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Tributaria

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Contabilidade tributária
DIVERSOS TEMAS 
1 – Cálculo de 
contabilização do ICMS
O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
Este sistema é conhecido como “débito x crédito”, onde abate-se do montante
devido pelo contribuinte o valor pago por este em etapas anteriores, em suas
compras de bens ou serviços já tributados pelo imposto.
O crédito do ICMS advém do direito de abater das respectivas saídas o imposto
pago na aquisição de produtos e mercadorias e serviços.
O montante do crédito corresponde ao valor a ser abatido do respectivo débito do
imposto. Caso o crédito seja maior que o débito, denomina-se "crédito
acumulado".
É importante o acompanhamento sistemático de tais créditos, visando otimizá-
los e reduzir, de forma legal, o montante do ICMS a pagar.
Tributos incidentes sobre a receita - ICMS
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00
Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias
R$ 10.000,00.
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00
SALDOS CREDORES ACUMULADOS
Saldos credores acumulados por estabelecimentos que realizem operações e
prestações de exportações para o exterior podem ser, na proporção que estas saídas
representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento:
I.- imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;
II.- havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros
contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de
documento que reconheça o crédito.
Exemplo:
Presuma que eu tenho um ICMS a recuperar o valor de R$ 31.000,00 e um ICMS a
recolher de R$ 56.800,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas
a
diferença
entre o valor a recuperar (compras) e o valor a recolher (venda)
56.800 - 31.100 = 25.700
Sendo assim, a diferença será R$ 25.700,00 a recolher. Vamos “zerar” a conta do ICMS a 
recuperar, para que o saldo fique somente na conta ICMS a recolher, vejamos:
D – ICMS a recolher (PC) 31.100,00
C – ICMS a recuperar (AC) 31.100,00
ICMS a recuperar (AC)
SI) 31.100 31.100
ICMS a recolher (PC)
31.100
SD)25.700
56.800 (SI)
25.700,00
ICMS - base de cálculo e alíquotas
Em relação às alíquotas, destaca-se que as alíquotas do ICMS podem sofrer
variações em relação aos produtos e serviços e regiões. Por exemplo, uma mesma
mercadoria vendida por um distribuidor situado na cidade de São Paulo, se vendida
para empresas situadas dentro do próprio Estado, seria tributada à alíquota de 18%
(operações internas, 17% para a maioria dos bens na maioria do Estados), se
vendida para empresas situadas em outros Estados das regiões Sudeste ou Sul, seria
tributada a 12% e, se vendida a empresas situadas na regiões Centro –Oeste, Norte,
Nordeste e Espírito Santo, 7%.
Imposto Alíquota Tipo de transação
Origem Destino Tipo
ICMS 18% São Paulo São Paulo Venda interna
ICMS 12% São Paulo RS, SC, PR, MG, RJ Venda interestadual
ICMS 7% São Paulo Centro-Oeste, Norte, Nordeste e ES Venda interestadual
Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático
A Empresa Oriente Ltda. comprou, à prazo, 2.000 unidades de mercadorias por
R$ 160,00 cada, com ICMS de 12%.
O valor total da compra corresponde a R$ 320.000,00. Este valor deve ser
creditado a “Fornecedores”, visto que a compra foi efetuada à prazo. O valor do
ICMS que será recuperado é igual a 12% sobre o valor da compra (R$ 320.000);
neste caso, R$ 38.400, que serão debitados à conta “ICMS a Recuperar”:
D – Estoque (AC) 281.600,00
D – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00
C – Fornecedores (PC) 320.000,00
Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático
Posterirormente, a Empresa Oriente Ltda. vendeu, à prazo, 1.500 unidades dessas
mercadorias por R$ 220,00 cada, com ICMS de 17%. A venda será 30% a prazo e
70% a vista.
D – Banco Conta Movimento (AC) 231.000,00
D – Clientes (AC) 99.000,00
C – Receita de vendas (DRE) 330.000,00
Além disso, deve-se, ainda, lançar o ICMS à alíquota de 17%, conforme informado na
questão.
D – ICMS sobre venda (DRE) 56.100,00
C – ICMS a recolher (PC) 56.100,00
Percebam que eu tenho um ICMS a recuperar no valor de R$ 38.400,00 e um ICMS
a pagar de R$ 56.100,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas a
diferença entre o valor a recuperar (compras) e sobre o valor a recolher (venda).
Sendo assim, a diferença será R$ 17.700,00 a recolher, portanto vamos “zerar” a
conta do ICMS a recuperar para que fique na conta ICMS a recolher o valor de R$
17.700,00, vejamos:
ICMS a recuperar (AC)
38.400,00
ICMS a recolher (PC)
56.100,00
D – ICMS a recolher (PC) 38.400,00
C – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00
ICMS a recuperar (AC)
SI) 38.400,00 38.400,00
ICMS a recolher (PC)
38.400,00 56.100,00 (SI)
17.700,00
Percebam que eu tenho um ICMS a recuperar no valor de R$ 38.400,00 e um ICMS
a pagar de R$ 56.100,00. Logo, a empresa deve recolher ao Fisco Estadual apenas a
diferença entre o valor a recuperar (compras) e sobre o valor a recolher (venda).
Sendo assim, a diferença será R$ 17.700,00 a recolher, portanto vamos “zerar” a
conta do ICMS a recuperar para que fique na conta ICMS a recolher o valor de R$
17.700,00, vejamos:
ICMS a recuperar (AC)
38.400,00
ICMS a recolher (PC)
56.100,00
D – ICMS a recolher (PC) 38.400,00
C – ICMS a recuperar (AC) 38.400,00
ICMS a recuperar (AC)
SI) 38.400,00 38.400,00
ICMS a recolher (PC)
38.400,00 56.100,00 (SI)
17.700,00
Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático
O faturamento bruto da empresa Souza é:
– Faturamento Bruto = Valor Total da Nota Fiscal = 34.500,00
O valor líquido da mercadoria (sem imposto) é de:
= Valor Total da Nota – IPI – ICMS
= 34.500 – 4.500 – 6.000 = 24.000
•Caso o frete e o seguro estejam incluídos na nota fiscal isso significa que o próprio
fornecedor está transportando as mercadorias. Nesse caso, incidem ICMS e IPI sobre
o valor do frete e seguro.
• Se o frete e o seguro forem cobrados por outra empresa, o transportador, por
exemplo, não incidem ICMS e IPI sobre o sobre o valor do frete e seguro.
Imagine uma compra cujo valor devido ao fornecedor é de R$ 103.500.
Esta mercadoria foi tributada em 15% de IPI e 18% de ICMS.
Note que para conhecer a base de cálculo do ICMS devemos antes
“expurgar” o valor do IPI da mercado, sendo assim, através de regra de 3
simples:
R$ 103.500 / 1,15 = R$ 90.000  Base de Cálculo do 
ICMS R$ 90.000 x 0,18 = R$ 16.200 Valor do ICMS
Cálculo e contabilização do ICMS Exemplo prático
Exemplo de contabilização de ICMS
Presuma que durante o mês de maio a empresa Bons negócios realizou as
seguintes operações:
1.02/05/X1: compra a prazo de mercadorias para revenda no valor de R$
3.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 540,00
2.15/05/X1: venda a prazo de 1/3 das mercadorias adquiridas em 02/05/X1
no valor de R$ 1.400,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 252,00
3.21/05/X1: devolução de 1/3 da compra das mercadorias adquiridas em
02/05/X1 no valor de R$ 1.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$
180,00
4. 24/05/X1: cancelamento de 50% da venda efetuada no dia 15/05/X1 no
valor de R$ 700,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 126,00
5. 31/05/X1: procedeu com a apuração do ICMS do período
Exemplo de contabilização de ICMS
1 - Registro da compra de mercadorias em 02/05/X1: compra a prazo de mercadorias para revenda no
valor de R$ 3.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 540,00
D - Estoque de mercadorias para revenda (Ativo Circulante)............R$ 2.460,00 
D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)...........................................R$ 540,00
C - Fornecedores (Passivo Circulante)..............................................R$ 3.000,00
2 - Registro da venda de mercadorias em 15/05/X1: venda a prazo de 1/3 das mercadorias
adquiridas em 02/05/X1 no valor de R$ 1.400,00 com ICMS (18%) inclusono valor de R$ 252,00
D - Clientes (Ativo Circulante)
C - Receita de Vendas de Mercadorias (DRE)..........R$ 1.400,00
D - ICMS s/ vendas (DRE - redutora da Receita de vendas de mercadorias) 
C - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)...............................R$ 252,00
Exemplo de contabilização de ICMS
3-Registro da devolução de 1/3 das mercadorias adquiridas em 02/05/X1:
devolução de 1/3 da compra das mercadorias adquiridas em 02/05/X1 no
valor de R$ 1.000,00 com ICMS (18%) incluso no valor de R$ 180,00
D - Fornecedores (Passivo Circulante)....................................R$ 1.000,00
C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)................................R$ 
C - Estoque de mercadorias para revenda (AC)....................R$
4 - Registro do cancelamento da venda de mercadorias efetuada em 15/05/X1: cancelamento
de 50% da venda efetuada no dia 15/05/X1 no valor de R$ 700,00 com ICMS (18%) incluso no
valor de R$ 126,00
D - Vendas Canceladas (Conta de Resultado redutora da receita de vendas de mercadorias)
C - Clientes (Ativo Circulante)................................................R$ 700,00
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)
C - ICMS s/ vendas (DRE)................................................R$ 126,00
180,00
820,00
ICMS a recuperar (AC)
D C
1)540,00
Sub Total)360,00
SD=234,00
3) 180,00
5) 126,00
ICMS a recolher (PC)
D C
4)126,00
5)126,00
252,00 (2
SD) 126,00
Restou um saldo a recuperar nas operações futuras de R$ 234,00 e, no mês 
de maio, a empresa não terá valor algum a recolher para o governo estadual.
5 - Apuração do ICMS mensal:
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)
C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).................................R$ 126,00
$ 252,00 - $ 126,00 = $ 126,00$ 360,00 - $ 126,00 = $ 234,00
ICMS a recuperar (AC)
D C
1)140,00
Sub Total) 60,00
SD=0,00
3) 80,00
5) 60,00
ICMS a recolher (PC)
D C
4)126,00
5)60,00
6)66,00
252,00 (2
Sub Total) 126,00
Restou um saldo a pagar de R$ 66,00.
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)
C – Bancos (Ativo Circulante).........................R$ 66,00
Apuração do ICMS mensal (outros valores):
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)
C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).........................R$ 60,00
$ 126,00 - $ 60,00 = $ 66,00$ 140,00 - $ 80,00 = $ 60,00
Considere uma venda de produtos para comerciante com ICMS a recolher 
de 12% sobre o valor contábil de R$ 240.000,00 da venda de mercadorias.
Calcular o ICMS devido, considerando que o valor da venda está sem o
Base de cálculo do ICMS = Preço da operação ÷ (1 – Alíquota)
Base de cálculo = 240.000 / 0,88 (100% – 12%=88/100) = 272.727,27
ICMS = 272.727,27 x 12% = 32.727,27
Cálculo do ICMS por dentro
ICMS incluso (base de cálculo por dentro)
2 – Cálculo de 
contabilização do ICMS-ST 
e do DIFAL
DIFAL - Diferencial de Alíquota
O DIFAL é um instrumento usado
para proteger a competitividade do
estado onde o comprador reside.
Sendo assim, é devida a diferença
entre a alíquota da operação 
a operaçãointerestadual com 
intraestadual.
Trata-se de uma alíquota obrigatória
em operações interestaduais para
consumidor final.
Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de X1 com saída do estado do São
Paulo e com destino o estado do Espírito Santo. Essa mercadoria possui o valor de
R$15.000,00. Sabendo que a alíquota interestadual de São Paulo é de 7% e a alíquota
interna do estado do Espírito Santo é de 17%, e ainda que há incidência de IPI de 10%, qual
o valor do diferencial de alíquota do ICMS?
Base de cálculo = R$15.000,00 x
Ano Base = 2020
1,1 (IPI) = 16.500
Diferencial de alíquota (%) = 17% – 7% = 10%
Valor ($) do diferencial de alíquota = R$16.500,00 x 10% = R$ 1.650,00
Esta operação, a partir de 2019, resultará em 100% do DIFAL para o Espírito Santo.
DIFAL - Diferencial de Alíquota
DIFAL - Diferencial de Alíquota
Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de X1, com saída do estado
de Goiás para o estado do Ceará. Essa mercadoria possui o valor de R$2.500,00.
Sabendo que a alíquota interestadual de Goiás é de 12% e a alíquota interna do
Ceará é de 17%, qual o valor do diferencial de alíquota do ICMS?
Base de cálculo = R$2.500,00
Ano Base = X1
Diferencial de alíquota (%) = 17% – 12% = 5%
Valor ($) do diferencial de alíquota = R$2.500,00 x 5% = R$125,00 (100% para o
Ceará)
Supondo que houve a venda de uma mercadoria no ano de 2020, com saída do estado
do Rio de Janeiro e como destino o estado de Minas Gerais. Essa mercadoria possui o
valor de R$10.000,00. Sabendo que a alíquota interestadual do Rio de Janeiro é de 12%
e a alíquota interna do estado de Minas Gerais é de 18%, qual o valor do diferencial de
alíquota do ICMS?
Base de cálculo = R$10.000,00
Ano Base = 2018
Diferencial de alíquota (%) = 18% – 12% = 6%
Valor ($) do diferencial de alíquota = R$10.000,00 x 6% = R$600,00
Esta mesma operação, resultará em 100% do DIFAL para Minas Gerais.
DIFAL - Diferencial de Alíquota
Tributos sobre a receita – ICMS – ST 
(Substituição Tributária)
O ICMS-ST é uma forma diferenciada de realizar o recolhimento do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em vez de ter o seu recolhimento feito
pelo contribuinte natural, o ICMS-ST permite que esse compromisso seja
transferido para uma empresa que está no início da cadeia de vendas.
Vamos analisar uma cadeia de vendas de um produto desde a sua saída da indústria
até chegar ao consumidor final, considerando que essas operações sejam realizadas
dentro da mesma UF:
1.Indústria: assume a figura de substituto tributário e efetua o recolhimento do
ICMS próprio e do ICMS-ST na venda para uma empresa atacadista
2.Atacadista: não efetua a recolhimento do ICMS na venda do produto à empresa
varejista 
3.Varejista: não 
consumidor final
efetua o recolhimento do ICMS na venda do produto ao
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
De maneira resumida, na maioria dos
estados, os itens mais comuns são:
motocicletas e automóveis; fumo;
tintas e vernizes; refrigerantes, chope,
cervejas, água e gelo; combustíveis e
lubrificantes; material elétrico; e
cimento.
Não ocorre a ST em relação à pessoa
física, já que esta, por ser consumidor
final, não revenderá mais a
mercadoria. A substituição tributária,
portanto, somente é válida para
pessoa jurídica.
Base do ICMS Operação Própria
= (Valor do Produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias –
Descontos)
Base do ICMS ST
= (Valor do Produto + IPI + Frete + Seguro + Outras Desp. Aces. –
Descontos) * (1+MVA)
Valor Final do ICMS ST
= Valor do ICMS ST – Valor do ICMS Operação Própria
O MVA do produto deve ser obtido no site da CONFAZ, conforme o NCM: 
www.confaz.fazenda.gov.br
http://www.confaz.fazenda.gov.br/
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
A ST ocorre quando o contribuinte é 
substituído por outro que participa do 
mesmo negócio. É o caso, por exemplo,
industrial que pagado o tributo devido
pelo prestador que lhe fornece o serviço 
de transporte.
Um detalhe importante é que a 
atribuição desta responsabilidade segue 
a legislação prevista em cada estado.
Portanto, para determinar quem está 
sujeito à ST é preciso analisar o tipo da 
mercadoria e o Estado do contribuinte.
O objetivo desse regime de
substituição tributária é antecipar o
recolhimento do imposto e assegurar
a arrecadação de receitas por parte
determinados
produto
s
do Poder Público, uma vez que
são
comercializados em variados pontos
de venda, cuja fiscalização e controle
é difícil e oneroso, o que facilitava a
evasão fiscal.
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
CFC - Considere que determinada mercadoria sujeita ao ICMS no regime de
substituição tributária (ICMS/ST) foi vendida por uma empresa industrial para
empresa varejista, localizada no mesmo estado sendo:
• Valor da venda: R$ 1.000,00.
• Valor do frete e seguro: R$ 200,00.
• Alíquota interna do ICMS: 12%.
• Alíquota do IPI: 5%
• MVA: 40%.
• O valor do ICMS a ser recolhido por substituição tributária seráde:A) R$ 44,00
B) R$ 67,68
C) R$ 211,68
D) R$ 144,00
Valor da venda .........................R$1.0000
Valor do frete e seguro.............R$ 200,00 (+)
Base ICMS.................................R$ 1.200,00
ICMS.......................................R$ 144,00 (12% de 1.200 – operação própria)
IPI............................................R$ 60,00 (+)
Total.......................................R$ 1.260,00 (1.200 + 60)
BC ST.....................................R$ 1.764,00 (1.260 x (1+0,4) x 0,12)
ICMS ST..................................R$ 211,68 (1.764 x 0,12 =211,68)
ICMS ST..................................R$ 67,68 (211,68 – 144,00 = 67,68: NF-1.067,68)
Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota
(ICMS presumido) – (ICMS da operação própria)
D – Clientes (AC) 1.067,68
C – Receita com vendas (DRE) 1.067,68
D – Desp.ICMS s/venda (DRE) 144,00
C – ICMS a recolher (PC) 144,00
D – Desp. ICMS- ST(DRE) 67,68
C – ICMS -ST a recolher (PC) 67,68
Se uma fabricante do estado de São Paulo com destino para o mesmo
estado tem o valor de venda de R$ 2.000, com alíquota de 18% e MVA de
35%. O cálculo da NF será o seguinte:
Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota
(ICMS presumido) – (ICMS da operação própria)
ICMS da operação própria:
R$ 2.000 x 18% (alíquota interna para esta mercadoria) = R$ 360,00
2.000 x (1+ 0,35) x 0,18
2.700 x 0,18 = 486
ICMS a ser retido:
R$ 486 (ICMS presumido) – R$ 360 (ICMS da operação própria) = R$
126Valor total da nota fiscal = R$ 2.126,00 (2.000 + 126,00)
Venda a prazo da indústria para o varejista com ICMS-ST
D – Clientes (AC) 2.126,00
C – Receita com vendas (DRE) 2.126,00
D – Desp.ICMS s/venda (DRE) 360,00
C – ICMS a recolher (PC) 360,00
D – Desp. ICMS- ST(DRE) 126,00
C – ICMS -ST a recolher (PC) 126,00
VAREJO
Valor da venda
2.000,00 ICMS
debitado 360,00
Venda a prazo da indústria para o varejista com ICMS-ST
SUBSTITUÍDO
VAREJO
D – Estoques (AC) 2.126,00
C – Bancos (AC) 2.126,00
Compra a vista pelo varejista com ICMS-ST
Valor da venda
2.000,00 ICMS
debitado 360,00
Contabilizar a venda de mercadorias com ICMS-ST, no valor de R$ 2.800,00.
As mercadorias foram adquiridas por R$ 2.126,00 (efetuar a baixa do estoque)
D – Clientes (AC) 2.800,00
C – Receita com vendas (DRE) 2.800,00
D – CMV (DRE) 2.126,00
C – Estoques (AC) 2.126,00
Venda a prazo do varejista ao consumidor com ICMS-ST
A substituição tributária á calculada com base no preço de venda do produto, 
adicionado o MVA (Margem de valor agregado) previsto.
Cada produto possui um MVA distinto.
Preço de venda do pão de forma = R$ 100,00 o quilo.
MVA é de 24%
ICMS: 7%
O estado determina que o para as operações deste produto.
Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota
(ICMS presumido) – (ICMS da operação própria)
100 x (1+ 0,24) x 0,07
100 x (1,24) x 0,07
124 x 0,07 = 8,68 (este seria o valor do débito)
créditoO valor do seria: R$ 100,00 (preço de venda) x 7% = R$ 7,00
Resultado: 8,68 – 7,00 = 1,68
Valor total da nota fiscal = R$ 101,68 (100 + 1,68)
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
D – Cliente (ativo) 101,68
C – Receita com vendas (DRE) 101,68
D – Desp.ICMS sobre venda (DRE) 7,00
C – ICMS a recolher (PC) 7,00
D – Desp. ICMS- ST(DRE) 1,68
C – ICMS -ST a recolher (PC) 1,68
Desp. com ICMS (DRE)
D C
7,00
ICMS a recolher (PC)
D C
7,00
D C
1,68
Desp.-ICMS-ST (DRE)ICMS-ST a recolher (PC)
D C
1,68
D C
101,68
Clientes (AC)
Receita de vendas (DRE)
D C
101,68
Considere que uma indústria vendeu para uma loja varejista, produtos com ICMS – ST
no valor total de R$ 9.000,00 com ICMS de 18% incluso no preço de venda.
O estado determina que a MVA é de 30% para as operações deste produto (mesmo
estado).
Base de Cálculo x (1+MVA) x Alíquota
(ICMS presumido) – (ICMS da operação própria)
O valor do crédito seria de R$ 9.000,00 x 0,18 = R$ 1.620 (ICMS da operação própria)
9.000x (1+ 0,30) x 0,18
9.000 x (1,30) x 0,18
11.700 x 0,18 = 2.106 (este seria o valor do ICMS presumido)
ST : 2.106 – 1.620 = 486,00
Valor total da nota fiscal = R$ 9.486 (486 + 9.000)
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
Tributos incidentes sobre a receita-ICMS-ST
D – Cliente (ativo) 9.486,00
C – Receita com vendas (DRE) 9.486,00
D – Desp.ICMS sobre venda (DRE) 1.620,00
C – ICMS a recolher (PC) 1.620,00
D – Desp. ICMS- ST(DRE) 486,00
C – ICMS -ST a recolher (PC) 486,00
Desp. com ICMS (DRE)
D C
1.620
ICMS a recolher (PC)
D C
1.620
D C
486
Desp.-ICMS-ST (DRE)ICMS-ST a recolher (PC)
D C
486
D C
9.486
Clientes (AC)
Receita de vendas (DRE)
D C
9.486
Um estabelecimento industrial localizado em Cotia/SP vendeu 500 unidades de um produto
de sua fabricação para um cliente de outro estado: São Tomé das Letras/MG.
O valor unitário do produto foi negociado a R$ 75,00 e o recolhimento do ICMS será por
substituição tributária. Ressalta-se que não há, nessa negociação, incidência de IPI e a
12%alíquota do ICMS interestadual (origem) é de e a interna no destino é de 18%.
Sabe-se também, que a margem de valor agregado (MVA) ou Índice de Valor Adicional
Setorial (IVA-ST) para fins de substituição tributária é de 40%.
Diante do exposto, informe qual o valor que deverá ser destacado e recolhido o ICMS por 
substituição tributária.
Atenção: deve-se observar a existência de convênios firmados entre os Estados para o MVA.
500 x 75 = 37.500
37.500 x (1+ 0,40) x 0,18
37.500 x (1,40) x 0,18
52.500 x 0,18 = 9.450 (este seria o valor do débito-destino)
créditoO valor do (ICMS normal) seria de R$ 37.500,00 (preço de venda-origem) x 0,12
R$ 4.500
00 = 4.950Substituição Tributária: 9.450 – 4.5
Valor total da nota fiscal (venda) = R$ 42.450,00 (37.500+ 4.950)
REFERÊNCIAS:
ABREU, Andréia. Gestão fiscal nas empresas: principais conceitos tributários e sua aplicação. São
Paulo: Atlas, 2008
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de renda das empresas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
CHIEREGATO, Renato et al. Manual de contabilidade tributária. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2014 
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade Tributária. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2016
HABLE, José. A Extinção do Crédito Tributário por Decurso de Prazo, 4ª edição. Método, 10/2013. 
JUNIOR, Geraldo Roberto R., João Pujals. Auditoria Integrada do Simples Nacional: O Que Muda 
com o Sefisc - Sistema Eletrônico Único de Fiscalização, 2ª edição. Atlas, 07/2015. Parte I 
OLIVEIRA, José Jayme de Macêdo. Impostos Municipais: ISS – ITBI - IPTU. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 
2011.
OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com Respostas, 
14ª edição. Atlas, 08/2015.
3 – Cálculo de
contabilização do ISS e
do IPI
O ISS é um imposto cumulativo, ou seja, o ISS cobrado em operações anteriores não é
compensado nas operações posteriores. Por exemplo, se um hotel contrata uma
lavanderia para lavar toda a roupa de cama, mesa e banho, sobre o valor dos serviços
prestados pela lavanderia ao hotel incide ISS, o qual é embutido no preço. O hotel, por
sua vez, ao prestar serviços de hospedagem aos seus clientes, também terá que pagar
ISS, sem direito à compensação do ISS pago no preço dos serviços de lavanderia que
comprou.
➔ O ISS é um imposto de competência dos municípios e do Distrito Federal.
ISSQN – Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza
ISSQN – Fato Gerador, Base de Cálculo e Incidência
➔ O fato gerador é a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços,
ainda que eles não constituam a atividade preponderante do prestador (Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003).
➔ A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. O imposto é incidente
sobre os serviços da lista, inclusive os proveniente do exterior ou cuja prestação
aí se tenha iniciado.
O imposto incide também sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos, explorados economicamente mediante autorização,
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo
usuário final do serviço.
Não há incidência sobre as exportaçõesde serviços.
ISSQN – Fato Gerador, Base de Cálculo e
Incidência
➔ O fato gerador é a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços,
ainda que eles não constituam a atividade preponderante do prestador (Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003).
➔ A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. O imposto é incidente
sobre os serviços da lista, inclusive os proveniente do exterior ou cuja prestação
aí se tenha iniciado.
O imposto incide também sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos, explorados economicamente mediante autorização,
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo
usuário final do serviço.
Não há incidência sobre as exportações de serviços.
ISSQN – Local onde é devido o imposto
estabelecimento do prestadorO do serviço é considerado o local onde o
contribuinte desenvolve a atividade prestadora.
Entretanto alguns casos são bem específicos, a saber:
No local da instalação de andaimes, palcos e outras estruturas
temporárias;No local da obra, no caso de empreitada de construção civil em
geral;No local da demolição;
No local das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres;
• Do tomador, no caso de serviços do exterior;
•
•
•
•
•
•
•
No local da
execução
No local da
execução
No local da
execução
da varrição ou da coleta de lixo;
de limpeza de piscinas, parques e manutenção de
vias;
dos serviços de diversão (espetáculos teatrais);
ISSQN – Local onde é devido o imposto
Sendo assim, quando cabível, o tomador do serviço deverá reter, na fonte, a
parcela referente ao ISS devido pelo prestador do serviço.
A retenção do ISS será realizada nos serviços prestados em que o imposto seja
devido no local de prestação do serviço, em conformidade com os incisos I ao
XXII, artigo 3º, da Lei Complementar nº 116/2003 (relação anterior).
Portanto, será retido o ISS quando os serviços são prestados em local diferente
(outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório). Nas
demais prestações de serviços, não relacionadas nos incisos I ao XXII, artigo
3º da LC 116/2003, o local de recolhimento do ISS deve ser o local do
estabelecimento do prestador ou na falta do estabelecimento, no local do
domicílio do prestador (matriz, filial, escritório, sucursal,
agência).
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc116.htm
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc116.htm
ISSQN – Local onde é devido o imposto
Outra informação importante é que o ISS e o ICMS não podem incidir sobre a
mesma operação. Em alguns casos em que a legislação especifica a tributação
pelo ICMS dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços, o valor deste
materiais não deve compor a base de cálculo do ISS. A base de cálculo do
imposto é o preço do serviço e o Contribuinte é o prestador do serviço.
Ademais, cada município tem autonomia para a cobrança do ISS, contudo, os
ditames municipais não podem extrapolar as disposições da Constituição Federal
e da Lei Complementar 116/2003, sob pena de incorrerem em ilegalidades.
ISSQN – Serviços e Mercadorias
➔ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO DE MERCADORIA
Ressalvadas as exceções exp ressas na lista anexa à Lei Complementar 116/2003 , os
não ficam sujeitos ao ICMSserviços nela mencionados , ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadorias.
A regra da LC 116/2003 (artigo 1º, parágrafo 3º) é a de que os serviços listados
ficam sujeitos apenas e tão somente ao ISS, salvo se a própria lista contiver
exceção no sentido de que o ICMS seja devido sobre o fornecimento de mercadorias,
em cada caso.
➔ FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NÃO
ESPECIFICADOS NA LISTA
O fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não especificados na
lista fica sujeito ao ICMS. Geralmente no preço de venda da mercadoria já está
contemplado também o valor do serviço, o qual, via de regra, é meramente 
acessório.
ISSQN – Resumo
1) Fato Gerador: Prestação de serviços constantes na lista anexa a
lei complementar 116/2003. (Art. 1º da lei complementar
116/2003.)
2) Base de Cálculo: Preço dos Serviços. Vide exceções - Art. 7º da lei
complementar 116/2003.
3) Local onde é devido o imposto: Art. 3º e 4º artigo da lei
complementar 116/2003. (estabelecimento do prestador)
4) Não incidência do Imposto: Art. 2º da lei complementar
116/2003.
5) Alíquota Mínima: 2% - Vide exceção no Art. 88 da Emenda
Constitucional 37/2002 juntamente com lista anexa no Decreto
Lei 406/68.
6) Alíquota Máxima: 5% - Art. 8º da lei complementar 116/2003.
ISSQN – Local onde é devido o imposto
Uma prestadora de serviços que tenha prestado serviços no montante de R$
60.000,00 no período, em um Município que cobra alíquota de 2%, deverá
recolher ao Município R$ 1.200,00 ($ 60.000 x 2%). O registro contábil da venda
de serviços e do ISS será (considerando transações a prazo):
Pela venda dos serviços a prazo:
Pelo ISS incidente sobre a operação de venda de serviços
D – Clientes 60.000,00
C – Receita da Prestação de Serviços 60.000,00
D – Despesas com ISS Sobre Venda(DRE) 1.200,00
C – ISS a Recolher 1.200,00
estabelecida na cidade de São PauloUma prestadora de serviços de demolição prestou
Rio de Janeiroum serviço na cidade do no montante de R$ 95.000,00 para pagamento
aprazo. A alíquota foi de 3% (O responsável é obrigado a reter na fonte o ISS devido).
O registro contábil da venda de serviços e do ISS será:
Pela venda dos serviços a prazo:
D – Clientes 92.150,00
D – ISS Sobre Serviço a compensar(AC) 2.850,00
C – Receita da Prestação de Serviços (DRE) 95.000,00
Pelo ISS incidente sobre a operação de venda de serviços
D – Despesas com ISS Sobre Venda (DRE) 2.850,00
C – ISS a Recolher (PC) 2.850,00
Pela apuração do ISS
D –ISS a recolher (PC) 2.850,00
C – ISS a compensar (AC) 2.850,00
BASE DE CÁLCULO
O primeiro passo é consultar a Tipi, Tabela de incidência do Imposto sobre produtos 
industrializados.
Feito isso e identificado a alíquota do produto, basta utilizar a seguinte fórmula:
Valor do IPI = Base de cálculo x (alíquota / 100)
Devendo considerar:
Base de cálculo = (valor do produto + frete + seguro + outras despesas acessórias)
Por exemplo, um produto com base de cálculo de R$ 100 e alíquota de IPI de 10%, o 
valor do imposto será: 100 x 10% = R$ 10.
para chegar ao valor que deve ser cobrado do consumidor diversos outros pontos 
devem ser considerados, tais como:
margem de lucro desejado;
ICMS de saída;
comissões;
despesas operacionais etc.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/legislacao-por-assunto/tipi-tabela-de-incidencia-do-imposto-sobre-produtos-industrializados
https://www.agendor.com.br/blog/margem-de-lucro/
https://nfe.io/blog/nota-fiscal/o-que-e-icms/
Compra de matérias-primas no valor de R$ 1.000,00 com 10% de IPI no 
valor de R$ 100,00, o total da nota fiscal é R$ 1.100,00:
Demonstre o cálculo e a contabilização:
1.000 x 0,10=100
1.000 + 100 = 1.100
D - Estoque de matérias-primas (Ativo Circulante).................R$ 1.000,00
D - IPI a recuperar (Ativo Circulante)...............................R$ 100,00 
C - Fornecedores (Passivo Circulante)...........................R$ 1.100,00
Estoque de MP (AC)
1.000 Fornecedores (PC)
1.100
IPI a recuperar (AC)
100
4 – Cálculo e 
contabilização de PIS e 
COFINS
PIS
COFINS
TRIBUTAÇÃO
As empresas optantes podem realizar o 
aproveitamento de créditos sobre as 
transações anteriores
ALÍQUOTAS - CUMULATIVO
ALÍQUOTAS – NÃO CUMULATIVO
BASE DE CÁLCULO
Exclui-se da Base de Cálculo
- Vendas canceladas, 
devoluções de clientes e 
descontos incondicionais 
concedidos
- IPI
- CMS substituição tributária
BASE DE CÁLCULO
CÁLCULO - CUMULATIVO
- Vendas de mercadorias.....300.000
- Devoluções........................(50.000)
- Vendas líquidas................250.000
- Serviços..............................50.000
Receita bruta (conceito fiscal)..300.000
PIS = 0,65% x 300.000 = 1.950
COFINS = 3% x 300.000= 9.000
REGIME CUMULATIVO
CONTABILIZAÇÃO: PIS/PASEP
PIS a recolher (PC)
D C
585,00
D C
380,00
Despesas com PIS (DRE)
D C
585,00 585,00
PIS a recolher (PC) Bancos (AC)
D C
585,00
CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO: PIS/PASEP
CONTABILIZAÇÃO: COFINS
COFINS a recolher (PC)
D C
2.700,00
D C
2.700,00
Despesas com COFINS (DRE)
D C
2.700,00 2.700,00
COFINS a recolher (PC) Bancos (AC)
D C
2.700,00
CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO: COFINS
REGIME NÃO CUMULATIVO (PIS e COFINS a recolher
sobre a receita-vendas)
REGISTRO CONTÁBIL – PIS/PASEP
PIS a recolher (PC)
1.485,00
D C
1.485,00
Despesas com PIS (DRE)
REGISTRO CONTÁBIL – COFINS
COFINS a recolher(PC)
D C
6.840,00
D C
6.840,00
Despesas com COFINS (DRE)
Valor de crédito de PIS/PASEP e COFINS a que faz jus
a empresa (compras a prazo):
D C
907,50
PIS a recuperar (AC)
D C
4.180
COFINS a recuperar (AC)
Fornecedores (PC)
D C
50.000
D C
49.912,50
Estoque (AC)
COMPRA DE MERCADORIAS e consumo de energia
D – Estoque (AC) 49.912,50
D – COFINS a recuperar (AC) 4.180,00
D – PIS a recuperar (AC) 907,50
C – Fornecedores (PC) 50.000,00
C – Energia a pagar (PC) 5.000,00
Energia a pagar (PC)
D C
5.000
CÁLCULO DO VALOR A RECOLHER – NÃO CUMULATIVO
COFINS devido
REGISTRO CONTÁBIL – APURAÇÃO
D C
4.180,00
SD-2.660,00
6.840,00
COFINS e recolher (PC)
D C
4,180,00 4.180,00
COFINS a recuperar (AC)
D C
907,50
SD-572,50
1.485,00
PIS a recolher (PC)
D C
907,50 907,50
PIS a recuperar (AC)
REGISTRO CONTÁBIL – PAGAMENTO
COFINS e recolher (PC)
4.180,00
D C
2.660,00
6.840,00
Bancos (AC)
D C
2.660,00
D C
907,50
572,50
1.485,00
PIS a recolher (PC) Bancos (AC)
D C
572,50
C – Banco (AC) 572,50
D – COFINS a recolher (PC) 572,50
C – Banco (AC) 2.660,00
D – PIS a recolher (PC) 2.660,00
D C
825
PIS a recuperar (AC)
D C
3.800
COFINS a recuperar (AC)
Fornecedores (PC)
D C
50.000
D C
45.375
Estoque (AC)
CONTABILIZAÇÃO – COMPRA DE MERCADORIAS
D C
82,50
PIS a recuperar (AC)
D C
380,00
COFINS a recuperar (AC)
Contas a pagar (PC)
D C
5.000,00
D C
4.537,50
Despesas com energia (DRE)
CONTABILIZAÇÃO – DESPESAS COM ENERGIA
5 – Desoneração da folha 
de pagamento e 
distribuição de lucros
A política de desoneração da folha é
um mecanismo que permite às
empresas dos setores beneficiados
pagarem alíquotas de 1% a 4,5%
sobre a receita bruta, em vez de
20% sobre a folha de salários.
Essa permissão foi introduzida há
10 anos e há pelo menos oito anos
já alcança todos os setores hoje
incluídos.
Desoneração da folha de pagamento
Pela legislação atual (Lei 12.546, de 2011), 
ela se esgotaria em 31 de dezembro de
2021. Os setores alcançados pela 
medida são: calçados, call center,
confecção/vestuário,comunicação, 
construção empresas decivil, 
construção e obras
couro, fabricação
de infraestrutura, 
de veículos e
carroçarias, máquinas e equipamentos,
proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da
informação), TIC (tecnologia de
comunicação), projeto de circuitos
integrados, transporte metroferroviário
de passageiros, transporte rodoviário
coletivo e transporte rodoviário de cargas.
Fonte: Agência Senado
Desoneração da folha de pagamento
https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:lei:2011-12-14;12546
Como forma de compensação pela prorrogação da 
desoneração, o projeto também aumenta em 1% a
alíquota da Cofins-Importação. Segundo
Veneziano, essa providência vai garantir um saldo
fiscal positivo de cerca de R$ 2,5 bilhões.
Outra regra do projeto aprovado é que o Executivo
deverá estabelecer mecanismos permanentes de
avaliação da efetividade da política de
desoneração da folha de pagamento.
Durante a discussão da proposta, senadores
criticaram as sucessivas prorrogações da
desoneração da folha. Para eles, o ideal seria a
promoção de uma reforma tributária que melhorasse
as empresas de formaas condições para
permanente.
Fonte: Agência Senado
Desoneração 
da folha de 
pagamento
Normalmente temos um acréscimo de aproximadamente 30% de 
encargos, porém com a desoneração da folha há alterações. Com 
a desoneração foi criada a Contribuição Previdenciária sobre a 
Receita Bruta – CPRB.
O primeiro item era a previdência social e atualmente o governo 
decidiu tirar a incidência sobre a folha de pagamento e cobrar o 
encargo sobre o faturamento, sendo opcional, a empresa pode 
fazer a opção:
Desoneração da folha de pagamento
A empresa precisa da solicitação junto a secretaria a fazenda para fazer a
opção pela desoneração, não é automático. Está opção está disponível
até o dia 31/12/2023
Se a empresa tem mão de obra com valores elevados, é vantajosa a
desoneração, porque ela deixa de pagar os 20% sobre a folha, mas se a
empresa tem mão de obra com valores baixos, não vale a pena a
alteração, se a mão de obra for baixa esse valor poderá representar
menos do que 4,5% sobre o faturamento.
É vantajoso se a empresa tem caraterística de alto valor de mão de
obra.
Desoneração da folha de pagamento
Desoneração da folha de pagamento
Desoneração da folha de pagamento
Quem tem direito a utilizar a desoneração?
Por mais que o uso da desoneração da folha de pagamento seja uma 
opção vantajosa para as empresas, nem todos os setores podem optar por 
realizar o pagamento dos seus tributos dessa forma.
Existem apenas 17 setores que podem utilizar essa modalidade. São eles:
-Construção civil
-Máquinas e equipamentos
-Comunicação
-Construção e obras de infraestrutura
-Fabricação de veículos e carroçarias
-Projeto de circuitos integrados
-Transporte rodoviário coletivo
-Transporte rodoviário de cargas
-Transporte metroferroviário de passageiros
-TIC (Tecnologia de comunicação)
-Confecção/vestuário
-Calçados
-Couro
-Proteína animal
-Têxtil
-Call Center
No entanto, é preciso considerar que mesmo esses setores devem avaliar 
as suas responsabilidades, visto que cada um terá uma alíquota 
diferenciada perante a contribuição do regime CPRB, que pode variar de 
1% a 4,5%. Além disso, existe a possibilidade de variações dentro de um 
mesmo setor.
Dessa forma, é necessário que os responsáveis consultem a respeito do valor
referente ao setor determinado.
REFERÊNCIAS:
ABREU, Andréia. Gestão fiscal nas empresas: principais conceitos tributários e sua aplicação. São
Paulo: Atlas, 2008
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de renda das empresas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
CHIEREGATO, Renato et al. Manual de contabilidade tributária. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2014 
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade Tributária. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2016
HABLE, José. A Extinção do Crédito Tributário por Decurso de Prazo, 4ª edição. Método, 10/2013. 
JUNIOR, Geraldo Roberto R., João Pujals. Auditoria Integrada do Simples Nacional: O Que Muda com
o Sefisc - Sistema Eletrônico Único de Fiscalização, 2ª edição. Atlas, 07/2015. Parte I OLIVEIRA, José
Jayme de Macêdo. Impostos Municipais: ISS – ITBI - IPTU. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com Respostas, 14ª
edição. Atlas, 08/2015.
https://pemom.com.br/reforma-tributaria-do-
ir/?gclid=Cj0KCQiA3fiPBhCCARIsAFQ8QzUO03UdGD8YkgjHfWx_8_ZQURGM8RwKWT8GC1I2bU9e57SvQ
d_wmTUaAlD_EALw_wcB
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/fim-de-privilegios-simplificacao-
combate-a-sonegacao-e-reducao-de-distorcoes-sao-pilares-da-segunda-fase-da-reforma-tributaria
https://pemom.com.br/reforma-tributaria-do-ir/?gclid=Cj0KCQiA3fiPBhCCARIsAFQ8QzUO03UdGD8YkgjHfWx_8_ZQURGM8RwKWT8GC1I2bU9e57SvQd_wmTUaAlD_EALw_wcB
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/fim-de-privilegios-simplificacao-combate-a-sonegacao-e-reducao-de-distorcoes-sao-pilares-da-segunda-fase-da-reforma-tributaria
6 – Apuração e 
contabilização do Simples 
Nacional
SIMPLES NACIONAL
• Lei complementar nº 123, de 14/12/2006: instituiu o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e oRegime Especial Unificado
de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
pelas Empresas de Pequeno Porte.
• Atualizada pelas leis complementares 127/2007, 128/2008, 133/2009, 139/2011
e 147/2014.
Tratamento diferenciado (art. 1º):
• I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de
arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
• II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive
obrigações acessórias;
• III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas
aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao
associativismo e às regras de inclusão.
Impostos e contribuições abrangidos:
I.- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
II.- Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (exceto na importação);
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
IV.- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
(exceto na importação);
V.- Contribuição para o PIS/Pasep (exceto na importação);
VI.- Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a
cargo da pessoa jurídica (exceto aquelas que se dediquem às atividades
de prestação de serviços - § 5º-C do art. 18);
VII.- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII.- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV
ANEXO V
PA 01/2018...
RBT12 = 300.000,00
RPA = 1.000,00
Valor Devido = RPA x [(RBT12 x alíquota nominal) – valor deduzir/RBT12]
1.000,00 x [(300.000,00 x 0,073) – 5.940,00/300.000,00]
1.000,00 x [(21.900) - 5.940,00/300.000,00]
1.000,00 x [ 15.960/300.000,00]
1.000,00 x 0,0532 = 53,20
Valor Devido = R$ 53,20
Alíquota Efetiva = 5,32%
Alíquota Nominal
A Cia. Quem Sabe Mais Paga Menos, do ramo de comércio realiza a 
apuração de um RPA no valor de R$ 1.000,00, sendo sua RBT do últimos 
12 meses de R$ R$ 300.000.
Anexo I – comércio 
Anexo I – Revenda de Mercadorias Anexo I – Revenda de Mercadorias
Anexo II – Venda Produtos Industrializados Anexo II – Venda Prod. Industrializados
Anexo V – Prestação de Serviços (academias, 
elaboração programas de computadores, 
laboratórios análises clínicas...)
Anexo VI – Prestação de Serviços 
(intelectuais)
Anexo III ou V – Prestação Serviços
Sujeitos ao fator R
Anexo III – Prestação de Serviços
Não sujeitos ao fator R
Anexo IV – Prestação de Serviços 
(obra, vigilância, limpeza/conservação, serv. 
advocatícios...)
Anexo IV – Prestação de Serviços 
(obra, vigilância, limpeza, conservação, serv. 
advocatícios...)
Anexo III – Prestação de Serviços (geral)
fisioterapia
Atividades/Anexos
SERVIÇOS SUJEITOS AO FATOR “R”
Sujeitos ao fator R
R < 0,28 Anexo V
R > = 0,28 Anexo III
FS12 = Folha de Salários (incluídos encargos) =
valores pagos nos 12 meses anteriores ao PA, a título de: 
remunerações* a pessoas físicas decorrentes do trabalho 
(empregados, avulsos e contribuintes individuais), inclusive pro
labore; contribuição patronal previdenciária e FGTS.
Fator R = FS 12/RBT 12
* BC contribuição incisos I e III do art. 22 da Lei
8.212/91.
Art. 18, §24 da LC 123/2006
SERVIÇOS SUJEITOS AO FATOR “R”
Alíquotas nominaisAnexo III Anexo V
O Fator R é a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica para 
fins de determinar qual Anexo do Simples Nacional o contribuinte ficará sujeito.
Se o resultado dessa divisão for menor que 28%, a tributação será no Anexo V. Se for 
igual ou maior que 28%, será no Anexo III.
A Lei Complementar 123/06 define em seu artigo 18, §§ 5º-J, 5º-K e 5º-M, quais 
atividades precisarão observar a regra do Fator R para determinar se ficarão no Anexo III 
ou V.
Valor Devido = RPA x (alíquota efetiva 4ª faixa)
[(RBT12 x alíquota nominal da 4ª faixa) – parcela a deduzir da 4ª faixa]/RBT12 
[(1.200.000 x 16%) – 35.640]/1.200.000 = 13,03%
Valor Devido = R$ 100.000,00 x 13,03% = R$ 13.030,00
Exemplo: Prestação de serviços sujeito ao fator “R”
RBT12 = 1.200.00,00 FS12= 360.000,00 RPA = 100.000,00
X1 X2
ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total JAN
Folha de Salário + 
Encargos
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL
30
MIL 360.00030 mil
Receita Bruta
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL 1.200.000100 MIL
Fator “R” = FS12/RBT12 = 360.000/1.200.000,00 = 0,30 Anexo III
Valor Devido = RPA x (alíquota efetiva 4ª faixa)
[(RBT12 x alíquota nominal da 4ª faixa) – parcela a deduzir da 4ª faixa]/RBT12
[(1.200.000 x 20,50%) – 17.100]/1.200.000 = 19,075%
Valor Devido = R$ 100.000,00 x 19,075% = R$ 19.075,00
Exemplo: Prestação de serviços sujeito ao fator “R”
RBT12 = 1.200.00,00 FS12= 324.000,00 RPA = 100.000,00
X1 X2
ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total JAN
Folha de Salário + 
Encargos
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL
27
MIL 324.00027 mil
Receita Bruta
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL
100
MIL 1.200.000100 MIL
Fator “R” = FS12/RBT12 = 324.000/1.200.000,00 = 0,27 Anexo V
Fator R =
FS12/RBT12
Fator R =
53.000
695.000
Fator R =
0,07626
R < 0,28 Anexo V R > = 0,28 Anexo III
Fator R =
FS12/RBT12
Fator R =
210.000
695.000
Fator R = 0,30
R < 0,28 Anexo V R > = 0,28 Anexo III
A Cia. Quem Sabe Mais Paga Menos, do ramo de prestação de
serviços, apurou faturamento de $850.000 nos últimos 12 meses.
Pede-se: apurar os impostos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) pela tributação 
do Lucro Presumido e do Simples Nacional para avaliar qual a melhor 
opção, sabendo que no último trimestre obteve-se as seguintes 
informações:
Receita Bruta de Serviços:................................ $ 200.000,00
Anexo IV – Serviços Alíquota (%) Valor a deduzir (R$)
Receita Bruta em 12 meses
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00
Utilizando-se da faixa relativa ao Faturamento Bruto dos últimos 12
meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula:
Fórmula:
[(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12
[(850.000 × 0,14) – 39.780]/850.000 = 0,0932 ou 9,32%
R$ 200.000 x 9,32% = R$ 18.640
Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os 
seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo IV:
D – Despesa com Simples Nacional (DRE) – 18.640
C – Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 18.640
Simples Nacional
Uma empresa Industrial teve um faturamento bruto referente a vendas de
produtos no Mês 03 de X1 R$ 153.700,00.
Considere que o Faturamento bruto acumulado dos últimos doze meses foi de
R$1.978.500.00 calcule o Simples Nacional.
Receita Bruta em 12 meses
Anexo II – Indústria
Alíquota (%) Valor a deduzir
(R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
Utilizando-se da faixa relativa ao Faturamento Bruto dos últimos 12 
meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula:
Fórmula:
[(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12
[(1.978.500 × 0,1470) – 85.500]/1.978.500 = 0,1038 ou 10,38%
R$ 153.700 x 10,38% = R$ 15.954
Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os 
seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo I:
D – Simples Nacional (DRE) – 15.954
C –Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 15.954
Simples nacional
Referências:
FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha 
Biblioteca]
HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. [Biblioteca Virtual]
HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017.
[Biblioteca Virtual]
MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2015. [Biblioteca Virtual]
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. 
ed. Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]
OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-
nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020.
SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. [Biblioteca Virtual]
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
7 – Apuração do IRPJ com 
base no lucro presumido
Pagam. 
Definido
com
Base na
Receita
Bruta
Mensal
Resultado das Empresas (lucro) – IRPJ e CSLL
Lucro
Arbitrado
Pagamento
Definido com
Base na Receita
Bruta ou 
Critério 
Alternativo
Lucro
Presumido
Lucro
Real
Anual
Ou
Proporcional
Trimestral Trim. Anual
Pagamento
Definido com
Base na Rec.
Bruta
Simples
Pagamento
definitivo
com Base 
no Lucro
Real
Trimestral
Pagamento
com Base
na Receita
Bruta
Mensal e 
Ajuste na
DIRPJ
anual
LUCRO PRESUMIDO 
ALIQUOTAS - IRPJ E CSLL
IRPJ: 10% sobre o lucro do período
mais um adicional de 10% sobre a
parcela do lucro que ultrapassar a
R$ 20.000,00 por mês (RIR/99).
CSLL: 9% sobre o lucro do período.
LUCRO PRESUMIDO 
A alíquota do IRPJ é de 10% sobre a totalidade do Lucro
Presumido apurado no trimestre.
• Aplica-se o adicional de 10% sobre a parcela do Lucro
Presumido que exceder a R$ 60.000,00, ou no caso de início
ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite
equivalente ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00
pelo número de meses do período de apuração.
Por utilizar a receita bruta (faturamento) como parâmetro para 
determinação da base de cálculo do lucro, o levantamento 
desta informação passa a ter significativa importância.
LUCRO PRESUMIDO 
Os principais componentes que integram a receita bruta para cálculo do 
Lucro Presumido são:
– Receita de prestação de serviços, vendas de produtos de fabricação 
própria, revenda de mercadorias, transporte de carga, (...) e de outras 
atividades empresariais;
– As receitas de outras fontes como ganhos de capital;
– Rendimentos de aplicações de renda fixa;
– Ganhos líquidos obtidos nos mercados de renda variável;
Entretanto existem valores que não compõem a
receita bruta. Os principais são:
– Vendas canceladas;
– Devoluções de vendas;
– Descontos concedidos incondicionalmente
(constantes da nota fiscal de vendas ou serviços);
– Saídas que não decorram de vendas;
LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO - IR
Exemplo de apuração e cálculo do IRPJ e CSLL pelo lucro presumido 
Receita bruta trimestral com revenda de MERCADORIAS (8%): R$ 900.000,00
Base de cálculo do IRPJ R$ 900.000,00 x 8% 72.000,00
Cálculo do IRPJ R$ 72.000,00 x 10% 7.200,00
Adicional do IRPJ R$72.000,00 – 60.000,00 = 
12.000,00 x 10% 1.200,00
Total do IRPJ 8.400,00
D – Despesa com IRPJ (DRE) ......8.400,00
C – IRPJ a Recolher (PC) .... 8.400,00
Apropriação
D – IRPJ a Recolher (PC) .... 8.400,00
C – Bancos (AC) .... 8.400,00
Pagamento
LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO-CSLL
Base de cálculo da
CSLL
R$ 900.000,00 x 12% 108.000,00
Cálculo da CSLL R$ 108.000,00 x 9% 9.720,00
Total da CSLL 9.720,00
Apropriação
D – Despesa com CSLL (DRE) ...... 9.720,00
C – CSLL a Recolher (PC) .... 9.720,00
D – CSLL a Recolher (PC) .... 9.720,00
C – Bancos (AC) .... 9.720,00
Exemplo de apuração e cálculo do IRPJ e CSLL pelo lucro presumido 
Receita bruta trimestral com revenda de MERCADORIAS (12%): R$ 900.000,00
Pagamento
LUCRO PRESUMIDO - BASES DE CÁLCULOS
Presuma que empresa Sabe Mais & Paga Menos, no trimestre compreendido 
pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, apresentou as 
seguintes informações:
-Venda de Produtos: $ 680.000
-Prestação de Serviços: $ 860.000
-Receitas de Aluguéis: $ 8.000
-Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 16.000
-Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: 20.000
A empresa pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido e 
precisa saber seu valor. Efetuar também a contabilização da provisão do IRPJ, 
que deverá ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente à apuração.
LUCRO PRESUMIDO - BASE DE CÁLCULO
Venda de FAB. Própria = 680.000 x 8% = 54.400
Prestação de Serviços = 860,000 x 32% = 275.200
Base de cálculo do I.R. das Atividades = 329.600
+ Receitas de Alugueis..................... 8.000
+ Receitas de Aplic. Financeiras ..........16.000
Base de cálculo do IR.......................= 353.600
IR = 353.600 x 10% = ........................35.360,00
Adicional = 293.600 x 10% =...........29.360,00 (adic: 353.600-60.000)
Total do IR a Pagar =.............................R$ 64.720,00
D – Despesa com IRPJ (DRE) ...... 64.720,00
C – IRPJ a Recolher (PC) .... 64.720,00
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS
Presuma que empresa Sabe Mais & Paga Menos Ltda. é tributada pelo 
Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. 
No último trimestre obteve-se as seguintes informações:
• Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria.......................... R$ 200.000
• Receitas Brutas de Serviços Prestados...............................R$ 80.000
• Receitas Financeira.......................................................... R$ 1.400
• Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente......R$ 1.600
• IRRF pago sobre Rendimentos Financeiros............................. R$ 300
TABELA IR CSSL
Vendas 8% 12%
Serviços Prestados 32% 32%
Considere as alíquotas: IRPJ 10% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre CSSL; 9%
Apurar o Imposto de Renda e da Contribuição Social do período:
Efetuar também a contabilização do IRPJ e da CSSL, que deverá ser recolhido até o último dia útil 
do mês subsequente à apuração.
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS
Imposto de Renda
Receitas de Vendas = 200.000 x 8%= $16.000
Receita de Serviços = 80.000 x 32% = $ 25.600
+ Receitas Financeiras .........................= $ 1.400
+ Ganhos de Capital ...........................= $1.600
Base de cálculo do Imposto de Renda = $ 44.600
Imposto de Renda = 44.600,00 X 10% = R$ 4.460,00
(-) IRRF Sobre Rendimentos Financeiros = R$ 300,00
Imposto de Renda a Pagar ................. R$ 4.160,00
D – Despesa com IRPJ (DRE) .. 4.160,00 
C – IRPJ a Recolher (PC) ........ 4.160,00
Apropriação
D – IRPJ a Recolher (PC) .... 4.160,00
C – Bancos (AC) ................ 4.160,00
Pagamento
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULOS
Contribuição Social
Receitas de Vendas = 200.000 x12%= .............. $24.000
Receita de Serviços = 80.000 x 32% = $ 25.600
+ Receitas Financeiras .........................= $ 1.400
+ Ganhos de Capital ...........................= $1.600
Base de cálculo da Contribuição Social = $ 52.600
Contribuição Social a Pagar $ 52.600 X 9% = R$ 4.734,00
D – Despesa com CSLL (DRE) ......4.734,00
C – CSLL a Recolher (PC) ............4.734,00
Apropriação
D – CSLL a Recolher (PC) .... 4.734,00
C – Bancos (AC) ................. 4.734,00
Pagamento
Referências:
FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016.
HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017.
MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2015.
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária:textos e testes com respostas. 14. 
ed. Atlas, 2015.
OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-
nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020.
SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
8 – Apuração do IRPJ com 
base no lucro Real
Lucro Real
Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são
retirados apenas em cima do que a sua
empresa lucra de fato. Portanto, é preciso ter
todas as contas e balanços conciliados com
compensações das
exatidão. Após todos os
contas
ajustes e 
previstos em
legislação, o lucro da empresa é tributado. 
Algumas empresas são obrigadas a se 
enquadrar no Lucro Real, seja pela atividade ou 
pelo faturamento – empresas com receita 
bruta anual superior a R$ 78 milhões, por 
exemplo.
Impostos - Lucro Real
A tributação com base do Lucro Arbitrado
nasceu para possibilitar que o Fisco
pudesse estabelecer de forma arbitrária a
tributação de empresas que não possuem 
escrituração contábil dentro das normas
legais. Trata-se de empresas com
queescrituração deficitária ou ausente 
impossibilita a comprovação efetiva do
recolhimento do IRPJ e da CSLL.
Embora tenha nascido dessa necessidade, 
há possibilidade de o próprio contribuinte
essaoptar por 
nessa hipótese,
forma
as alíquotas
de tributação e,
são as
mesmas do Lucro Presumido,
acrescentadas de 20%.
Simples Presumido Lucro real
Faturamento Até R$ 4,8 milhões Até R$ 78 milhões Não há
IRPJ Alíquota única, 
conforme anexo 
correspondente
10% s/presunção 
do lucro + 10% do 
que superar 60 mil 
ao trimestre
10% até R$ 240 mil 
da receita bruta 
anual + 10% para 
valores acima.
CSLL 9% sobre a parcela 
de presunção do 
lucro do trimestre
9%
PIS 0,65% 1,65%
COFINS 3% 7,6%
ISS Entre 2% a 5% de acordo com a
determinação do município
ICMS Alíquota conforme regras do Estado
No Lucro Real, as empresas pagam essas duas contribuições pelo chamado
regime da não cumulatividade. Sendo suas alíquotas de 1,65% para PIS e
7,60% para Cofins, praticamente dobrando o valor dessas contribuições.
Porém, para minimizar tal aumento, no regime da não cumulatividade é
permitida a dedução de algumas despesas no cálculo das contribuições,
sendo os mais comuns: insumos de produção/prestação de serviço, aluguéis
pagos a PJ, parcelas de Leasing, depreciação de equipamentos, compras de
produtos, etc.
De forma simples é permitido o abatimento de todo gasto associado a 
entrega do produto ou serviço, com algumas exceções, entre eles 
gastos com mão de obra.
Dessa forma, é preciso verificar exatamente quais são os tipos de gastos que 
a empresa possui, pois quanto maior for o valor das despesas que se permite 
abater do cálculo das contribuições mais vantajoso é o Lucro Real, pois no 
final o pagamento de PIS e Cofins acaba sendo menor.
Cálculos- PIS e Cofins – Lucro Real
Vamos considerar o exemplo da empresa “Quem sabe mais paga 
menos”, porém, acrescentando algumas despesas para avaliar qual 
seria o impacto ao optar pelo cálculo de PIS e Cofins no Lucro Real,
•Receita Bruta: R$ 150.000,00
•Aluguel pago a PJ: R$ 35.000,00
•Depreciação: R$ 5.000,00
•Insumos: R$ 40.000,00
•Mão de Obra: R$ 30.000,00
O primeiro passo é somar todos os gastos que podem ser abatidos 
no cálculo de PIS e Cofins, no caso R$ 80.000,00 (aluguel, 
depreciação e insumos) e descobrir quais são os gastos que geram 
direito a “crédito de PIS e Cofins”.
O segundo passo é só calcular o valor de PIS e Cofins incide sobre a 
receita bruta e abater das compras com “direito a crédito”, veja:
•PIS e Cofins sobre Receita Bruta R$ 150.000,00
• PIS: R$ 2.475,00
• Cofins: R$ 11.400,00
•Abatimentos sobre Gastos com Crédito: R$ 80.000,00
• PIS: R$ 1.320,00
• Cofins: R$ 6.080,00
•Saldo a Pagar de PIS e Cofins
• PIS a Pagar: R$ 1.155,00 (R$ 2.475,00 – R$ 1.320,00)
• Cofins a Pagar: R$ 5.320,00 (R$ 11.400,00 – R$ 6.080,00)
Receita Bruta: R$ 150.000,00
•Aluguel pago a PJ: R$ 35.000,00
•Depreciação: R$ 5.000,00
•Insumos: R$ 40.000,00
•Mão de Obra: R$ 30.000,00
O primeiro passo é encontrar qual o lucro apurado no negócio:
•Receita: R$ 150.000,00
•Despesas e Custos: R$ 110.000,00
•Lucro: R$ 40.000,00
O segundo passo é determinar se existe alguma despesa ou custo que não 
pode ser utilizada para o cálculo do Lucro Real :
•Base de Cálculo: R$ 40.000,00
•IRPJ a Pagar: R$ 4.000,00 (R$ 40.000,00 x 10%)
•Adicional de IRPJ: R$ 2.000,00 (R$ 40.000,00 – R$ 20.000,00 * 10%)
•Total de IRPJ: R$ 6.000,00 (R$ 4.000,00 + R$ 2.000,00)
•CSLL a Pagar: R$ 3.600,00 (R$ 40.000,00 x 9%)
Cálculos- IRPJ e CSLL– Lucro real
A legislação do Imposto de Renda
permite que eventuais prejuízos
fiscais apurados em períodos
anteriores sejam compensados com
os lucros apurados posteriormente
da pessoa jurídica tributada pelo
Lucro Real.
O prejuízo fiscal compensável é
aquele apurado no Livro de Apuração
do Lucro Real – LALUR.
Entretanto, a compensação de tais
prejuízos é limitada a 30% do lucro
real antes da compensação.
Lucro Real
Se o resultado for negativo será prejuízo
fiscal e no caso não haverá cobrança de
IRPJ. Esse prejuízo fiscal será
compensável com lucros reais de
trimestres posteriores.
Resumindo, o lucro real é o resultado
líquido contábil acrescidos de adições de
despesas que não são dedutíveis,
exclusões de receitas isentas e excluir as
compensações fiscais de prejuízos
anteriores previstas na legislação
Lucro Real
Com a reforma tributária, o primeiro ponto a ser destacado é a
transformação do Lucro Real Anual em exclusivamente trimestral, com a
possibilidade de compensação integral de prejuízos entre os trimestres do
ano.
A contabilidade, tornou-se obrigatória para fins fiscais no lucro presumido
ao mesmo tempo que será indispensável no Simples Nacional para
comprovação do respectivo resultado contábil e, ainda, evidenciar de que
não foi praticada nenhuma distribuição disfarçada de lucros.
A adoção da contabilidade pelo fisco como meio fiscalizatório
imprescindível nas empresas optantes pelos regimes tributários mais
simplificados motivará cada vez mais que Micro e Pequenas Empresas
também a utilizem como instrumento de gestão, o que auxiliará muito os
dirigentes na tomada de suas decisões.
Lucro Real
Considere as informações, em 31.12.X1 de uma empresa pelo Lucro Real trimestral.
Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = R$ 200.000
Resultado positivo de equivalência patrimonial = R$ 16.000
Provisão para Contingências = R$ 30.680
Despesas com multas de trânsito= R$ 56.000
Prejuízos Fiscais acumulados até 31.12.X1 = R$ 100.000
Base Negativa da CSSL até 31.12.X1 = R$ 50.000
Considere as alíquotas: IRPJ 10%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. 
Com base nas informações, apurar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro 
Cálculo do Imposto de Renda
Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: R$ 200.000,00
Resultado positivo de EP............................. (R$ 16.000,00)
Provisão para Contingências:.............................R$ 30.680,00.
Despesas com multas de trânsito................... R$ 56.000,00. 
Base de cálculo antes da compensação............R$ 270.680,00
Compensação do Prejuízo (30%) (R$81.204,00)
Base de cálculo do IR.................................... R$ 189.476,00
Imposto de Renda = 10% x 189.476= ............R$18.947,60
Adicional do IR =10% x 129.476 =..............R$12.947,60 (R$ 189.476,00 – R$ 60.000)
Imposto de Renda ..........................................R$31.895,20
Cálculo da Contribuição Social
Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: .....R$ 200.000,00
Resultado positivo de equivalência patrimonial............ 
(R$16.000,00)
Provisão para Contingências: .........................R$ 30.680,00.
Despesas não relacionadas intrinsicamente.... R$ 56.000,00. 
Base de cálculo antes da compensação ...........R$ 270.680,00
Compensaçãodo Prejuízo (limitado a 30%).....(R$50.000,00)
Base de cálculo da CSL................................... R$ 220.680,00
Contribuição social 9% x 220.680 = R$19.861,20
A legislação prevê a extinção da apuração anual do Lucro Real e,
consequentemente, das antecipações mensais do imposto que são
próprias deste regime.
Junto com essa mudança, permitiu-se a compensação do prejuízo
fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL, sem a trava dos 30%,
nos 03 trimestres imediatamente posteriores ao período em que se
apurou o prejuízo. Para os demais períodos, permite-se a
compensação, mas com a trava dos 30% que já existe hoje.
Lucro Real
O regime do lucro real pode ser trimestral ou anual com antecipação
mensal – exemplo de lucro real trimestral (31/03) – DRT
Receita Y é isenta e a despesa X é indedutível
Demonstração de resultado 
trimestral - DRT
(+) Receita X: .....R$ 10.000
(+) Receita Y: .....R$ 5.000
(-)Despesas X.... (R$ 11.000)
(-)Despesas Y..... (R$ 8.000) 
(=) RAIR.............(R$4.000)
(-)IRPJ................ (R$ 300)
(=) RLE...............(R$ 4.300)
Cálculo do IR
RAIR.......................(R$ 4.000)
(+)Despesas X...... R$ 11.000
(-) Receita Y........... R$ 5.000 
(=) RAIR.................... R$2.000 
(-)IRPJ........... 15%
(=) RLE.......... 300
Lucro Real
-O regime do lucro real pode ser trimestral ou anual com antecipação
mensal.
-A Legislação tributária difere da legislação contábil.
-O fisco recepciona todos os dados da contabilidade (resultado antes do IR)
mas não admite todos os valores para a apuração do lucro real, estes
valores são excluídos.
-O resultado contábil foi de R$ (R$ 4.300) , porque são registrados todos os
valores, porém o resultado fiscal foi de R$ 2.000 porque o fisco não admite
todos os valores, ou seja, isenta algumas receitas e rejeita algumas
despesas. Exemplo de despesa que o fisco não aceita, multa de trânsito
(passou no sinal vermelho).
Lucro Real
Referências:
FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016.
HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017.
MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2015
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. 
ed. Atlas, 2015.
OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-
nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020.
SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. [Biblioteca Virtual]
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
Utilize as informações dos slides para 
resolver os exercícios e surgindo 
dúvidas, você pode solicitar 
esclarecimentos do fórum fale com o 
professor.
Referências:
ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de renda das empresas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
CHIEREGATO, R. et al. Manual de contabilidade tributária. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014
FABRETTI, L. C. et al. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. 
HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017. 
MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. 
MARION, J.C. Contabilidade básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 
2015. 
OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-
nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020.
SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-nacional/optante-simei
BONS ESTUDOS!
Obrigada!

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