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O Ministerio de Jesus - Parte 1


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O MINISTÉRIO 
DE JESUS
IMPORTANTE:
Esse é um princípio
fundamental que
devemos levar em
consideração ao
refletirmos sobre a
pessoa bendita do
Salvador.
Enquanto Jesus esteve entre nós
Ele exerceu um ministério, isto é,
um serviço.
OBS:
ANOTAÇÕES
Ele mesmo deixou isso bem
claro quando declarou que
tinha vindo ao mundo para
servir as pessoas e não para
ser servido (Mt 20.28). 
Jesus esteve entre nós e
serviu-nos como Profeta,
Sacerdote e Rei.
Desde a época de Jesus, e ainda hoje,
muitas pessoas acham que ser
ministro, ter um ministério, é possuir
um conjunto de regalias que as fazem
melhor que os outros; enquanto que de
fato, um ministro é um servo.
Ele não teve o prestígio de um grande profeta,
as honrarias de um sumo sacerdote ou as
regalias de um monarca, pelo contrário,
assumiu para si apenas um conjunto de
responsabilidades associadas a esses
ministérios, para através de sua vida realizar
a ação mais espetacular da história: amar-nos
de modo radical.
Introdução
O OFÍCIO DE
PROFETA
 Em Deuteronômio 18.15-19 temos o anúncio
de um personagem que, num futuro
indeterminado, exercerá o ministério profético
com autoridade e poder semelhantes a
Moisés.
ANOTAÇÕES
1
EM JESUS CUMPRIU-SE O ANÚNCIO
PROFÉTICO DE MOISÉS.
O PROFETISMO DE JESUS.
Milênios após a partida do grande profeta
de Israel, surge no curso da história
humana Jesus de Nazaré, aquele que,
segundo Atos 7.37, é o cumprimento
histórico daquele longínquo anúncio
profético.
Temos em Jesus de Nazaré um
típico discurso profético, o
qual pode ser distinguido por
três características
fundamentais: uma fala que
amplifica o clamor das camadas
mais sofridas da população (Mt
11.5; Lc 4.18). 
É bem verdade que há vários sermões de
Jesus transbordantes de amor e
misericórdia, todavia, não podemos esquecer
que Ele também, por ter um ministério
profético, em muitos momentos utilizou-se
de uma retórica revestida de um forte senso
de justiça. 
 A URGENTE NECESSIDADE DE RESGATE
DO DISCURSO PROFÉTICO DE JESUS.
A crise generalizada que se alastrou em
nossa sociedade necessita de uma resposta
à altura.
Plataformas ou projetos humanos não serão capazes de
solucionar a origem desta tensão moral e espiritual que
vivemos; somente se retornarmos ao discurso originário do
Cristianismo, aquele que tão bem caracteriza Jesus como
Profeta (Lc 24.19), poderemos ter esperança de dias melhores. 
A grande verdade, como
simbolicamente testemunhará João no
Apocalipse, é que havia uma obra a
ser feita que nenhum ser em todo o
universo e em todas as esferas de
existência era capaz de realizar pelos
filhos e filhas de Adão (Ap 5.4). 
O mais fabuloso de pensar sobre
aspecto sacerdotal do ministério de
Jesus é que Ele não estava
institucionalmente ligado a este ofício
religioso em sua época.
Porém Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
(Jo 1.29), morreu e ressuscitou para assegurar-nos tamanho
privilégio. Desta forma está bem claro que Cristo não era
apenas o único digno de oferecer a Deus o sacrifício vicário
por nossas vidas, como Ele era também o único sacrifício
aceitável (Ef 5.2). 
O OFÍCIO DE
SACERDOTE
Há, na Carta aos Hebreus, uma série de
argumentações demonstrando que Jesus
é o grande ministro de Deus em favor de
nossas vidas.
ANOTAÇÕES
2
O PERFEITO SACERDOTE.
O amor de Jesus por nós revela-se no
fato de seu compromisso radical
conosco. O nosso Senhor não teve
apenas um sentimento vazio de simpatia
pela humanidade, antes, Ele dispôs-se a
ser para nós e por nós tudo aquilo que
seria necessário para nossa salvação.
Em inúmeros momentos nas Escrituras, somos informados dessa
maravilhosa verdade: aqueles que seguem o Cristo são/serão reis
e sacerdotes do bom Deus (1 Pe 2.5,9). Por isso, devemos fazer de
nossa existência um grande movimento de oferta e sacrifícios a
Deus.
Paulo em alguns momentos de seu ministério expôs
publicamente sua compreensão de que a vida de um cristão
nada mais é que um sacrifício de adoração e louvor, sendo o
próprio cristão – assim como foi o Cristo – ofertante e oferta
(Rm 15.16; Fp 2.17; 2 Tm 4.6).
Os inúmeros sacerdotes que se substituíram ao
longo da tradição de Israel, preservando dogmas
e liturgias do culto, foram incapazes de prover a
salvação que Jesus trouxe-nos – de uma só vez,
em um só ato – mesmo sem merecermos (Hb
2.17; 7.23-27).
 ELE FOI OFERTANTE E
OFERTA.
A IGREJA DE CRISTO, UMA COMUNIDADE
SACERDOTAL.
O OFÍCIO DE
REI
Os sábios do Oriente, seguindo os rastros de uma
investigação científica, vieram em busca daquEle
que seria o rei dos Judeus (Mt 2.2). O povo,
entusiasmado não apenas com o discurso de
Jesus, mas também com suas obras – ao mesmo
tempo – maravilhosas e graciosas, estava decidido
em tomá-lo a força e proclamar lhe rei dos judeus
(Jo 6.15).
ANOTAÇÕES
3
AH! JESUS É REI. 
Como forma de uma perversa ironia e parte do
cumprimento dos ritos legais para a execução de
um preso em Roma, Jesus foi crucificado com uma
placa indicativa de seu crime: ser rei dos judeus
(Jo 19.19). 
Mas como alguém pode ser rei sem ter criados
bajulando-lhe, um palácio suntuoso e uma coroa
cravejada de pedras preciosas? Sendo Jesus, o rei
que veio para servir; que trocou o trono humano
pela cruz (Hb 12.2), o ouro da coroa por espinhos
(Jo 19.2) e a arrogância do poder pelo amor do
serviço (Jo 15.13). Não há rei como nosso Deus!
A ACUSAÇÃO MENTIROSA.
Os inimigos de Jesus não tinham como acusá-lo
em nada (Mt 26.59,60). Ele foi impecável em
todas as suas ações, cerimoniais, sociais e
morais; desta forma eles tiveram de criar uma
mentira para que fosse realizada uma acusação
formal contra Jesus no sinédrio e diante de
Pilatos e Herodes.
É nesse contexto que o Salvador deixa muito
claro a Pilatos que não foi para lutar por um
trono terrestre que Ele veio, antes, foi
simplesmente para cumprir a soberana vontade
do Pai, e depois de ter feito tudo, retornar ao
seu lugar de honra no universo (Lc 1.33).
As falsas acusações não puderam roubar a
majestade de Cristo, pois esta condição não
estava associada a um trono ou coroa
humanos, e sim, vontade de Deus (Jo 12.13).
O KYRIOS QUE FOI TROCADO
PELO CÉSAR.
A facção político-religiosa que controlava o judaísmo no
primeiro século revelou o ápice de sua ignorância
espiritual ao rejeitar publicamente Jesus como Senhor –
Kyrios – e declarar César como seu rei (Jo 19.15). 
 Não sejamos como os judeus, não troquemos
Cristo por César, isto é, a glória excelsa do Filho
pelos holofotes da ilusão dos poderes mundanos
(Lc 23.2).

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