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TRABALHO ESTAGIO SUPERVISIONADO II - A fórmula

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO ESTAGIO SUPERVISIONADO II – A FÓRMULA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMACIA 
 
 
 
LUIZ HENRIQUE DE ARAIJO TORRES 
01230955 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARUARU 
2021 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
 
1. FORMAS FARMACÊUTICAS 
 
A forma farmacêutica é o resultado final que se apresenta o medicamento ao 
paciente, depois de uma manipulação farmacêutica com princípios ativos e excipientes 
adequados com o intuito de garantir o sucesso terapêutico do paciente com a via de 
administração mais adequada. Podem ser classificadas em sólidas, líquidas semissólidas 
e gasosas. 
As formas sólidas podem ser pós, granulados, comprimidos, drágeas, cápsulas, 
supositórios e óvulos, as formas líquidas são as soluções, xaropes, elixires, suspensões, 
emulsões, injetáveis, tinturas e extratos, as formas gasosas são os aerossóis (sprays), as 
formas semissólidas são os géis, loções, ungüentos, linimentos, ceratos, pastas, cremes e 
pomadas. 
 
2. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
A via de administração é a forma pela qual o medicamento é colocado em contato 
com o organismo. Cada forma farmacêutica tem a sua respectiva via de administração 
podendo ser a via oral, a parenteral, a retal, a vaginal, a oftálmica, a aérea (via pulmonar), 
a auricular e a cutânea, entre outras. 
Via de administração oral é aquela em que o medicamento e administrado pela 
boca, apresenta características como a segurança, economia, facilidade de administração 
e não causar dor. 
A parenteral é a administração de medicamentos através de injetáveis, é 
representada pelas vias endovenosas, subcutânea, intradérmica e intramuscular. 
A retal é a forma de administração pela via retal consiste na introdução de 
medicamentos através do ânus, com a finalidade de induzir a absorção pela mucosa 
intestinal, para alcançar efeitos terapêuticos locais e sistêmicos. 
A vaginal consiste em preparar e administrar medicamentos no canal vaginal, é 
de fácil acessibilidade, elevada superfície especifica, apresenta uma elevada 
vascularização e evita o efeito de primeira passagem hepática. 
A oftálmica é a administração de medicamentos em gostas ou em pomadas na 
região ocular. 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
A aérea é a administração através de inalador com dose graduada, a auricular é a 
administração de medicamentos em gotas ou pomadas na região auricular (ouvido). 
A cutânea é a administração que consiste na aplicação de medicamentos sobre a 
superfície da pele, sendo absorvida pela camada da epidérmica para dentro da derme, são 
mais comumente usados no tratamento de distúrbios da pele superficiais, como psoríase, 
eczema, infecções de pele (virais, bacterianas e fúngicas), prurido e pele seca. 
 
 
3. RESOLUÇÃO-RDC 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007 
 
ANEXO II- BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE 
BAIXO ÍNDICE TERAPÊUTICO. 
Este anexo fixa os requisitos mínimos para a manipulação de substâncias de baixo 
índice terapêutico, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico. 
A manipulação de produtos farmacêuticos, em todas as formas farmacêuticas de 
uso interno, que contenham substâncias de baixo índice terapêutico somente será 
permitida às farmácias que cumprirem as condições estabelecidas neste anexo, no 
Regulamento Técnico e no Anexo I. 
 Para prescrição de substância sujeita a controle especial, devem ser atendidas as 
disposições da Portaria SVS/MS 344/98 e suas atualizações. 
Nesse anexo também mostram as substâncias com baixo índice terapêutico, são 
elas: acido valpórico, aminofilina, carbamazepina, ciclosporina, clindamicina, clonidina, 
clozapina, colchicina, digitoxina, disopiramida, fenitoína, lítio, minoxidil, oxcarbazepia, 
prazosina, primidona, procainamida, quinidina, teofilina, varfarina, verapamil 
(cloridrato). 
As substâncias clonidina, colchicina, digitoxina, digoxina, minoxidil, prazosina e 
varfarina são definidas para fins deste regulamento como fármacos de baixo índice 
terapêutico, baixa dosagem e alta potência. As substâncias ácido valpróico, aminofilina, 
carbamazepina, ciclosporina, clindamicina, clozapina, disopiramida, fenitoína, lítio, 
oxcarbazepina, primidona, procainamida, quinidina, teofilina e verapamil, para fins deste 
regulamento, são definidas como fármacos de baixo índice terapêutico, alta dosagem e 
baixa potência. 
 A farmácia que pretenda manipular substâncias de baixo índice terapêutico, em 
qualquer uma das formas farmacêuticas de uso interno, deve solicitar inspeção à 
Vigilância Sanitária local. A manipulação destas substâncias somente poderá ser iniciada 
após aprovação da Vigilância Sanitária local. A Autoridade Sanitária deve avaliar na 
inspeção para concessão de Licença Sanitária, na sua renovação e nas demais ações de 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
fiscalização, se a farmácia atende aos requisitos das Boas Práticas de Manipulação de 
Substâncias de Baixo Índice Terapêutico, conforme estabelecido neste Anexo. 
Esse anexo também fala sobre as formas ideais de armazenamento, rotulagem, 
manipulação, homogeneização, encapsulamento, envase, dispensação mediante atenção 
farmacêutica, pesagem, analises de teor, para substancias com baixo índice terapêutico. 
 
ANEXO III - BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, 
ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE 
ESPECIAL. 
 
Este anexo fixa os requisitos mínimos exigidos para a manipulação de 
medicamentos à base de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a 
controle especial, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico 
de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias e no ANEXO I. 
A prescrição de substância sujeita a controle especial deve obedecer a Portaria 
SVS/MS 344/98, suas atualizações ou outra norma que a complemente ou substitua. Caso 
se trate de substância de baixo índice terapêutico deve obedecer ainda às disposições do 
AnexoII. 
Para que seja feita a manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e 
substancias sujeitas a controle especial devem ser observadas as seguintes condições: 
Observância aos padrões técnicos mínimos de Boas Práticas de Manipulação de 
Hormônios, Antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial, 
atendimento a legislação, dispensação mediante orientação farmacêutica, na dispensação 
de antibióticos deve ser salientada a necessidade de uso do medicamentos pelo período 
mínimo de tratamento preconizado pelo prescritor, de notificar a vigilância sanitária local 
de que se encontra apta a realizar essa atividade dentre outros. 
 Na pesagem para diluição, quando for o caso, deve haver dupla checagem - 
operador e farmacêutico com registro dessa operação , no processo de diluição e 
homogeneização deve ser utilizada a metodologia de diluição geométrica com escolha e 
padronização de excipientes, o armazenamento de diluídos de substâncias sujeitas a 
controle especial deve seguir as disposições da regulamentação específica, na pesagem 
para manipulação deve haver dupla checagem, sendo uma realizada pelo farmacêutico, 
com registro dessa operação, no processo de encapsulamento devem ser utilizadas 
cápsulas com o menor tamanho, de acordo com a dosagem, o envase e a rotulagem devem 
seguir as disposições constantes do Anexo I. 
 O monitoramento deve ser realizado por estabelecimento, de forma a serem 
analisadas no mínimo uma amostra a cada três meses de cada uma das classes 
terapêuticas, as amostras devem contemplar diferentes manipuladores, fármacos e 
dosagens e formas farmacêuticas, podendo ser adotado sistema de rodízio, deve estar 
estabelecida em procedimento operacional toda a metodologia para a execução do 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
monitoramento, os resultados de todasas análises devem ser registrados e arquivados no 
estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos, a 
farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas adotadas, por 
meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório.

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