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Anemia Hemolítica As anemias são decorrentes do desequilíbrio entre a produção e destruição das hemácias, resultando na redução do nível de hemoglobina circulante, comprometendo o transporte do oxigênio levando a hipóxia tecidual. As alterações morfológicas das hemácias apresentam correlação direta com as anemias quando visualizadas na hematoscopia (tamanho e hemoglobinação) Manifestações clínicas da Anemia Palidez (pele e mucosas), cefaleias, tonturas, fraqueza, astenia, dispneia de esforço leve, angina de peito, taquicardia etc. A presença ou ausência de características clínicas pode ser considerada de acordo com alguns fatores: Velocidade da instalação - A anemia rapidamente progressiva (aguda) causa mais sintomas que a anemia de instalação lenta (crônica) porque há menos tempo para adaptação do sistema cardiovascular e da curva de dissociação de O2 da hemoglobina. Gravidade - A anemia leve dificilmente apresenta sinais e sintomas, mas estes só se apresentam quando a hemoglobina está abaixo de 10g/dl. Idade - O idoso tolera menos a anemia do que o jovem, devido ao efeito da falta de oxigênio nos órgãos quando a compensação cardiovascular normal (aumento do débito cardíaco, causado por aumento do volume sistólico, e por taquicardia) está diminuída. Diagnóstico da Anemia Os exames físicos mais apropriados para analisar os sintomas são: Inspeção: Palidez da pele e mucosas Palpação abdominal: Massa indolor. Podemos observar o aumento do baço por conta da constante absorção das hemácias pelos macófagos. Auscultação Cardíaca: Taquicardia Sangramento externo: Pequenas hemorragias Anemia Hipoproliferativa: Problema na fábrica (Medula óssea) Na hipoproliferativa temos uma alteração na medula óssea, pela falta de substratos como ferro, folato e vitamina B12. Ex: Anemia ferropriva e anemia megaloblástica Contagem de Reticulócito <2,5% Anemias Hiperproliferativas: Problema no consumo, ou seja, na periferia. Ex: hemorragias, hemólise e anemia falciforme. Contagem de Reticulócito >2,5% Anemias por perda de sangue Nesse tipo de anemia estão incluídas as anemias: Por perdas agudas = Como as que acontecem em um acidente ou em situações como hemorragias. Está associado à anemia aguda a diminuição dos eritrócitos provocada por: Traumatismo Complicações em uma cirurgia Disfunção plaquetária Perturbação da coagulação Por perdas crônicas = Podem ser enganadoras, porque acontecem lentamente passando pouco percebidas e permitindo que nosso corpo se adapte à anemia, que às vezes pode ser bem grave. Exemplos desse tipo de anemia ocorrem em adolescentes e mulheres jovens, onde a menstruação Na anemia temos 2 divisões gerais: anemias hipoproliferativas e anemias hiperproliferativas. pode ser excessiva ou nas pequenas perdas crônicas que podem acontecer pelo câncer de intestino. Na anemia crônica, o volume sanguíneo total está normal, mas ocorre uma diminuição dos glóbulos vermelhos e hemoglobina. A falta de hemoglobina causa descoramento do sangue, com palidez do paciente e falta de ox em todos os órgãos, com os sinais clínicos decorrentes desta alteração. Relacionados com a hemorragia crônica estão: Os tumores malignos As hemorragias por úlceras ou hemorroidas Menorragia (excesso de sangue menstrual) .1 - Quando se perde sangue, o corpo absorve rapidamente água dos tecidos para a corrente sanguínea, em uma tentativa de manter os vasos sanguíneos preenchidos; 2 - Consequentemente, o sangue fica diluído e o hematócrito (porcentagem de glóbulos vermelhos presentes na quantidade total do sangue, ou volume de sangue) é reduzido; 3 - Por fim, elevação da produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea pode corrigir a anemia (hiperproliferativa); 4 - Com o passar do tempo, contudo, a hemorragia reduz a quantidade de ferro no corpo, de maneira que a medula óssea não consegue aumentar a produção de novos glóbulos vermelhos para substituir os perdidos (hipoproliferativa). Classicação das anemias Anemias por perda de sangue Anemias hemolíticas Destruição precoce dos eritrócitos por hemólise extravascular e intravascular Vida média eritrocitária de 110-120 dias Características destas anemias: ↓ baixa duração da vida dos eritrócitos ↑ altos níveis de EPO Eritropoiese aumentada na tentativa de compensação que pode ou não acontecer Aumento do ritmo de destruição por: Hemoglobinopatias Ex: Hemoglobinopatia S, HbC, talassemias Defeitos de membrana Ex: Esferocitose, eliptocitose, piropoiquilocitose Defeitos enzimáticos Ex: Deficiencia de G6PD, Piruvato kinase, 5’pirimidina nucleotidase Anemias imunológicas Auto-imune Reações transfusionais Associada a drogas Infecções Malária Causas Intrínsecas (mecanismo intracorpuscular) da anemia Hemolítica Distúrbios na membrana dos eritrócitos Ex: Esferocitose e eliptose Deficiência na enzima dos eritrócitos Anemias Dq Por perda sanguínea Por elevada taxa de destruição de eritrócitos Por deficiente produção de eritrócitos Ex: G6PD, piruvato cinase Distúrbios na síntese de Hemoglobinas Ex: Drepanocitose, talassemias Defeitos na membrana (adquiridos) Ex: Hemoglobinúria paroxísta nocturna Causas extrínsecas (mecanismo extracorpuscular) da anemia Hemolítica Mediadas por anticorpos Ex: Eritroblastose fetal, LES, neoplasias malignas Trauma mecânico aos eritrócitos Ex: Púrpura trombótica trombocitopênica (PTT) Infecções Ex: Malária Lesão química Ex: Intoxicação por chumbo Sequestro pelo baço Ex: Hiperesplenismo Hemólise É o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias Explicação do esquema acima: Quando se tem uma anemia hemolítica, em alguns casos, o macrófago vai fagocitar as hemácias e quando ele fagocita, vai liberar os restos de globina, que também vai se degradar em aminoácidos e assim por diante, sendo utilizadas posteriormente para produzir outras proteínas. Porém a parte da protoporfirina do grupo HEME, vai ser convertida em bilirrubina indireta, então em pacientes com anemia hemolítica a bilirrubina indireta vai estar aumentada. Quando essa BI vai para o fígado ela se liga ao ácido glucurônico e se transforma em Bilirrubina direta, onde podemos excreta-la por via renal ou pelas fezes. É importante destacar que quando esse eritrócito está na circulação e o macrógafo destrói ele lá, vai ser liberada a parte férrica, e ali essa parte férrica vai se ligar a uma proteína chamada Haptoglobina. A haptoglobina vai se ligar a parte férrica e ‘’dizer: ‘Já que tu tá por aqui sozinha na circulação vou te levar pro fígado’’ quando chega lá ela é metabolizada e utilizada em outras reações. Se tiver uma quantidade de destruição muito grande de eritrócitos, não vai ter haptoglobina suficiente para levar pra o fígado, e por isso a haptoglobina vai estar diminuída em pacientes que tem anemia hemolítica. Mas supondo que o paciente não tenha a haptglobina para se ligar aos componentes de degradação das hemácias, o que vai acontecer? Os compostos, que são tóxicos ao organismo, vão ficar circulando pelo sangue e vão parar no rim, e aí vamos ter a presença de hemoglobina na urina (hemoglobinúria), que também é um ponto importante para pacientes que apresentam anemia hemolítica. Também pode ocorrer a hemocidenúria, que é a liberação de compostos férricos na urina. Como ocorre a hemólise Intravascular: É a destruição das hemácias dentro do espaço vascular; Hemoglobina é liberada na circulação (hemoglobinemia) e eventualmente perdida na urina (hemoglobinúria); Hemoglobina reage com haptoglobina (complexo catabolizado pelo fígado), o que reduz a haptoglobinasérica; Excedida a saturação da haptoglobina, Hb (hemoglobina) livre é filtrada/eliminada pelos rins (hemoglobinúria). A Hb reabsorvida é armazenada nas células epiteliais tubulares renais como hemossiderina (É um composto de óxido de ferro e pode se acumular em diferentes órgãos); Quando a hemólise é crônica, células epiteliais cheias de hemossiderina podem ser encontradas na urina (hemossiderinúria). Como ocorre a Hemólise Extravascular A destruição das hemácias senescentes (velhas) ou anormais ocorre no interior dos macrófagos, baço, no fígado e na MO; A anatomia do baço o torna mais sensível para detectar alterações mínimas nos eritrócitos e removê-los (diferentemente dos demais locais). Consequências da hemólise Redução da sobrevida de hemácias; Rápido catabolismo do HEME (macrófagos), com produção de pigmentos biliares; O ferro é reaproveitado; Protoporfirina é convertida em biliverdina e esta é reduzida a bilirrubina, que circula ligada à albumina. No fígado, a bilirrubina é conjugada com ácido glicurônico (glicuroniltransferase), formando a “bilirrubina conjugada” (bilirrubina-diglicuronato), excretada nas fezes (bile) e urina (reabsorção); Bilirrubina (ou pigmentos biliares) na urina é sinal de excreção de bilirrubina conjugada (ou direta); Bilirrubina não-conjugada (indireta) não é excretada na urina! A elevação de bilirrubina indireta no plasma se manifesta como icterícia acolúrica (já que a BI não é excretada na urina); A hiperatividade fagocitária pode gerar esplenomegalia e hepatomegalia; A medula óssea também estará hiperplásica, com o aumento da eritropoese (até 6-7 vezes o normal). Quando a sobrevida eritrocitária é menor que 20 dias, a MO não consegue mais compensar as perdas, e surge a anemia; Refletindo a hiperatividade da MO, há aumento de reticulócitos no sangue (reticulocitose); Nas anemias hemolíticas crônicas e graves, podem ocorrer alterações ósseas importantes. Testes para Diagnosticar Hemólise Hemograma: Contagem de Reticulócitos - Aumentado Bilirrubinas Séricas - Aumentada LDH (desidrogenase láctica) - Aumentada Haptoglobina Sérica - Diminuída Hemosiderinúria - Presente Hemoglobinúria - Presente Defeitos de Membrana Membrana do eritrócito: Confere flexibilidade e resistência; Possuem proteínas com múltiplas funções Estrutural Controle osmótico Defeitos nessas proteínas podem levar a perda da estabilidade da membrana e consequentemente uma modificação na estrutura e resistência da hemácia. Esferocitose Hereditária Doença hereditária autossômica dominante; Mutação proteínas da membrana eritrocitária, alteração na espectrina (é a proteína extrínseca responsável pelo formato bicôncavo dos eritrócitos.). Então se existe um problema nessa proteína a hemácia não vai ter o formato bicôncavo normal Causa mais comum de anemia hemolítica hereditária no norte da Europa e EUA e rara em negros O que ocorre? Hemólise e esplenomegalia; Teste de Coombs ou teste direto de antiglobulina) negativo - Para excluir esferocitose decorrente de anemia hemolítica autoimunitária; Bilirrubina inidireta elevada Hemograma: presença de microcitose e dos esferócitos. O aumento da CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média) é característico na esferocitose. Resistência Globular Osmótica: é diminuída nesta doença. Neste teste, o sangue é incubado a 37 graus Celsius em solução salina. Na esferocitose ocorre hemólise, ao contrário do sangue normal. O tratamento é a esplenectomia! Explicação do gráfico: Se a concentração de NaCl for aumentando veremos que hemólise também aumenta. No gráfico o nível de NaCl está em torno de 0,5/0,6 por isso o nível de hemólise sobe em pacientes que tem esferocitóse hereditária, por causa da espectrina que está com defeito e não consegue controlar a osmose da célula (o que entra e o que sai) Manifestações Clínicas: Anemia; Esplenomegalia; Icterícia. Diagnóstico: Histórico Familiar em 75% dos casos pq é uma doença autossômica dominante Anemia hemolítica com esferócitos e reticulocitose; Aumento da fragilidade osmótica; (teste que está no grafico) Teste de coombs negativo; Encurtamento da vida média dos eritrócitos por sequestro esplênico. Então, o que acontece na EH basicamente é: Achados do hemograma Anemia microcítica com policromasia; CHCM elevado; Presença de esferócitos. Eliptocitose ou ovalocitose Hereditária É uma doença hereditária na qual os glóbulos vermelhos do sangue, normalmente redondos, assumem uma forma levemente oval ou elíptica. Teste de resistência globular osmótica: positivo; Tratamento igual a esferocitose (esplenoctomia). A esferocitose hereditária (icterícia familiar crônica; icterícia hemolítica congênita; esferocitose familiar; anemia esferocítica) É uma doença autossômica dominante com penetrância variável de genes. É caracterizada por hemólise dos eritrócitos esferoidais e anemia. A eliptocitose hereditária (ovalocitose) é um distúrbio autossômico dominante raro em que os eritrócitos são ovais ou elípticos. A hemólise normalmente não existe ou é bem suave, com pouca ou nenhuma anemia; com frequência há esplenomegalia. Esferocitose Eliptocitose Semelhante clínica e laboratorialmente a esferocitose: Exceto que na lâmina são observados eliptócitos. Em geral mais leve que a esferocitose; Possui alterações nas proteínas de interação horizontal. Estomatocitose Hereditária É uma doença hereditária na qual os glóbulos vermelhos apresentam uma palidez central no eritrócito, em forma de fenda; É muito rara; Quadro geralmente benigno, com leve hemólise; VCM aumentado. Acantocitose Rara; Leva a alterações na proteína de banda 3. Piropoiquilocitose hereditária Associação de mutações e defeitos quantitativos em espectrina; Quadro com poiquilocitose apresentando esquizocitos, esferocitos e eliptocitos; Anemias Devido Alterações de Enzimas G6PD e Piruvato quinase Deficiência de Glicose-6-PD (fosfato desidrogenase) É uma doença hereditária recessiva ligada ao cromossomo X que, frequentemente, desencadeia uma anemia hemolítica. Os principais sintomas são: icterícia neonatal prolongada, crise hemolítica em resposta a certas drogas: ácido acetilsalisílico, ácido ascórbico, cloriquina; certos alimentos e acidose diabética. G6PD NADPH (proteção contra estresse oxidativo) Diagnóstico: dosagem da enzima (teste do pezinho), não tem no SUS. Hemograma: presença de hemácias mordidas. Reticulócitos: aumentado devido a anemia hemolítica. G6Pd: Deficiência Enzimática Ligado ao cromossomo X: Heterozigoto recessivo Ilustração de um casamento de uma mulher portadora de uma mutação no cromossomo X e um homem normal, evidenciando uma doença de herança ligada ao X Deficiência de glicose 6-fosfato desidrogenase Também conhecida como anemia - hemolítica por deficiência de G6P; Definição Defeito hereditário das enzimas, ligado ao sexo e que resulta na ruptura dos glóbulos vermelhos quando a pessoa sofre um estresse por uma infecção ou por causa de certos medicamentos. Causas A deficiência de G6PD é um distúrbio hereditário recessivo ligado ao cromossomo X e cujo principal efeito é a redução de G6PD nas células vermelhas do sangue, resultando em hemólise e anemia, ou aguda (hemolítica) ou crônica (esferocítica). Sintomas: Fadiga/ Cor pálida/ Falta de ar Frequência cardíaca acelerada Coloração amarelada da pele (icterícia) Urina escura Baço aumentado Obs.: A hemólise grave pode causar hemoglobinúria. Sinais: Anemia; Hemólise; Atividade de G6PD reduzida; Reticulocitose após uma crise hemolítica.Os exames incluem: Níveis de bilirrubina elevados; Haptoglobina sérica baixa; produzida no fígado, que se liga irreversivelmente à hemoglobina após a hemólise, os seus níveis caem após um processo hemolítico, porque os complexos com hemoglobina são rapidamente retirados do plasma pelo sistema reticuloendotelial. Hemoglobina na urina; Contagem de reticulócitos absolutos elevada; Baixa contagem de glóbulos vermelhos e de hemoglobina; Presença de corpos de Heinz (hemoglobina desnaturada) no exame do esfregaço. Tratamento: Se a causa da deficiência for uma infecção, esta deverá ser tratada; Caso seja um medicamento, este deverá ser suspenso; Prevenção: Os portadores dessa deficiência devem evitar rigorosamente a exposição aos fatores que podem precipitar um episódio, em especial os medicamentos conhecidos por provocar reações oxidativas; O aconselhamento ou as informações de ordem genética podem 1ser interessantes aos pacientes (homens e mulheres) afetados. Deficiência de Piruvatoquinase (PKD É um distúrbio no qual os glóbulos vermelhos são destruídos mais rápido do que a produção pela M.O. É uma enzima responsável pela captação de glicose, principalmente para neurônios e hemácias; Bilirrubina indireta está aumentada e dosagem da enzima (PKD) diminuída. A PK atua como catalisador na via da glicólise é um componente essencial; Glicólise é o método pelo qual as células produzem sua própria energia e nos glóbulos vermelhos, a glicólise é o único método disponível para produzir energia. Incidência: A deficiência de PK é inferior a 1% da população; Homens e mulheres são afetados em números iguais; A maioria das pessoas afetadas identificadas até agora foram de origem europeia. Os sintomas da PKD são semelhantes aos sintomas observados empessoas que têm anemia hemolítica a longo prazo. Hemólise crônica; Icterícia; Esplenomegalia; Reticulocitose. Diagnóstico: Medição da quantidade de PK nos glóbulos vermelhos; Medição da atividade da enzima PK; Um hemograma completo; A análise de DNA pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. Tratamento: Casos leves não requerem tratamento; Casos graves: Transfusões de sangue e Esplenectomia. Anemias Hemolíticas Auto-imunes São condições clínicas que se caracterizam pela presença de um anticorpo dirigido contra os glóbulos vermelhos do paciente; O anticorpo pode ser do tipo quente (IgG) ou do tipo frio (IgM), conforme sua temperatura de ação; Surge após uma disfunção do corpo: Anticorpos quentes (anticorpo se liga a glóbulo vermelho em temperatura >37 ⁰C) e pode ser por: Lúpus eritematoso sistêmico Linfoma Leucemia linfóide crônica Hepatite crônica Anticorpos frios <37 ⁰ C e pode ser por: Pneumonia por Mycoplasma pneumoniae Mononucleose infecciosa Linfoma Hemoglobinúria paroxística Sem doença base detectada, chama-se de anemia hemolítica auto-imune idiopática. Mecanismo: 1- Anticorpos do tipo quente ocorrem porque os eritrócitos foram recobertos com o anticorpo tipo IgG se ligam ao receptor Fc da membrana do macrófago do sistema reticuloendotelial; 2- Em consequência uma porção ou toda a célula é fagocitada; 3- Os anticorpos a frio têm o mesmo mecanismo, mas são IgM Análise pelo teste de coombs É um teste de sangue clínico usado em imunohematologia e imunologia Teste de Coombs pode ser positivo ou negativo. Se for positivo quer dizer que existem anticorpos contra hemácias. Se positivado pode ser dividido em: DIRETO: é usado para detectar anticorpos ou proteínas do complemento ligadas à membrana dos glóbulos vermelhos, ou seja, vão ter componente ali que vão fazer com que os eritrócitos sejam fagocitados INDIRETO: detecta anticorpos contra células sanguíneas da rede externa, ou seja, estão no soro e não na membrana.
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