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Disfunções ortopédicas e traumatológicas de quadril Objetivo da aula • Compreender o quadro clínico, diagnóstico e tratamento das principais disfunções de quadril. Osteoartrite Doença articular degenerativa, progressiva e que pode ocorrer por causa primária, genética ou secundária. Ela está relacionada à biomecânica e sequelas de traumas. Fatores de risco: • Idade avançada; • Obesidade; • Esportes de alto impacto. Quadro clínico: • Dor no quadril, inicialmente na região de virilha, referida em região de coxa e joelho; • Dor em posição ortostática mantida; • Fadiga na deambulação; • Dor matinal, por característica articular; • Rigidez articular. Osteoartrite Diagnóstico: • Radiografia: diminuição do espaço articular e osteófitos na articulação Osteoartrite Osteófito s Tratamento conservador: • Diminuição da sobrecarga articular; • Aconselhável o uso de bengala • Diminuição de peso corporal; • Educação sobre a doença; • Diminuição de tensão muscular; • Mobilização articular; • Exercícios ativos. Osteoartrite Tratamento cirúrgico: • Artroplastia total do quadril Artroplastia de quadril Podem ser totais (componente femoral e acetabular substituídos) ou parciais (componente femoral substituído). Quadril Substituição total do quadril (Artroplastia) Implante de quadril Haste femoral Cabeça femoral forro de plástico Copo acetabular Indicações: dor incapacitante, fraturas de colo de fêmur, necrose avascular da cabeça femoral e displasias do desenvolvimento do quadril. Fase Inicial 1-6° semana: • Diminuição do processo álgico e inflamatório; • Ativação da musculatura abdutora (4° semana); • Treino de descarga de peso no membro inferior operado. Fase intermediária 7-11° semana: • Manutenção de ADM; • Treino de AVDs. Orientações até 12º semana para evitar luxações: • Flexão acima de 90°; • Rotação interna; • Adução. Artroplastia de quadril - Reabilitação Fonte: Cuidados e orientações a pacientes submetidos a atroplastia de quadril - ebook Fase final 12-18° semana: • Ganho de força muscular em cadeia cinética aberta e fechada; • Evolução do controle motor na marcha; • Manutenção de força, ADM e propriocepção avançados. Artroplastia de quadril - Reabilitação A bursa trocantérica se encontra entre o tendão do glúteo máximo e a superfície posterolateral do trocânter maior. Bursite trocantérica Etiologias comuns: • Atrito da banda iliotibial; • Desequilíbrio muscular entre adutores e abdutores; • Causas traumáticas como queda lateral. Bursa sem alteração Bursa com processo inflamatório Bursite trocantérica Quadro clínico: • Dor na região lateral do quadril e da coxa; • Dor durante a deambulação ou ao cruzar as pernas; • Aumento gradativo de dor em posições mantidas; • Dor a palpação no trocanter. Avaliação: • Teste de Ober positivo Tratamento: • Controle de dor e edema; • Liberações miofasciais; • Órtese para corrigir as diferenças de comprimento dos membros, se houver; • Restauração de ADM; • Reequilíbrio de força muscular. Bursite trocantérica Fonte: Kendal. Músculos provas e funções • Contato prematuro entre o acetábulo e o fêmur proximal; • Está associada a três variações na morfologia da articulação do quadril: Impacto fêmoro acetabular Quadro clínico: • Dor em região do quadril, demonstrada pelo paciente com a letra C; • Rigidez; • Diminuição da ADM. Avaliação: • Teste de FADIR positivo Impacto fêmoro acetabular Fonte: traumatologiaeortopedia.com.br Tratamento conservador: • Reequilíbrio biomecânico; • Liberação miofascial; • Mobilização articular; • Fortalecimento do complexo póstero lateral do quadril; • Melhora do controle motor; • Aumento de mobilidade de quadril. Impacto fêmoro acetabular Tratamento cirúrgico: • Osteotomia femoral (CAM); • Osteotomia acetabular (PINCER). Impacto fêmoro acetabular • Dor inguinal crônica ou na região do púbis bi ou unilateral Etiologias comuns: • Cirurgia ou hérnia inguinal anterior; • Uso excessivo de músculos abdominais inferiores e músculos proximais de coxa (esportes como futebol ou corridas de longa distância). Pubalgia Quadro clínico: • Dor na sínfise e adutores exacerbados de forma espontânea ou a palpação; • Dor piora com esforço e melhora com repouso; • Dor progressiva e incapacitante. Avaliação: • Dor a palpação; • Manobra de Grava; • Ressonância magnética. Pubalgia Fonte: Sociedade Brasileira do Quadril Tratamento conservador: Fase inicial: controle da dor, melhora da mobilidade e liberações miofasciais; Fase intermediária: controle proximal e estabilização segmentar; Fase final: gesto esportivo e propriocepção avançada. Pubalgia Fechamento da aula Nesta aula: • Compreendemos o quadro clínico, diagnóstico e tratamento das principais disfunções de quadril. Referências Bibliográficas HOPPENFELD, S.; MURTHY, V. Tratado e reabilitação de fraturas. 1 ed. São Paulo: Manole, 2001. KENDALL, F. P.; McCREARY, E. K. Músculos: Provas e Funções. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. KISNER, C. e COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998. SULLIVAN, S. B; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 4. ed. Manole, 2004. Conteudista: Prof. Francklin Trindade Designer Instrucional: Daniel Dias Analista EaD: Mícal Alcantara Créditos Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22
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