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TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL - A teoria geral do processo é o conjunto de conceitos sistematizados que serve aos juristas como mecanismo para conhecer os diferentes ramos do direito processual. - Ela estrutura os conceitos e institutos básicos do direito processual. O surgimento dessa teoria se confunde com a necessidade de que os conflitos sociais fossem harmonizados pela ordem jurídica, uma vez que não há sociedade sem Direito. CONTEXTO HISTÓRICO DA TGP: - Houve uma época pré-jurídica, onde inexistia um ordenamento jurídico para pôr fim aos conflitos dos indivíduos, onde quem desejasse satisfazer seus próprios interesses deveria fazer uso de sua força impositiva (autotutela). - Dessa forma, a ordem estatal era ausente para criar normas e leis para que as pessoas parassem de pautar suas condutas por elas. - Após essa fase, com o surgimento do direito romano arcaico, o Estado foi ganhando força para dirimir os conflitos das partes na medida em que se nomeavam Árbitros de confiança de forma facultativa para decidir a lide (controvérsia central que leva ao início de um processo judicial.) - Com o passar do tempo, a nomeação de árbitros se tornou algo obrigatório, e o Estado foi ganhando forças e editando leis e normas. Emergindo assim, a figura do legislador, sendo um marco, a Lei das XII Tábuas no ano de 450 A.C. - Após o Estado se consolidar, os julgamentos começaram a ser mais autoritários, pois o poder Estatal se impõe sobre a vontade individual, examinando o mérito dos conflitos e cumprindo as decisões. - Jurisdição: atividade na qual, um julgador investido de autoridade, concedida pelo Estado, passa a dirimir os conflitos sociais que são apresentados a ele. - Portanto, a razão da teoria geral do processo é a necessidade de pacificação social, na medida em que o Estado toma para si, com observância do princípio da reserva legal, a responsabilidade de dirimir conflitos com a Justiça e dando a cada um o que é seu. - É importante ressaltar que a lógica por trás do processo é a pacificação social, e as normas processuais refletem essa ideia. Ademais, a mediação, conciliação e a arbitragem são empregadas para diminuir os conflitos. Também tem a lei dos juizados especiais cíveis e criminais em que ambas as partes são solicitadas a conciliação. - Em matéria trabalhista, a CLT é integralmente voltada à pacificação por meio de acordos. PRINCÍPIOS DA TEORIA GERAL DO PROCESSO: - Devido Processo Legal: “Ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” * É a garantia ao cidadão de um processo justo sem qualquer tipo de abuso ou ilegalidade. - Princípio da Igualdade: Esse princípio leciona a igualdade de tratamento para as partes no âmbito da relação jurídica processual, para que tenham as mesmas oportunidades para apresentar as suas razões. - Princípio da Ampla Defesa: A ampla defesa está relacionada ao exercício do contraditório, pois é a partir dele que as partes poderão se valer dos mecanismos legais e probatórios para se defenderam em uma relação processual. - Princípio do Contraditório: ele precede a ampla defesa, pois ela só pode ser exercida de forma ampla quando democraticamente se é cientificado dos eventos do processo. * O artigo 9 do CPC dispõe que não será proferida a decisão contra a uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. * Já o artigo 10 do CPC proíbe o juiz de decidir, em qualquer grau de jurisdição, sob o fundamento sobre o qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestarem, mesmo que se trate de matéria que deva decidir o ofício. - Princípio da Imparcialidade do Juiz e do Juiz Natural: A imparcialidade do Agente estatal incumbido de dizer o direito no caso é pressuposto fundamental para o desenvolvimento de uma relação processual válida. * O artigo 37 da Constituição Federal dispõe que a impessoalidade é dever dos agentes estatais. * Em relação ao princípio do juiz natural, os órgãos julgadores são investidos de Jurisdição a partir das Constituições e das leis a fim de representarem o Estado nas lides que lhes são apresentadas. - Princípio da Inércia e da Demanda: Em regra o juiz não age de ofício, a jurisdição precisa ser provocada para que o processo se desenvolva por impulso oficial do Estado. * Porém, hoje se fala bastante em ativismo judicial, onde o juiz muitas vezes deve agir de ofício com o fito de dar efetividade ao processo. - Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: Proporciona a possibilidade de revisão das causas já julgadas pelo juiz na primeira instância ou juiz de primeiro grau, garantindo dessa forma, um novo julgamento dos órgãos de segunda instância, salvo nas hipóteses de julgamento originário pelos Tribunais de segundo grau. - Princípio de Economia Processual: Visa a prática de atos processuais sem o menor gasto possível, tanto econômico quanto pessoal. - Princípio da Publicidade: A publicidade dos atos processuais assegura a aplicação correta da justiça e é um dos princípios basilares da administração pública como um todo. * Art. 5, LX, CF; art. 189, CPC: Os atos sempre serão publicados, exceto quando afetarem a intimidade ou o interesse social. - Os casos que não serão públicos são os processos familiares para proteger a privacidades doas partes e dos menores envolvidos, processos criminais de menores pois como são menores de idade podem ser mantidos sigilos para proteger a identidade e integridade dos jovens envolvidos, casos que envolvem segrego de Estado podem ser mantidos em segredo para proteger interesses públicos importantes e processos sigilosos por ordem judicial devido a preocupação com a segurança das partes envolvidas ou para garantir a eficácia da investigação. - Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional – Artigo 5°, XXXV, CF: Em síntese, o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional garante o acesso à justiça, bem como a prestação jurisdicional efetiva. - Princípio da Lealdade Processual: Pelo princípio de lealdade processual fica vedado às partes que abusem de seus direitos na relação processual, pois deve-se manter uma postura de probidade e de ética na lide. - Princípio da Motivação das Decisões: Esse princípio da motivação consagra a motivação adequada, ou seja, o juiz tem a obrigação de fundamentar suas decisões com clareza solar e de forma expressa, analisando todos os pormenores processuais capazes de influir no julgamento. * O artigo 489 versa sobre os elementos essenciais da sentença, em seu § 1° estabelece os requisitos nos incisos de I – IV os casos em que não será considerada fundamentada qualquer decisão judicial, seja interlocutória, sentença ou acórdão. - Princípio da Oralidade: Tem grande correlação com o princípio da duração razoável do processo na medida em que há necessidade, por exemplo, de concentração de todos os atos processuais em uma só audiência. - Princípio da Eficiência: é um dos princípios fundamentais da administração pública, presente em muitas legislações ao redor, referindo-se à busca pela otimização dos recursos e processos no exercício das atividades estatais, visando alcançar melhores resultados em menor custo e tempo. - Proibição da prova ilícita: - Ilícita (obtenção): Refere-se à coleta de elementos que irão ser utilizados como evidências em um processo, tal coleta pode ser realizada por uma das partes envolvidas, através de investigações, testemunhos e etc. - Ilegítima (produção): Quando as provas são obtidas, elas devem ser apresentadas no processo para que o juiz considere-as na tomada da sua decisão, essa produção envolve a sua apresentação perante ao juiz, mediante ao requerimento das partes ou determinação judicial, incluindo apresentação de documento, realização de perícias e etc. - Direito Fundamental: Está ligado à obtenção de provase produção no contexto do processo judicial, haja vista que vários desses direitos estão implicados nesse processo, como: * Direito à privacidade: obtenção das provas não pode violar a esfera privadas das partes envolvidas no processo. * Direito à intimidade: garante que as partes não serão expostas de maneira indevida na obtenção ou na produção de provas, incluindo a proteção de informações pessoais ou sensíveis durante o processo. * Direito à não autoincriminação: Previne que uma pessoa seja obrigada a produzir provas contra si mesmo, ou seja, ninguém pode ser obrigado a depor contra si ou fornecer evidências que poderão incriminá- lo. * Direito à ampla defesa e ao contraditório: garante que ambas as partes tenham a oportunidade de participar suas próprias provas e contestar as provas apresentadas pela outra parte. * Direito à igualdade processual: assegura que ambas as partes tenham acesso igualitário aos meios de obtenção ou de produção de provas, evitando qualquer discriminação no processo. - Celeridade Processual: Refere-se à qualidade na qual um processo judicial pode ser conduzido de uma maneira rápida e eficiente, objetivando uma resolução das disputas judiciais, sem que haja demoras excessivas. - Para que essa celeridade seja alcançada, são necessárias medidas como: adequada gestão do fluxo processual, redução de formalidades desnecessárias, utilização de tecnologia, capacitação de recursos humanos e o estimulo à conciliação e mediação. - Instrumentalidade das Provas: é um conceito que se refere à utilização dos elementos probatórios de forma adequada e eficaz para o esclarecimento dos fatos controversos em um processo judicial. * Esse princípio está relacionado com a ideia de que as provas devem ser vistas como instrumentos para se alcançar a verdade dos fatos e a justa composição do litígio. - Boa-Fé Processual: implica que as partes envolvidas no processo devem agir de maneira honesta, respeitando todas as regras e procedimentos estabelecimentos pela lei e pelo ordenamento jurídico, além de cooperar com o tribunal e com as partes afim de alcançar uma solução justa para o litígio. CONCEITO DE DIREITO PROCESSUAL E SUAS FONTES: - Denomina-se direito processual a gama de normas e princípios que servem para sistematizar o processo em si, ou seja, o exercício e a prestação jurisdicional pelo Estado-Juiz da ação pelo autor e da defesa pelo réu/ demandado. - É importante ressaltar que o direito processual difere do direito material, haja vista que é aquele que cuida das relações dos sujeitos do processo, a forma como o litígio será conduzido e etc. - O direito processual é visto sob a ótica da prática jurídica, já o direito material é o conjunto de normas que disciplinam as relações jurídicas, como o direito penal. - Assim, as fontes do processo civil servem para preencher eventuais lacunas no decorrer do processo, que podem ser conceituadas de modo geral como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. - SÃO FONTES DO DIREITO PROCESSUAL: ⮕ Constituição Federal: ela estabelecerá as principais disposições a respeito dos princípios e regras gerais que deverão ser seguidos na relação processual. - Extrai-se dessa fonte: - Regramentos para reger probatórios. - A previsão dos princípios processuais. - Tutelas alternativas de direitos fundamentais. - Assistência jurídica - Quando analisado os dispositivos que versam sobre o direito processual na Constituição, a maioria dos princípios processuais encontra respaldo nela. ⮕Tratado Internacional: inúmeros tratados internacionais dispõem sobre o direito processual, como em matérias de garantias fundamentais e suas tutelas, procedimento em relação a sentenças estrangeiras e cartas rogatórias. - Vale a pena apontar para a tendência de solução de conflitos entre normas provindas das disposições em tratados internacionais e as normas de direito interno, principalmente da Constituição Federal e do Novo CPC. ⮕Lei Complementar: Trata-se de uma espécie legislativa mais estável que a lei ordinária por ser aprovada pelo Congresso Nacional com um quórum qualificado e com caráter autônomo. - Matérias aprovadas por uma Lei complementar não podem ser objetos de medidas provisórias, já que essas possuem a mesma hierarquia que uma Lei Ordinária. ⮕Lei Ordinária: É a grande fonte do direito processual, isso porque o próprio CPC encaixa-se nessa espécie. ⮕Leis de Organização Judiciária, Resoluções e Regimentos Internos dos Tribunais: Nessa espécie de fonte do direito processual, o objeto principal é a competência, que se refere ao conjunto de regras que organiza a distribuição dos processos entre os diversos órgãos jurisdicionais. ⮕Equidade: Somente é permitida a decisão por equidade nos casos previstos em lei, ela é o critério de decisão do juiz fundado no sentimento de justiça que lhe revelam as circunstâncias do caso concreto. ⮕Precedentes: É definido como a decisão judicial tomada em um caso concreto que poderá servir de diretriz para julgamentos posteriores de casos similares. PILARES DA TEORIA GERAL DO PROCESSO: - São sujeitos processuais do processo: * Autor: aquele que ocupa o polo ativo, pois foi quem procurou a jurisdição pelo exercício da ação * Réu: ocupante do polo passivo e que irá responder pela ação. * Juiz: é o julgador e ocupa uma posição equidistante das partes pelo fato de ser responsável pela prestação jurisdicional. - Autor e réu são conhecidos como partes, logo, conclui-se que em um processo existe duas partes: a ativa e a passiva. - O conceito das partes é importante na medida em que determina os efeitos da sentença, os quais, em regra geral, só as alcança e também porque as diferenciam dos terceiros. QUAL A NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO? - Fazer essa definição é investigar em qual categoria jurídica ele insere-se ou o que ele representa para a teoria do direito. - Várias teorias se formaram ao longo do tempo, como: * Teoria contratualista do processo * Teoria do processo como quase contractus * Teoria da relação jurídica processual * Teoria do processo como relação complexa * Teoria do processo como situação jurídica - A posição mais aceita é a de que a posição dominante é a de processo como relação jurídica, mas para ser aceita, é necessária a ligação entre processo e procedimento. - Portanto, a natureza jurídica do processo pode ser definida como uma entidade complexa, composta por uma relação processual e procedimento em contraditório. DIREITO PROCESSUAL E DIREITO MATERIAL: - Para a teoria geral do processo, o direito processual se difere do direito material. Haja vista que o direito processual se refere a gama de normas e princípios que regem a atividade prática processual, o que envolve as partes em suas pretensões, ação e defesa, bem como a atuação do Estado (Juiz na condução do processo, por meio de decisões, despachos e sentenças. - Já o direito material diz respeito aos conjuntos de normas que regem as relações jurídicas pertinentes ao bem da vida, como o Código Civil. - O que difere um do outro é que o direito processual trata apenas da prática no processo, se referindo aos sujeitos processuais, prazos, competência e demais normas procedimentais e não ao objeto/ bem da vida pretendido na lide pelos sujeitos processuais. PROCURAÇÃO: - Composta por Representação, Outorgante e Outorgado. - Poderes: Confessar, firmar compromissos, Receber ou Quitar. - Prazo: * Prazo de Validade: Refere-se ao período durante o qual a procuração é válida e eficaz para representar o outorgante (a pessoa que concede poderes) perante terceiros. Esse prazo pode ser determinado, ou seja, com data específica para início e término, ou indeterminado, quando não há especificação de data detérmino. * Prazo para Prática de Atos: Refere-se ao período em que o procurador (a pessoa autorizada pela procuração) pode praticar os atos autorizados pelo outorgante. Esse prazo pode variar de acordo com as disposições expressas na própria procuração ou com as normas legais aplicáveis ao tipo de procuração concedida. - Espécies: * Procuração Pública: É lavrada em cartório, com a presença de um tabelião ou seu substituto legal, e é utilizada para conferir poderes especiais, tais como a compra e venda de imóveis, contratos que envolvam bens imóveis ou direitos reais sobre eles, dentre outros atos que exijam forma pública. * Procuração Privada: Também chamada de particular, é elaborada pelas próprias partes ou por seus representantes legais, sem a intervenção de um cartório. É utilizada para conferir poderes gerais ou especiais para a prática de atos específicos, exceto aqueles que demandam forma pública. - Da Jurisdição: - Poder – Estado - Manifestação impositiva - Característica: Substituição - Espécies: * Jurisdição Contenciosa: Marcada pela presença de litígio, controvérsia entre as partes que virá a ser solucionada pelo juiz. * Jurisdição Voluntária: é aquela sem lide ou partes, o papel do juiz é o de realizar gestão pública de interesses privados, como a nomeação de tutores. * Jurisdição Civil: é a capacidade judicial de resolver litígios que não se enquadram em áreas como penal ou administrativa, abrangendo questões relacionadas a direitos e obrigações de natureza civil entre as partes envolvidas. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA JURISDIÇÃO: - Juiz Natural: Se refere à existência de juízo adequado para o julgamento de determinada demanda, conforme as regras de fixação de competência, e à proibição de juízos extraordinários ou tribunais de exceção constituídos após os atos. - Investidura: juiz investido - Substituto - Titular - Improrrogabilidade: Não alteração da competência - Indeclinabilidade: Não declina sua obrigação - Indelegabilidade: Atribuições não podem ser declinadas - Inércia: Iniciativa da parte - Unidade: Poder judiciária é único, mas se divide em competências. - Tribunal Administrativo: * TCE * Tribunal marítimo * Agências reguladoras: proferem decisões sem gerar “coisa julgada” – autoridade que impede a modificação ou discussão de decisão de mérito da qual não cabe mais recurso. PODERES DA JURISDIÇÃO: - Conhecimento: - Investigar – instruir - Regularidade processual - Pode ser tanto pessoa física como pessoa jurídica - Chamamento: Fazer comparecer em juízo ou em processo. - Coerção: - Poder de Polícia: A administração pode impor, unilateralmente, obrigações e restrições a todos os administrados. - Aplicação de multa em caso de desobediência da ordem judicial. - Julgamento: Serve para concretizar o direito, já que quem busca a justiça quer que aquilo que foi requerido no processo seja concretizado. * Omissão Legal: O juiz é obrigado a apurar os casos que apurar os casos que chegam ao seu conhecimento dentro da sua jurisdição, tal obrigação deriva do princípio da inafastabilidade da jurisdição. * É possível prejudicar ambas as partes em um processo? Sim, apenas se houver evidências de fraude. * OBS: O juiz não pode julgar casos extra petita, ou seja, além dos pedidos formulados pelas partes no processo. - Execução: Dar cumprimento ao que o juiz decidiu. * De Direito – De Fato - Poder Geral de Cautela: quando há risco de dano irreparável. - Organização e Funcionamento do Poder Judicial: * Conjunto hierárquico de órgãos * Divide-se por matéria (comum/especializada) * Número de Julgadores - Justiça Comum: É aquela constituída pela Justiça Federal e Estadual. * Juiz Monocrático (decisão proferida por um magistrado). * Em algumas outras circunstâncias eles podem atuar em mais de uma jurisdição como federal, eleitoral ou trabalhista. * 1 instancia: Comarcas, varas e juizados especiais. * 2 instancia: Tribunal da Justiça (possui duplo grau de jurisdição). * A Justiça Comum é residual e tem a maior demanda processual possível. * Se não for resolvido a questão e *ela envolver questões constitucionais ela subirá para o STF. - Justiça Federal: * É o eixo federativo da união * Juiz Monocrático. * TRF * STJ * STF - Justiça do Trabalho: * Juiz Monocrático * TRT * TST * STF - Justiça Eleitoral: * Juiz Monocrático * TRE * TSE * STF - Auditoria Militar: * Justiça Monocrático * TJ * STM
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