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Inclusão escolar: conceito, proposições e práticas pedagógicas Resumo da videoaula Educação Especial Prof Maria Carolina de Freitas Inclusão escolar: conceito, proposições e práticas pedagógicas Resumo da videoaula Educação Especial Prof Maria Carolina de Freitas Sumário O que você viu nesta videoaula? ..................................................................................................................... 3 Inclusão ........................................................................................................................................................... 3 Práticas pedagógicas .............................................................................................................................................3 REFERÊNCIAS .........................................................................................................................................................4 DOCUMENTOS LEGAIS CONSULTADOS .................................................................................................................4 Caiu na prova .................................................................................................................................................. 4 Redes sociais .................................................................................................................................................. 5 Olá estudante! Sou a professora Maria Carolina. Sou intérprete de Libras desde 2004 e atuo nas áreas da Educação Básica, Superior e Empresarial. Tenho formação em Pedagogia e especialização em Educação Inclusiva. Ministro cursos de Pedagogia e Administração. Bons estudos! /aprovaconcursos 3 Educação Especial Inclusão escolar: conceito, proposições e práticas pedagógicas Resumo da videoaula Inclusão Entende-se por inclusão o direito, a todos, do al- cance continuado ao lugar comum da vida em comu- nidade, comunidade essa que deve estar orientada por ações de acolhimento à diversidade humana, de acei- tação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida (Dire- trizes Nacionais de Educação Especial para Educação Básica. (BRASIL, 2001, p. 13). Percebemos ao longo da história uma trajetória de exclusão ao invés da inclusão onde os tidos como “incapazes” eram alvos de caridade e assistencialismo não sendo encarados como capazes de receber edu- cação formal. Há ainda aqueles que apresentam um prejuízo maior com relação à aprendizagem e relações sociais manifestando estereotipias e síndromes que acarretam atrasos no desenvolvimento. Certamente tal público deve ter acesso ao conhecimento formal cons- tituído pela sociedade humana ao longo dos séculos e isso prevê uma demanda educacional que irá abranger a todos e caminhar para o que chamamos de inclusão. Tal inclusão é a garantia do acesso de todos na so- ciedade, que deverá acolher à toda diversidade humana respeitando a individualidade de cada cidadão. Com isso em mente devemos lutar por oferecer equidade que significa dar às pessoas o que elas precisam para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades. Equidade Consideração em relação ao direito de cada um in- dependentemente da lei positiva, levando em conta o que se considera justo. Igualdade Qualidade daquilo que é igual ou que não apresenta diferenças; identidade Dicionário Michaelis Imagem da internet Um desafio que a inclusão provoca no sistema escolar é “melhorar a qualidade do ensino das esco- las, atingindo todos os alunos que fracassam em suas salas de aula” (Mantoan, 2003). Dessa forma a inclu- são visa atingir não apenas os alunos com deficiência, mas a todos os educandos de forma geral benefician- do também aqueles que apresentam dificuldades de aprendizado. O atendimento especializado ao alunado da inclu- são deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino e atenderá desde a educação infantil até o ensino superior. Importante lembrar que segundo a lei, esse atendimento também pode ser oferecido fora da rede de ensino na categoria de suplementar ou com- plementar. Em casos especiais poderá ocorrer a subs- tituição do ensino regular pelo especial (LDB art. 58). Práticas pedagógicas Dentro do sistema de ensino, na perspectiva da in- clusão, as práticas educativas devem atender as diver- sas necessidades dos estudantes. Isso inclui “eliminar barreiras arquitetônicas e adoção de práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, ofere- cendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, mas sem discriminações” (Mantoan, 1999, 2001; Forest, 1985). • Formação continuada. Para tal atendimento ser eficiente, os professores precisam ter formação continuada apropriada conforme previsto em lei. O que você viu nesta videoaula? Este material é uma síntese dos conteúdos apresentados na videoaula. 4 Educação Especial Inclusão escolar: conceito, proposições e práticas pedagógicas Resumo da videoaula • Acesso e permanência. O acesso e permanência na educação básica é um direito que contempla a todos sendo de caráter obrigatório. • Ensino colaborativo. Os professores do ensino re- gular e da educação especial devem trabalhar em parceria ao planejar e avaliar os alunos criando opções para que todos possam aprender. • Reorganização do sistema educacional. Revisar as antigas práticas pedagógicas tradicionais e ir ao encontro das necessidades dos alunos sendo direcionada às necessidades deles. • Escolha e adaptação dos materiais pedagógicos • Fazer uso de jogos para, por meio da ludicidade, estimular a criança a desenvolver iniciativa, auto confiança e raciocínio entre outros. REFERÊNCIAS Brasil. Comitê Nacional de Educação em Direitos Huma- nos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. – Bra- sília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007. Brasil. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016] Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica / Secretaria de Educação Especial - MEC ; SEESP, 2001. FOREST, M. “Full inclusion is possible”. In: Education/ Inté- gration. A collection of readings on the integration of chil- dren with mental handicaps into the regular school system. Downsview/Ontário, Institut Alain Roeher, p. 15-47, 1985. MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo, Memnon Edições Científicas, 2001. Mantoan. Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar) https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/ portugues-brasileiro/igualdade/ Acesso em 09/08/2023 DOCUMENTOS LEGAIS CONSULTADOS • Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. • Plano Nacional de Educação em Diretos Huma- nos. • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Caiu na prova 1. Pedagogia Inclusão e Exclusão - diversidade, desigual- dade e diferença | Temas Educacionais Pedagógicos Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE-AC) - Professor - IBFC (2023) Inclusão escolar e inclusão social advêm de uma visão democrática, de respeito aos direitos e deveres da pessoa bem como, valorização da diversidade humana. Se buscamos uma sociedade democrática, importa con- ceber uma nova ordem social, pela qual, todos sejam incluídos, garantindo assim, o direito de ir e vir com se- gurança e autonomia, independente da condição física do cidadão. Nesse sentido (ARRUDA E ALMEIDA 2014) destaca: a proposta de uma educaçãoinclusiva coloca- -nos frente a esse grande desafio: transformar a escola da atualidade. Para isso se faz necessária à mudança de comportamento e rompimento de numerosas barreiras históricas, financeiras, físicas. (p. 6). Diante do exposto, assinale a alternativa incorreta. a) A Educação Inclusiva para ter resultado depende do esforço conjunto não somente de professores e profissionais da escola, mas também dos pais ou responsáveis, familiares. Um apoio conjunto de har- monia proporcionará ao aluno especial possibilida- des a de aprendizagens condizentes a sua condição b) Os pais podem ser nossos grandes aliados na reconstrução da nova escola brasileira. Eles são uma força estimuladora e reivindicadora dessa tão almejada recriação da escola, exigindo o melhor para seus filhos, com ou sem deficiências, e não se contentando com projetos e programas que conti- nuem batendo nas mesmas teclas e maquiando o que sempre existiu (MANTOAN, 2003, p.30) c) A presença participativa da família é muito im- portante para o desenvolvimento dos sujeitos, com deficiência ou não. Caso a família que rece- ba um membro com deficiência não seja capaz de oferecer a ela um ambiente amoroso e está- vel, o desenvolvimento dela pode tornar mais fácil. É importante que a família possa recusar e buscar ajuda para seu melhor desenvolvimento d) Para (NUNES, 2020) na parceria dos pais com a escola, percebemos que é preciso entender que devemos escutar o outro, pois é importante que tenha essa comunicação, a intenção é justa- mente os dois trocarem ideias para que tenham bons resultados em relação ao desenvolvimento do filho, vimos que tem muitas oportunidades de os pais estarem integrados na escola, pois sabemos que é dever deles conhecer tudo que acontece no desenvolvimento escolar da criança 5 Educação Especial Inclusão escolar: conceito, proposições e práticas pedagógicas Resumo da videoaula Gabarito 1. Letra C Redes sociais Siga nossas redes sociais e esteja sempre atualizado sobre o que cai nas provas: https://www.instagram.com/aprovaconcursos/ https://www.youtube.com/@aprovaconcursos/featured/ https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/ https://www.facebook.com/aprovaconcursos/
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