânulos que acabam por pigmentar o citoplasma dos mesmos e assim atingindo as camadas mais superficiais. A diferença de coloração da pele não é dependente da quantidade de melanócitos presentes, mas sim da quantidade de melanócitos ativos, também sendo influenciada pela hemoglobina dos eritrócitos (células vermelhas do sangue) e dos carotenos. 2 3. Células de Langerhans - podem ser encontradas em todas as camadas, contudo são mais freqüentes na camada espinhosa da epiderme - fazem parte do sistema imunitário, pois podem acumular antígenos em sua superfície e os apresentar aos linfócitos. 4. Células de Merkel - células arredondadas - localizadas na camada basal - tidas como mecanorreceptores ou, mesmo, secretoras de hormônios - apresentam-se em maior quantidade na pele espessa. TIPOS DE PELE CONFORME SUA ESPESSURA ESPESSA OU GROSSA - recobre a palma das mãos e a sola dos pés - podendo atingir a espessura de 1,5 mm - contendo 5 camadas ou estratos celulares distintos DELGADA OU FINA - recobre todas as demais regiões - composta por quatro camadas ou estratos celulares - não estando presente a camada lúcida A Epiderme é constituída por várias camadas de células: Camada Basal: formada por célulasprismáticos ou cúbicas, apresenta intensa atividade mitótica, sendo responsáveis pela renovação da epiderme. Camada Espinhosa: formada por células cubóides. Camada Granulosa: formada por células poligonais achatadas Camada Lúcida: formada por células achatadas e os núcleos já desapareceram Camada Córnea: formada por células mortas, sem núcleo e citoplasma rico em queratina. ANEXOS DA PELE 2 PÊLO - delgadas estruturas queratinizadas - variando de cor, de tamanho e disposição de acordo com a etnia e a região do corpo - crescimento é descontínuo, tendo fases de crescimento e repouso - se origina de uma invaginação ectodérmica, o folículo piloso - sao fibras epiteliais mortas compostas por células queratinizadas fundidas. GLANDULAS SEBÁCEAS E SUDORÍPARA - seus ductos desembocam na porção terminal do folículo piloso - essas glândulas protegem a epiderme e regulam a temperatura do corpo UNHAS - essencialmente formada por escamas córneas (de queratina) compactadas, muito coesas, dispostas na superfície dorsal dos dedos das mãos e dos pés. MUCOSAS ou membranas mucosas, revestem as cavidades úmidas do corpo mantêm uma relação de continuidade com o revestimento externo – a pele é o conjunto formado por um epitélio de revestimento estratificado pavimentoso e um conjuntivo subjacente – o córion ou lâmina própria tecidos unidos através de interdigitações muito semelhantes aos dedos da mão, conhecidas por papilas coriais. sofrem diversas adaptações funcionais em sua estrutura, principalmente a mucosa que reveste a cavidade bucal modificações não são obrigatoriamente determinadas por características hereditárias, mas, na grande maioria das vezes, são decorrentes de alterações relacionadas à função e ao uso, sendo geralmente reversíveis apresentam as mesmas funções de proteção, sensação, regulação térmica e secreção da pele. Quais são as principais diferenças e semelhanças entre pele e mucosa? 2 TECIDO CONJUNTIVO FUNÇÕES - Preenchimento: espaço entre células dos demais tecidos - Armazenamento: lipídeos e água - Defesa: macrófagos e outras células - Reparação: proliferação do conjuntivo adjacente - Transporte: nutrientes dos capilares sanguíneos para outros tecidos do corpo - Sustentação: principalmente pelas fibras CARACTERÍSTICAS GERAIS - - - - TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO Conjuntivo Embrionário 1. Tecido Conjuntivo Mesenquimal 2. Tecido Conjuntivo Mucoso Conjuntivo Propriamente Dito 3. Tecido Conjuntivo Frouxo (areolar) 4. Tecido Conjuntivo Denso Irregular (não modelado) 5. Tecido Conjuntivo Denso Regular (modelado) Conjuntivo Especializado 6. Tecido de sustentação 7. Tecido Cartilaginoso 8. Tecido Ósseo 9. Sangue 10. Tecido Adiposo 11. Tecido Conjuntivo Reticular Tecido Conjuntivo Elástico A MATRIZ EXTRACELULAR - É a substância fundamental deste tecido - o conteúdo principal são as proteínas fibrosas circundadas por glicosaminoglicanas - a água presente na matriz origina-se do sangue 2 - a substância fundamental é composta por uma material hidratado, constituído por glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas adesivas O que são as glicosaminoglicanas (GAGs)? - são polímeros lineares, de peso molecular elevado, constituídas por unidades dissacarídicas Função das GAGs - permitem a difusão de substâncias através da matriz extracelular - contribuem para absorção de água pelas células (de tecidos ou órgãos), conhecida por turgescência - distribuem-se de maneira distinta entre os vários tecidos, determinando algumas características próprias a esses. O que são as proteoglicanas? - compostos macromoleculares - constituídas por glicosaminoglicanas sulfatadas ligadas por covalência a proteínas - moléculas são bastante resistentes a forças de compressão e, também, podem servir como local de ancoragem para outras moléculas FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO - são responsáveis pela propriedade de resistência à tensão desse tecido - servem de ancoragem para outros elementos dos tecidos As principais proteínas fibrilares são: o colágeno a fibrilina a elastina a fibronectina Essas proteínas polimerizam-se, através dos fibroblastos, formando as fibras do tecido conjuntivo: 1. Fibras Colágenas 2. Fibras Elásticas 3. Fibras Reticulares 2 1. FIBRAS COLÁGENAS - constituídas por agrupamentos filamentosos ou fibrilares da proteína colágeno - principais fibras do conjuntivo - Os colágenos são as proteínas mais abundantes da matriz extracelular Existem cerca de 20 tipos diferentes de cadeias polipeptídicas de colágeno (cadeias ), produzidas por diferentes genes, que, quando combinadas, produzem diferentes tipos morfológicos. Assim, podem ser divididos de acordo com a estrutura que constituem (segundo Stevens e Lowe, 2001): Colágenos fibrilares: tipos I, II, III, V e XI Colágenos planos: tipos IX, XII e XIV; Colágenos de cadeias curtas: tipos VIII e X Colágenos de membrana basal: tipo IV Outros colágenos: tipos VI, VII e XIII Identificar as fibras colágenas no corte histológico Fibras Colágenas Tipo I - representa 90% do total de colágeno presente no organismo - encontrado nos tendões, ligamentos, cápsulas de órgãos, na derme, no tecido conjuntivo frouxo, nos ossos, na fibrocartilagem e nos dentes (dentina e cemento) - sintetizado no tecido conjuntivo pelos fibroblastos, no osso pelos osteoblastos, na dentina pelos odontoblastos, no cemento pelos cementoblastos e nas cartilagens pelos condroblasto - A molécula é sintetizada no meio intracelular - Ribossomos do REG a partir de aminoácidos livres - Nas cisternas do retículo endoplasmático, se inicia o processo de hidroxilação de algumas prolinas e lisinas que compõe a cadeia linear 2 - As cadeias apresentam extremidades caudais peculiares que permitem sua identificação e posterior reunião em grupo de 3 para formar a molécula de procolágeno - Das cisternas do retículo, a cadeia passa para o aparelho de Golgi ou para o meio extracelular - É no meio extracelular que ocorre a espiral - As extremidades caudais das cadeias são perdidas através da ação de enzimas procolágeno peptidases, assim ocorrendo a espiral que caracteriza a molécula de tropocolágeno (a formação também pode ocorrer no interior da célula). - Devido à perda das extremidades, essa molécula é menor que a de procolágeno - Várias moléculas de tropocolágeno formam a fibrila colágena - A molécula de tropocolágeno é formada por 3 cadeias de mais ou menos 1000 aminoácidos, espiraladas entre si em hélice - É constituída pelos aminoácidos glicina, prolina, hidroxilisina e hidroxiprolina. Demais tipos de colágeno: tipo XI - associado, formando fibrilas com o colágeno do tipo I, mas é apenas produzido pelos fibroblastos. tipo II - é encontrado na cartilagem hialina e elástica, nos discos intervertebrais - apresenta resistência à pressão - geralmente, faz associação com o colágeno do tipo XI que participa de suas funções. tipo III - forma fibras finas, no músculo liso e no tecido conjuntivo reticular (fibras reticulares) - apresenta como função a manutenção estrutural e a elasticidade - é sintetizado pelas células musculares lisas, as células reticulares e as células de Schwann tipo IV - forma as lâminas basais - as fibras são finas e P.A.S.positivas - atua como suporte de estruturas delicadas e como barreira de filtração - é sintetizado pelas células epiteliais, endoteliais e de Schwann Aplicação Clínica Outras alterações são as fibroses, onde há um acúmulo excessivo de colágeno nos tecidos. O quelóide é um exemplo de fibrose relacionada com a cicatrização. Geralmente, ocorre um depósito exagerado de colágeno na pele, na área a ser cicatrizada. Acomete mais os indivíduos de pele negra. É um problema difícil, pois quando removido tende a reaparecer. O escorbuto é outra alteraçãorelacionada com a deficiência na síntese do colágeno, devido à falta de vitamina C. A vitamina C interfere diretamente na 2 síntese do colágeno, prejudicando a ocorrência da mesma. Vai primeiro afetar os locais onde a renovação do colágeno é mais intensa, como no ligamento periodontal e gengiva. Os sintomas iniciais do escorbuto são o sangramento gengival e a perda dentária. Se a deficiência de vitamina C se prolonga, outros locais serão afetados. RENOVAÇÃO DO COLÁGENO - costuma ser muito lenta - variando de um órgão para outro - nos tendões e ligamentos - é praticamente estável 2. FIBRAS ELÁSTICAS - são mais delgadas que as fibras colágenas e não apresentam estriações longitudinais - a fresco, apresentam coloração amarelada - são responsáveis pela elasticidade dos tecidos, por sua presença abundante na matriz extracelular - são sintetizadas pelos fibroblastos e células musculares lisas dos vasos sangüíneos - se coram com orceína (coloração vermelho-castanho), resorcina-fucsina (coloração púrpuro-violeta), entre outros Identificar no corte histológicos fibras elásticas 2 São compostas por uma glicoproteína estrutural rica em: A elastina - confere a propriedade de elasticidade, constituindo o material amorfo, encontrado no interior da fibra A fibrilina - glicoproteína com molécula grande que se encontra revestindo a fibra A microfibrila - conferem estabilidade às fibras elásticas - quantidade de elastina é muito superior a de microfibrilas O tempo determina a perda de elasticidade dessas fibras, sendo um indicador de idade. A ausência de elastina pode ser percebida na pele, pela perda de brilho e elasticidade. O sol é um fator que acelera sua destruição. 3. FIBRAS RETICULARES - são fibras bem mais delicadas que formam redes ou malhas - formam o arcabouço dos órgãos hematopoéticas Identificar no corte histológico as fibras reticulares 2 CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO FIBROBLASTO - célula mais abundante - originado da célula mesenquimática indiferenciada - responsável pela produção das fibras extracelulares da substância fundamental Existem dois tipos de fibroblastos - fibroblasto jovem - fibroblasto maduro FIBROBLASTO JOVEM - intensa atividade metabólica - núcleo grande, ovóide, claro, com cromatina fina e nucléolo - citoplasma apresenta muitas mitocôndrias, é rico em retículo endoplasmático rugoso (RER) e seu aparelho de Golgi (AG) é desenvolvido - função - sintetizar as fibras colágenas, elásticas e reticulares, como, também, os constituintes do material extracelular (glicoproteínas e proteoglicanas) FIBROBLASTO MADURO - baixa atividade metabólica - menor, fusiforme, com poucos prolongamento - núcleo é menor, mais escuro e alongado - organelas citoplasmáticas são deficientes (AG e RER) - quando necessário (p.ex: processos de cicatrização), pode readquirir as características da célula ativa MACRÓFAGO - também participam nos processos de defesa como células apresentadoras de antígenos - integram um sistema de defesa conhecido por sistema fagocitário mononuclear (SFM). As células do SFM recebem uma denominação especial de acordo com sua localização, mas basicamente apresentam a função fagocitária do macrófago. MASTÓCITOS - com núcleo esférico ou central de difícil visualização - produz e armazena potentes mediadores químicos do processo inflamatório 2 - responsáveis pelas reações alérgicas conhecidas por reações de sensibilidade imediata, pois ocorrem logo após o contato com a antígeno em indivíduos sensibilizados (choque anafilático) - não são encontrados no baço e no sistema nervoso central (SNC) - não duram mais que uns poucos meses e, ocasionalmente, sofrem divisão PLASMÓCITOS - células que apresentam núcleo pequeno, esférico e excêntrico - tempo de vida é de 2 a 3 semanas - não são células regulares e freqüentes do tecido conjuntivo, exceto em locais passíveis à penetração de microrganismos e substâncias estranhas, e em áreas de inflamação crônica. - são originados a partir dos linfócitos B ativados - Função - a produção e secreção de anticorpos - Os anticorpos ou imunoglobulinas são proteínas específicas fabricadas em resposta à invasão de moléculas estranhas ao organismo, conhecidas como antígenos. Determinam reações conhecidas como reação antígeno- anticorpo, onde ocorre a neutralização do antígeno. - Temos no organismo 5 tipos de anticorpos (imunoglobulinas):..........., ..............., ................., ................. e ................... LEUCÓCITOS - células brancas do sangue, sendo seus constituintes normais. - chegam ao conjuntivo, através dos vasos sangüíneos por diapedese, especialmente durante os processos inflamatórios - atuam na defesa contra microrganismos agressores - São eles: CÉLULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS - encontradas no tecido conjuntivo teriam como função dar origem a células diferenciadas - realizariam funções específicas como atuar nos processos de cicatrização, formação de novos tecidos - guardariam a capacidade de diferenciação das células mesenquimais embrionárias 2 TECIDO ADIPOSO FUNÇÕES - Maior depósito de energia entre as refeições (gordura, sob a forma de triglicerídeos) - Proteção contra traumas - Isolante térmico CÉLULAS - os adipócitos - as células adiposas não se dividem. A alimentação excessiva provoca o aparecimento de novos lipoblasto. O crescimento do tecido seria devido principalmente ao acúmulo de lipídeos nas células adiposas já existentes. - células encontram-se dispersas no tecido conjuntivo frouxo. Distribuição no organismo humano difere entre os sexos Na mulher - nas coxas, nádegas e glândulas mamárias, devendo corresponder a 20-25% do peso corporal (mulheres com peso normal) No homem - na nuca e tecido subcutâneo dos músculos deltóide e tríceps, devendo corresponder a 15-20% do peso corporal (homens de peso normal) VARIEDADES DO TECIDO ADIPOSO TECIDO ADIPOSO COMUM, BRANCO, AMARELO OU UNILOCULAR - apenas uma única gotícula de gordura que ocupa quase todo citoplasma - predomina no ser humano adulto - distribuído conforme biótipo, sexo, idade, entre outros fatores - apresenta farta vascularização - membrana plasmática de suas células apresenta receptores para insulina, fatores de crescimento, norepinefrina e glicocorticóides, que facilitam a absorção e liberação de ácidos graxos livres e glicerol - atua na reserva de energia e na proteção contra o frio 2 TECIDO ADIPOSO PARDO, MULTILOCULAR - células apresentam numerosas gotículas de lipídio em seu citoplasma - função - a produção de calor - no ser humano, é encontrado apenas no recém-nascido, sendo mais comum em animais que hibernam -altamente vascularizado Identifique no corte histológico: Tecido Adiposo e suas células os adipócitos 2 TECIDO NERVOSO FUNÇÃO - relacionar-se com meio externo - manutenção do meio interno Todos os tecidos que constituem o corpo são importantes. Porem, este com certeza, é um dos mais importantes. Tanto que a falência deste tecido leva o indivíduo à conhecida morte cerebral. Fato que leva a doação dos outros tecidos do corpo. DIVISÃO SNC – Sistema Nervoso Central - Encéfalo: cérebro, cerebelo e bulbo, - Medula Espinhal SNP – Sistema Nervoso Periférico - Nervos e gânglios nervosos COMPOSIÇÃO - As células: Neurônios e Células da Glia ou Neuroglia - Tecido Conjuntivo - Fibras OS NEURÔNIOS - ou células nervosas - teoricamente estas células não multiplicam-se, ao contrário as células da glia - podem chegar a ter até 1,5 metro - unidades funcionais do SN - recebem e conduzem informações na forma de impulsos nervosos organizados em redes integradas de comunicação - para visualizá-lo é preciso corante específicos: cresil violeta, azul de metileno, tetróxido de ósnio e outros. - formados por três componentes corpo celular ou pericário axônio dendritos 2 Desenho esquemático de um neurônio: Corpo Celular ou Pericário - centro principal da célula - localizam o núcleo e grande partedas organelas - dele partem os prolongamentos - capacidade de receber estímulos - forma variável: esférico, piriforme ou anguloso - núcleo: geralmente esférico, pouco corado Dendritos - prolongamentos curtos e ramificados - recebem estímulos do meio, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios - apresentam organelas citoplasmáticas (exceção Golgi) - pequenas projeções citoplasmáticas, os espinhos ou gêmulas (locais onde ocorrem as sinapses) Axônio - prolongamento longo e único - função - condução do impulso - transmite informações: neurônios/neurônios, neurônios/células musculares ou neurônios/células glandulares. -surge: do corpo celular – de uma estrutura piramidal conhecida por cone de implantação ou de um dendrito Classificação dos neurônios quanto a função: 1.neurônios motores - controlam os órgãos efetores (fibras musculares e glândulas endócrinas exócrinas), - direção do impulso: SNC para as células 2. neurônios sensoriais - recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo, - direção do impulso: dos receptores para SNC 3. interneurônios - constituem uma rede intermediária situada entre neurônios motores e sensoriais -formam circuitos complexos. - 99% dos neurônios 2 Sinapses? Conexão fisiológica responsável pela transmissão do impulso o impulso é transmitido: entre dois neurônios, entre um neurônio e um órgão efetor. Quais são os Tipos? - Sinapse Química (mediada por mediadores químicos) - Sinapse Elétrica Fenda Sináptica? Espaço onde são liberados neurotransmissores que permitem a passagem do impulso As sinapses podem ser: axodendrítica – entre um axônio e um dendrite, sendo a mais comum axossomática – entre um axônio e o corpo celular axoaxônica – entre dos axônios dendrodentríticas – entre dendritos. CÉLULAS DA NEURÓGLIA -função de sustentação, nutrição e defesa dos neurônios -são capazes de multiplicação mitótica Porem estudos recentes mostram outras funções destas células.................. Os tipos são: Astrócitos - são as maiores células da glia - possuem muitos prolongamentos Oligodendrócitos -células menores, com poucos prolongamentos, com citoplasma rico em organelas - são encontrados na substância branca e cinzenta - são células satélites do SN Micróglia - células de defesa do SN, através da fagocitose - são células pequenas, alongadas, com prolongamentos curtos, apresentando um núcleo alongado, diferente do núcleo das demais células que é esférico encontradas na substância cinzenta e branca Células Ependimárias - revestem as cavidades internas do encéfalo e da medula espinhal FIBRAS NERVOSAS -axônios envoltos por suas bainhas de mielina 2 -representadas por várias camadas de membranas celulares modificadas -reunidas em grupos, formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP. NERVOS - agrupamentos de fibras nervosas no SNP GÂNGLIOS - acúmulos de neurônios localizados fora do SNC - apresentam formato esférico, sendo protegidos por cápsula de tecido conjuntivo e associados a nervos Tipos de gânglios: gânglios cerebroespinhais (sensitivos) – ligados a nervos cranianos e raízes posteriores de nervos espinhais gânglios do sistema nervoso autônomo – ligados aos nervos simpáticos e parassimpáticos Envoltórios de Tecido Conjuntivo Epineuro - reveste o nervo como um todo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas perineuro – reveste cada feixe de fibra nervosa endoneuro - envolve com suas fibras reticulares cada fibra nervosa SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO -parte do sistema nervoso relacionada com o controle da musculatura lisa e cardíaca (ritmo cardíaco) e da secreção de algumas glândulas. -função principal - homeostase (constância do meio interno) -constituído por fibras motoras acompanhadas por fibras sensitivas -sofre influência da atividade consciente do SNC. - apresenta fibras que partem do SNC e entram em sinapse com neurônios ganglionares, ambos pertencentes ao sistema nervoso autônomo, e finalmente com o órgão efetor. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - DIVISÃO 1. Sistema Simpático - é formado por células nervosas localizadas nas porções torácicas e lombares da medula espinhal - divisão toracolombar - mediador químico para as fibras pré-ganglionares. Um mediador químico para esta parte pode ser noradrenalina 2. Sistema Parassimpático - apresenta seus núcleos (primeiros neurônios) localizados no encéfalo e na porção sacral da medula espinhal, suas fibras saindo por quatro nervos cranianos (III, VII, IX e X) e pelos nervos sacros - divisão craniossacral mediador químico pré e pós-ganglionar. Um mediador químico para esta parte pode ser acetilcolina 2 SUBSTÂNCIA BRANCA E CINZENTA - ambas estão localizadas no SNC Substância cinzenta - abriga os corpos dos neurônios, fibras amielínicas e algumas fibras mielínicas, astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos e células da micróglia Substância branca - constituída pelos prolongamentos celulares, com grande quantidade de fibras mielínicas (explica sua cor branca), astrócitos fibrosos, oligodendrócitos e células da micróglia CÉREBRO - apresenta-se dividido em hemisférios em sua parte mais externa – o córtex, constituído por substância cinzenta - parte central é composta por substância branca (mas podem ser encontrados nessa massa núcleos de substância cinzenta) CEREBELO - dividido em lóbulos como o cérebro - apresenta uma camada superficial (córtex) de substância cinzenta e uma camada interna e central de substância branca MEDULA ESPINHAL - substância cinzenta localizada na parte central, com forma de H seu centro apresenta um orifício revestido por células ependimárias que corresponde ao canal medular. 2 ALGUMAS OBRAS LITERÁRIAS CONSULTADAS PARA REALIZAÇÃO DESTE GUIA JUNQUEIRA, L.C.; & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. Ed. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. CARVALHO, G.; Citologia Oral. Rio de Janeiro: Livraria e Editora REVINTER Ltda., 2002 SOBOTTA. Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica: Altas de Histologia. 6 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 2003 FARIA, D, H.; & WILLAND, E, F.Roteiro de Aulas Teóricas & Práticas de Histologia Humana. Canoas: Ed. ULBRA, 2003. (Caderno Universitário, 96) TORTORA & GRABOWSKI. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 5 ed.PortoAlegre: ArtMed, 2003. BREW, M. C & FIGUEIREDO, J. A. P, Histologia Geral para a Odontologia. Rio de janeiro: Guanabara – Koogan, 2003 ALGUNS SITES CONSULTADOS PARA REALIZAÇÃO DA PARTE PRÁTICA DESTE GUIA (CORTES HISTOLÓGICOS) www.icb.ufmg.br/mor/hem/ (Universidade Federal de Minas Gerais) http://antares.ucpel.tche.br/atlas/histologia.htm (Universidade Católica de Pelotas) Outros sites de busca utilizando as palavras-chaves: histologia – atlas – digital – histology -
Compartilhar