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Contabilidade tributária DIVERSOS TEMAS 1 – Cálculo de contabilização do ICMS O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Este sistema é conhecido como “débito x crédito”, onde abate-se do montante devido pelo contribuinte o valor pago por este em etapas anteriores, em suas compras de bens ou serviços já tributados pelo imposto. O crédito do ICMS advém do direito de abater das respectivas saídas o imposto pago na aquisição de produtos e mercadorias e serviços. O montante do crédito corresponde ao valor a ser abatido do respectivo débito do imposto. Caso o crédito seja maior que o débito, denomina-se "crédito acumulado". É importante o acompanhamento sistemático de tais créditos, visando otimizá- los e reduzir, de forma legal, o montante do ICMS a pagar. Tributos incidentes sobre a receita - ICMS Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00 Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00. Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00 SALDOS CREDORES ACUMULADOS Saldos credores acumulados por estabelecimentos que realizem operações e prestações de exportações para o exterior podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento: I.- imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado; II.- havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito. Exemplo: Presuma que eu tenho um ICMS a recuperar o valor de R$ 31.000,00 e um ICMS a recolher de R$ 56.800,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas a diferença entre o valor a recuperar (compras) e o valor a recolher (venda) 56.800 - 31.100 = 25.700 Sendo assim, a diferença será R$ 25.700,00 a recolher. Vamos “zerar” a conta do ICMS a recuperar, para que o saldo fique somente na conta ICMS a recolher, vejamos: D – ICMS a recolher (PC) 31.100,00 C – ICMS a recuperar (AC) 31.100,00 ICMS a recuperar (AC) SI) 31.100 31.100 ICMS a recolher (PC) 31.100 SD)25.700 56.800 (SI) 25.700,00 ICMS - base de cálculo e alíquotas Em relação às alíquotas, destaca-se que as alíquotas do ICMS podem sofrer variações em relação aos produtos e serviços e regiões. Por exemplo, uma mesma mercadoria vendida por um distribuidor situado na cidade de São Paulo, se vendida para empresas situadas dentro do próprio Estado, seria tributada à alíquota de 18% (operações internas, 17% para a maioria dos bens na maioria do Estados), se vendida para empresas situadas em outros Estados das regiões Sudeste ou Sul, seria tributada a 12% e, se vendida a empresas situadas na regiões Centro –Oeste, Norte, Nordeste e Espírito Santo, 7%. Imposto Alíquota Tipo de transação Origem Destino Tipo ICMS 18% São Paulo São Paulo Venda interna ICMS 12% São Paulo RS, SC, PR, MG, RJ Venda interestadual ICMS 7% São Paulo Centro-Oeste, Norte, Nordeste e ES Venda interestadual Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático A Empresa Oriente Ltda. comprou, à prazo, 2.000 unidades de mercadorias por R$ 160,00 cada, com ICMS de 12%. O valor total da compra corresponde a R$ 320.000,00. Este valor deve ser creditado a “Fornecedores”, visto que a compra foi efetuada à prazo. O valor do ICMS que será recuperado é igual a 12% sobre o valor da compra (R$ 320.000); neste caso, R$ 38.400, que serão debitados à conta “ICMS a Recuperar”: D – Estoque (AC) 281.600,00 D – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00 C – Fornecedores (PC) 320.000,00 Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático Posterirormente, a Empresa Oriente Ltda. vendeu, à prazo, 1.500 unidades dessas mercadorias por R$ 220,00 cada, com ICMS de 17%. A venda será 30% a prazo e 70% a vista. D – Banco Conta Movimento (AC) 231.000,00 D – Clientes (AC) 99.000,00 C – Receita de vendas (DRE) 330.000,00 Além disso, deve-se, ainda, lançar o ICMS à alíquota de 17%, conforme informado na questão. D – ICMS sobre venda (DRE) 56.100,00 C – ICMS a recolher (PC) 56.100,00 Percebam que eu tenho um ICMS a recuperar no valor de R$ 38.400,00 e um ICMS a pagar de R$ 56.100,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas a diferença entre o valor a recuperar (compras) e sobre o valor a recolher (venda). Sendo assim, a diferença será R$ 17.700,00 a recolher, portanto vamos “zerar” a conta do ICMS a recuperar para que fique na conta ICMS a recolher o valor de R$ 17.700,00, vejamos: ICMS a recuperar (AC) 38.400,00 ICMS a recolher (PC) 56.100,00 D – ICMS a recolher (PC) 38.400,00 C – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00 ICMS a recuperar (AC) SI) 38.400,00 38.400,00 ICMS a recolher (PC) 38.400,00 56.100,00 (SI) 17.700,00 Percebam que eu tenho um ICMS a recuperar no valor de R$ 38.400,00 e um ICMS a pagar de R$ 56.100,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas a diferença entre o valor a recuperar (compras) e sobre o valor a recolher (venda). Sendo assim, a diferença será R$ 17.700,00 a recolher, portanto vamos “zerar” a conta do ICMS a recuperar para que fique na conta ICMS a recolher o valor de R$ 17.700,00, vejamos: ICMS a recuperar (AC) 38.400,00 ICMS a recolher (PC) 56.100,00 D – ICMS a recolher (PC) 38.400,00 C – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00 ICMS a recuperar (AC) SI) 38.400,00 38.400,00 ICMS a recolher (PC) 38.400,00 56.100,00 (SI) 17.700,00 Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático O faturamento bruto da empresa Souza é: – Faturamento Bruto = Valor Total da Nota Fiscal = 34.500,00 O valor líquido da mercadoria (sem imposto) é de: = Valor Total da Nota – IPI – ICMS = 34.500 – 4.500 – 6.000 = 24.000 •Caso o frete e o seguro estejam incluídos na nota fiscal isso significa que o próprio fornecedor está transportando as mercadorias. Nesse caso, incidem ICMS e IPI sobre o valor do frete e seguro. • Se o frete e o seguro forem cobrados por outra empresa, o transportador, por exemplo, não incidem ICMS e IPI sobre o sobre o valor do frete e seguro. Imagine uma compra cujo valor devido ao fornecedor é de R$ 103.500. Esta mercadoria foi tributada em 15% de IPI e 18% de ICMS. Note que para conhecer a base de cálculo do ICMS devemos antes “expurgar” o valor do IPI da mercado, sendo assim, através de regra de 3 simples: R$ 103.500 / 1,15 = R$ 90.000 Base de Cálculo do ICMS R$ 90.000 x 0,18 = R$ 16.200 Valor do ICMS Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático Exemplo de contabilização de ICMS Presuma que durante o mês de maio a empresa Bons negócios realizou as seguintes operações: 1.02/05/X1: compra a prazo de mercadorias para revenda no valor de R$ 3.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 540,00 2.15/05/X1: venda a prazo de 1/3 das mercadorias adquiridas em 02/05/X1 no valor de R$ 1.400,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 252,00 3.21/05/X1: devolução de 1/3 da compra das mercadorias adquiridas em 02/05/X1 no valor de R$ 1.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 180,00 4. 24/05/X1: cancelamento de 50% da venda efetuada no dia 15/05/X1 no valor de R$ 700,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 126,00 5. 31/05/X1: procedeu com a apuração do ICMS do período Exemplo de contabilização de ICMS 1 - Registro da compra de mercadorias em 02/05/X1: compra a prazo de mercadorias para revenda no valor de R$ 3.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 540,00 D - Estoque de mercadorias para revenda (Ativo Circulante)............R$ 2.460,00 D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)...........................................R$ 540,00 C - Fornecedores (Passivo Circulante)..............................................R$ 3.000,00 2 - Registro da venda de mercadorias em 15/05/X1: venda a prazo de 1/3 das mercadorias adquiridas em 02/05/X1 no valor de R$ 1.400,00 com ICMS (18%) inclusono valor de R$ 252,00 D - Clientes (Ativo Circulante) C - Receita de Vendas de Mercadorias (DRE)..........R$ 1.400,00 D - ICMS s/ vendas (DRE - redutora da Receita de vendas de mercadorias) C - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)...............................R$ 252,00 Exemplo de contabilização de ICMS 3-Registro da devolução de 1/3 das mercadorias adquiridas em 02/05/X1: devolução de 1/3 da compra das mercadorias adquiridas em 02/05/X1 no valor de R$ 1.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 180,00 D - Fornecedores (Passivo Circulante)....................................R$ 1.000,00 C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)................................R$ C - Estoque de mercadorias para revenda (AC)....................R$ 4 - Registro do cancelamento da venda de mercadorias efetuada em 15/05/X1: cancelamento de 50% da venda efetuada no dia 15/05/X1 no valor de R$ 700,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 126,00 D - Vendas Canceladas (Conta de Resultado redutora da receita de vendas de mercadorias) C - Clientes (Ativo Circulante)................................................R$ 700,00 D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) C - ICMS s/ vendas (DRE)................................................R$ 126,00 180,00 820,00 ICMS a recuperar (AC) D C 1)540,00 Sub Total)360,00 SD=234,00 3) 180,00 5) 126,00 ICMS a recolher (PC) D C 4)126,00 5)126,00 252,00 (2 SD) 126,00 Restou um saldo a recuperar nas operações futuras de R$ 234,00 e, no mês de maio, a empresa não terá valor algum a recolher para o governo estadual. 5 - Apuração do ICMS mensal: D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).................................R$ 126,00 $ 252,00 - $ 126,00 = $ 126,00$ 360,00 - $ 126,00 = $ 234,00 ICMS a recuperar (AC) D C 1)140,00 Sub Total) 60,00 SD=0,00 3) 80,00 5) 60,00 ICMS a recolher (PC) D C 4)126,00 5)60,00 6)66,00 252,00 (2 Sub Total) 126,00 Restou um saldo a pagar de R$ 66,00. D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) C – Bancos (Ativo Circulante).........................R$ 66,00 Apuração do ICMS mensal (outros valores): D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).........................R$ 60,00 $ 126,00 - $ 60,00 = $ 66,00$ 140,00 - $ 80,00 = $ 60,00 Considere uma venda de produtos para comerciante com ICMS a recolher de 12% sobre o valor contábil de R$ 240.000,00 da venda de mercadorias. Calcular o ICMS devido, considerando que o valor da venda está sem o Base de cálculo do ICMS = Preço da operação ÷ (1 – Alíquota) Base de cálculo = 240.000 / 0,88 (100% – 12%=88/100) = 272.727,27 ICMS = 272.727,27 x 12% = 32.727,27 Cálculo do ICMS por dentro ICMS incluso (base de cálculo por dentro) 2 – Cálculo de contabilização do ICMS-ST e do DIFAL DIFAL - Diferencial de Alíquota O DIFAL é um instrumento usado para proteger a competitividade do estado onde o comprador reside. Sendo assim, é devida a diferença entre a alíquota da operação a operaçãointerestadual com intraestadual. Trata-se de uma alíquota obrigatória em operações interestaduais para consumidor final. Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de X1 com saída do estado do São Paulo e com destino o estado do Espírito Santo. Essa mercadoria possui o valor de R$15.000,00. Sabendo que a alíquota interestadual de São Paulo é de 7% e a alíquota interna do estado do Espírito Santo é de 17%, e ainda que há incidência de IPI de 10%, qual o valor do diferencial de alíquota do ICMS? Base de cálculo = R$15.000,00 x Ano Base = 2020 1,1 (IPI) = 16.500 Diferencial de alíquota (%) = 17% – 7% = 10% Valor ($) do diferencial de alíquota = R$16.500,00 x 10% = R$ 1.650,00 Esta operação, a partir de 2019, resultará em 100% do DIFAL para o Espírito Santo. DIFAL - Diferencial de Alíquota DIFAL - Diferencial de Alíquota Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de X1, com saída do estado de Goiás para o estado do Ceará. Essa mercadoria possui o valor de R$2.500,00. Sabendo que a alíquota interestadual de Goiás é de 12% e a alíquota interna do Ceará é de 17%, qual o valor do diferencial de alíquota do ICMS? Base de cálculo = R$2.500,00 Ano Base = X1 Diferencial de alíquota (%) = 17% – 12% = 5% Valor ($) do diferencial de alíquota = R$2.500,00 x 5% = R$125,00 (100% para o Ceará) Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de 2020, com saída do estado do Rio de Janeiro e como destino o estado de Minas Gerais. Essa mercadoria possui o valor de R$10.000,00. Sabendo que a alíquota interestadual do Rio de Janeiro é de 12% e a alíquota interna do estado de Minas Gerais é de 18%, qual o valor do diferencial de alíquota do ICMS? Base de cálculo = R$10.000,00 Ano Base = 2018 Diferencial de alíquota (%) = 18% – 12% = 6% Valor ($) do diferencial de alíquota = R$10.000,00 x 6% = R$600,00 Esta mesma operação, resultará em 100% do DIFAL para Minas Gerais. DIFAL - Diferencial de Alíquota Tributos sobre a receita – ICMS – ST (Substituição Tributária) O ICMS-ST é uma forma diferenciada de realizar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em vez de ter o seu recolhimento feito pelo contribuinte natural, o ICMS-ST permite que esse compromisso seja transferido para uma empresa que está no início da cadeia de vendas. Vamos analisar uma cadeia de vendas de um produto desde a sua saída da indústria até chegar ao consumidor final, considerando que essas operações sejam realizadas dentro da mesma UF: 1.Indústria: assume a figura de substituto tributário e efetua o recolhimento do ICMS próprio e do ICMS-ST na venda para uma empresa atacadista 2.Atacadista: não efetua a recolhimento do ICMS na venda do produto à empresa varejista 3.Varejista: não consumidor final efetua o recolhimento do ICMS na venda do produto ao Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST De maneira resumida, na maioria dos estados, os itens mais comuns são: motocicletas e automóveis; fumo; tintas e vernizes; refrigerantes, chope, cervejas, água e gelo; combustíveis e lubrificantes; material elétrico; e cimento. Não ocorre a ST em relação à pessoa física, já que esta, por ser consumidor final, não revenderá mais a mercadoria. A substituição tributária, portanto, somente é válida para pessoa jurídica. Base do ICMS Operação Própria = (Valor do Produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias – Descontos) Base do ICMS ST = (Valor do Produto + IPI + Frete + Seguro + Outras Desp. Aces. – Descontos) * (1+MVA) Valor Final do ICMS ST = Valor do ICMS ST – Valor do ICMS Operação Própria O MVA do produto deve ser obtido no site da CONFAZ, conforme o NCM: www.confaz.fazenda.gov.br http://www.confaz.fazenda.gov.br/ Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST A ST ocorre quando o contribuinte é substituído por outro que participa do mesmo negócio. É o caso, por exemplo, industrial que pagado o tributo devido pelo prestador que lhe fornece o serviço de transporte. Um detalhe importante é que a atribuição desta responsabilidade segue a legislação prevista em cada estado. Portanto, para determinar quem está sujeito à ST é preciso analisar o tipo da mercadoria e o Estado do contribuinte. O objetivo desse regime de substituição tributária é antecipar o recolhimento do imposto e assegurar a arrecadação de receitas por parte determinados produto s do Poder Público, uma vez que são comercializados em variados pontos de venda, cuja fiscalização e controle é difícil e oneroso, o que facilitava a evasão fiscal. Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST CFC - Considere que determinada mercadoria sujeita ao ICMS no regime de substituição tributária (ICMS/ST) foi vendida por uma empresa industrial para empresa varejista, localizada no mesmo estado sendo: • Valor da venda: R$ 1.000,00. • Valor do frete e seguro: R$ 200,00. • Alíquota interna do ICMS: 12%. • Alíquota do IPI: 5% • MVA: 40%. • O valor do ICMS a ser recolhido por substituição tributária seráde:A) R$ 44,00 B) R$ 67,68 C) R$ 211,68 D) R$ 144,00 Valor da venda .........................R$1.0000 Valor do frete e seguro.............R$ 200,00 (+) Base ICMS.................................R$ 1.200,00 ICMS.......................................R$ 144,00 (12% de 1.200 – operação própria) IPI............................................R$ 60,00 (+) Total.......................................R$ 1.260,00 (1.200 + 60) BC ST.....................................R$ 1.764,00 (1.260 x (1+0,4) x 0,12) ICMS ST..................................R$ 211,68 (1.764 x 0,12 =211,68) ICMS ST..................................R$ 67,68 (211,68 – 144,00 = 67,68: NF-1.067,68) Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota (ICMS presumido) – (ICMS da operação própria) D – Clientes (AC) 1.067,68 C – Receita com vendas (DRE) 1.067,68 D – Desp.ICMS s/venda (DRE) 144,00 C – ICMS a recolher (PC) 144,00 D – Desp. ICMS- ST(DRE) 67,68 C – ICMS -ST a recolher (PC) 67,68 Se uma fabricante do estado de São Paulo com destino para o mesmo estado tem o valor de venda de R$ 2.000, com alíquota de 18% e MVA de 35%. O cálculo da NF será o seguinte: Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota (ICMS presumido) – (ICMS da operação própria) ICMS da operação própria: R$ 2.000 x 18% (alíquota interna para esta mercadoria) = R$ 360,00 2.000 x (1+ 0,35) x 0,18 2.700 x 0,18 = 486 ICMS a ser retido: R$ 486 (ICMS presumido) – R$ 360 (ICMS da operação própria) = R$ 126Valor total da nota fiscal = R$ 2.126,00 (2.000 + 126,00) Venda a prazo da indústria para o varejista com ICMS-ST D – Clientes (AC) 2.126,00 C – Receita com vendas (DRE) 2.126,00 D – Desp.ICMS s/venda (DRE) 360,00 C – ICMS a recolher (PC) 360,00 D – Desp. ICMS- ST(DRE) 126,00 C – ICMS -ST a recolher (PC) 126,00 VAREJO Valor da venda 2.000,00 ICMS debitado 360,00 Venda a prazo da indústria para o varejista com ICMS-ST SUBSTITUÍDO VAREJO D – Estoques (AC) 2.126,00 C – Bancos (AC) 2.126,00 Compra a vista pelo varejista com ICMS-ST Valor da venda 2.000,00 ICMS debitado 360,00 Contabilizar a venda de mercadorias com ICMS-ST, no valor de R$ 2.800,00. As mercadorias foram adquiridas por R$ 2.126,00 (efetuar a baixa do estoque) D – Clientes (AC) 2.800,00 C – Receita com vendas (DRE) 2.800,00 D – CMV (DRE) 2.126,00 C – Estoques (AC) 2.126,00 Venda a prazo do varejista ao consumidor com ICMS-ST A substituição tributária á calculada com base no preço de venda do produto, adicionado o MVA (Margem de valor agregado) previsto. Cada produto possui um MVA distinto. Preço de venda do pão de forma = R$ 100,00 o quilo. MVA é de 24% ICMS: 7% O estado determina que o para as operações deste produto. Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota (ICMS presumido) – (ICMS da operação própria) 100 x (1+ 0,24) x 0,07 100 x (1,24) x 0,07 124 x 0,07 = 8,68 (este seria o valor do débito) créditoO valor do seria: R$ 100,00 (preço de venda) x 7% = R$ 7,00 Resultado: 8,68 – 7,00 = 1,68 Valor total da nota fiscal = R$ 101,68 (100 + 1,68) Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST D – Cliente (ativo) 101,68 C – Receita com vendas (DRE) 101,68 D – Desp.ICMS sobre venda (DRE) 7,00 C – ICMS a recolher (PC) 7,00 D – Desp. ICMS- ST(DRE) 1,68 C – ICMS -ST a recolher (PC) 1,68 Desp. com ICMS (DRE) D C 7,00 ICMS a recolher (PC) D C 7,00 D C 1,68 Desp.-ICMS-ST (DRE)ICMS-ST a recolher (PC) D C 1,68 D C 101,68 Clientes (AC) Receita de vendas (DRE) D C 101,68 Considere que uma indústria vendeu para uma loja varejista, produtos com ICMS – ST no valor total de R$ 9.000,00 com ICMS de 18% incluso no preço de venda. O estado determina que a MVA é de 30% para as operações deste produto (mesmo estado). Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota (ICMS presumido) – (ICMS da operação própria) O valor do crédito seria de R$ 9.000,00 x 0,18 = R$ 1.620 (ICMS da operação própria) 9.000x (1+ 0,30) x 0,18 9.000 x (1,30) x 0,18 11.700 x 0,18 = 2.106 (este seria o valor do ICMS presumido) ST : 2.106 – 1.620 = 486,00 Valor total da nota fiscal = R$ 9.486 (486 + 9.000) Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST D – Cliente (ativo) 9.486,00 C – Receita com vendas (DRE) 9.486,00 D – Desp.ICMS sobre venda (DRE) 1.620,00 C – ICMS a recolher (PC) 1.620,00 D – Desp. ICMS- ST(DRE) 486,00 C – ICMS -ST a recolher (PC) 486,00 Desp. com ICMS (DRE) D C 1.620 ICMS a recolher (PC) D C 1.620 D C 486 Desp.-ICMS-ST (DRE)ICMS-ST a recolher (PC) D C 486 D C 9.486 Clientes (AC) Receita de vendas (DRE) D C 9.486 Um estabelecimento industrial localizado em Cotia/SP vendeu 500 unidades de um produto de sua fabricação para um cliente de outro estado: São Tomé das Letras/MG. O valor unitário do produto foi negociado a R$ 75,00 e o recolhimento do ICMS será por substituição tributária. Ressalta-se que não há, nessa negociação, incidência de IPI e a 12%alíquota do ICMS interestadual (origem) é de e a interna no destino é de 18%. Sabe-se também, que a margem de valor agregado (MVA) ou Índice de Valor Adicional Setorial (IVA-ST) para fins de substituição tributária é de 40%. Diante do exposto, informe qual o valor que deverá ser destacado e recolhido o ICMS por substituição tributária. Atenção: deve-se observar a existência de convênios firmados entre os Estados para o MVA. 500 x 75 = 37.500 37.500 x (1+ 0,40) x 0,18 37.500 x (1,40) x 0,18 52.500 x 0,18 = 9.450 (este seria o valor do débito-destino) créditoO valor do (ICMS normal) seria de R$ 37.500,00 (preço de venda-origem) x 0,12 R$ 4.500 00 = 4.950Substituição Tributária: 9.450 – 4.5 Valor total da nota fiscal (venda) = R$ 42.450,00 (37.500+ 4.950) REFERÊNCIAS: ABREU, Andréia. Gestão fiscal nas empresas: principais conceitos tributários e sua aplicação. São Paulo: Atlas, 2008 ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de renda das empresas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2018. CHIEREGATO, Renato et al. Manual de contabilidade tributária. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2014 FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade Tributária. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2016 HABLE, José. A Extinção do Crédito Tributário por Decurso de Prazo, 4ª edição. Método, 10/2013. JUNIOR, Geraldo Roberto R., João Pujals. Auditoria Integrada do Simples Nacional: O Que Muda com o Sefisc - Sistema Eletrônico Único de Fiscalização, 2ª edição. Atlas, 07/2015. Parte I OLIVEIRA, José Jayme de Macêdo. Impostos Municipais: ISS – ITBI - IPTU. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com Respostas, 14ª edição. Atlas, 08/2015. 3 – Cálculo de contabilização do ISS e do IPI O ISS é um imposto cumulativo, ou seja, o ISS cobrado em operações anteriores não é compensado nas operações posteriores. Por exemplo, se um hotel contrata uma lavanderia para lavar toda a roupa de cama, mesa e banho, sobre o valor dos serviços prestados pela lavanderia ao hotel incide ISS, o qual é embutido no preço. O hotel, por sua vez, ao prestar serviços de hospedagem aos seus clientes, também terá que pagar ISS, sem direito à compensação do ISS pago no preço dos serviços de lavanderia que comprou. ➔ O ISS é um imposto de competência dos municípios e do Distrito Federal. ISSQN – Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ISSQN – Fato Gerador, Base de Cálculo e Incidência ➔ O fato gerador é a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços, ainda que eles não constituam a atividade preponderante do prestador (Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003). ➔ A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. O imposto é incidente sobre os serviços da lista, inclusive os proveniente do exterior ou cuja prestação aí se tenha iniciado. O imposto incide também sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos, explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. Não há incidência sobre as exportaçõesde serviços. ISSQN – Fato Gerador, Base de Cálculo e Incidência ➔ O fato gerador é a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços, ainda que eles não constituam a atividade preponderante do prestador (Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003). ➔ A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. O imposto é incidente sobre os serviços da lista, inclusive os proveniente do exterior ou cuja prestação aí se tenha iniciado. O imposto incide também sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos, explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. Não há incidência sobre as exportações de serviços. ISSQN – Local onde é devido o imposto estabelecimento do prestadorO do serviço é considerado o local onde o contribuinte desenvolve a atividade prestadora. Entretanto alguns casos são bem específicos, a saber: No local da instalação de andaimes, palcos e outras estruturas temporárias;No local da obra, no caso de empreitada de construção civil em geral;No local da demolição; No local das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres; • Do tomador, no caso de serviços do exterior; • • • • • • • No local da execução No local da execução No local da execução da varrição ou da coleta de lixo; de limpeza de piscinas, parques e manutenção de vias; dos serviços de diversão (espetáculos teatrais); ISSQN – Local onde é devido o imposto Sendo assim, quando cabível, o tomador do serviço deverá reter, na fonte, a parcela referente ao ISS devido pelo prestador do serviço. A retenção do ISS será realizada nos serviços prestados em que o imposto seja devido no local de prestação do serviço, em conformidade com os incisos I ao XXII, artigo 3º, da Lei Complementar nº 116/2003 (relação anterior). Portanto, será retido o ISS quando os serviços são prestados em local diferente (outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório). Nas demais prestações de serviços, não relacionadas nos incisos I ao XXII, artigo 3º da LC 116/2003, o local de recolhimento do ISS deve ser o local do estabelecimento do prestador ou na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador (matriz, filial, escritório, sucursal, agência). http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc116.htm http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc116.htm ISSQN – Local onde é devido o imposto Outra informação importante é que o ISS e o ICMS não podem incidir sobre a mesma operação. Em alguns casos em que a legislação especifica a tributação pelo ICMS dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços, o valor deste materiais não deve compor a base de cálculo do ISS. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço e o Contribuinte é o prestador do serviço. Ademais, cada município tem autonomia para a cobrança do ISS, contudo, os ditames municipais não podem extrapolar as disposições da Constituição Federal e da Lei Complementar 116/2003, sob pena de incorrerem em ilegalidades. ISSQN – Serviços e Mercadorias ➔ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO DE MERCADORIA Ressalvadas as exceções exp ressas na lista anexa à Lei Complementar 116/2003 , os não ficam sujeitos ao ICMSserviços nela mencionados , ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. A regra da LC 116/2003 (artigo 1º, parágrafo 3º) é a de que os serviços listados ficam sujeitos apenas e tão somente ao ISS, salvo se a própria lista contiver exceção no sentido de que o ICMS seja devido sobre o fornecimento de mercadorias, em cada caso. ➔ FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NÃO ESPECIFICADOS NA LISTA O fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não especificados na lista fica sujeito ao ICMS. Geralmente no preço de venda da mercadoria já está contemplado também o valor do serviço, o qual, via de regra, é meramente acessório. ISSQN – Resumo 1) Fato Gerador: Prestação de serviços constantes na lista anexa a lei complementar 116/2003. (Art. 1º da lei complementar 116/2003.) 2) Base de Cálculo: Preço dos Serviços. Vide exceções - Art. 7º da lei complementar 116/2003. 3) Local onde é devido o imposto: Art. 3º e 4º artigo da lei complementar 116/2003. (estabelecimento do prestador) 4) Não incidência do Imposto: Art. 2º da lei complementar 116/2003. 5) Alíquota Mínima: 2% - Vide exceção no Art. 88 da Emenda Constitucional 37/2002 juntamente com lista anexa no Decreto Lei 406/68. 6) Alíquota Máxima: 5% - Art. 8º da lei complementar 116/2003. ISSQN – Local onde é devido o imposto Uma prestadora de serviços que tenha prestado serviços no montante de R$ 60.000,00 no período, em um Município que cobra alíquota de 2%, deverá recolher ao Município R$ 1.200,00 ($ 60.000 x 2%). O registro contábil da venda de serviços e do ISS será (considerando transações a prazo): Pela venda dos serviços a prazo: Pelo ISS incidente sobre a operação de venda de serviços D – Clientes 60.000,00 C – Receita da Prestação de Serviços 60.000,00 D – Despesas com ISS Sobre Venda(DRE) 1.200,00 C – ISS a Recolher 1.200,00 estabelecida na cidade de São PauloUma prestadora de serviços de demolição prestou Rio de Janeiroum serviço na cidade do no montante de R$ 95.000,00 para pagamento aprazo. A alíquota foi de 3% (O responsável é obrigado a reter na fonte o ISS devido). O registro contábil da venda de serviços e do ISS será: Pela venda dos serviços a prazo: D – Clientes 92.150,00 D – ISS Sobre Serviço a compensar(AC) 2.850,00 C – Receita da Prestação de Serviços (DRE) 95.000,00 Pelo ISS incidente sobre a operação de venda de serviços D – Despesas com ISS Sobre Venda (DRE) 2.850,00 C – ISS a Recolher (PC) 2.850,00 Pela apuração do ISS D –ISS a recolher (PC) 2.850,00 C – ISS a compensar (AC) 2.850,00 BASE DE CÁLCULO O primeiro passo é consultar a Tipi, Tabela de incidência do Imposto sobre produtos industrializados. Feito isso e identificado a alíquota do produto, basta utilizar a seguinte fórmula: Valor do IPI = Base de cálculo x (alíquota / 100) Devendo considerar: Base de cálculo = (valor do produto + frete + seguro + outras despesas acessórias) Por exemplo, um produto com base de cálculo de R$ 100 e alíquota de IPI de 10%, o valor do imposto será: 100 x 10% = R$ 10. para chegar ao valor que deve ser cobrado do consumidor diversos outros pontos devem ser considerados, tais como: margem de lucro desejado; ICMS de saída; comissões; despesas operacionais etc. https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/legislacao-por-assunto/tipi-tabela-de-incidencia-do-imposto-sobre-produtos-industrializados https://www.agendor.com.br/blog/margem-de-lucro/ https://nfe.io/blog/nota-fiscal/o-que-e-icms/ Compra de matérias-primas no valor de R$ 1.000,00 com 10% de IPI no valor de R$ 100,00, o total da nota fiscal é R$ 1.100,00: Demonstre o cálculo e a contabilização: 1.000 x 0,10=100 1.000 + 100 = 1.100 D - Estoque de matérias-primas (Ativo Circulante).................R$ 1.000,00 D - IPI a recuperar (Ativo Circulante)...............................R$ 100,00 C - Fornecedores (Passivo Circulante)...........................R$ 1.100,00 Estoque de MP (AC) 1.000 Fornecedores (PC) 1.100 IPI a recuperar (AC) 100 4 – Cálculo e contabilização de PIS e COFINS PIS COFINS TRIBUTAÇÃO As empresas optantes podem realizar o aproveitamento de créditos sobre as transações anteriores ALÍQUOTAS - CUMULATIVO ALÍQUOTAS – NÃO CUMULATIVO BASE DE CÁLCULO Exclui-se da Base de Cálculo - Vendas canceladas, devoluções de clientes e descontos incondicionais concedidos - IPI - CMS substituição tributária BASE DE CÁLCULO CÁLCULO - CUMULATIVO - Vendas de mercadorias.....300.000 - Devoluções........................(50.000) - Vendas líquidas................250.000 - Serviços..............................50.000 Receita bruta (conceito fiscal)..300.000 PIS = 0,65% x 300.000 = 1.950 COFINS = 3% x 300.000= 9.000 REGIME CUMULATIVO CONTABILIZAÇÃO: PIS/PASEP PIS a recolher (PC) D C 585,00 D C 380,00 Despesas com PIS (DRE) D C 585,00 585,00 PIS a recolher (PC) Bancos (AC) D C 585,00 CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO: PIS/PASEP CONTABILIZAÇÃO: COFINS COFINS a recolher (PC) D C 2.700,00 D C 2.700,00 Despesas com COFINS (DRE) D C 2.700,00 2.700,00 COFINS a recolher (PC) Bancos (AC) D C 2.700,00 CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO: COFINS REGIME NÃO CUMULATIVO (PIS e COFINS a recolher sobre a receita-vendas) REGISTRO CONTÁBIL – PIS/PASEP PIS a recolher (PC) 1.485,00 D C 1.485,00 Despesas com PIS (DRE) REGISTRO CONTÁBIL – COFINS COFINS a recolher(PC) D C 6.840,00 D C 6.840,00 Despesas com COFINS (DRE) Valor de crédito de PIS/PASEP e COFINS a que faz jus a empresa (compras a prazo): D C 907,50 PIS a recuperar (AC) D C 4.180 COFINS a recuperar (AC) Fornecedores (PC) D C 50.000 D C 49.912,50 Estoque (AC) COMPRA DE MERCADORIAS e consumo de energia D – Estoque (AC) 49.912,50 D – COFINS a recuperar (AC) 4.180,00 D – PIS a recuperar (AC) 907,50 C – Fornecedores (PC) 50.000,00 C – Energia a pagar (PC) 5.000,00 Energia a pagar (PC) D C 5.000 CÁLCULO DO VALOR A RECOLHER – NÃO CUMULATIVO COFINS devido REGISTRO CONTÁBIL – APURAÇÃO D C 4.180,00 SD-2.660,00 6.840,00 COFINS e recolher (PC) D C 4,180,00 4.180,00 COFINS a recuperar (AC) D C 907,50 SD-572,50 1.485,00 PIS a recolher (PC) D C 907,50 907,50 PIS a recuperar (AC) REGISTRO CONTÁBIL – PAGAMENTO COFINS e recolher (PC) 4.180,00 D C 2.660,00 6.840,00 Bancos (AC) D C 2.660,00 D C 907,50 572,50 1.485,00 PIS a recolher (PC) Bancos (AC) D C 572,50 C – Banco (AC) 572,50 D – COFINS a recolher (PC) 572,50 C – Banco (AC) 2.660,00 D – PIS a recolher (PC) 2.660,00 D C 825 PIS a recuperar (AC) D C 3.800 COFINS a recuperar (AC) Fornecedores (PC) D C 50.000 D C 45.375 Estoque (AC) CONTABILIZAÇÃO – COMPRA DE MERCADORIAS D C 82,50 PIS a recuperar (AC) D C 380,00 COFINS a recuperar (AC) Contas a pagar (PC) D C 5.000,00 D C 4.537,50 Despesas com energia (DRE) CONTABILIZAÇÃO – DESPESAS COM ENERGIA 5 – Desoneração da folha de pagamento e distribuição de lucros A política de desoneração da folha é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Essa permissão foi introduzida há 10 anos e há pelo menos oito anos já alcança todos os setores hoje incluídos. Desoneração da folha de pagamento Pela legislação atual (Lei 12.546, de 2011), ela se esgotaria em 31 de dezembro de 2021. Os setores alcançados pela medida são: calçados, call center, confecção/vestuário,comunicação, construção empresas decivil, construção e obras couro, fabricação de infraestrutura, de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas. Fonte: Agência Senado Desoneração da folha de pagamento https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:lei:2011-12-14;12546 Como forma de compensação pela prorrogação da desoneração, o projeto também aumenta em 1% a alíquota da Cofins-Importação. Segundo Veneziano, essa providência vai garantir um saldo fiscal positivo de cerca de R$ 2,5 bilhões. Outra regra do projeto aprovado é que o Executivo deverá estabelecer mecanismos permanentes de avaliação da efetividade da política de desoneração da folha de pagamento. Durante a discussão da proposta, senadores criticaram as sucessivas prorrogações da desoneração da folha. Para eles, o ideal seria a promoção de uma reforma tributária que melhorasse as empresas de formaas condições para permanente. Fonte: Agência Senado Desoneração da folha de pagamento Normalmente temos um acréscimo de aproximadamente 30% de encargos, porém com a desoneração da folha há alterações. Com a desoneração foi criada a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB. O primeiro item era a previdência social e atualmente o governo decidiu tirar a incidência sobre a folha de pagamento e cobrar o encargo sobre o faturamento, sendo opcional, a empresa pode fazer a opção: Desoneração da folha de pagamento A empresa precisa da solicitação junto a secretaria a fazenda para fazer a opção pela desoneração, não é automático. Está opção está disponível até o dia 31/12/2023 Se a empresa tem mão de obra com valores elevados, é vantajosa a desoneração, porque ela deixa de pagar os 20% sobre a folha, mas se a empresa tem mão de obra com valores baixos, não vale a pena a alteração, se a mão de obra for baixa esse valor poderá representar menos do que 4,5% sobre o faturamento. É vantajoso se a empresa tem caraterística de alto valor de mão de obra. Desoneração da folha de pagamento Desoneração da folha de pagamento Desoneração da folha de pagamento Quem tem direito a utilizar a desoneração? Por mais que o uso da desoneração da folha de pagamento seja uma opção vantajosa para as empresas, nem todos os setores podem optar por realizar o pagamento dos seus tributos dessa forma. Existem apenas 17 setores que podem utilizar essa modalidade. São eles: -Construção civil -Máquinas e equipamentos -Comunicação -Construção e obras de infraestrutura -Fabricação de veículos e carroçarias -Projeto de circuitos integrados -Transporte rodoviário coletivo -Transporte rodoviário de cargas -Transporte metroferroviário de passageiros -TIC (Tecnologia de comunicação) -Confecção/vestuário -Calçados -Couro -Proteína animal -Têxtil -Call Center No entanto, é preciso considerar que mesmo esses setores devem avaliar as suas responsabilidades, visto que cada um terá uma alíquota diferenciada perante a contribuição do regime CPRB, que pode variar de 1% a 4,5%. Além disso, existe a possibilidade de variações dentro de um mesmo setor. Dessa forma, é necessário que os responsáveis consultem a respeito do valor referente ao setor determinado. REFERÊNCIAS: ABREU, Andréia. Gestão fiscal nas empresas: principais conceitos tributários e sua aplicação. São Paulo: Atlas, 2008 ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de renda das empresas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2018. CHIEREGATO, Renato et al. Manual de contabilidade tributária. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2014 FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade Tributária. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2016 HABLE, José. A Extinção do Crédito Tributário por Decurso de Prazo, 4ª edição. Método, 10/2013. JUNIOR, Geraldo Roberto R., João Pujals. Auditoria Integrada do Simples Nacional: O Que Muda com o Sefisc - Sistema Eletrônico Único de Fiscalização, 2ª edição. Atlas, 07/2015. Parte I OLIVEIRA, José Jayme de Macêdo. Impostos Municipais: ISS – ITBI - IPTU. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com Respostas, 14ª edição. Atlas, 08/2015. https://pemom.com.br/reforma-tributaria-do- ir/?gclid=Cj0KCQiA3fiPBhCCARIsAFQ8QzUO03UdGD8YkgjHfWx_8_ZQURGM8RwKWT8GC1I2bU9e57SvQ d_wmTUaAlD_EALw_wcB https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/fim-de-privilegios-simplificacao- combate-a-sonegacao-e-reducao-de-distorcoes-sao-pilares-da-segunda-fase-da-reforma-tributaria https://pemom.com.br/reforma-tributaria-do-ir/?gclid=Cj0KCQiA3fiPBhCCARIsAFQ8QzUO03UdGD8YkgjHfWx_8_ZQURGM8RwKWT8GC1I2bU9e57SvQd_wmTUaAlD_EALw_wcB https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/fim-de-privilegios-simplificacao-combate-a-sonegacao-e-reducao-de-distorcoes-sao-pilares-da-segunda-fase-da-reforma-tributaria 6 – Apuração e contabilização do Simples Nacional SIMPLES NACIONAL • Lei complementar nº 123, de 14/12/2006: instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e oRegime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e pelas Empresas de Pequeno Porte. • Atualizada pelas leis complementares 127/2007, 128/2008, 133/2009, 139/2011 e 147/2014. Tratamento diferenciado (art. 1º): • I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; • II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; • III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. Impostos e contribuições abrangidos: I.- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II.- Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (exceto na importação); III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV.- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (exceto na importação); V.- Contribuição para o PIS/Pasep (exceto na importação); VI.- Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica (exceto aquelas que se dediquem às atividades de prestação de serviços - § 5º-C do art. 18); VII.- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII.- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V PA 01/2018... RBT12 = 300.000,00 RPA = 1.000,00 Valor Devido = RPA x [(RBT12 x alíquota nominal) – valor deduzir/RBT12] 1.000,00 x [(300.000,00 x 0,073) – 5.940,00/300.000,00] 1.000,00 x [(21.900) - 5.940,00/300.000,00] 1.000,00 x [ 15.960/300.000,00] 1.000,00 x 0,0532 = 53,20 Valor Devido = R$ 53,20 Alíquota Efetiva = 5,32% Alíquota Nominal A Cia. Quem Sabe Mais Paga Menos, do ramo de comércio realiza a apuração de um RPA no valor de R$ 1.000,00, sendo sua RBT do últimos 12 meses de R$ R$ 300.000. Anexo I – comércio Anexo I – Revenda de Mercadorias Anexo I – Revenda de Mercadorias Anexo II – Venda Produtos Industrializados Anexo II – Venda Prod. Industrializados Anexo V – Prestação de Serviços (academias, elaboração programas de computadores, laboratórios análises clínicas...) Anexo VI – Prestação de Serviços (intelectuais) Anexo III ou V – Prestação Serviços Sujeitos ao fator R Anexo III – Prestação de Serviços Não sujeitos ao fator R Anexo IV – Prestação de Serviços (obra, vigilância, limpeza/conservação, serv. advocatícios...) Anexo IV – Prestação de Serviços (obra, vigilância, limpeza, conservação, serv. advocatícios...) Anexo III – Prestação de Serviços (geral) fisioterapia Atividades/Anexos SERVIÇOS SUJEITOS AO FATOR “R” Sujeitos ao fator R R < 0,28 Anexo V R > = 0,28 Anexo III FS12 = Folha de Salários (incluídos encargos) = valores pagos nos 12 meses anteriores ao PA, a título de: remunerações* a pessoas físicas decorrentes do trabalho (empregados, avulsos e contribuintes individuais), inclusive pro labore; contribuição patronal previdenciária e FGTS. Fator R = FS 12/RBT 12 * BC contribuição incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91. Art. 18, §24 da LC 123/2006 SERVIÇOS SUJEITOS AO FATOR “R” Alíquotas nominaisAnexo III Anexo V O Fator R é a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica para fins de determinar qual Anexo do Simples Nacional o contribuinte ficará sujeito. Se o resultado dessa divisão for menor que 28%, a tributação será no Anexo V. Se for igual ou maior que 28%, será no Anexo III. A Lei Complementar 123/06 define em seu artigo 18, §§ 5º-J, 5º-K e 5º-M, quais atividades precisarão observar a regra do Fator R para determinar se ficarão no Anexo III ou V. Valor Devido = RPA x (alíquota efetiva 4ª faixa) [(RBT12 x alíquota nominal da 4ª faixa) – parcela a deduzir da 4ª faixa]/RBT12 [(1.200.000 x 16%) – 35.640]/1.200.000 = 13,03% Valor Devido = R$ 100.000,00 x 13,03% = R$ 13.030,00 Exemplo: Prestação de serviços sujeito ao fator “R” RBT12 = 1.200.00,00 FS12= 360.000,00 RPA = 100.000,00 X1 X2 ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total JAN Folha de Salário + Encargos 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 30 MIL 360.00030 mil Receita Bruta 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 1.200.000100 MIL Fator “R” = FS12/RBT12 = 360.000/1.200.000,00 = 0,30 Anexo III Valor Devido = RPA x (alíquota efetiva 4ª faixa) [(RBT12 x alíquota nominal da 4ª faixa) – parcela a deduzir da 4ª faixa]/RBT12 [(1.200.000 x 20,50%) – 17.100]/1.200.000 = 19,075% Valor Devido = R$ 100.000,00 x 19,075% = R$ 19.075,00 Exemplo: Prestação de serviços sujeito ao fator “R” RBT12 = 1.200.00,00 FS12= 324.000,00 RPA = 100.000,00 X1 X2 ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total JAN Folha de Salário + Encargos 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 27 MIL 324.00027 mil Receita Bruta 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 100 MIL 1.200.000100 MIL Fator “R” = FS12/RBT12 = 324.000/1.200.000,00 = 0,27 Anexo V Fator R = FS12/RBT12 Fator R = 53.000 695.000 Fator R = 0,07626 R < 0,28 Anexo V R > = 0,28 Anexo III Fator R = FS12/RBT12 Fator R = 210.000 695.000 Fator R = 0,30 R < 0,28 Anexo V R > = 0,28 Anexo III A Cia. Quem Sabe Mais Paga Menos, do ramo de prestação de serviços, apurou faturamento de $850.000 nos últimos 12 meses. Pede-se: apurar os impostos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) pela tributação do Lucro Presumido e do Simples Nacional para avaliar qual a melhor opção, sabendo que no último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receita Bruta de Serviços:................................ $ 200.000,00 Anexo IV – Serviços Alíquota (%) Valor a deduzir (R$) Receita Bruta em 12 meses 1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% - 2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00 3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00 4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00 5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00 6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00 Utilizando-se da faixa relativa ao Faturamento Bruto dos últimos 12 meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula: Fórmula: [(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12 [(850.000 × 0,14) – 39.780]/850.000 = 0,0932 ou 9,32% R$ 200.000 x 9,32% = R$ 18.640 Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo IV: D – Despesa com Simples Nacional (DRE) – 18.640 C – Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 18.640 Simples Nacional Uma empresa Industrial teve um faturamento bruto referente a vendas de produtos no Mês 03 de X1 R$ 153.700,00. Considere que o Faturamento bruto acumulado dos últimos doze meses foi de R$1.978.500.00 calcule o Simples Nacional. Receita Bruta em 12 meses Anexo II – Indústria Alíquota (%) Valor a deduzir (R$) 1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% - 2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00 3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00 4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00 5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00 Utilizando-se da faixa relativa ao Faturamento Bruto dos últimos 12 meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula: Fórmula: [(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12 [(1.978.500 × 0,1470) – 85.500]/1.978.500 = 0,1038 ou 10,38% R$ 153.700 x 10,38% = R$ 15.954 Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo I: D – Simples Nacional (DRE) – 15.954 C –Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 15.954 Simples nacional Referências: FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca] HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. [Biblioteca Virtual] HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017. [Biblioteca Virtual] MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. [Biblioteca Virtual] OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 2015. [Minha Biblioteca] OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples- nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020. SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. [Biblioteca Virtual] https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei 7 – Apuração do IRPJ com base no lucro presumido Pagam. Definido com Base na Receita Bruta Mensal Resultado das Empresas (lucro) – IRPJ e CSLL Lucro Arbitrado Pagamento Definido com Base na Receita Bruta ou Critério Alternativo Lucro Presumido Lucro Real Anual Ou Proporcional Trimestral Trim. Anual Pagamento Definido com Base na Rec. Bruta Simples Pagamento definitivo com Base no Lucro Real Trimestral Pagamento com Base na Receita Bruta Mensal e Ajuste na DIRPJ anual LUCRO PRESUMIDO ALIQUOTAS - IRPJ E CSLL IRPJ: 10% sobre o lucro do período mais um adicional de 10% sobre a parcela do lucro que ultrapassar a R$ 20.000,00 por mês (RIR/99). CSLL: 9% sobre o lucro do período. LUCRO PRESUMIDO A alíquota do IRPJ é de 10% sobre a totalidade do Lucro Presumido apurado no trimestre. • Aplica-se o adicional de 10% sobre a parcela do Lucro Presumido que exceder a R$ 60.000,00, ou no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. Por utilizar a receita bruta (faturamento) como parâmetro para determinação da base de cálculo do lucro, o levantamento desta informação passa a ter significativa importância. LUCRO PRESUMIDO Os principais componentes que integram a receita bruta para cálculo do Lucro Presumido são: – Receita de prestação de serviços, vendas de produtos de fabricação própria, revenda de mercadorias, transporte de carga, (...) e de outras atividades empresariais; – As receitas de outras fontes como ganhos de capital; – Rendimentos de aplicações de renda fixa; – Ganhos líquidos obtidos nos mercados de renda variável; Entretanto existem valores que não compõem a receita bruta. Os principais são: – Vendas canceladas; – Devoluções de vendas; – Descontos concedidos incondicionalmente (constantes da nota fiscal de vendas ou serviços); – Saídas que não decorram de vendas; LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO - IR Exemplo de apuração e cálculo do IRPJ e CSLL pelo lucro presumido Receita bruta trimestral com revenda de MERCADORIAS (8%): R$ 900.000,00 Base de cálculo do IRPJ R$ 900.000,00 x 8% 72.000,00 Cálculo do IRPJ R$ 72.000,00 x 10% 7.200,00 Adicional do IRPJ R$72.000,00 – 60.000,00 = 12.000,00 x 10% 1.200,00 Total do IRPJ 8.400,00 D – Despesa com IRPJ (DRE) ......8.400,00 C – IRPJ a Recolher (PC) .... 8.400,00 Apropriação D – IRPJ a Recolher (PC) .... 8.400,00 C – Bancos (AC) .... 8.400,00 Pagamento LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO-CSLL Base de cálculo da CSLL R$ 900.000,00 x 12% 108.000,00 Cálculo da CSLL R$ 108.000,00 x 9% 9.720,00 Total da CSLL 9.720,00 Apropriação D – Despesa com CSLL (DRE) ...... 9.720,00 C – CSLL a Recolher (PC) .... 9.720,00 D – CSLL a Recolher (PC) .... 9.720,00 C – Bancos (AC) .... 9.720,00 Exemplo de apuração e cálculo do IRPJ e CSLL pelo lucro presumido Receita bruta trimestral com revenda de MERCADORIAS (12%): R$ 900.000,00 Pagamento LUCRO PRESUMIDO - BASES DE CÁLCULOS Presuma que empresa Sabe Mais & Paga Menos, no trimestre compreendido pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, apresentou as seguintes informações: -Venda de Produtos: $ 680.000 -Prestação de Serviços: $ 860.000 -Receitas de Aluguéis: $ 8.000 -Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 16.000 -Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: 20.000 A empresa pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido e precisa saber seu valor. Efetuar também a contabilização da provisão do IRPJ, que deverá ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente à apuração. LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO Venda de FAB. Própria = 680.000 x 8% = 54.400 Prestação de Serviços = 860,000 x 32% = 275.200 Base de cálculo do I.R. das Atividades = 329.600 + Receitas de Alugueis..................... 8.000 + Receitas de Aplic. Financeiras ..........16.000 Base de cálculo do IR.......................= 353.600 IR = 353.600 x 10% = ........................35.360,00 Adicional = 293.600 x 10% =...........29.360,00 (adic: 353.600-60.000) Total do IR a Pagar =.............................R$ 64.720,00 D – Despesa com IRPJ (DRE) ...... 64.720,00 C – IRPJ a Recolher (PC) .... 64.720,00 LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS Presuma que empresa Sabe Mais & Paga Menos Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: • Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria.......................... R$ 200.000 • Receitas Brutas de Serviços Prestados...............................R$ 80.000 • Receitas Financeira.......................................................... R$ 1.400 • Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente......R$ 1.600 • IRRF pago sobre Rendimentos Financeiros............................. R$ 300 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Considere as alíquotas: IRPJ 10% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre CSSL; 9% Apurar o Imposto de Renda e da Contribuição Social do período: Efetuar também a contabilização do IRPJ e da CSSL, que deverá ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente à apuração. LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS Imposto de Renda Receitas de Vendas = 200.000 x 8%= $16.000 Receita de Serviços = 80.000 x 32% = $ 25.600 + Receitas Financeiras .........................= $ 1.400 + Ganhos de Capital ...........................= $1.600 Base de cálculo do Imposto de Renda = $ 44.600 Imposto de Renda = 44.600,00 X 10% = R$ 4.460,00 (-) IRRF Sobre Rendimentos Financeiros = R$ 300,00 Imposto de Renda a Pagar ................. R$ 4.160,00 D – Despesa com IRPJ (DRE) .. 4.160,00 C – IRPJ a Recolher (PC) ........ 4.160,00 Apropriação D – IRPJ a Recolher (PC) .... 4.160,00 C – Bancos (AC) ................ 4.160,00 Pagamento LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS Contribuição Social Receitas de Vendas = 200.000 x12%= .............. $24.000 Receita de Serviços = 80.000 x 32% = $ 25.600 + Receitas Financeiras .........................= $ 1.400 + Ganhos de Capital ...........................= $1.600 Base de cálculo da Contribuição Social = $ 52.600 Contribuição Social a Pagar $ 52.600 X 9% = R$ 4.734,00 D – Despesa com CSLL (DRE) ......4.734,00 C – CSLL a Recolher (PC) ............4.734,00 Apropriação D – CSLL a Recolher (PC) .... 4.734,00 C – Bancos (AC) ................. 4.734,00 Pagamento Referências: FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016. HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017. MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária:textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 2015. OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples- nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020. SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei 8 – Apuração do IRPJ com base no lucro Real Lucro Real Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são retirados apenas em cima do que a sua empresa lucra de fato. Portanto, é preciso ter todas as contas e balanços conciliados com compensações das exatidão. Após todos os contas ajustes e previstos em legislação, o lucro da empresa é tributado. Algumas empresas são obrigadas a se enquadrar no Lucro Real, seja pela atividade ou pelo faturamento – empresas com receita bruta anual superior a R$ 78 milhões, por exemplo. Impostos - Lucro Real A tributação com base do Lucro Arbitrado nasceu para possibilitar que o Fisco pudesse estabelecer de forma arbitrária a tributação de empresas que não possuem escrituração contábil dentro das normas legais. Trata-se de empresas com queescrituração deficitária ou ausente impossibilita a comprovação efetiva do recolhimento do IRPJ e da CSLL. Embora tenha nascido dessa necessidade, há possibilidade de o próprio contribuinte essaoptar por nessa hipótese, forma as alíquotas de tributação e, são as mesmas do Lucro Presumido, acrescentadas de 20%. Simples Presumido Lucro real Faturamento Até R$ 4,8 milhões Até R$ 78 milhões Não há IRPJ Alíquota única, conforme anexo correspondente 10% s/presunção do lucro + 10% do que superar 60 mil ao trimestre 10% até R$ 240 mil da receita bruta anual + 10% para valores acima. CSLL 9% sobre a parcela de presunção do lucro do trimestre 9% PIS 0,65% 1,65% COFINS 3% 7,6% ISS Entre 2% a 5% de acordo com a determinação do município ICMS Alíquota conforme regras do Estado No Lucro Real, as empresas pagam essas duas contribuições pelo chamado regime da não cumulatividade. Sendo suas alíquotas de 1,65% para PIS e 7,60% para Cofins, praticamente dobrando o valor dessas contribuições. Porém, para minimizar tal aumento, no regime da não cumulatividade é permitida a dedução de algumas despesas no cálculo das contribuições, sendo os mais comuns: insumos de produção/prestação de serviço, aluguéis pagos a PJ, parcelas de Leasing, depreciação de equipamentos, compras de produtos, etc. De forma simples é permitido o abatimento de todo gasto associado a entrega do produto ou serviço, com algumas exceções, entre eles gastos com mão de obra. Dessa forma, é preciso verificar exatamente quais são os tipos de gastos que a empresa possui, pois quanto maior for o valor das despesas que se permite abater do cálculo das contribuições mais vantajoso é o Lucro Real, pois no final o pagamento de PIS e Cofins acaba sendo menor. Cálculos- PIS e Cofins – Lucro Real Vamos considerar o exemplo da empresa “Quem sabe mais paga menos”, porém, acrescentando algumas despesas para avaliar qual seria o impacto ao optar pelo cálculo de PIS e Cofins no Lucro Real, •Receita Bruta: R$ 150.000,00 •Aluguel pago a PJ: R$ 35.000,00 •Depreciação: R$ 5.000,00 •Insumos: R$ 40.000,00 •Mão de Obra: R$ 30.000,00 O primeiro passo é somar todos os gastos que podem ser abatidos no cálculo de PIS e Cofins, no caso R$ 80.000,00 (aluguel, depreciação e insumos) e descobrir quais são os gastos que geram direito a “crédito de PIS e Cofins”. O segundo passo é só calcular o valor de PIS e Cofins incide sobre a receita bruta e abater das compras com “direito a crédito”, veja: •PIS e Cofins sobre Receita Bruta R$ 150.000,00 • PIS: R$ 2.475,00 • Cofins: R$ 11.400,00 •Abatimentos sobre Gastos com Crédito: R$ 80.000,00 • PIS: R$ 1.320,00 • Cofins: R$ 6.080,00 •Saldo a Pagar de PIS e Cofins • PIS a Pagar: R$ 1.155,00 (R$ 2.475,00 – R$ 1.320,00) • Cofins a Pagar: R$ 5.320,00 (R$ 11.400,00 – R$ 6.080,00) Receita Bruta: R$ 150.000,00 •Aluguel pago a PJ: R$ 35.000,00 •Depreciação: R$ 5.000,00 •Insumos: R$ 40.000,00 •Mão de Obra: R$ 30.000,00 O primeiro passo é encontrar qual o lucro apurado no negócio: •Receita: R$ 150.000,00 •Despesas e Custos: R$ 110.000,00 •Lucro: R$ 40.000,00 O segundo passo é determinar se existe alguma despesa ou custo que não pode ser utilizada para o cálculo do Lucro Real : •Base de Cálculo: R$ 40.000,00 •IRPJ a Pagar: R$ 4.000,00 (R$ 40.000,00 x 10%) •Adicional de IRPJ: R$ 2.000,00 (R$ 40.000,00 – R$ 20.000,00 * 10%) •Total de IRPJ: R$ 6.000,00 (R$ 4.000,00 + R$ 2.000,00) •CSLL a Pagar: R$ 3.600,00 (R$ 40.000,00 x 9%) Cálculos- IRPJ e CSLL– Lucro real A legislação do Imposto de Renda permite que eventuais prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores sejam compensados com os lucros apurados posteriormente da pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real. O prejuízo fiscal compensável é aquele apurado no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR. Entretanto, a compensação de tais prejuízos é limitada a 30% do lucro real antes da compensação. Lucro Real Se o resultado for negativo será prejuízo fiscal e no caso não haverá cobrança de IRPJ. Esse prejuízo fiscal será compensável com lucros reais de trimestres posteriores. Resumindo, o lucro real é o resultado líquido contábil acrescidos de adições de despesas que não são dedutíveis, exclusões de receitas isentas e excluir as compensações fiscais de prejuízos anteriores previstas na legislação Lucro Real Com a reforma tributária, o primeiro ponto a ser destacado é a transformação do Lucro Real Anual em exclusivamente trimestral, com a possibilidade de compensação integral de prejuízos entre os trimestres do ano. A contabilidade, tornou-se obrigatória para fins fiscais no lucro presumido ao mesmo tempo que será indispensável no Simples Nacional para comprovação do respectivo resultado contábil e, ainda, evidenciar de que não foi praticada nenhuma distribuição disfarçada de lucros. A adoção da contabilidade pelo fisco como meio fiscalizatório imprescindível nas empresas optantes pelos regimes tributários mais simplificados motivará cada vez mais que Micro e Pequenas Empresas também a utilizem como instrumento de gestão, o que auxiliará muito os dirigentes na tomada de suas decisões. Lucro Real Considere as informações, em 31.12.X1 de uma empresa pelo Lucro Real trimestral. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = R$ 200.000 Resultado positivo de equivalência patrimonial = R$ 16.000 Provisão para Contingências = R$ 30.680 Despesas com multas de trânsito= R$ 56.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 31.12.X1 = R$ 100.000 Base Negativa da CSSL até 31.12.X1 = R$ 50.000 Considere as alíquotas: IRPJ 10%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. Com base nas informações, apurar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Cálculo do Imposto de Renda Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: R$ 200.000,00 Resultado positivo de EP............................. (R$ 16.000,00) Provisão para Contingências:.............................R$ 30.680,00. Despesas com multas de trânsito................... R$ 56.000,00. Base de cálculo antes da compensação............R$ 270.680,00 Compensação do Prejuízo (30%) (R$81.204,00) Base de cálculo do IR.................................... R$ 189.476,00 Imposto de Renda = 10% x 189.476= ............R$18.947,60 Adicional do IR =10% x 129.476 =..............R$12.947,60 (R$ 189.476,00 – R$ 60.000) Imposto de Renda ..........................................R$31.895,20 Cálculo da Contribuição Social Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: .....R$ 200.000,00 Resultado positivo de equivalência patrimonial............ (R$16.000,00) Provisão para Contingências: .........................R$ 30.680,00. Despesas não relacionadas intrinsicamente.... R$ 56.000,00. Base de cálculo antes da compensação ...........R$ 270.680,00 Compensaçãodo Prejuízo (limitado a 30%).....(R$50.000,00) Base de cálculo da CSL................................... R$ 220.680,00 Contribuição social 9% x 220.680 = R$19.861,20 A legislação prevê a extinção da apuração anual do Lucro Real e, consequentemente, das antecipações mensais do imposto que são próprias deste regime. Junto com essa mudança, permitiu-se a compensação do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL, sem a trava dos 30%, nos 03 trimestres imediatamente posteriores ao período em que se apurou o prejuízo. Para os demais períodos, permite-se a compensação, mas com a trava dos 30% que já existe hoje. Lucro Real O regime do lucro real pode ser trimestral ou anual com antecipação mensal – exemplo de lucro real trimestral (31/03) – DRT Receita Y é isenta e a despesa X é indedutível Demonstração de resultado trimestral - DRT (+) Receita X: .....R$ 10.000 (+) Receita Y: .....R$ 5.000 (-)Despesas X.... (R$ 11.000) (-)Despesas Y..... (R$ 8.000) (=) RAIR.............(R$4.000) (-)IRPJ................ (R$ 300) (=) RLE...............(R$ 4.300) Cálculo do IR RAIR.......................(R$ 4.000) (+)Despesas X...... R$ 11.000 (-) Receita Y........... R$ 5.000 (=) RAIR.................... R$2.000 (-)IRPJ........... 15% (=) RLE.......... 300 Lucro Real -O regime do lucro real pode ser trimestral ou anual com antecipação mensal. -A Legislação tributária difere da legislação contábil. -O fisco recepciona todos os dados da contabilidade (resultado antes do IR) mas não admite todos os valores para a apuração do lucro real, estes valores são excluídos. -O resultado contábil foi de R$ (R$ 4.300) , porque são registrados todos os valores, porém o resultado fiscal foi de R$ 2.000 porque o fisco não admite todos os valores, ou seja, isenta algumas receitas e rejeita algumas despesas. Exemplo de despesa que o fisco não aceita, multa de trânsito (passou no sinal vermelho). Lucro Real Referências: FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016. HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017. MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015 OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 2015. OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples- nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020. SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. [Biblioteca Virtual] https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei Utilize as informações dos slides para resolver os exercícios e surgindo dúvidas, você pode solicitar esclarecimentos do fórum fale com o professor. Referências: ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de renda das empresas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2018. CHIEREGATO, R. et al. Manual de contabilidade tributária. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014 FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016. HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017. MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. MARION, J.C. Contabilidade básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 2015. OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples- nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020. SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei BONS ESTUDOS! Obrigada!
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