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Introdução ao Direito Civil (1)

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(
Introdução
 
ao
 
Direito
 
Civil
)
Pessoa: definições e espécies
· Pessoa é toda entidade titular de direitos e obrigações
· Individual: pessoa física
· Coletivo para cumprimento de fins comuns: pessoa jurídica
Pessoa natural:
nascimento com vida até a morte natural ou presumida (artigo 2° do código civil)
· A morte é constada pela parada cardiorrespiratória ou pela cessação das funções cerebrais.
· A morte ela é prevista em dois casos: real e presumida (abertura da sucessão provisória/ indícios de morte provável)
* Art 7 – Pode ser constada a morte presumida, sem decretação de ausência.
· I - se a morte da pessoa era extremamente provável de ocorrer.
· II - se alguém, desaparecer durante a guerra ou for feito prisioneiro, não for encontrado após 2 anos o final da guerra.
Obs: Nesses casos, a declaração de morte presumida só poderá ser requerida após serem esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Capacidade Civil
· É a capacidade da pessoa física exercer os seus direitos e assumir as suas obrigações.
· Maioridade civil: 18 anos
· 
Essa maioridade poderá ser definida antes por:
· emancipação, com a autorização dos
pais.
· casamento,	também	com	a autorização dos responsáveis
· efetivação pública
· colação de grau no ensino superior
· aquisição de renda própria
 (
Relativamente
 
Incapazes:
)
· Aqueles que precisam ser assistidos pelos pais ou pelos responsáveis legais.
· Menores de 16 e 18 anos
· Ébrios	habituais:	dependentes químicos ou alcoólatras
· Toxicômanos: aqueles que utilizam
entorpecentes	e	transgredem	nas normas habituais da sociedade.
· Deficientes mentais
· Pródigos: aqueles que gastam imod eradamente, comprometendo o seu patrimônio.
Absolutamente Incapazes:
· Devem ser assistidos pelos pais ou responsáveis.
· Menores de 16 anos
· Aqueles que não possuem discernimento, seja por doenças mentais ou enfermidades
· Aqueles que não puderam exprimir as
suas vontades
 (
Direitos
 
da
 
personalidade
)
· São direitos subjetivos da pessoa defender o que lhe é subjetivo, como:
· Integridade Física: vida, alimentação, próprio corpo (vivo ou morto)
· Integridade Intelectual: sua liberdade de pensamento, autoria científica, artística e literária.
· Integridade Moral: Sua honra, segredos pessoais ou profissionais, sua imagem, identidade (pessoal, familiar e social).
Características:
· Direitos absolutos: Erga omnes (valem para todos)
· Direitos Extrapatrimoniais: possuem um teor sentimental, e são insuficientes de aferição econômica.
· Direitos Intransmissíveis: direitos que não podem ser transferidos ou delegados a outras pessoas, como o direito à vida, à liberdade e à integridade física.
· Direitos Indisponíveis: a pessoa não pode abrir mão desses direitos, mas há exceções. Ex: licença para uso de marca ou doação de órgãos..
· Direitos Imprescritíveis: Aqueles que não podem ser perdidos ou extintos com o passar do tempo (direito aos direitos humanos, direito à identidade e ao patrimônio cultural).
· Direito Impenhoráveis: Não podem ser vendidos ou penhorados, com exceção do patrimônio.
· Direitos Inexpropriáveis: Direitos que não podem ser retirados da pessoa pelo Estado ou por outras autoridades enquanto ela viver (educação, defesa judicial e saúde básica).
· Direitos Vitalícios: direitos concedidos a uma pessoa que não possuem um prazo ou
revogação automática (voto, propriedade, pensão ou aposentadoria).
 (
Art
 
11.
 
Com exceção dos
 
casos
 
previstos
 
pela
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o
s
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de
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o
 
seu
 
exercício
 
sofrer
 
limitação
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o
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r
ia
.
)* OBS: o direito de reparação por dano moral pode é transmissível aos herdeiros – art 12, CC.,0
· ENUNCIADO 531 (VI Jornada de DC) – A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento.
Direito ao esquecimento:
· Esse direito tem sua origem histórica no campo as condenações criminais, surgindo como uma parcela importante no direito do detento à ressocialização.
· Ele não altera os fatos e nem reescreve a história, mas ele assegura a possibilidade de discutir o que foi dado aos fatos pretéritos (eventos que ocorreram no passado e não tem mais relevância legal ou efeito contínuo no 0presente).
· Ele pode ser assegurado na ressocialização dos detentos desses modos:
· Registro criminal limpo: depois de cumprida a pena, os detentos podem ter direito à reabilitação lgeal, o que inclui a possibilidade de terem os seus registros criminais limpos ou selados (em determinadas circunstâncias, eles não serão mais publicamente acessíveis ).
· Oportunidade de emprego e moradia: Esse direito pode estar ligado à facilidade de emprego e moradia para os ex-detentos. Podendo envolver a proibição ou restrição do uso de informações sobre condenações
antigas que não sejam relevantes para as posições de trabalho ou avaliação dos locatários.
· Programas de reintegração comunitária: A participação nesses programas, como trabalhos voluntários ou projetos sociais, pode ajudar os detentos a reconstruírem a sua imagem e reputação, focando em suas ações - presentes ou futuras.
Disposição do próprio corpo:
· Art 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar a diminuição permanente da integridade física, ou contraria os bons costumes.
· Parágrafo único: O ato previsto será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
· Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, seja todo ou em parte, para depois da morte.
· Parágrafo único: Esse ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
· Lei 9.434/1997: Dispõe a remoção de
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Tratamento médico:
· Sem submissão a tratamentos médicos de risco: ligados ao princípio a transparência e dever de informar do CDC (Código de defesa do consumidor).
· Art. 15, CC. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Direito ao nome:
· Decorrência do direito à integridade moral:
· Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
· Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. (Uma pessoa não pode usar o seu nome sem sua permissão nesses casos).
· Art. 18. Sem autorização, não pode usar o nome alheio em propagandas comerciais.
· Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. (Para atividades lícitas, o pseudônimo terá a mesma proteção que o nome real).
Proteção à palavra e à imagem:
· O artigo 20 do Código Civil estabelece condições sob as quais a divulgação de informações pessoais é proibida, como quando elas afetam de forma negativa a honra, a boa fama e quando forem destinadas a fins comerciais.
· Esse artigo busca equilibrar a liberdade de expressão com a proteção da liberdade e da reputação das pessoas, permitindo a intervenção judicial para impedir essas divulgações.
· Parágrafo único do artigo 20:
"Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes."
· O parágrafo único desse artigo trata de situações em que a proteção da privacidade e da imagem se aplica a pessoas falecidas ou ausentes (desaparecidas), definindo a
legitimidade das pessoas que podem solicitar esse recurso em nome do falecido ou ausente.
· Partes legítimas: O cônjuge (marido ou esposa), os ascendentes ( pais e avós) e os descendentes ( filhos ou netos) da pessoa falecida ou ausente.
 (
ADIN
 
4815/2012
 
(Decisão:
 
01.02.2016):
)
· O Tribunal julgou procedente o pedido formado na ação direta para dar interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do Código Civil ( os direitosde liberdade de pensamento, criação artística e produção científica), declarando a inexigibilidade do consentimento da pessoa biografada relativamente a obras literárias ou audiovisuais, sendo desnecessária a autorização prévia de pessoas retratadas como coadjuvantes.
Proteção à Intimidade:
· Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as previdências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta noma.
· A invasão à privacidade de qualquer cidadão resultará em penalidades quando forem solicitadas a um juiz pela vítima.
· Direito à intimidade x Direito à informações jornalísticas:
· O primeiro inclui o direito a controlar a divulgação de informações pessoais, visando preservar a dignidade, autonomia e individualidade das pessoas.
· O segundo envolve o direito dos jornalistas e das mídias de investigações, reportar e divulgar informações relevantes ao público.
· Os dois entram em conflito quando a busca por informações jornalísticas entra em
conflito com a privacidade individual, podendo prejudicar a imagem e o bem-estar de uma pessoa.
Ausência:
· Ausente: pessoa que desaparece de seu domicílio, não havendo mais notícias dela.
· Os elementos necessários para
confirmar a ausência são: desaparecimento de domicílio, dúvidas sobre a existência da pessoa natural e a sentença judicial. Após as buscas serem esgotadas sem sucesso, poderão dar início aos processos legais.
· Processos legais:
· Declaração de ausência
· Sucessão Provisória: Nomeação de um cuidador dos bens do ausente para garantir que suas responsabilidades financeiras e obrigações sejam atendidas. É temporária até que hajam mais informações sobre o destino da pessoa ausente.
· Sucessão Definitiva: Ocorre quando não há esperanças razoáveis do ausente retornar, e é o processo pelo qual os bens e interesses do ausente são transferidos para os herdeiros legais ou beneficiários, como se ele tivesse falecido. Isso permite que questões como heranças, propriedades e outras obrigações sejam legalmente finalizadas.
Pessoa Jurídica:
· É a entidade constituída de homens oubens, com vida, direitos, obrigações e patrimônio próprios.
· Pessoas jurídicas de direito público
interno: união, os estados-membros, Distrito Federal, Territórios, os Municípios e as Autarquias (entidades administrativas que possuem autonomia e personalidades jurídicas próprias).
· Pessoas Jurídicas de direito público externo: os estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
· Pessoas jurídicas de direito privado: sociedades (civis e empresariais), associações e fundações, bem como organizações religiosas e os partidos políticos.
· Sociedades	e	associações:
organizações de pessoas reunidas intencionalmente	para	um determinado fim, que se apresentem perante terceiros como se fossem uma pessoa só.
- Associações – fins não econômicos.
· Fundação: é a organização de um
patrimônio destacado pelo instituidor com uma finalidade.
· Existência: inscrição do ato constitutivo no respectivo registro (competente – dissolução)
* O estatuto designa o representante, se não designar quem representa (ativa e passivamente nos atos judiciais e extrajudiciais) serão os diretores.
Domicílio:
· Noção de domicílio:
· 
Completa a qualificação de uma pessoa.
· Estabelece o lugar onde deva responder por suas obrigações.
· Art. 70. O domicílio de uma pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
- Critério objetivo (lugar) e subjetivo (Ânimo definitivo)
· Domicílio voluntário: aquele cuja escolha depende apenas da vontade do indivíduo.
· Domicílio legal: é o estabelecido pela lei.
· Domicílio ou foro de eleição: estabelecido por convenção das partes nos contratos.
· Domicílio da PJ: Se a empresa tiver vários estabelecimentos em lugares diferentes, cada um será considerados domicílio para os atos nele praticados.

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