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O LÚDICO COMO FERRAMENTA NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PLAYING AS A TOOL IN TEACHING MATHEMATICS IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION Vitória da Silva Coelho1 Fernanda Pereira da Silva RESUMO O objetivo desse artigo é compreender o processo de construção do pensamento matemático na educação infantil por meio das interações com o lúdico, além de conhecer a importância e a potencialidade do método e das perspectivas de ensino e aprendizagem em sala de aula. Objetivando assim, balizar teoricamente os debates sobre o lúdico no ensino da matemática, como ferramenta de ensino trabalhando o tema ludicidade, a matemática e o lúdico na educação infantil. Assim, as reflexões feitas nesse artigo expressam a importância do ensino da Matemática na Educação Infantil e de práticas que envolvam a ludicidade e promove o melhor desempenho físico, motor, social, cultural e intelectual da criança. Utilizou-se como método a revisão literária, fundamentando-se nos principais autores que dissertam acerca do tema. Através desse estudo compreendemos que são necessários métodos atrativos que façam com que a criança se motive a aprender, estimulá-la a explorar diferentes ideias a respeito da matemática e que a mesma possa compreender interpretar e assimilar com mais facilidade o ensino sobre a matemática. Na Educação Infantil, a sala de aula deve ser um lugar de exploração das informações da realidade que cerca os alunos, o trabalho com as brincadeiras e jogos deve servir para que os alunos de Educação Infantil ampliem suas competências pessoais, entre elas as corporais e as espaciais. Palavras-Chave:. Educação Infantil; Matemática; Lúdico. ABSTRACT: The aim of this article is to understand the process of construction of mathematical thinking in early childhood education through interactions with play, in addition to knowing the importance and potential of the method and the perspectives of teaching and learning in the classroom. Aiming thus, theoretically delimit the debates about the ludic in the teaching of mathematics, as a teaching tool working on the theme of ludicity, mathematics and the ludic in early childhood education. Thus, the reflections made in this article express the importance of teaching Mathematics in Early Childhood Education and practices that involve playfulness and promote the best physical, motor, social, cultural and intellectual performance of the child. Literary review was used as a method, based on the main authors who discourse on the subject. Through this study, we understand that attractive methods are needed that make the child motivated to learn, encourage him to explore different ideas about mathematics and that he can understand, interpret and assimilate 1 Acadêmica concluinte do curso de Pedagogia do Centro Universitário Alfredo Nasser, no semestre 2021/2. Endereço para contato: Vitoriascped@gmail.com more easily teaching about mathematics. In Kindergarten, the classroom should be a place to explore information about the reality that surrounds students, working with games and games should serve for Kindergarten students to expand their personal skills, including bodily and space. Keywords: Child education; Math; Ludic. 1 INTRODUÇÃO A pesquisa se justifica demonstrando a importância do ensino da matemática através do lúdico, o ensino lúdico é um parceiro para os professores no dia a dia dentro da sala de aula. Auxilia no desenvolvimento da criança, tornando a brincadeira uma forma de aprendizagem prazerosa e com isso auxilia no estímulo do aluno. A ludicidade colabora para que a criança tenha o prazer de aprender cada vez mais o conteúdo e a conhecer o mundo da matemática, o lúdico pode se dar através de brincadeiras e jogos e promove o desenvolvimento das habilidades cognitivas e motoras, além de promover o seu melhor desenvolvimento. Os parâmetros curriculares estabelecem que o currículo da matemática atenda às necessidades do cotidiano do aluno. Dessa forma o lúdico colabora para que o aluno entenda e interprete a matemática de forma mais concreta, lógica e que a mesma faz parte do seu dia a dia. O processo ensino da matemática escolar tem sido tema de muitas análises, pois com grande avanço da tecnologia e as constantes mudanças culturais e comportamentais, faz-se necessário adequar à prática pedagógica com a realidade das crianças para se atingir o objetivo do processo ensino-aprendizagem, proporcionando situações em que as crianças realmente aprendam. Contudo, a pesquisa busca compreender o processo de construção do pensamento matemático na educação infantil por meio das interações com o lúdico além de conhecer a importância e a potencialidade do método e das perspectivas de ensino e aprendizagem em sala de aula. A partir desta abordagem, salientamos que o presente estudo tem por objetivo balizar teoricamente os debates sobre o lúdico no ensino da matemática, como ferramenta de ensino trabalhando o tema ludicidade, a matemática e o lúdico na educação infantil. Observamos diferentes formas de atividades que possibilitam um processo lúdico de aprendizado, no qual a criança tem cada vez mais interesse em aprender tendo como subsídio para esse aprendizado práticas lúdicas, como jogos, brinquedos, transformando a matemática em um processo de ensino e aprendizagem mais prazeroso. E por fim, nas considerações finais, nas quais apresentamos o resultado da pesquisa onde percebemos de modo substancial que a ludicidade no ensino da matemática para os anos iniciais é um fator estritamente relevante no desenvolvimento das crianças, cuja capacidade de aprendizado deve ser gradativamente estimulada, buscando assim propiciar a aquisição de conhecimentos de acordo com a fase de desenvolvimento destas. 2 A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA Os estudos históricos da evolução dos conceitos matemáticos produzem discussões referentes a inúmeros conteúdos e propicia um aprendizado mais amplo, a matemática está presente em nossas ações e no nosso dia-a-dia, faz parte do nosso cotidiano, dessa forma se faz importante conhecermos as teorias e práticas matemáticas se tornando necessária sua utilização no processo de ensino-aprendizagem e possibilitando um maior entendimento. Para Rosa Neto (1998, p. 8), “o início da História da Matemática se deu na época do paleolítico inferior, onde o homem vivia da caça, coleta, competição com animais e utilizava-se de paus, pedras e fogo, ou seja, vivia de tudo aquilo que pudesse retirar da natureza”. E ainda, ressalta que o ser humano necessitava de uma ‘matemática’ apenas com noções de mais ou menos, maior ou menor e também de algumas formas e simetria para sobreviverem nessa mesma época. Roque (2013 p. 6) afirma que “a História da Matemática pode perfeitamente tirar do esconderijo os problemas que constituem o campo de experiência do matemático, ou seja, o lado concreto do seu fazer, a fim de que possamos entender melhor o sentido de seus conceitos”. Sendo assim, a História da Matemática permite que o professor “encontre uma perspectiva para a matéria como um todo, relacionar os conteúdos dos cursos não apenas uns com os outros como também com o corpo, como o núcleo principal do pensamento matemático” (KLINE, 1976, p. 7). É visto que a história da matemática é uma ferramenta necessária e importante para a elaboração das práticas pedagógicas dos professores, pois todo o conhecimento humano é realizado através das interações com suas experiências e vivências. Segundo Aranão (2011), ao longo da história o ser humano constitui seus conceitos matemáticos por meio da utilização de objetos concretos (pedra, sementes, etc.) para contar seus pertences, limitar seu território e construir objetos de utilização pessoal. Os conceitos matemáticos foram sendo construídos gradativamente até chegarmos ao presente avanço tecnológico. Esseprocesso do ensino e aprendizagem da Matemática tem sido tema de muitas análises, pois com o grande avanço da tecnologia e as constantes mudanças culturais e comportamentais, faz-se necessário adequar às práticas pedagógicas com a realidade dos estudantes para se atingir o objetivo do processo ensino-aprendizagem, proporcionando situações em que os estudantes realmente aprendam a matemática. De acordo com Aranão (2011, p.29), os primeiros sistemas de escrita numérica surgiram para atender a necessidade de calcular, dividir e repartir a riqueza material das sociedades, ou seja, tudo que foi criado na Matemática sempre partiu de uma necessidade do momento histórico vivido. Igualmente, Aranão (2011) menciona que, o ensino da Matemática deve fundir-se a aprendizagem natural, espontânea e prazerosa que as crianças experimentam desde o nascer. Dessa forma, os jogos são importantes para a construção do conhecimento das crianças, pois, os jogos voltados para ao ato de brincar, ajuda na evolução da criança, interfere na observação, no raciocínio lógico, na imaginação, e a linguagem. Dessa forma, o professor precisa estar preparado para desenvolver atividades com materiais dinâmicos, diferentes, estimulantes, atrativos, que tenham por base a realidade do educando. Um dos grandes desafios do educador é possibilitar diferentes estratégias de aprendizagem e que essas auxiliem o aluno na construção de uma aprendizagem significativa. 3 O LÚDICO: O QUE É? O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogo”. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que o significado deixou de ser o simples sinônimo de jogo. Segundo Dartner (2006, p. 25) A palavra ludus, em latim e em outros idiomas, acumula dois significados: jogar e brincar. Podemos, assim, atribuir serenidade ao jogar somada a leveza do brincar sem infantilizar as atividades, nem exigindo dos participantes adultos que se tornem crianças por algumas horas. Os adultos como as crianças prestam-se ao jogo por prazer. Sabe se que o lúdico aparece em várias épocas e culturas, porém com diferentes características e perspectivas. Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito que aprende e ensina. Conforme Antunes (2005, p.33) “as implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo”. Um dos pensadores que desenvolveu uma teoria sobre o tema foi Vygotsky, o qual buscou compreender a origem e o desenvolvimento dos processos psicológicos ao longo da história da espécie humana, levando sempre em conta a individualidade de cada sujeito, o qual está imerso no meio natural que o define. Para ele, o homem constitui-se enquanto ser social e necessita do outro para desenvolver-se. Vygotsky, ao logo de sua obra, discute aspectos da infância, destacando-se suas contribuições acerca do papel que o brinquedo desempenha, fazendo referência a sua capacidade de estruturar o funcionamento psíquico da criança. Vygotsky ressalta que, O brinquedo ajudará a desenvolver uma diferenciação entre a ação e o significado. É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança [...] A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual – ou seja, entre situações no pensamento e situações reais (p. 112- 124). A criança com o seu evoluir, passa a estabelecer relação entre o seu brincar e a ideia que se tem dele, deixando de ser dependente dos estímulos físicos, ou seja, do ambiente concreto que a rodeia. As discussões sobre o lúdico vêm permeando o cotidiano social há algum tempo, todavia, a maioria destas nem sempre apresentam características que nos possibilitem entender que o lúdico faz parte de um processo contínuo, no qual crianças, adolescentes, jovens ou adultas têm para realizar determinada atividade. Diante desse contexto, pensar uma proposta lúdica capaz de envolver diferentes sujeitos é entender que a ludicidade nada mais é do que uma prática típica, do brincar, por isso está mais associada à atividades infantil, que potencializa à criança um desenvolvimento pleno. Na perspectiva histórica o lúdico é uma forma de envolver a criança em fase de aprendizado numa atividade mais dinâmica do que o simples fato de ensiná-las a ler, escrever ou a ter uma boa coordenação motora. O lúdico, muito mais que uma brincadeira envolve uma ação planejada e organizada, de modo que a criança possa sentir-se continuamente motivada a aprender. Dessa maneira, ao propiciar uma atividade para crianças de diferentes faixas etárias, faz-se necessário avaliar que tipo de exercício, jogo, brinquedo ou brincadeira mais prende o interesse da criança, tornando tal atividade algo prazeroso e que motive a criança a aprender brincando. Diante dessa abordagem, observa-se que a brincadeira permite à criança vivenciar o lúdico e descobrir-se a si mesma, apreender a realidade, tornando-se capaz de desenvolver seu potencial criativo (Siaulys, 2005). Assim sendo, o ato de brincar cotidianamente pode favorecer na criança diferentes formas de aprendizado, vez que o lado lúdico da criança foi despertado por uma motivação adequada, capaz de incentivar a criatividade da criança. Pode-se então afirmar que a prática ou o hábito de brincar é fator primordial ao desenvolvimento infantil, sobretudo, da criança em fase escolar. Do mesmo modo, Lucariello (1995, p. 36) postula que: “Com o advento de pesquisas sobre o desenvolvimento humano, observou-se que o ato de brincar conquistou mais espaço, tanto no âmbito familiar, quanto no educacional”. Nesse entendimento, todas as variações percebidas no processo de aprendizado, decorrentes das transformações ocorrentes em nossa sociedade, propiciam a tomada de ações para pensar o desempenho humano, a partir da ludicidade. Segundo Kamii; DeVries (1991, p.72), "[…] assim como cada criança tem que reinventar o conhecimento para torná-lo seu, cada professor precisará construir sua própria maneira de trabalhar", ou seja, cabe aos professores criar, inovarem, usar da criatividade e das ferramentas que temos disponíveis. Para os Parâmetros Curriculares Nacionais, há facilidade de aprendizagem das quatro operações da matemática através do lúdico. Conforme os PCN, Além do aspecto lúdico do ato de jogar e brincar, os brinquedos feitos com sucata ou industrializados que envolvem habilidades numéricas de medidas e espaciais podem transformar–se em excelente recurso e estratégia nas aulas de Matemática. Eles permitem o desenvolvimento do trabalho em grupo, da linguagem oral e escrita, de diferentes habilidades de pensamento – como observar, comparar, analisar, sintetizar e fazer conjecturas – e a fixação de conceitos matemáticos – as quatro operações, frações e números decimais. Além do aspecto mais restrito a utilização pedagógica, os jogos e brincadeiras infantis têm como grande contribuição promover a recuperação e a manutenção da cultura de determinado grupo, o que muitas vezes é esquecido e ignorado pela maioria das escolas (BRASIL, 1997, p. 53). É fundamental que o professor desenvolva a matemática de forma leve, que a criança aprenda brincando, que percebam que podem brincar com os números e que os mesmos fazem parte do seu dia a dia. Podemos assim verificar que a Matemática é uma construção humana, que ao longo do tempo foi sendo desenvolvida e, por assim ser, permite compreender a origem das ideias que deram forma à cultura, como também observar aspectos humanos de seu desenvolvimento, enxergar os homens que criaram essas ideias e as circunstâncias em que se desenvolveram (GASPERI e PACHECO, 2007). Na esteira destas discussões, observa-se que a partir daideia desenvolvida pelo autor, que algumas habilidades lúdicas proporcionam diretamente o desenvolvimento e ampliação da ludicidade, vez que o simples fato de a criança brincar, extravasando suas emoções pode transformar-se em estimulo para seu aprendizado e consequentemente potencializar a criança um processo de socialização de seu aprendizado cada vez mais amplo e dinâmico. Assim, o local onde se realizam atividades sociais permitindo a criança contato com diferentes culturas, brincadeiras, estórias, jogos, e, o simples fato de ouvir uma música, pode transformar significativamente a vida da criança e direcionar sua forma de aprender e ensinar, conforme postula Branco (2005, p. 79) “a brincadeira é cada vez mais entendida como atividade que, além de promover o desenvolvimento global das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução construtiva de conflitos, a formação de um cidadão crítico e reflexivo”. Conforme a abordagem apresentada pelo autor é possível dizer que o ato de brincar potencializa a criança envolver-se de maneira significativa com o aprendizado, vez que tal prática é construída de maneira socializante, considerando que distintas brincadeiras, acontecem somente com a junção de duas ou mais pessoas e embora haja atividades que precisam ser realizadas individualmente, estas tendem a promover na criança a sensação de egoísmo, dificultando no período escolar a socialização de objetos, brinquedos ou mesmo de materiais escolares. Algumas brincadeiras, ou jogos simbólicos ou de faz de conta fortalecem a capacidade da criança de se relacionar com diferentes linguagens, além de possibilitar maior autonomia na realização de tarefas, em casa ou em outros ambientes. Portanto, ao introduzir uma atividade, brincadeira ou jogo, cujo objetivo seja propiciar dinamicamente a interatividade da criança com o exercício realizado, é necessário antes de tudo motivar a criança, vez que é a partir da motivação que o interesse da mesma vai se apresentando. Compreende-se assim que a partir de brincadeiras como o faz de conta, a utilização de jogos, contação de estórias na faixa etária dos 2 aos 5 anos exercita sua capacidade nascente, como distinguir entre pessoas, sons, imagens, cores e etc. Por isso, o lúdico é visto como uma importante ferramenta para a criação da fantasia além de abrir caminhos para a autonomia criativa e a exploração de significados e sentidos, podendo ainda atuar sobre a capacidade da criança imaginar e de representar, articuladamente com outras formas de expressão. Dessa forma, ao brincar a criança passa a compreender as características dos objetos e materiais utilizados frequentemente pela escola, uma etapa significativa do desenvolvimento humano, que conforme postula Vygotsky (1998, p. 68), O desenvolvimento humano é um processo dialético, marcado por etapas qualitativamente diferentes e determinadas pelas atividades mediadas. O homem, enquanto sujeito é capaz de transformar sua própria história e a da humanidade, uma vez que por seu intermédio muda o contexto social em que se insere ao mesmo tempo em que é modificado. A partir dessa perspectiva apresentada pelo autor, compreende-se que como um processo dialético, o desenvolvimento humano ocorre por meio de suas relações consigo mesmo e com o outro, em casa ou em qualquer ambiente, o que mostra que as interações constituídas, diariamente, tem potencial relevante e corrobora com novas experiências de vida realizada pela criança desde seus primeiros dias de vida e que se alargam a medida que esta vai crescendo, física e cognitivamente. Destarte a estas considerações, entende-se que quando a criança adquire experiências exitosas assimilando cultural e socialmente os conteúdos e atividades a ela conferidas, percebendo a necessidade de interagir a aprendizagem e o desenvolvimento é igualmente possibilitado. É possível entendermos então que a brincadeira permite a construção de novas habilidades, gestos imitativos e expressões no ambiente da criança. Vez que ao imitar o outro as crianças captam modelos e características básicas, para formular suas próprias impressões. Assim sendo, a ação criativa adquirida diariamente pela criança necessita de imaginação que depende de rica e variada experiência prévia, que contribui cotidianamente com o desenvolvimento humano. Outro fator, potencializado pelo desenvolvimento de atividades lúdicas, pode ser proposto pela imaginação que se desenvolve ao longo de toda a vida. Ela é livre, embora ainda pobre na criança, já o adulto, por ter uma experiência mais diversificada pode experimentar uma função imaginativa extremamente rica e madura. A esse respeito, Oliveira (2011, p. 165) diz que, “ao imitar o outro, as crianças necessitam captar o modelo em suas características básicas, percebendo-o em sua plasticidade perceptivo- postural conforme se ajustam efetivamente a ele”. Dessa forma, o aprendizado constitui-se das experiências compartilhadas diariamente. Em relação ao conceito de ludicidade, conforme salientam Huizinga (2008) e Lopes (2005) é um termo muito utilizado, sobretudo nos ambientes escolares, todavia não apresenta uma definição conceitual nos dicionários, mas pode ser definida como a prática de introduzir no aprendizado mecanismos que potencializem o uso de distintos recursos, ou mais facilmente por meio de brincadeiras, jogos, dança, contação de estórias e músicas. Assim, ao falar sobre o conceito de ludicidade, Massa (2015, p. 124) pondera que. A ludicidade, sendo um conceito complexo, é percebida de formas distintas em diferentes contextos históricos. E na contemporaneidade, de maneira análoga, o lúdico é entendido pelos pesquisadores que o estudam a partir de diferentes enfoques – antropológico, sociológico e psicopedagógico, entre outros. Conforme postula a autora, a complexidade do termo o remonta a períodos também distantes, entendendo com isto que o termo já era conhecido por nossos antepassados, de modo que representa em linhas gerais o ato que a criança tem de aprender a partir de brincadeiras e de outras atividades lúdicas desenvolvidas em casa ou na escola. 4 O LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL O termo educação infantil se refere a uma etapa da educação básica destinada ao processo inicial de socialização das crianças. A socialização destas crianças está focada em estratégias que dependem de uma série de conhecimentos acadêmicos específicos. A capacitação dos docentes incorpora também materiais de estudo como a música, a metodologia do jogo e as técnicas de alfabetização. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9394/96) essa fase da educação tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança “em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. Estabelece a educação infantil como etapa inicial da educação básica, conquista histórica que tira crianças pequenas pobres de seu confinamento em instituições vinculadas a órgãos de assistência social. (OLIVEIRA, 2002, p.117). A matemática na educação infantil deve se manifestar em três campos: o espacial, que desenvolverá o estudo da geometria; o numérico, que estará alicerçando o estudo da aritmética; e o https://conceitos.com/educacao/ https://conceitos.com/estudo/ campo das medidas, que se transformará em ponte para integrar a geometria com a aritmética (LORENZATO, 2006). É preciso que as crianças aprendam noções básicas acerca de percepções em relação à correspondência, comparação, classificação, sequenciação e processo de inclusão, ou seja, o ato de fazer abranger um conjunto por outro. Observamos na figura 1, esses campos da matemática na educação infantil. FIGURA 1 – CAMPOS DA MATEMÁTICA FONTE: LORENZATO, 2006. A abordagem da matemática na Educação Infantil tem como finalidade proporcionaroportunidade para que as crianças desenvolvam a capacidade de estabelecer aproximações a algumas noções de matemática presentes no seu cotidiano. Nesse contexto, o divertimento e o jogo aliados ao processo de aprendizagem levaram os estudantes à condição de participantes ativos do processo educativo. O jogar é uma atividade voluntária que estimula a criatividade. É uma atividade desinteressada e fictícia, de caráter simbólico e de desenvolvimento social. Aranão (2011) defende que o conhecimento matemático acontece por meio das interações, onde a exposição de diferentes materiais na sala de aula provocando estímulos e, consequentemente o desenvolvimento cognitivo do aluno. Para Batista (2012), a partir das atividades lúdicas, a criança desenvolve suas habilidades sociais e intelectuais, pois é nas brincadeiras que elas se integram com os colegas, expressam seus desejos, colocando-se em harmonia com os interesses dos outros, ao mesmo tempo em que aprendem a defender sua opinião. Segundo Batista (2012, p. 23), o professor precisa conhecer a bagagem de conhecimento prévio que cada criança traz consigo, e agir no sentido de ampliar suas noções matemáticas, ou seja, é necessário respeitar a criança na sua inteligência, no seu aprendizado construído, para que a aprendizagem seja significativa e prazerosa. A ludicidade como instrumento pedagógico no ensino da matemática é uma maneira diferente e divertida de aprender e a sala de aula provocará estímulos e, consequentemente o desenvolvimento cognitivo do aluno. Dessa forma, a matemática possui papel importante na forma lúdica, o aluno demostra ter mais vontade em construir sua aprendizagem, é no ato de brincar que o aluno tem o primeiro contato com a matemática, pois antes da criança ser alfabetizado ela já foi está convivendo e conhecendo a matemática. O ensino da matemática poderá percorrer diversos caminhos, cabendo ao professor essa projeção, incorporando as brincadeiras, histórias, cantigas, jogos de regras, atividades lúdicas como fonte de aprendizagem. É importante que as crianças desenvolvam e conservem com prazer o aprendizado pela matemática. É fundamental destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação (PCN's, 1997). A prática do professor deve oportunizar ao aluno situações com temáticas que estejam próximas à sua realidade, facilitando assim a assimilação dos saberem abordados, possibilitando também maiores incentivos à participação no processo de ensino-aprendizagem (ROCHA, 2013). Com isso surge à ideia de inserir o lúdico no ensino de matemática, trabalhar dando ênfase nas atividades através do brincar. O trabalho lúdico é um processo admirável no desenvolvimento da criança, possibilitando seu envolvimento com o real e o imaginário, onde o aluno se descobre e expõe sentimentos e consequentemente evolui em sua aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1988), o ato de brincar é importante, pois possibilita ao indivíduo atuar em um nível cognitivo superior ao seu e isso impulsiona o desenvolvimento, contudo o professor precisa estar preparado para perceber tais mudanças a qualquer ação ou demonstração da criança. De acordo com Rego (2000, p. 82) “a criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso”. As crianças desejam aprender, são felizes ao descobrir o novo, e manifestam toda sua imaginação ao aprender e agir através de atividades lúdicas. Por isso, é de fundamental importância que o professor utilize os jogos na sala de aula, estimulando os alunos para o desenvolvimento dos conteúdos propostos. Uma vez que o objetivo dos professores de matemática deverá ser o de ajudar as pessoas a entender a matemática e encorajá-las a acreditar que é natural e agradável continuar a usar e aprender matemática como uma parte sensível, natural e agradável (BRITO, 2001, p. 43). No ensino da matemática o lúdico deve ser utilizado como motivação, com o objetivo de deixar as aulas mais atrativas e animadoras, fazendo com que o aluno defenda suas ideias de forma lógica e coerente. O lúdico amplia positivamente o desenvolvimento intelectual e potencial de cada criança, onde compete ao professor intervir de forma adequada sem interferir na criatividade dela. De acordo com Cunha (1988, p.14) “brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer”. Inserir o lúdico e principalmente a brincadeira na sala de aula significa proporcionar ao aluno, diferentes maneiras de alcançar o aprendizado, quando se fala em inserir tal prática na sala de aula, deve-se pensar nos objetivos a serem atingidos pelo professor e o que a brincadeira possa a vir proporcionar para o desenvolvimento psicológico, cognitivo, emocional, físico, motor e social da criança. Segundo Kamii; DeVries (1991), além da noção do jogo associada à diversão, distração e entretenimento, os jogos pedagógicos na Matemática cumprem outros objetivos, como impor limites e regras, desenvolver a autoconfiança, ampliar a concentração e o raciocínio lógico, estimular a criatividade e a afetividade e conduzir à construção do conhecimento e à aprendizagem. A finalidade do lúdico no ensino fundamental é estimular o interesse pela matemática e apresentar ao aluno as primeiras noções de como desenvolver e utilizar esse conhecimento. A Educação Infantil configura-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que favorece a ideia de que a aprendizagem dos conteúdos matemáticos se dá prioritariamente, por meio das atividades lúdicas. O jogo pode se tornar um recurso didático quando as situações são planejadas e orientadas pelo professor, visando a uma finalidade de aprendizagem e proporcionando à criança algum tipo de conhecimento. Para Kishimoto (2000, p.85): O jogo proporciona às crianças que utilizem muito mais sua mente na busca de resoluções do que as atividades gráficas como contas e problemas no papel, que são para elas mais “um conjunto misterioso de regras que vêm de fontes externas ao seu pensamento”. De acordo com Vygotsky (2004) uma das características que define o jogo é o fato de que nele, uma situação imaginária é criada pela criança, ou seja, o principal atributo do jogo é criar uma relação entre o pensamento imaginário e situações reais. Ainda segundo Vygotsky (2004) no começo da atividade lúdica, a percepção infantil é dominada pelo objeto real, que determina seu comportamento. As vivências que as crianças trazem, é um fato de grande relevância para que haja aprendizagem, já que são trazidos elementos da realidade prática dos alunos, solicitadas e aplicadas em jogos e brincadeiras, que ajudam na formação do conhecimento. Smole; Diniz; Cândido (2007, n/p) considera que: […] o jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir socialmente. Entendemos que a dimensão lúdica envolve desafio, surpresa, possibilidade de fazer novo, de querer superar os obstáculos iniciais e o incômodo por não controlar todos os resultados. Esse aspecto lúdico faz o jogo um contexto natural para o surgimento de situações problema cuja superação exige do jogador alguma aprendizagem e certo esforço na busca para sua solução. Em relação ao jogo na aprendizagem da matemática, a criança pode criar através da sua imaginação um ambiente de interação e colaboração com o outro, empenhando-se para superar suas dificuldades e obstáculos e buscando soluções no surgimento de situações problemas. SegundoKishimoto (2000, p. 32) “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para gastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral”. Fazer com que o aluno descubra e entenda que a matemática pode ir além dos cálculos e das fórmulas, aderindo uma forma também prazerosa ao ato de ensinar e que pode ser sentido pelos estudantes ao perceberem que essa prática está sendo repassada pelo professor. Nesse entendimento, a escola como lócus do processo ensino aprendizagem, é um dos locais em que o aprendizado deve ser possibilitado, de maneira prazerosa, para que a criança possa gradativamente aprender e a partir desse aprendizado esta tenha maior condição de se desenvolver, física, mental, social e culturalmente. Diante dessa perspectiva, Massa (2015, p. 134) assevera que, Vivenciar a educação lúdica é estar presente e inteiro como docente e viabilizar o mesmo para os seus alunos. É praticar uma educação que integra, ao invés de separar mente de corpo ou sentimento de razão, considerando as diversas possibilidades. Dessa forma, as manifestações ou práticas lúdicas são além de um recurso formativo uma possibilidade de autodesenvolvimento. Observa-se a partir da abordagem da autora, que o desenvolvimento de atividades lúdicas no interior do ambiente escolar, pode mais facilmente propiciar o desenvolvimento da criança, que consegue a partir dos estímulos mais adequados relacionar a brincadeira ou o jogo a uma aprendizagem mais concreta. 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo sobre a importância das atividades lúdicas no ensino da matemática na educação infantil é um aspecto significativo e atual, e, embora nem todas as escolas tenham em sua prática pedagógica, o hábito de trabalhar com conteúdo e atividades lúdicas é um método valoroso, pois no brincar a criança tem a oportunidade não apenas de vivenciar as regras impostas, mas de transformá-las, recriá-las de acordo com as suas necessidades de interesse e, ainda, entendê-las. Não se trata de uma mera aceitação, mas de um processo de construção que se efetiva com a sua participação. A criança aprende que a matemática pode ser prazerosa e que pode ser utilizada em suas práticas diárias, desenvolvendo o seu raciocínio lógico e noções de tamanho, tempo, espaço. O professor é peça chave, é o mediador e estimulador no processo de aprendizagem, sua função é de proporcionar às crianças um ambiente em que possam explorar diferentes ideias matemáticas de forma prazerosa e que possam compreender a matemática como fator inserido na vida. A matemática pode ser passada e ensinada de forma que a criança perceba que é natural e que faz parte da nossa história. Na educação infantil, deve-se iniciar, portanto, os primeiros conceitos matemáticos, pois é nessa fase que a criança aprende e assimila o aprendizado com maior facilidade. Portanto, para que isso se concretize cabe ao professor estimular a matemática mais cedo, de maneira lúdica, contextualizada e atrativa. Os jogos são uma ferramenta para aprendizagem, uma vez que eles atingem praticamente todos os alunos em sua diversidade social, cultural e intelectual. Acreditamos que a relação do brincar e o desenvolvimento da criança permitem que se conheça com mais clareza importantes funções mentais, com o desenvolvimento do raciocínio, dos sons, imagem e da linguagem. Em relação às características da ludicidade, observou-se que esta tem se tornado uma prática efetiva para melhorar o desempenho das crianças, tanto nas escolas quanto em outros ambientes. A ludicidade é percebida de forma promissora, e a partir dela, nova expectativas para estimular o desenvolvimento intelectual das crianças na educação infantil vêm sendo desempenhadas. Assim sendo, cada vez que uma atividade comum é envolta a um processo permanente de ludicidade, ocorre por parte da criança novas formas para aprender diariamente. Nesse contexto, as abordagens dos principais autores, consideram que a escola assim como a família tem condições diversas para contribuir com o desenvolvimento motor, físico, cognitivo e psíquico social da criança. Assim sendo, foi possível compreender que a implementação da prática de atividades lúdicas proporciona ao aluno diversas experiências de aprendizagem a partir do ambiente mais informal, vez que tal forma de ensinar provoca uma forma divertida e prazerosa para a criança aprender. É nesse sentido que, o planejamento preparado e detalhado realizado pelo professor com objetivos claros e metas simples de serem alcançados, permite que cada professor possa trabalhar com uma atividade que estimule o educando ao aprendizado da maneira mais adequada possível. Portanto, ao falar sobre a ludicidade ou sobre o desenvolvimento de atividades lúdicas como fator de relevância para o processo de ensino da matemática, pensando a educação infantil, observa- se que tais processos estão intimamente interligados com uma proposta que entende que a criança se desenvolve a partir de estágios de desenvolvimento, devendo os mesmos ser acompanhados de maneira simultânea, tanto pela família quanto pela escola. Destarte a estas abordagens, cabe-nos mencionar, que a ludicidade é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança e, possivelmente por isso, a brincadeira tem sido uma questão bastante discutida, por estudiosos não só da pedagogia, mais de distintas outras áreas do conhecimento. Portanto, não podemos restringir as atividades a exercícios repetidos de discriminação viso motora e auditiva, através do uso de brinquedos, desenhos coloridos e músicas ritmadas. São necessários métodos atrativos que façam com que a criança se motive a aprender, estimulá-la a explorar diferentes ideias a respeito da matemática e que a mesma possa compreender interpretar e assimilar com mais facilidade o ensino sobre a matemática. Na Educação Infantil, a sala de aula deve ser um lugar de exploração das informações da realidade que cerca os alunos, o trabalho com as brincadeiras e jogos deve servir para que os alunos de Educação Infantil ampliem suas competências pessoais, entre elas as corporais e as espaciais. Esperamos que esse artigo possa subsidiar outras discussões acerca da temática em questão e que novas abordagens sobre o lúdico no ensino da matemática e sua importância na educação infantil sejam levantadas e que dessa forma possa contribuir com todo o processo de ensino aprendizagem e novas pesquisas que contribuem com a prática pedagógica. REFERÊNCIAS ANTUNES, C. 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