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N1 ESPECOFICA_CI 1_26SETEMBRO2023 - DEVOLUTIVA CADERNO 3

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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Clínica Integrada I
Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data:
N1 ESPECÍFICA_CI 1_26SET2023.2
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 09422 - CADERNO 003
1ª QUESTÃO
Enunciado:
Na Unidade Básica de Saúde chega um lactente, 9 meses de vida, masculino, trazido pela mãe
que expressa preocupação com o desenvolvimento e crescimento de seu filho. A mãe relata
que, devido ao trabalho, parou de oferecer leite materno e que faz uso de leite de vaca integral
além de algumas frutas, legumes e mel. Negou prematuridade ou baixo peso ao nascer. Ainda,
refere que o menor senta-se apenas com apoio, está " magrinho " e " pálido". Ao exame,
observou-se que o lactente estava hipocorado +/++++, hidratado e afebril. Peso e
comprimento entre os Z- scores -2 e -1. Auscultas respiratória e cardiaca sem anormalidades
dignas de nota. Considerando o histórico descrito e com base em seus conhecimentos sobre
puericultura, responda aos questionamentos abaixo:
a) No contexto desse paciente, há erro alimentar? Se sim, como você orientaria à genitora com
relação aos aspectos da dieta nessa faixa etária?
b) Quais medidas devem ser orientadas no que tange ao uso de ferro e vitamina D para esse
lactente?
c) Qual classificação antropométrica (peso e comprimento) dessa criança tendo como base as
curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS)? 
Alternativas:
--
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Resposta comentada:
A questão abordou um caso de puericultura que evidenciou situações que denotam atraso no
desenvolvimento e erro alimentar.
a) Há erro alimentar e deve ser orientado , inicialmente , retirar leite de vaca e o mel da dieta
(este devido ao risco de botulismo) . Orientaria iniciar uso de fórnulas infantis de seguimento
(ou mesmo ordenha do leite materno com as devidas orentações sobre o acondiciomaneto do
leite materno) e a dieta complementar para a idade com a ênfase na diversidade de alimentos ,
como as legumionosas, tubérculos, vegetais, carnes, ovos e frutas respeitando o
desenvolvimento neuropsicomotor do lactente.
b) Por se tratar de lactente sem histórico de prematuridade ou baixo peso ao nascer, orienta-se
: uso da vitamina D 400 ui dia até o 1 º ano de vida seguida de 600 ui até os 2 anos de idade.
Iniciar a suplementação de ferro na dose de 1 mgkg dia até os 2 anos de vida, salvo se quadro
de anemia em atividade, onde seria necessário tratamento com dose de 5 mgkg dia de ferro.
c) Com base nas curvas de crescimento da OMS, conclui-se que o lactente descrito no
enunciado da questão tem peso e comprimento adequados para a idade, pois seus dados
antropométricos encontram-se entre os Z-scores -2 e +2 definidos como dentro da
normalidade. Cabendo manter vigilância e acompanhamento regulares.
Referência
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1.
[Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
2ª QUESTÃO
Enunciado:
Um homem de 30 anos, assintomático, não-tabagista, é encaminhado para atendimento no
ambulatório de endocrinologia da faculdade devido a obesidade central, hiperglicemia
(confirmada em duas medidas) e pressão arterial confirmada de 150x94 mmHg. O médico
solicita exames laboratoriais e institui de imediato um tratamento.
Com base na situação apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre
elas.
I - Nesse caso, deve ser considerada a prescrição de um fármaco sensibilizador de insulina e de
um inibidor da enzima conversora de angiotensina, além de alimentação com restrição de
gorduras saturadas e gorduras trans.
PORQUE
II - A fisiopatologia da síndrome apresentada inclui insulinorresistência relacionada à diminuição
dos ácidos graxos circulantes e redução dos níveis de interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose
tumoral α (TNF-α).
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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Alternativas:
(alternativa A)
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
(alternativa B) (CORRETA) 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
(alternativa C)
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
(alternativa D)
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta comentada:
A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa porque insulinorresistência se dá devido ao
AUMENTO dos ácidos graxos circulantes pela massa de tecido adiposo expandida e pelo
AUMENTO dos níveis de interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral α (TNF-α).
A asserção II é falsa porque insulinorresistência se dá devido ao AUMENTO dos ácidos graxos
circulantes pela massa de tecido adiposo expandida e pelo AUMENTO dos níveis de interleucina
6 (IL-6) e fator de necrose tumoral α (TNF-α).
REFERÊNCIA
Jameson JL, Fauci AS, Kasper DL et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. (20th edição).
Grupo A; 2019. Cap. 401 – Síndrome Metabólica.
3ª QUESTÃO
Enunciado:
Um menino de 4 anos foi levado à clínica pediátrica pelo seu pai, devido a febre alta e erupção
cutânea. O pai relatou que seu filho havia apresentado febre por alguns dias, seguida por uma
erupção que começou no rosto e se seguiu pelo corpo. Além disso, apresentava conjuntivite,
tosse persistente e manchas brancas na parte interna das pernas. Ao exame físico, foram
observadas as alterações relatadas pelo pai. Na revisão da caderneta de vacinação, algumas
vacinas estavam em dia, mas outras estavam em atraso.
Com base no quadro clínico e na história vacinal, indique qual é o diagnóstico mais provável. 
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Sarampo.
(alternativa B)
Escarlatina.
(alternativa C)
Rubéola.
(alternativa D)
Varicela.
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Resposta comentada:
Os sintomas apresentados, incluindo febre alta, erupção inicialmente no rosto e depois no
corpo, conjuntivite, tosse persistente e manchas brancas nas remanescentes (manchas de
Koplik), são altamente sugestivos de sarampo. O sarampo é uma doença exantemática
causada pelo vírus do sarampo (paramixovírus), que freqüentemente resulta em febre,
erupções cutâneas e outros sintomas. A presença de uma caderneta de vacinação incompleta
aumenta o risco de contrair o sarampo. A vacinação é crucial para prevenir essa doença e suas
complicações.
 
Referências bibliográficas:
CAMPOS Jr, D; LOPES, F A. Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 4ª Ed. Editora
Manole, 2017.
SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações. https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao.
Acesso em 03 de maio de 2023.
Kimberlin, DW, Brady, MT, Jackson, MA, Long, SS (Eds.). (2018). Livro Vermelho: Relatório de
2018 do Comitê de Doenças Infecciosas (31ª ed.). Academia Americana de Pediatria.
4ª QUESTÃO
Enunciado:
Um recém-nascido, do sexo masculino, com 20 dias, de vida é trazido ao pronto atendimento
infantil pelos pais devido a febre, irritabilidade e dificuldade respiratória. Ele nasceu a termo e
estava bem, quando, há 2 dias atrás, os pais notaram que ele estava com febre alta, irritado e
respirando rapidamente, permanecendo assim desde então. Não apresenta tosse ou outros
sintomas respiratórios. Os pais também perceberam a presença de lesões cutâneas vermelhas
e purulentas em várias áreas do corpo do bebê. Ao exame físico, está irritado, com frequência
cardíaca aumentada e frequência respiratória acelerada. Não há sinais de desconforto
respiratório grave, como cianose. A ausculta pulmonar revela crepitações em um dos campos
pulmonares e são observadas múltiplas lesões cutâneas vermelhas, dolorosas e purulentas em
áreas como face e extremidades.
Com base no caso clínico apresentado, identifique o agente etiológico mais provável e o plano
de cuidado inicial recomendado.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Staphylococcus aureus. Iniciar antibioticoterapiaempírica com oxacilina e ceftriaxona. 
(alternativa B)
Haemophilus influenzae tipo b. Realizar aspirado traqueal e iniciar antibioticoterapia com
ceftriaxona. 
(alternativa C)
Streptococcus pneumoniae. Iniciar antibioticoterapia empírica com ampicilina e gentamicina.
(alternativa D)
Mycoplasma pneumoniae. Iniciar antibioticoterapia empírica com macrolídeo. 
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Resposta comentada:
Alternativa correta letra: C) Agente Etiológico: Staphylococcus aureus; Associação com Infecção
Cutânea: Face e extremidades; Plano de Cuidado: Iniciar antibioticoterapia empírica com
oxacilina e ceftriaxona.
O agente etiológico mais provável para a pneumonia em um recém-nascido com febre,
irritabilidade e dificuldade respiratória é o Staphylococcus aureus, incluindo o agente patogênico
meticilina-resistente (MRSA). As lesões cutâneas vermelhas, dolorosas e purulentas em várias
áreas do corpo indicam uma possível infecção cutânea por Staphylococcus aureus, que pode
estar associada à pneumonia. O plano de cuidado inicial recomendado envolve a administração
empírica de oxacilina (ou vancomicina) para cobertura do Staphylococcus aureus e ceftriaxona
para outros patógenos potenciais, enquanto aguarda os resultados de cultura e sensibilidade.
Referências:
CASSAT, James E.; THOMSEN, Isaac. Staphylococcus aureus infections in children. Current
Opinion in Infectious Diseases, v. 34, n. 5, p. 510-518, 2021.
Committee on Infectious Diseases. (2015). Recommendations for the evaluation and
management of common bacterial infections in infants and children up to 2 years of age.
Pediatrics, 136(3), e952-e966.
HE, Hangyong; WUNDERINK, Richard G. Staphylococcus aureus pneumonia in the community.
In: Seminars in respiratory and critical care medicine. Thieme Medical Publishers, 2020. p. 470-
479.
Jhaveri, R., Zaha, R., Burchfield, D., & Spiegel, H. (2018). Community-acquired methicillin-
resistant Staphylococcus aureus in infants: emergent management of an evolving clinical
challenge. Pediatrics, 142(6), e20182835.
KALU, Ibukunoluwa C.; KAO, Carol M.; FRITZ, Stephanie A. Management and prevention of
Staphylococcus aureus infections in children. Infectious disease clinics of North America, v. 36,
n. 1, p. 73-100, 2022.
Pavia, A. T. (2018). Staphylococcus aureus pneumonia in children: what's new?. The Pediatric
Infectious Disease Journal, 37(12), e298-e301.
5ª QUESTÃO
Enunciado:
Criança de 8 meses de vida é levada a uma consulta pediátrica por apresentar, há 48 horas,
um pico febril de 37,9ºC, coriza hialina e alguns episódios de tosse seca, não produtiva. Mãe
relata ainda que nos últimos meses tem notado que a criança leva a mão ao ouvido direito com
frequência. No exame físico, constata-se que a criança está em bom estado geral, acianótica,
hidratada, com FR: 33 irpm, murmúrio vesicular normal, sem ruídos adventícios, ausência de
esforço respiratório, FC 118 bpm, ritmo cardíaco regular, sem alterações. Oroscopia com
discreta hiperemia de orofaringe. Otoscopia com presença de membranas timpânicas
translucidas. Mediante o caso apresentado, assinale a alternativa correta:
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Alternativas:
(alternativa A)
Trata-se de um caso de otite média aguda e deve-se iniciar com amoxicilina.
(alternativa B)
Trata-se de nasofaringite e deve-se iniciar com amoxicilina + clavulanato.
(alternativa C)
Trata-se de um caso de rinossinusite, com necessidade de antibiótico.
(alternativa D) (CORRETA) 
Trata-se de um caso de nasofaringite aguda, não necessita de antibiótico.
Resposta comentada:
A criança com otite média aguda pode não apresentar febre nos primeiros dias, nem otalgia. O
aspecto da membrana timpânica sugestivo de OMA é a coloração opaca, com ou sem
hiperemia e com abaulamento. Em alguns casos, ocorre a perfuração aguda da membrana
timpânica, com saída de secreção purulenta; em geral, a perfuração é pequena, de difícil
visualização, suficiente apenas para a saída do exsudato. Não se faz diagnóstico de OMA sem
que haja alterações timpânicas à otoscopia. 
A rinofaringite em crianças é uma doença muito comum. A rinofaringite é a inflamação da
mucosa da rinofringe. É muito comum entre as crianças que vão a creche ou a escola, dado
que se transmite por contágio direto. O responsável das rinofaringites, na maioria dos casos é o
rinovírus. Os sintomas se iniciam quando apresentam-se coriza, mal-estar geral, cefaleia, febre,
espirros. Não necessitando de antibiótico, apenas de sintomáticos para controle dos sintomas,
a não ser que venha acompanhado por complicações.
Nos primeiros dois ou três dias da rinossinusite viral aguda, os sintomas são obstrução nasal,
dor de garganta, espirros, coriza clara e inapetência, frequentemente associados com febre.
Medicamentos podem ser úteis, nesta fase. Após o terceiro dia, a febre, a dor de garganta e a
inapetência tendem a desaparecer, a secreção nasal fica mais espessa, podendo ficar verde ou
amarela; a tosse e a obstrução nasal persistem. Este quadro pode se estender por cerca de
dez dias, mas a criança melhora progressivamente.
Os sintomas se iniciam quando apresentam-se coriza, mal-estar geral, cefaleia, febre, espirros,
sendo então classificados de origem viral, como na maioria dos casos. O tratamento da doença
consiste em amenizar os sintomas. O tratamento não requer uso de antibióticos.
Referência:
CAMPOS Jr, D; LOPES, F A. Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 5ª Ed.
Editora Manole, 2021.
6ª QUESTÃO
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Enunciado:
Paciente, 42 anos, feminina, comparece para consulta de rotina na ESF. Mãe diabética tipo II 
e pai com hipertensão. Exame físico: peso 88 kg, altura 1,68 m, IMC de 31,2 kg/m2 e 
circunferência abdominal 92 cm. PA 120 x 80 mmHg; FC 92 bpm. Aparelhos cardiovascular e 
respiratório sem alterações. Exames: Hb 12g/dl, Ht 41,4%, leucócitos 7500/mm³, plaquetas 
367.000/mm³; glicemia de jejum 164 mg/dl; triglicerídeos 122mg/dL, HDL 44 mg/dl, LDL 
124 mg/dl. 
Avaliando o quadro da paciente responda.
Questões:
a) Quais critérios a paciente apresenta para fechar o diagnóstico de Síndrome Metabólica?
b) Quais orientações não farmacológicas devem ser instauradas para essa paciente? 
Descreva como fosse orientações para levar para casa.
Alternativas:
--
Resposta comentada:
a) Circunferência abdominal, HDL e glicemia.
b) Calorias Totais para reduzir o peso em 5% a 10% e prevenir recuperação e realização 
de pelo menos 30 minutos de atividade física leve a moderada de forma contínua ou 
acumulada na maioria dos dias de semana, incluindo mudanças no seu cotidiano. 
Por exemplo, subir escada, usar menos o carro para a sua locomoção, ou mesmo 
tornar as suas atividades de lazer mais ativas.
7ª QUESTÃO
Enunciado:
Maria, 6 anos, comparece à consulta no ambulatório de pediatria acompanhada de sua mãe,
com queixa de dor na garganta. A mãe relata início do quadro há 3 dias, acompanhado de
coriza hialina, espirros e obstrução nasal. A mesma relata que a criança não apresentou febre,
mas está muito preocupada, pois sua filha refere dor intensa até para deglutir saliva. Ao exame
físico, o médico observa eritema e edema das mucosas nasal e faríngea, sem exsudato em
tonsilas.
Com base no caso clínico, o médico deve prescrever
Alternativas:
(alternativa A)
amoxacilina com clavulanato.
(alternativa B)
descongestionante nasal.
(alternativa C) (CORRETA) 
paracetamol.
(alternativa D)
penicilina.
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Resposta comentada:
O caso clínico em questão é compatível a um resfriado comum. O resfriado comum é uma
doença com evidência de inflamação aguda da mucosa nasal ou faríngea, mas sem associação
a outras condições respiratórias específicas. É uma infecção de via aérea superior leve,
autolimitada, com sintomas de coriza, dor de garganta, espirros e congestão nasal. Apesar de
ser uma afecção benigna, o resfriado comumacarreta grande problema econômico, uma vez
que requer diversas visitas a médicos e consumo de grande número de medicamentos. Os
sintomas persistem por, pelo menos, cinco dias em 50% dos pacientes, mas 5 a 10% das
crianças podem apresentar sintomas persistentes por até 10 dias.
Kenealy & Arroll5 conduziram um estudo que avaliou os ensaios clínicos randomizados entre
1966 a 2009, comparando a terapia antibiótica com o placebo em pessoas que apresentavam
sintomas de IVAS aguda com menos de sete dias de duração ou rinite aguda purulenta com
menos de 10 dias de duração. Os autores concluíram que antibióticos não oferecem benefício
no tratamento inicial do resfriado comum e da rinite aguda purulenta, sendo necessário
somente medicações sintomáticas.
A faringoamigdalite é definida pela inflamação das estruturas faríngeas com o surgimento de
eritema, edema, exsudato faríngeo, úlceras e vesículas. A maioria dos quadros de
faringoamigdalite é de etiologia viral antes de 3 anos de idade, sendo que infecções por
parainfluenza, influenza e coronavírus são caracterizadas por quadro leve, associado a sintomas
como tosse e coriza; e infecções pelo adenovírus podem gerar faringoamigdalites exsudativas
com adenomegalia, durando até 7 dias, sendo frequentemente associada a conjuntivite. Os
quadros virais são de resolução espontânea.
Shulman et al.9 afirmam que quanto ao diagnóstico, os sinais e sintomas de faringoamigdalite
estreptocócica se confundem tão facilmente com os da faringoamigdalite não estreptocócica
que é impossível fazer o diagnóstico baseado na clínica, exceto quando houver características
virais como rinorreia, tosse, úlceras orais, e/ou rouquidão. Portanto, para um diagnóstico
acurado, deverá ser realizado um swab da orofaringe a fim de ser feito o teste rápido de
detecção do antígeno para Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, e/ou cultura.
 
Referência
 
Winter DEA, Oliveira LH. Recomendações quanto ao uso de antimicrobianos em infecções de
vias aéreas superiores em pediatria. Resid Pediatr. 2019;9(3):284-
289 DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-15
8ª QUESTÃO
Enunciado:
Escolar de 6 anos, 18 kg, vem à consulta em Unidade Básica de Saúde acompanhado de sua
mãe. Acompanhante refere que há 5 dias a criança vem apresentando episódios recorrentes de
tosse seca durante o dia, com crises mais intensas pela manhã. Refere há 7 dias coriza hialina
e nega febre. Ao exame responde ao examinador com frases completas, frequência
respiratória de 20 irpm, sibilos expiratórios em bases, sem sinais de esforço respiratório,
saturação periférica de O2 de 96% em ar ambiente, frequência cardíaca de 90 bpm.
Qual a conduta correta, nesse momento?
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Alternativas:
(alternativa A)
Observação em unidade de urgência; iniciar Salbutamol 100mcg 4 puffs a cada 20 minutos em
1 hora, prednisolona 2mg/kg via intravenosa, oxigenoterapia 2L/min.
(alternativa B)
Observação em unidade de urgência; iniciar Salbutamol 100mcg 4 puffs a cada 20 minutos em
1 hora, prednisolona 2mg/kg via oral.
(alternativa C)
Observação em UBS; iniciar Salbutamol 100mcg 1 puff a cada 20 minutos em 1 hora,
prednisolona 1mg/kg via oral.
(alternativa D) (CORRETA) 
Observação em UBS; iniciar Salbutamol 100mcg 4 puffs a cada 20 minutos em 1 hora,
prednisolona 1mg/kg via oral.
Resposta comentada:
Trata-se de um quadro de crise de asma LEVE em escolar.
Nos quadros de crise leve o paciente apresenta-se calmo, falando frases completas, aceita
deitar se necessário, não tem sinais de esforço respiratório (uso de musculatura acessória),
pode apresentar taquipneia discreta e sibilância, frequência cardíaca normal (60 a 100 bpm),
saturação de O2 em ar ambiente maior do que 95%.
O tratamento da crise leve consiste em: iniciar beta-2-agonista de curta duração (“SABA”)
(salbutamol 100mcg 4 a 10 puffs a cada 20 minutos em 1 hora), observação na própria
unidade primária, com reavaliação ao final do ciclo de SABA, iniciar prednisolona 1 a 2mg/kg via
oral, sem necessidade de O2 suplementar (se SatO2>94%).
REFERÊNCIAS
• SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria. Editora Manole; 5ª edição. 2021.
• Global initiative for asthma – GINA 2022, disponível em: <https://ginasthma.org/wp-
content/uploads/2022/07/GINA-Main-Report-2022-FINAL-22-07-01-WMS.pdf>. Acesso em 17
de agosto de 2023.
9ª QUESTÃO
Enunciado:
Mulher de 42 anos, enfermeira, procura seu médico de família com desejo de orientações para
perda de peso, pois está preocupada com sua saúde, apesar de ser assintomática. A mesma
tem observado que seus exames vêm piorando com o passar dos anos e que, apesar de saber
dos benefícios, não gosta muito de verduras e legumes e não tem o hábito de comer frutas.
Sedentária há 20 anos. Nega tabagismo ou consumo de bebidas alcoólicas. IMC atual 28
kg/m2, circunferência abdominal 90 cm. PA 130x85 mmHg. Glicemia de jejum 102 mg/dl,
HbA1c 5,9%, colesterol total 215 mg/dl, triglicerídeos 280 mg/dl, HDL 45 mg/dl.
Ultrassonografia de abdome – esteatose hepática moderada. Paciente foi orientada sobre a
importância de implementar mudanças nos seus hábitos de vida e encaminhada para terapia
nutricional com proposta de seguimento semanal e sobre a necessidade de iniciar a prática de
atividade física.
Com relação às recomendações que devem ser propostas para o início da prática de atividade
física nessa paciente, marque a alternativa correta.
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Alternativas:
(alternativa A)
A paciente deve primeiro ser submetida a um teste ergométrico para que seja excluída a
possibilidade de doença coronária silenciosa.
(alternativa B)
Os exercícios de resistência não devem ser iniciados nos primeiros meses, pois o objetivo inicial
é a perda de peso.
(alternativa C) (CORRETA) 
A paciente deve ser orientada a praticar pelo menos 150 minutos por semana de atividade
física aeróbica de intensidade moderada.
(alternativa D)
O uso de doses baixas de testosterona ou gestrinona podem ser considerados para aumentar
a resistência física e ganho de massa muscular.
Resposta comentada:
Justificativa: Trata-se de paciente portadora de sobrepeso, síndrome metabólica e pré-
diabetes. Segundo a diretriz brasileira de diabetes, as orientações para a prática de atividade
física diante dessas condições são:
Para indivíduos com condições de risco aumentado para desenvolvimento de DM2 (pré-DM) e
também para prevenção do DM2, É RECOMENDADO o mínimo de 150 min de atividade física
aeróbia de moderada intensidade e o mínimo de 7% de redução ponderal, seguido de
manutenção do peso perdido.
A solicitação de exames para rastreamento universal de doenças cardiovasculares (DCV) em
pessoas com DM2 que pretendam iniciar a prática de exercícios físicos NÃO É RECOMENDADA
de forma rotineira, exceto se houver sintomas típicos ou atípicos de DCV ou em pessoas de alto
ou muito-alto risco cardiovascular.
É RECOMENDADO para pessoas com DM2, a prática de exercícios combinados, resistidos e
aeróbicos: pelo menos um ciclo de 10 a 15 repetições de cinco ou mais exercícios, duas a três
sessões por semana, em dias não consecutivos e, no mínimo, 150 minutos semanais de
caminhada moderada ou de alta intensidade, sem permanecer mais do que dois dias
consecutivos sem atividade,
É RECOMENDADO que os praticantes de exercício físico com diabetes, e os profissionais de
saúde, sejam conscientizados sobre os riscos associados do uso indiscriminado de esteroides
anabolizantes e similares.
Referências bibliográficas: Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes 2023;
https://diretriz.diabetes.org.br/
 
10ª QUESTÃO
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Enunciado:
Uma mulher, 32 anos de idade, traz o seguinte resultado de colpocitologia oncótica:
- Adequabilidade do material: satisfatória.
- Epitélios representados: escamoso e glandular.
- Compatível com células escamosas atípicas, de significado indeterminado, não podendo
afastar lesão dealto grau (ASC-H).
Considerando o caso exposto, o profissional de saúde deve:
Alternativas:
(alternativa A)
 Encaminhar para histeroscopia.
(alternativa B)
Repetir a colpocitologia em 6 meses.
(alternativa C)
Repetir a colpocitologia em 1 ano.
(alternativa D) (CORRETA) 
Encaminhar para colposcopia.
Resposta comentada:
Em casos de ASC-H, pelo risco de lesão de alto grau, é necessário o encaminhamento para
colposcopia. Estudos revelam frequência de lesão de alto grau entre 12,2% e 68% e de câncer
em torno de 1,3% a 3% nas mulheres com citologia de ASC-H.
11ª QUESTÃO
Enunciado:
Uma adolescente de 17 anos de idade, comparece à UBS com desejo de iniciar uso de
anticoncepcional, pois iniciou vida sexual. A paciente nega queixas no momento mas refere
crises frequentes de enxaqueca, com alterações visuais durante as crises. Também queixa-se
de dismenorreia e hipermenorreia, necessitando ir ao pronto socorro quase mensalmente para
tratar a dor. Submetida a vários exames de imagem da pelve e todos estavam normais.
Diante desse caso, avalie qual das opções a seguir seria a mais viável para a paciente.
Alternativas:
(alternativa A)
Anel vaginal.
(alternativa B)
DIU de cobre.
(alternativa C) (CORRETA) 
Sistema intrauterino de levonorgestrel.
(alternativa D)
Anticoncepcional oral combinado.
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Resposta comentada:
A paciente possui enxaqueca com aura, o que contraindica uso de estrogênio (presente na
pílula combinada, em adesivos e no anel vaginal). O fato de ela apresentar cólicas intensas
também contraindica o uso de diu de cobre, visto que o principal efeito do medicamento é o
aumento das cólicas. Desta forma, a opção mais viável seria o uso do sistema intrauterino de
levonorgestrel.
FEBRASGO. Febrasgo - Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN
9788595154841. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154841/.
12ª QUESTÃO
Enunciado:
Criança de 6 anos iniciou um quadro de febre baixa não termometrada e leve artralgia em
membros inferiores, evoluindo com vermelhidão na região das bochechas. Após 3 dias de
evolução, o exantema progrediu para membros inferiores e superiores adotando um padrão
rendilhado. O que chamou atenção da mãe é que o exantema não tinha melhorado por
completo e, mesmo após 7 dias, o exantema ressurgia quando a criança brincava no
parquinho.
Com base nas informações acima, qual é o diagnóstico?
Alternativas:
(alternativa A)
Febre maculosa
(alternativa B)
Exantema súbito 
(alternativa C) (CORRETA) 
 Eritema Infeccioso
(alternativa D)
Eritema tóxico 
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Resposta comentada:
Eritema Infeccioso
Etiologia – Parvovírus humano B19.
Quadro clínico – em geral, não há pródromos e o primeiro sinal costuma ser o exantema que se
inicia na face como maculopápulas que confluem tornando-se uma placa vermelho rubra, com
concentração, principalmente, na região das bochechas, poupando a região perioral, a testa e o
nariz, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”, semelhante ao observado no lúpus
eritematoso, dando às crianças aspecto de “cara esbofeteada”. Um a quatro dias após, o
exantema evolui, acometendo os membros superiores e inferiores, inicialmente em sua face
extensora e mais tarde, na flexora. A lesão da pele inicia-se como uma mácula que vai
aumentando de tamanho, deixando a região central mais pálida, conferindo um aspecto
tipicamente rendilhado. Nessa fase, o tronco pode ficar acometido. O exantema pode persistir
por um período longo, até mais de dez dias e se exacerbar ou reaparecer quando a criança é
exposta ao sol, após exercício e nas alterações de temperatura. Recorrência das lesões
mesmo após uma a duas semanas do desaparecimento é descrita. 
Bibliografia: Júnior, Dioclécio, C. et al. Tratado de pediatria. v.1. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (5th edição). Editora Manole, 2021.
13ª QUESTÃO
Enunciado:
Homem de 60 anos, diabético, comparece ao pronto atendimento com tosse há 6 dias e
surgimento de febre e mal-estar há 2 dias. Relata estar apresentando dor torácica à esquerda,
ventilatório-dependente, e dispneia aos moderados esforços. Ao exame físico está orientado,
PA: 100 x 70 mmHg, FR: 34 irpm, FC: 110 bpm, presença som bronquial e crepitações à
ausculta em base do hemitórax esquerdo. Exames laboratoriais: Hemograma apresentando
leucocitose com desvio à esquerda, ureia de 55 mg/dL. 
Considerando o diagnóstico mais provável para o caso acima, a recomendação é de
tratamento:
Alternativas:
(alternativa A)
ambulatorial com claritromicina.
(alternativa B)
hospitalar com ciprofloxacina.
(alternativa C)
ambulatorial com amoxicilina/clavulanato e azitromicina.
(alternativa D) (CORRETA) 
hospitalar com ceftriaxona e azitromicina.
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Resposta comentada:
Considerando o CURB-65 paciente apresenta os critérios de frequencia respiratória > 30 e ureia
> 40. 2 critérios já indicam considerar a internação do paciente em enfermaria. Outros dados
do caso indicam gravidade e comorbidade, reforçando a indicação de internação. Paciente
poderá utilizar cefalosporina de 3ª geração + macrolídeo ou cefalosporina de 3ª geração ou
Amoxicilina+clavulanato ou Levofloxacino...
Bibliografia:
Recomendações para o Manejo da Pneumonia Adquirida na Comunidade 2018
14ª QUESTÃO
Enunciado:
Mulher de 26 anos, comparece a Unidade básica de saúde (UBS) queixando-se de amenorreia
há 6 meses. Refere ganho de peso gradual, aumento de pelos faciais e acne. Seu histórico
médico não revela doenças crônicas. Ao exame físico, a paciente apresenta obesidade central,
além de hirsutismo notável na região do queixo e pescoço. O laudo da ultrassonografia
descreve pequenos cistos nos ovários. Os níveis de gonadotrofinas no sangue são medidos e
revelam um aumento do hormônio luteinizante (LH) em relação ao hormônio folículo
estimulante (FSH). O quadro clinico sugere:
Alternativas:
(alternativa A)
Hipotireoidismo.
(alternativa B) (CORRETA) 
Síndrome dos Ovários Policísticos.
(alternativa C)
Hiperplasia da suprarrenal.
(alternativa D)
Síndrome de Cushing.
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Resposta comentada:
A alternativa correta: D) Síndrome dos Ovários Policísticos.
A paciente apresenta amenorreia secundária (ausência de menstruação), obesidade, hirsutismo
(aumento de pelos faciais) e acne, que são sinais clínicos sugestivos de hiperandrogenismo.
Além disso, a ultrassonografia transvaginal revelou pequenos cistos nos ovários, que são
característicos da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). A elevação da relação LH/FSH
também é um achado laboratorial frequente na SOP, devido à produção excessiva de LH pelos
ovários. As outras opções de resposta são diagnósticos diferenciais possíveis para a amenorreia
e hiperandrogenismo, mas a combinação de sinais e sintomas observados na paciente é mais
sugestiva da Síndrome dos Ovários Policísticos. Lembrando que o diagnóstico da SOP é baseado
em critérios clínicos, laboratoriais e de imagem, e é importante excluir outras possíveis causas
de hiperandrogenismo e amenorreia antes de confirmar o diagnóstico.
 
Escobar-Morreale HF. Polycystic ovary syndrome: definition, aetiology, diagnosis and treatment.
Nat Rev Endocrinol. 2018;14(5):270-284.
Joham, A. E., Norman, R. J., Stener-Victorin, E., Legro, R. S., Franks, S., Moran, L. J., ... & Teede,
H. J. (2022). Polycystic ovary syndrome. The Lancet Diabetes & Endocrinology, 10(9), 668-680.
Louwers, Y. V., & Laven, J. S. (2020). Characteristics of polycystic ovary syndrome throughout
life. Therapeutic Advances in Reproductive Health, 14, 2633494120911038.
Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS consensus workshop group. Revised 2003
consensus on diagnostic criteria and long-term health risks related to polycystic ovary
syndrome. Fertil Steril. 2004;81(1):19-25
Teede H, Deeks A, Moran L. Polycystic ovary syndrome: acomplex condition with psychological,
reproductive and metabolic manifestations that impacts on health across the lifespan. BMC
Med. 2010;8:41.
Zeng, X., Xie, Y. J., Liu, Y. T., Long, S. L., & Mo, Z. C. (2020). Polycystic ovarian syndrome:
correlation between hyperandrogenism, insulin resistance and obesity. Clinica chimica acta, 502,
214-221.
15ª QUESTÃO
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Enunciado:
O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam
num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes
(Ministério da Saúde, 2017). Existem vários critérios para defini-la. Os dois mais aceitos são da
Organização Mundial de Saúde (OMS) e do National Cholesterol Education Program (NCEP). 
Na tabela abaixo, estão os resultados da avaliação antropométrica, bioquímica e da pressão
arterial de três pacientes atendidas hoje na Unidade Básica de Saúde (UBS): 
Paciente
 
Idade
 
IMC
(Kg/m³) 
Circunferência
abdominal (cm) 
Glicemia 
(mg/dL) 
HDL
(mg/dL) 
Triglicerídeo
(mg/dL) 
Pressão
Arterial 
(mmHg) 
Tereza 45anos 30,7 102 114 42 161 140/90 
Ana 45anos 28,9 89 120 31 155 140/85 
Julieta 45anos 31,5 101 128 24 136 130/85 
 Tendo como referência os critérios do NCEP ATP III, o diagnóstico de síndrome metabólica se
aplicaria a 
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Tereza, Ana e Julieta. 
(alternativa B)
Tereza, apenas. 
(alternativa C)
Tereza e Julieta, apenas. 
(alternativa D)
Tereza e Ana, apenas. 
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Resposta comentada:
Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 vol . 20ª edição. 2019.
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