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Aluna: Layla Carolina
Curso: Biomedicina
Matrícula: 1210303193
SAÚDE COLETIVA EM GRUPOS VULNERÁVEIS
 Recentemente, ouvi o relato de uma amiga que foi a um hospital público com infecção urinária. Chegando lá, um profissional foi extremamente preconceituoso sobre sua sexualidade, fez comentários maldosos sobre ela e a tratou de forma desrespeitosa. Este relatório é uma das muitas formas de exclusão e discriminação que lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI+) vivenciam diariamente nos sistemas de saúde.
Entre as fragilidades identificadas no serviço estava a falta de capacitação dos profissionais relacionados à diversidade sexual e de gênero, além da falta de manejo sensível dessa população. O despreparo dos profissionais pode levar à situação acima, onde pessoas LGBTI+ são tratadas com desrespeito e preconceito. Os princípios orientadores do SUS que foram violados neste caso foram principalmente a universalidade (proporcionar igual acesso à saúde para todos), a integralidade (estipular que a atenção à saúde deve cobrir todas as necessidades de um indivíduo) e a equidade (melhorar a equidade na atenção à saúde). a importância de considerar a particularidade de cada indivíduo). O desrespeito ao direito à saúde é flagrante, independentemente das características individuais de cada indivíduo.
Para se adequar ao cuidado, é preciso investir na formação de profissionais de saúde pertinentes à diversidade sexual e de gênero desde o início. Além disso, há a necessidade de desenvolver estratégias de acolhimento e escuta qualificada para essa população, considerando sua especificidade e seus direitos, como o direito à autonomia e tratamento adequado. Também seria interessante a criação de grupos de discussão com essas populações e profissionais de saúde para troca de experiências e construção de conhecimento.
Outra estratégia possível é desenvolver programas específicos de atenção às pessoas LGBTI+, visando melhor acolhê-las e integrá-las aos sistemas de saúde. Isso incluirá serviços de saúde específicos para essa população, como centros de referência em diversidade sexual e de gênero, oferecendo atendimento multidisciplinar e respeitando as especificidades culturais e sociais de cada indivíduo.
Em conclusão, os sistemas de saúde devem dar conta das diferenças individuais de cada indivíduo, especialmente para os grupos excluídos que historicamente enfrentaram o preconceito em seu cotidiano. Investir na capacitação dos profissionais de saúde, desenvolver planos de atenção específicos e viabilizar espaços de discussão com pessoas LGBTI+ podem ser caminhos importantes para garantir a equidade e a integralidade na atenção à saúde.

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