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3 04 FAP VACP Disfunções ortopédicas e traumatológicas de Quadril

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Disfunções ortopédicas e 
traumatológicas de quadril
Objetivo da aula
• Compreender o quadro clínico, diagnóstico e tratamento das principais disfunções de 
quadril.
Osteoartrite
Doença articular degenerativa, progressiva e que pode ocorrer por causa primária, 
genética ou secundária. Ela está relacionada à biomecânica e sequelas de traumas.
Fatores de risco:
• Idade avançada;
• Obesidade;
• Esportes de alto impacto.
Quadro clínico:
• Dor no quadril, inicialmente na região de virilha, referida em região de coxa e joelho;
• Dor em posição ortostática mantida;
• Fadiga na deambulação;
• Dor matinal, por característica articular;
• Rigidez articular.
Osteoartrite
Diagnóstico:
• Radiografia: diminuição do espaço articular e osteófitos na articulação
Osteoartrite
Osteófito
s
Tratamento conservador:
• Diminuição da sobrecarga articular;
• Aconselhável o uso de bengala
• Diminuição de peso corporal;
• Educação sobre a doença;
• Diminuição de tensão muscular; 
• Mobilização articular;
• Exercícios ativos.
Osteoartrite
Tratamento cirúrgico:
• Artroplastia total do quadril
Artroplastia de quadril
Podem ser totais (componente femoral e acetabular 
substituídos) ou parciais (componente femoral 
substituído).
Quadril
Substituição total do quadril
(Artroplastia)
Implante de
quadril
Haste
femoral
Cabeça 
femoral
forro de 
plástico
Copo 
acetabular
Indicações: dor incapacitante, fraturas de colo de fêmur, necrose avascular da 
cabeça femoral e displasias do desenvolvimento do quadril.
Fase Inicial 1-6° semana:
• Diminuição do processo álgico e inflamatório;
• Ativação da musculatura abdutora (4° semana);
• Treino de descarga de peso no membro inferior 
operado.
Fase intermediária 7-11° semana:
• Manutenção de ADM;
• Treino de AVDs.
Orientações até 12º semana para evitar luxações:
• Flexão acima de 90°;
• Rotação interna;
• Adução.
Artroplastia de quadril - Reabilitação
Fonte: Cuidados e orientações a pacientes
submetidos a atroplastia de quadril - ebook
Fase final 12-18° semana:
• Ganho de força muscular em cadeia cinética aberta e 
fechada;
• Evolução do controle motor na marcha;
• Manutenção de força, ADM e propriocepção avançados.
Artroplastia de quadril - Reabilitação
A bursa trocantérica se encontra entre o tendão do glúteo máximo e a superfície 
posterolateral do trocânter maior. 
Bursite trocantérica
Etiologias comuns:
• Atrito da banda iliotibial;
• Desequilíbrio muscular entre adutores e 
abdutores;
• Causas traumáticas como queda lateral.
Bursa 
sem
alteração
Bursa com
processo 
inflamatório
Bursite trocantérica
Quadro clínico:
• Dor na região lateral do quadril e da coxa;
• Dor durante a deambulação ou ao cruzar as pernas; 
• Aumento gradativo de dor em posições mantidas;
• Dor a palpação no trocanter. 
Avaliação:
• Teste de Ober positivo
Tratamento:
• Controle de dor e edema;
• Liberações miofasciais;
• Órtese para corrigir as diferenças de comprimento dos membros, se houver;
• Restauração de ADM;
• Reequilíbrio de força muscular.
Bursite trocantérica
Fonte: Kendal. Músculos provas e funções
• Contato prematuro entre o acetábulo e o fêmur proximal;
• Está associada a três variações na morfologia da articulação do quadril: 
Impacto fêmoro acetabular
Quadro clínico:
• Dor em região do quadril, demonstrada pelo paciente com a letra 
C;
• Rigidez;
• Diminuição da ADM.
Avaliação:
• Teste de FADIR positivo
Impacto fêmoro acetabular
Fonte: 
traumatologiaeortopedia.com.br
Tratamento conservador: 
• Reequilíbrio biomecânico; 
• Liberação miofascial;
• Mobilização articular;
• Fortalecimento do complexo póstero lateral do quadril;
• Melhora do controle motor;
• Aumento de mobilidade de quadril. 
Impacto fêmoro acetabular
Tratamento cirúrgico:
• Osteotomia femoral (CAM);
• Osteotomia acetabular (PINCER).
Impacto fêmoro acetabular
• Dor inguinal crônica ou na região do púbis bi ou unilateral 
Etiologias comuns:
• Cirurgia ou hérnia inguinal anterior;
• Uso excessivo de músculos abdominais inferiores e músculos proximais de coxa 
(esportes como futebol ou corridas de longa distância).
Pubalgia
Quadro clínico:
• Dor na sínfise e adutores exacerbados de forma espontânea ou a palpação; 
• Dor piora com esforço e melhora com repouso;
• Dor progressiva e incapacitante.
Avaliação: 
• Dor a palpação;
• Manobra de Grava; 
• Ressonância magnética.
Pubalgia
Fonte: Sociedade Brasileira do 
Quadril
Tratamento conservador:
Fase inicial: controle da dor, melhora da mobilidade e liberações miofasciais;
Fase intermediária: controle proximal e estabilização segmentar;
Fase final: gesto esportivo e propriocepção avançada.
Pubalgia
Fechamento da aula
Nesta aula:
• Compreendemos o quadro clínico, diagnóstico e tratamento das principais 
disfunções de quadril.
Referências Bibliográficas
HOPPENFELD, S.; MURTHY, V. Tratado e reabilitação de fraturas. 1 ed. São Paulo: 
Manole, 2001.
KENDALL, F. P.; McCREARY, E. K. Músculos: Provas e Funções. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1987.
KISNER, C. e COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 3. ed. São 
Paulo: Manole, 1998.
SULLIVAN, S. B; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 4. ed. Manole, 2004.
Conteudista: Prof. Francklin Trindade 
Designer Instrucional: Daniel Dias
Analista EaD: Mícal Alcantara
Créditos
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