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O uso de tecnologias digitais para alfabetização pós pandemia

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
Adriana Batista Rocha RA: 2227502 
Bruna de Oliveira Búfalo Cordeiro RA: 2230761 
Giovana Roseli Ferreira de Paula RA: 2227875 
Giovanna Nicolucci Sichieri RA: 2233428 
Izaura Aparecida Alves RA: 2232292 
Maria de Lurdes Lima Alves RA: 2219956 
Taís Fernanda Moreira Souto RA: 2202045 
 
 
 
 
 
 
O uso de tecnologias digitais para alfabetização pós pandemia 
 
 
 
 
 
 
Vídeo de apresentação do Projeto Integrador 
 
https://youtu.be/bu2pqof1_uA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sertãozinho - SP 
2023 
https://youtu.be/bu2pqof1_uA
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O uso de tecnologias digitais para alfabetização pós pandemia 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico-Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador para o curso 
de licenciatura em pedagogia da Universidade 
Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sertãozinho - SP 
2023 
 
ROCHA, Adriana; CORDEIRO, Bruna; PAULA, Giovana; SICHIERI, Giovanna; ALVES, 
Izaura; ALVES, Maria; SOUTO, Taís. O uso de tecnologias digitais para alfabetização pós 
pandemia. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura em Pedagogia – Universidade Virtual 
do Estado de São Paulo. Tutor: Ana Carolina Pais, 2023. 
 
RESUMO 
Este trabalho trata da importância da inclusão das tecnologias digitais na sala de aula, tendo o 
enfoque no desenvolvimento do uso das TDICs para práticas educacionais pós pandemia. O 
objetivo deste projeto é trazer facilidade de aprendizagem através da maneira virtual nas 
escolas, onde as ferramentas utilizadas são softwares de jogos educacionais. O ensino através 
das tecnologias existentes na sala de aula tem sido um desafio, pois além do aluno não ter o 
domínio destas ferramentas é preciso estar alinhado com o currículo. O meio digital tem sido 
predominante nos dias atuais, possibilitando o recurso de uma forma útil para aluno e professor 
e com isso promove diversos benefícios. A escola precisa estar atenta as novidades digitais, a 
educação está em constante evolução e é preciso que todo o sistema se disponha para auxiliar 
na formação dos alunos e dos professores. A tecnologia de fato pode criar uma nova 
mentalidade de ensino dentro da sala de aula e todo processo de aprendizagem do aluno deve 
ser voltado para que o mesmo consiga atingir seus objetivos. A modificação da metodologia 
digital busca meios de inserir recursos tecnológicos para as crianças explorá-los de maneira 
inteligente e produtiva. Contribuindo na formação de cidadãos e encorajando na reflexão de 
conteúdos científicos através do lúdico, possibilitando interesse e interatividade dos alunos, 
para desenvolver os processos de aprendizagem. Pretentendo buscar o acréscimo de novos 
métodos de ensino como auxílio para uma nova formulação de uma metodologia inteligente e 
atualizada. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização; Aprendizagem; Inclusão digital; Jogos digitais; 
Tecnologia. 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 5 
2.1 Objetivos ............................................................................................................................... 5 
2.1.1 Objetivos específicos.........................................................................................................5 
2.2 Justificativa e delimitação do problema ............................................................................... 5 
2.3 Fundamentação teórica ......................................................................................................... 7 
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no projeto integrador .................................................. 8 
2.5 Metodologia .......................................................................................................................... 9 
2.6 Resultados preliminares ...................................................................................................... 11 
2.7 Solução inicial .................................................................................................................... 18 
3 RESULTADOS: SOLUÇÃO FINAL.................................................................................20 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................24 
 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 25 
ANEXOS..................................................................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
A defasagem no aprendizado que resultou da pandemia é o principal problema 
ressaltado, a maior queixa dos profissionais da área da educação é que as crianças devido ao 
afastamento escolar voltaram as aulas e enfrentaram problemas de socialização, insegurança, 
falta de paciência e os professores precisavam através de uma forma lúdica ensinar os conteúdos 
curriculares. Desta forma a flexibilidade foi uma das competências necessárias dos professores 
da contemporaneidade. O professor teve que buscar novas opções pedagógicas e o ensino 
remoto mostrou que essas ferramentas abrem portas para o letramento digital. 
A grandeza do processo em alfabetizar crianças traz muitos questionamentos quando 
sugere o uso de recursos da tecnologia como componente do ensino. É impressionante a 
facilidade que as crianças têm para lidar com dispositivos móveis eletrônicos, porém nos 
computadores escolares tal facilidade tonar-se pesadelo quando se deparam com a dificuldade 
encontrada. As modificações sofridas na educação no período pandêmico trazem a realidade 
contemporânea como e por quais motivos podemos considerar ensinar a ler e escrever 
utilizando tais tecnologias dentro da sala de aula. 
É papel da escola garantir a eficácia dos métodos utilizados para obtenção de melhores 
resultados no desenvolvimento dos alunos. Simplesmente não dar atenção para essa revolução 
digital que vivemos é o mesmo que negligenciar o privilégio que essa geração tem de receber 
tais benefícios. Com as práticas pedagógicas voltadas para tecnologia o aprendizado será mais 
interessante, dinâmico e motivador. 
Este projeto pretende contribuir para o desenvolvimento do educador, bem como das 
escolas e principalmente dos alunos, em colocarem a tecnologia como uma base apoiadora do 
processo da alfabetização infantil. Contribuindo assim para táticas que prendam a atenção dos 
alunos gerando maior entusiasmo e potencializando sua formação plena. 
 
5 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 OBJETIVOS 
Apresentar soluções do uso de recursos tecnológicos em sala de aula do 2° ano do 
Ensino Fundamental. Demonstrar a importância da aula de informática na vida escolar dos 
alunos a fim de sanar a defasagem no desenvolvimento de leitura e escrita. 
 
 
 
2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Num cenário pós pandêmico, no qual as crianças foram ainda mais estimuladas pelas 
telas, esse projeto sugere junto ao plano de aula do educador de uma turma de 2° ano do Ensino 
Fundamental o uso de computadores e/ou tablets para o desenvolvimento do ensino-
aprendizagem, assim como: 
• Reconhecer objetos através da imagem e consequentemente o da palavra escrita e de 
jogos interativos educativos animados, despertando a curiosidade e aguçando a 
inquietude ao decifrar cada palavra encontrada; 
• Acompanhar de perto o tanto que a evolução tecnológica eclodiu, chegando à atualidade 
fazendo-se presente na vida dos professores e alunos diariamente, tendo em vista que a 
realidade dessas crianças desdeo nascimento é a de estarem conectadas. 
• Levantar as dificuldades, como a falta de aptidão dos professores para ministrar aulas 
mais interativas bem como as dificuldades de manuseio por alguns alunos; 
• Sugerir propostas para desmistificação de que a tecnologia atrapalha o desenvolvimento 
das crianças ainda na fase de alfabetização. 
 
2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 
Pensando em inclusão digital é fundamental questionarmos se é possível que a mesma 
de fato aconteça. Ao nos depararmos com as inúmeras possibilidades existentes no mundo atual 
percebemos que não estão sendo proveitosos tais recursos. Contudo, é fundamental 
destacarmos que a sociedade está imersa sobre tais conteúdos tecnológicos e isso torna a 
inclusão mais possível, ou não. Por mais que tenhamos em grande escala infinitas possibilidades 
das TDICs, não é uma realidade tão presente nas salas de aula, pois encontramos certa 
defasagem de aprendizagem no ensino de alfabetização tecnológica. 
 
6 
 
A Base Nacional Comum Curricular em sua competência 4 sobre a comunicação nos 
diz que: 
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento 
mútuo. (BNCC, 2018) 
Com isto, compreendemos que a formação plena da criança se dá por meio das 
comunicações, e tais comunicações estão presente na didática tecnológica de ensino. 
 O uso de recursos tecnológicos faz com que desperte interesse na criança, desviando a 
monotonia diária tradicional e despertando atenção do aluno, isso torna o conteúdo mais 
interessante e eles aprendem jogando digitalmente nos computadores. 
Ora, como dito por Freire: 
“A educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela. Utilizar 
computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e 
criativa de nossos meninos e meninas. Dependendo de quem o usa, a favor de que e 
de quem e para quê. O homem concreto deve se instrumentar com o recurso da ciência 
e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua 
libertação.”(FREIRE, 2001, p. 98). 
Em virtude da defasagem enfrentada pós pandemia na Alfabetização Infantil, como 
recursos tecnológicos podem contribuir para o aprendizado da leitura e escrita? 
Ora, como dito por Freire: 
“A educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela. Utilizar 
computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e 
criativa de nossos meninos e meninas. Dependendo de quem o usa, a favor de que e 
de quem e para quê. O homem concreto deve se instrumentar com o recurso da ciência 
e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua 
libertação.”(FREIRE, 2001, p. 98). 
Tendo em vista a realidade contemporânea das crianças, que já “nascem conectado”, 
utilizar de recursos que são conhecidos por eles, como uso de telas e computadores, 
proporcionam além de estímulo, curiosidade, despertando motivação e maior interesse na hora 
de aprender a ler e a escrever. 
 O interesse da escola em utilizar suas salas de informática, bem como do engajamento 
do professor em incluir em seu plano de aula, traz a junção da tecnologia pra alfabetizar mais 
7 
 
as aulas tradicionais com lápis e caderno, proporcionando as crianças maior interesse, buscando 
como resultado o despertar da curiosidade e maior envolvimento com as aulas. 
Para que haja resultados significativos é essencial o preparo da escola, fornecendo o 
ambiente tecnológico alinhados a aptidão do professor. 
Para a professora, seja qual for o método escolhido, o conhecimento das suas Bases 
teóricas é condição essencial, importantíssima, mas não suficiente. A boa Aplicação 
técnica de um método exige prática, tempo e atenção para observar as Reações das 
crianças, registrar os resultados, ver o que acontece no dia-a-dia e procurar soluções 
para os problemas dos alunos que não acompanham. “(CARVALHO apud 
MARTINS; SPECHELA, 2012, p.7). 
Embora ainda seja um tema criticado, não o inserir na realidade é quase que impossível 
por estarmos na era digital, assim insistir na compreensão da importância e nos benefícios que 
propiciam as crianças, trará a certeza para cada educador em inserir cada vez mais o uso da 
tecnologia ao processo de ensino-aprendizagem. 
2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O estudo do projeto foi realizado na escola “EMEF Prof. Antônio Cristino Cabral”, 
localizada em um bairro bastante movimentado com uma das principais avenidas da cidade. 
Além disso, o que nos levou a escolher esta escola foi que atende uma demanda com mais de 
800 alunos no Ensino fundamental l e ll. Isto despertou a possibilidade de conhecer e trabalhar 
nosso projeto mais profundamente. 
Atualmente a prefeitura de Sertãozinho realizou a troca dos equipamentos, além de ter 
um espaço físico que suporta todos alunos de uma turma. A secretaria da escola e a coordenação 
aceitam e flexibilizam novas adaptações, facilitando o direcionamento dos alunos pra uma 
experiência fora das aulas tradicionais. 
 Nesse âmbito, dois assuntos foram detalhados afim de sanarem quaisquer dúvidas para 
concretização do projeto: preparo do educador e a prontidão da escola. 
Essa iniciativa denota que os educadores estão atualizados ao que Teberoski diz: “Com 
a difusão do uso da informática, entramos em uma nova etapa cultural: a era digital. Essa 
realidade não passa despercebida às crianças. “(TEBEROSKY, 2003, p.31) 
É fundamental o apoio da escola e dos professores para incentivo do uso de recursos 
tecnológicos como forma de atração e motivação para leitura e escrita. Quando o educador faz 
seu planejamento de aula, a alfabetização tecnológica deverá estar inclusa na sua lista 
8 
 
pedagógica, pois os jogos educativos provam resultados potenciais. Com isso, sabe-se que os 
alunos despertam curiosidade, motivação, independência e sobretudo mantém um desejo em 
querer descobrir cada vez mais novos conteúdos. E nesse aguçar, vão se desenvolvendo mais 
rápido e logo assimilando e reconhecendo as letras e palavras mais facilmente. 
A junção do apoio do educador, mais o empenho da escola em levar conteúdo para os 
alunos através da Internet, impulsionou a atual geração para o que antes trazia dúvidas e 
incertezas agora trazem resultados positivos. 
Daí vem a interrogativa de como impactar positivamente a vida dessas crianças, usando 
da sua realidade para atraí-las para aprendizagem do ler e escrever utilizando recursos 
tecnológicos. 
Conforme Veen e Vrakking (2009, p. 15), buscamos observar o mundo das crianças que 
estão crescendo digitalmente e deixar claro o que esse fato significa para a aprendizagem, para 
as escolas e para os professores. Entender o comportamento das crianças e relacionar esse 
comportamento à aprendizagem. Mostrar a oportunidade que os professores e as escolas têm 
de evoluir de acordo com as habilidades, atitudes e convicções das crianças no esforço de dar a 
elas o apoio necessário para a preparação para a vida, a cidadania e o trabalho do futuro. 
O computador pode ser um importante recurso para promover a passagem da 
informação ao usuário ou facilitar o processo de construção de conhecimento. No 
entanto, por intermédio da análise dos softwares, é possível entender que o aprender 
(memorização ou construção de conhecimento) não deve estar restrito ao software, 
mas à interação do aluno-software. Como foi mostrado por Piaget, o nível de 
compreensão está relacionado com o nível de interação que o aprendiz tem com o 
objeto e não com o objeto em si (VALENTE, 1999). 
 
Essa grande responsabilidade de alfabetização tecnológica para as crianças pode ser 
uma tarefa árdua, mas, muitoprazerosa e recompensadora. Fazer isso de maneira que as 
crianças gostem é sem dúvidas, o acerto de qualquer educador. 
Freire (1989) disse que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, essa leitura que 
tanto se referia, são as possibilidades de liberdade e autonomia que as crianças possam ter de 
acordo com suas realidades. Ora, se já nascem conectadas, nada melhor que utilizar disso pra 
terem motivação para aprender ler e escrever. 
 
2.4 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR 
 Foi de grande importância o aprendizado das matérias cursadas durante a criação do 
projeto integrador. A principal disciplina aplicada foi a Didática, onde o ensino escolar teve 
multiplos aspectos relacionados a interatividade entre a escola e o aluno, a relação pedagógica 
9 
 
na sala de aula proporcionou auxílio no ensino da alfabetização tecnológica, através do 
planejamento estabelecido entre a professora e nós estudantes do curso. 
Na reflexão sobre o conteúdo estudado foi possível identificar os principais desafios da 
contemporâneidade entre eles o principal destacado é a qualidade da aprendizagem e para tratar 
esta questão é preciso invesrtir em capacitação docente, ponto esse que destacamos em nosso 
projeto. 
 Outra disciplina utilizada foi a de Escola e Cultura, onde aplicamos os aspectos da 
linguagem como: símbolo, signo e significado, ao observar a maneira trabalhada da professora 
com os alunos. Através da pesquisa qualitativa etnográfica podemos analisar os 
comportamentos da professora e dos alunos e sua interação e assim comparar a eficácia do 
ensino aprendizagem com o uso da tecnologia. 
2.5 METODOLOGIA 
Neste projeto foi utilizado o método de ensino de alfabetização tecnológica, a partir dos 
dados fornecidos por autores através de pesquisas bibliográficas e profissionais da educação. 
As estratégias adotadas em cada etapa do projeto são: 
- Observar e interpretar as situações vivenciadas na sala de aula e a partir disso desenvolver 
práticas resultantes. Abaixo exemplos de tais métodos. 
• O projeto foi realizado em uma escola de Ensino Fundamental, com características de 
ensino tradicional, onde o aluno conta com estímulos fornecidos pela instituição de ensino. 
Oferecendo um ambiente acolhedor a escola promove um espaço emocional favorável, que 
acolhe os estudantes e faz com que se sintam confortáveis enquanto estão na escola. A 
escola possui um bom projeto pedagógico, pois transmite os valores e objetivos 
curriculares, além de mostrar como o conhecimento será passado para os estudantes. Possui 
boa comunicação e inclui os pais na educação dos filhos, pois quando os pais estão presentes 
no ensino dos filhos há um melhor rendimento escolar e isso auxilia na criação do ambiente 
acolhedor. A escola conta com o laboratório de informática, onde as crianças tem acesso 
direto com a tecnologia; 
10 
 
• As informações inicias foram coletadas através de entrevistas pessoais na escola com 
docentes e com a gestão escolar, além de observação sistematizada da rotina criada para 
utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, contando ainda com questionário 
preparado para entrevista com professor responsável; 
• Foi utilizado análise de dados com método da pesquisa qualitativa. Houve utilização 
benéfica de referencial teórico para sustentação do projeto; 
• Durante o distanciamento social o ensino passou por uma readaptação na forma tradicional, 
precisando se reinventar rapidamente a nova realidade no ambiente escolar com a inserção 
de plataformas digitais devido ao ensino remoto. Para a alfabetização de crianças através 
de material didático tecnológico como jogos digitais, abrem-se um espaço para a inserção 
de recursos didáticos tecnológicos, alinhando-se a forma tradicional do ensino para uma 
maior eficiência no sistema de alfabetização. 
• Conversando com os profissionais da instituição assistida, através de depoimentos, ficou 
clara a dificuldade e os desafios dos profissionais de ensino na unidade escolar pela falta de 
aptidão do manuseio adequados dos equipamentos para uso na elaboração de aulas. 
Contudo, com o uso de jogos digitais durante as aulas os professores poderão diversificar e 
tornar as aulas mais atrativas para as crianças, fazendo com que desperte a imaginação e 
interatividade entre alunos e professores. O uso de plataformas digitais com os alunos está 
apenas no início, não podemos deixar com que a forma tradicional se perca, mas, devemos 
unificar o uso de atividades tecnológicas para um melhor desenvolvimento na alfabetização 
possibilitando avanços na educação. 
- Implementar / Testar: 
• Com base em observações do professor e do comportamento dos alunos em frente aos 
computadores na sala de informática, notamos a possibilidade de colocar em prática nossos 
estudos. Com auxílio do professor responsável pela sala de aula do 2º ano do ensino 
fundamental, podemos implementar a alfabetização tecnológica como forma de ensino e 
notamos que é possível haver junção do modelo tradicional de ensino com o virtual, tendo 
um bom retorno de aprendizado dos alunos presentes. 
 
Para que chegássemos no nosso objetivo, buscamos compreender as situações vivenciadas 
no dia a dia dos alunos na escola. Notamos primeiramente através de observações quais foram 
11 
 
os pontos principais que afetavam o rendimento dos alunos após a pandemia e foi notável que 
havia dificuldades no manuseio dos equipamentos, causando assim uma dificuldade de ensinar 
através da alfabetização tecnológica. Buscamos através de materiais bibliográficos o suporte 
para compreender e levar o conhecimento obtido para nosso projeto, além de formular 
questionários e entrevistas com o docente responsável. Identificamos que com o uso frequente 
dos equipamentos houve melhora no rendimento escolar dos alunos despertando mais interesse 
e elevando o nível de aprendizagem. 
 Com isso, colamos em prática tudo que obtivemos e concluímos parcialmente que é 
necessário que haja esta forma de ensino nas escolas, pois o uso das TDICs torna o aprendizado 
mais dinâmico e prazeroso, possibilitando melhora no desenvolvimento físico, emocional, 
social e cognitivo. 
2.6 RESULTADOS PRELIMINARES 
Acessibilidade e o domínio tecnológico 
O professor e a instituição escolar precisam garantir que a acessibilidade tecnológica 
esteja realmente voltada à promoção do letramento dos alunos desde os anos iniciais, garantindo 
que estes possam estar se utilizando destas práticas socialmente. 
O professor precisa ter autonomia para escolher e decidir sobre o que é mais importante 
para o aluno de acordo com suas experiências socioculturais, precisa auxiliar os alunos a 
conhecerem e utilizarem os diferentes gêneros textuais, oferecer possibilidades variadas de 
leitura aos alunos, de modo que estes conheçam o prazer proporcionado pela leitura de 
qualidade e, além disso, é preciso incentivar as práticas sociais de escrita. 
Paulo freire (1989) nos diz que “a leitura de mundo precede a leitura da palavra” e por 
isso o professor precisa sim considerar a bagagem sociocultural do seu aluno, independente da 
classe social, das maiores ou menores possibilidades econômicas, afinal todos apresentam 
experiências anteriores de letramento e o professor não pode simplesmente ignorar este fato e 
sim aproveitar as variadas experiências dos alunos para promover um ambiente de trocas e 
construções, onde o coletivo se sobressai ao individual. 
Os jogos se constituem elementos importantes no trabalho voltado ao letramento, isto 
é uma nova realidade vivenciada pelos alunos atualmente, são jogos de memória, caça-palavras, 
quebra-cabeças, etc. Sempre utilizando palavras significativas para as crianças, como seus 
12 
 
próprios nomes, por exemplo, ou outras que façam parte de algum contexto, algo que não seja 
meras palavras soltas e sem sentido para a criança. 
 
A falta de Aptidão pelo Manuseiodos equipamentos 
Antigamente, já discutiam sobre esses novos métodos de ensino. Anos atrás já tinham 
uma base, um certo conhecimento em incluir as tecnologias nesses métodos para o ensino. Pelo 
não uso mais de caneta e papel, uma obra literária, produzida com letras do alfabeto, isso ficaria 
no passado, pois, hoje seria incluído as novas tecnologias na educação. 
Se imaginarmos que, no futuro, vamos escrever através de computadores, o ato de 
escrever terá muitas características próprias, diferentes das que usamos hoje, a 
começar pelo não uso de caneta e papel. O mundo da imagem estará em plena forma 
e as palavras escritas, na maioria das vezes, não passarão de simples rótulos para 
tarefas específicas que o computador realizará. Ler uma obra literária, produzida com 
letras do alfabeto será coisa do passado, uma coisa de arqueologia, assim como vemos, 
hoje, as escritas antigas, como a egípcia, a cuneiforme, os livros iluminados da Idade 
Média, etc. As histórias serão contadas através de fala gravada. (Cagliari (1999) p. 
221) 
Haveriam muitas mudanças da tecnologia no ramo da educação, como a função do 
professor, podendo ser substituída pela tecnologia, visto que, o computador poderia ensinar 
melhor do que o próprio professor em sala de aula. Sendo assim, o papel do professor passa a 
ser o de criar ambientes de aprendizagens e potencializar o desenvolvimento dos alunos. Já 
sobre o alfabeto, ensinar as letras pelo computador (VALENTE, 1993, p.06) diz: 
A mudança da função do computador como meio educacional acontece juntamente 
com um questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira 
função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições 
de aprendizagem. Isso significa que o professor precisa deixar de ser o repassador de 
conhecimento – o computador pode fazer isso e o faz tão eficiente quanto professor – 
e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de 
desenvolvimento intelectual do aluno. 
 
Hoje, vivemos em um mundo que tudo se envolve em tecnologia, nesse 
desenvolvimento econômico, em que muitas crianças não têm acesso às tecnologias, como, 
computadores, Internet, gerando assim a dificuldade em acesso ao manuseio tecnológico. Se 
faz necessário que as escolas invistam mais em ter o acesso fácil a tecnologia, a ensinar como 
usar a tecnologia, sempre alinhando a educação com a inclusão tecnológica e para isso se faz 
necessário que haja de fato equipamentos e suporte tecnológico, tanto para alunos, quanto para 
profissionais da educação. 
 
Alfabetização tradicional e as novas tecnologias 
Para que crianças aprendam a ler e escrever na infância geralmente usa-se alguns 
métodos de ensino. Na alfabetização tradicional o aprendizado consiste basicamente na junção 
das palavras, no ouvir e memorizar os sons, porém com o avanço das tecnologias, os alunos 
13 
 
têm diversas formas de auxílio na alfabetização, com computadores, tablets, acesso à internet e 
lousas digitais, tudo isso com intuito de melhorar o ensino. “A introdução de novas tecnologias 
como instrumento para aprendizagem, modificam comportamentos e o saber de maneira muito 
rápida” (KENSKI, 2012). 
Existem várias ferramentas didáticas que são usadas em salas de aula e é necessário que 
as crianças tenham estímulos, então são usados jogos interativos, áudios, histórias, desenhos e 
filmes como base para esses alunos despertarem o interesse em aprender a ler e escrever. 
“Enquanto estão em um computador ou tablet e as crianças desenvolvem a concentração e 
raciocínio” (Elaine Saldanha, 2017). 
Apesar das crianças terem muita facilidade com a tecnologia, algumas mesmo sem saber 
ler conseguem às vezes se virar no mundo digital melhor que um adulto letrado, o que é um 
grande avanço para a educação. As crianças aprendem mais facilmente e ainda criam 
habilidades com a informática, isto é fundamental para os dias atuais assim fica mais fácil para 
os alunos saber das suas vocações e em como escolher as suas profissões e quais caminhos 
seguir na vasta cadeia do aprendizado. 
Espera-se que os alunos interajam com o ambiente virtual de maneira natural usando os 
instrumentos disponíveis para se conectar com o mundo, seja no aprendizado, no trabalho, na 
vida pessoal, nas escolas, etc. Enfim, que as tecnologias sejam usadas para um ambiente rico 
em construção de conhecimentos, sendo usado para boas discussões e pesquisas e para 
melhorias propostas para educação. 
“Inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma 
determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia (...). Em termos 
concretos, incluir digitalmente não é apenas ‘alfabetizar’ a pessoa em informática; é 
também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores” 
(REBÊLO, 2005, p. 1). 
 
Dito isto, inclusão digital é para todos terem acesso a novas formas de aprendizado 
tornando assim as salas de aulas mais modernas, com maior engajamento dos alunos com 
professores mais focados na atualidade, procurando sempre novas formas de interagir com os 
alunos, ocorrendo assim novos hábitos, tornando o aprendizado mais eficaz. 
 
14 
 
 
Fonte: Planeta educação 
 
Não basta haver tecnologia nas escolas, é preciso que haja interação entre professores, 
alunos e máquinas, e posicionamento docente correto acerca das situações para que haja de fato 
construção de conhecimento, protagonismo infantil e autonomia suficiente para que a criança 
compreenda que o aprendizado se faz na determinação e no processo de aprendizagem. 
 
A Defasagem do ensino devido a pandemia 
A defasagem no ensino sempre foi um problema. A pandemia e suas limitações devido 
aos cuidados de distanciamento social exigidos no momento potencializaram a desigualdade 
que inicialmente é social, mas também passam por outros âmbitos. 
Os alunos mais pobres foram mais afetados, já que eles têm menos acesso à internet 
e muitos ficaram impossibilitados de assistir às aulas remotas. Muitos vivem em 
situação de carestia e de necessidades básicas à sobrevivência, como moradia e 
alimentação. (CRUZ, Priscila, 2022). 
 
“Segundo o IBGE, nada menos que 4,3 milhões de estudantes entraram na pandemia 
sem acesso à internet. Destes, 4,1 milhões eram alunos da rede pública.” (Folha de São Paulo, 
2021). O sistema educacional necessita fomentar a inclusão da era digital unindo forças com a 
forma tradicional e digital de ensino, é preciso nos adaptar a novas tecnologias para um melhor 
ambiente de aprendizagem, incluindo a era digital ao método tradicional de ensino de uma 
maneira que o sistema educacional possa fornecer recursos para haver inclusão digital, criando 
uma maneira que todas as classes sociais possam se beneficiar de todas as ferramentas. 
Incluir jogos, brincadeiras e aproveitar as habilidades tecnológicas das crianças é um 
ótimo caminho, para alavancar o uso do sistema tecnológico, de forma que alcance todos de 
maneira eficiente. 
 
 
A tecnologia pode tornar o aprendizado mais interativo e motivador 
Através dos ensinos propostos da tecnologia é possível que o aprendizado seja 
potencializado, com a utilização de recursos como atividades educativas virtuais podemos 
15 
 
utilizar a gamificação, o uso de mecânicas e características de jogos para engajar, motivar, 
gerenciar comportamentos e facilitar o aprendizado das crianças em situações reais, tornando 
conteúdos densos em materiais mais acessíveis e divertidos. 
O termo motivação é derivado do verbo em latim "movere". A idéia de movimento 
aparece em muitas definições e, relaciona-se ao fato da motivação levar uma pessoa 
a fazer algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas. (Pintrich&Schunk, 
2002). 
 
A importância dos jogos educativos como ferramenta pedagógica para o processo de 
ensino-aprendizagem tem sido uma das principais formas de acesso ao mundo tecnológico.Os 
jogos digitais são definidos como ambientes atrativos e agradáveis que capturam a atenção da 
criança ao oferecer desafios de habilidades e destrezas. Segundo, Prieto: 
Os softwares educacionais, entre eles os jogos, devem possuir objetivos pedagógicos 
e sua utilização deve estar inserida em um contexto e em uma situação de ensino 
baseados em uma metodologia que oriente o processo, através da interação, da 
motivação e da descoberta, facilitando a aprendizagem de um conteúdo” 
“As atividades digitais multimídias na sua maioria acabam encantando pelo layout 
com cores vibrantes, som e movimento e fascinando até o professor que muitas vezes 
tem um conhecimento limitado de computação e se impressiona com interface 
colorida, o 18 áudio e os vídeos, principalmente nos produtos direcionados às 
crianças. (PRIETO et al., 2005, p. 06). 
 
Para os alunos, o jogo educativo, é uma forma de aprendizado que faz com que a aula 
se torne agradável, motivadora e dinâmica. As crianças em processo de alfabetização, focam 
sua atenção na imagem, na cor, no movimento e isso faz com que se concentrem mais e 
obtenham uma aprendizagem significativa, o que é proporcionado pelos jogos educativos 
digitais. 
 
 
Fonte: Escola games 
O site ESCOLA GAMES é um site gratuito de jogos educativos para crianças a partir 
de 5 anos e todos os jogos são desenvolvidos com acompanhamento pedagógico, facilitando o 
desenvolvimento de plano de aula do docente, onde será possível utilizar deste recurso com 
grande aproveitamento pedagógico e gerando interação entre alunos, professores e a tecnologia. 
 
16 
 
Capacitação docente no uso das tecnologias 
 A capacitação docente é de extrema importância em todo momento da sua vida 
acadêmica. Ela faz parte da construção de conhecimentos que a atividade profissional exige. 
Os métodos de ensino são extremamente importantes, o conteúdo aplicado pelo professor com 
método correto é fator decisivo para uma aprendizagem eficaz. 
Nos tempos atuais podemos contar com a ajuda de novas tecnologias na educação, no sistema 
educacional estas novas ferramentas educacionais tem um papel fundamental em todos os 
âmbitos da escola. Há algumas escolas com laboratórios de multimídia, com programas que 
visem à formação de docente ao uso das novas tecnologias, porém é fundamental ressaltar que 
isso não é a realidade de muitos. 
Segundo Tajra (2007, p.122) “Os professores devem ser capacitados, precisam ser 
capacitados e é a mola mestre para o sucesso de implantação desses recursos no ambiente 
educacional”. Capacitação não é somente ficar em consonância com os conteúdos atualizados, 
mas sim saber usar as novas tecnologias para possibilitar interações entre professores e 
alunos, dando mais dinâmica ao processo de aprendizagem e transformando as relações de 
tempo e de espaço. 
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode ser definida como um conjunto 
de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. Para 
Imbérnom (2010) 
Para que o uso das TIC signifique uma transformação educativa que se transforme 
em melhora, muitas coisas terão que mudar. Muitas estão nas mãos dos próprios 
professores, que terão que redesenhar seu papel e sua responsabilidade na escola 
atual. Mas outras tantas escapam de seu controle e se inscrevem na esfera da direção 
da escola, da administração e da própria sociedade. (IMBÉRNOM, 2010, p. 36). 
 
No entanto, existem as desvantagens no uso das tecnologias na educação, a 
dificuldade no acesso à internet, a dispersão dos alunos, a qualidade e idoneidade dos sites e 
excesso de dados que geram confusão entre o que é informação e conhecimento, e os 
professores não estão aptos para lidarem com tais questões. 
Todas essas dificuldades podem ser superadas, pois a era digital invadiu todos os setores do 
mundo e quem não aderir a ela ficará desatualizado e consequentemente estagnado. 
Por isso é preciso investir em tecnologia e qualificação dos decentes, sem esquecer 
que as novas tecnologias não resolveram todos os problemas da educação, entretanto é uma 
poderosa aliada dos docentes na árdua luta pela formação dos futuros cidadãos que se dará 
com uma educação de qualidade. Para Mercado: 
A sociedade do conhecimento exige um novo perfil de docente, ou seja, alguém: 
comprometido, competente, crítico, aberto a mudanças, exigente e interativo. Esse 
17 
 
profissional deve ter conhecimento das novas tecnologias e aplica-las, estimulando a 
pesquisa com base na construção do conteúdo. (Mercado, 2020). 
 
 
Ler escrever e contar utilizando a tecnologia ao nosso favor 
Viver numa era digital faz necessário a criação de metodologias que estejam ligadas a 
práticas tecnológicas na educação, principalmente na Educação Infantil. Já nos anos inicias para 
formação da base que acompanhará a criança pelos anos consecutivos, usar as ferramentas 
digitais para alfabetizar propicia aos estudantes uma leitura de mundo, como dito por Freire “a 
leitura do mundo procede a leitura da palavra” (Freire 1989). 
Ora, a realidade vivida constrói uma base para o conhecimento. Na alfabetização essa 
realidade digital, onde as crianças já nascem conectadas é ainda mais escancarado. Somar-se o 
que já é usado de recurso em sala de aula, com as práticas tecnológicas, aumentam o rendimento 
escolar, dando aos alunos autonomia e melhorando suas motivações. Especialmente no 
processo de ler, escrever e contar, quando assimilam suas vivências com as telas, descobrindo 
interativamente como pode ser também usada para compreensão e reconhecimento de palavras 
e símbolos, ideia defendida por Kato: 
As crianças aprendem facilmente sobre a língua falada quando estão 
envolvidas no seu uso, quando a língua tem possibilidade de fazer sentido para 
elas e do mesmo modo as crianças procuraram entender como ler sendo 
envolvidas no uso da leitura em situações em que as línguas 
escritas posso fazer sentido para elas e com isto possam gerar e testar 
hipóteses do mundo. (Kato, 1994 p. 132) 
 
O uso da tecnologia na alfabetização jamais deve ser confundido com a extinção dos 
métodos já conhecidos, mas como uma ferramenta altamente eficaz na atual realidade de nossa 
era. No século 18, quando a revolução industrial apareceu, surgindo as máquinas e 
possibilitando as pessoas a se desenvolverem a fim de conseguirem manuseá-las, gerou um 
novo tipo de conhecimento. Ainda no século 20, era difícil ter acesso à recursos tecnológicos. 
Hoje em dia a informação chega quase que instantaneamente e se tem muito mais acesso à 
informação, porque não a usar a favor na alfabetização de crianças? Despertando o interesse, 
como dito por Oliveira:” A escola tem o papel de fazer a criança avançar em sua compreensão 
do mundo a partir de seu desenvolvimento já consolidado e tendo como meta etapas posteriores 
ainda não alcançadas” 
Desta forma, se assimilarmos o nosso mundo com a aprendizagem dessas crianças, vão 
se entender dentro do que está sendo proposto, pertencentes ao que estão vendo, ouvindo e 
escrevendo. Compreendendo muito mais rápido e gerando curiosidade para o progresso. 
 
18 
 
Os desafios no uso da tecnologia na educação 
Muitos são os desafios que vem com as transformações e inovações, com as 
tecnologias não são diferentes. A vinda da tecnologia digital remete ao pensamento de como 
será a inserção desse mundo digital tecnológico na educação de forma a conseguir ultrapassar 
os desafios sem tantos prejuízos no ensino. 
Facilidades essas que permitem uma melhor interação, dinâmica e trabalho em equipe 
com os alunos e desafios esses que muito devem ser considerados em relação a capacitação e 
treinamento dos professores para o uso das tecnologias no ambiente de aprendizado. As 
realidades nem sempre são favoráveis aos professores, o sistema educacional é falho deixando 
seus docentes à mercê de seus próprios esforços. Para isso eles buscam melhorarsuas 
capacitações e aptidões por conta própria, sem contar muito com o sistema. 
As tecnologias de informação e comunicação estão transformando a vida em 
sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas, indústrias, 
empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais. É ilusório imaginar que elas não 
interferirão cada vez mais nas escolas, cuja função, é claro, inclui informar e 
comunicar. Mas quanto e de que forma lançar mão delas? Essa é uma questão 
discutida em todo o mundo. Já tratamos do tema, quando sugerimos às redes de ensino 
o uso delas para simplificar a rotina de educadores e escolas, como no controle de 
frequência e desempenho de alunos (Menezes, 2012, p. 1). 
 
Para os professores será um desafio enorme fazer seus alunos enxergarem os tablets, 
smartphones e computadores apenas como uma ferramenta de aprendizado e não de 
entretenimento e diversão, por isso é importante que a criança perceba, desde o começo, que 
estudar é difícil e requer esforço, mas também é agradável. 
“Certas pedagogias novas exacerbam o divertido, a afetividade, em lugar da cognição”. 
(FREIRE, 1993, p. 89-90). Visto dessa forma a tecnologia será de certa forma, melhor recebida 
e talvez assim exerça a função pela qual foi inserida, que é a de auxiliar na alfabetização e na 
construção de conhecimento. 
 
 
2.7 SOLUÇÃO INICIAL 
Com base nas informações, este projeto visa a modificação no ensino para que as TDICs 
façam parte do dia a dia dos alunos na sala de aula, não apenas ter uma sala de informática na 
escola em que uma vez por semana as crianças vão ver um filme e só. É preciso a inclusão 
concreta desta era digital, e isto só será possível quando for disponibilizado pelo sistema a 
qualificação profissional dos docentes e os equipamentos necessários para tais capacidades. 
19 
 
Não basta somente incluir, sem haver constância nesta inclusão. É notável que as escolas 
não estão preparadas para era digital que estamos vivendo, mas com determinação e através do 
que já temos disponível podemos buscar melhorias no ensino. 
A BNCC norteia sobre tal assunto, mas não podemos esquecer da realidade vivenciada, 
nota-se a importância desta inovação quando percebemos que as crianças já estão sendo 
inseridas em uma sociedade tecnológica, mas fato é que, nem todas usufruem desta tecnologia. 
 
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as 
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal 
e coletiva. (BNCC, 2018) 
 
É importante ressaltar que a escola é lugar de vivências, de aprendizados, de construção 
de conhecimento, e a partir das práticas propostas na metodologia utilizada, será possível ao 
menos darmos início nesta jornada pedagógica de maneira interdisciplinar com era digital. 
O caminho que visamos traçar utilizando todas as maneiras possíveis de tecnologia, irá 
nos mostrar uma forma de alfabetizar os alunos com menos introdução teórica e mais prática, 
possibilitando assim uma práxis motivadora e encorajadora para que os alunos se sintam 
confiantes e se tornem sujeitos autônomos, críticos e protagonistas de suas histórias. 
 
 
 
20 
 
3. RESULTADOS: SOLUÇÃO FINAL 
 
O modelo até então utilizado pela professora era de figuras para pintar e na sequência a 
observação do alfabeto para que ao ouvir o som os alunos pudessem identificar a correta relação 
pra formação das palavras. 
Exercício utilizado pela professora: 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
O grupo sugeriu para somatização dessa aula, que fosse adaptada a ida ao laboratório 
de informática afim de introduzir e familiarizar os alunos com os jogos propostos da web, 
sugestionando um site, que foi muito bem aceito pela professora, visto que sua maior 
preocupação era utilização de aplicativos ou softwares que desconhecesse o uso, não sabendo 
manuseiar. 
Após a apresentação para a professora, também veio a preocupação da coordenação da 
escola sobre a incerteza de adaptação com os alunos porque a capacidade da escola é de poucos 
computadores, precisando dividir os alunos em duplas para utilização. 
21 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
Mas como defendido no estudo behevorista, o fato de deixar que os próprios alunos se 
organizassem e fizessem suas escolhas para a montagem das duplas, explorou a autonomia e 
incentivou o relacionamento interpessoal com o resultado surpreeendente. Quando sobrou uma 
aluna sem um par, uma das colegas a convidou para fazerem um trio, o que foi elogiado pela 
professora. 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
22 
 
Após a apresentação aos alunos da sala de informática, os trabalhos foram realizados da 
seguinte maneira: 
• Apresentação do site escolagames.com.br; 
• Atividadeseducativas.com.br; 
• Brincandocomarie.com.br; 
Em seguida houve explicação de como manusear o computador, auxiliando os alunos no 
objetivo do jogo de reconhecimento de objetos e palavras. Houve reconhecimento da imagem 
e posteriormente assimilação das letras para identificar a palavra correta. 
 
Fonte: Arquivo pessoalar palav 
ras 
Ao término da experiência os alunos ficaram encantados. Observamos no olhar encanto 
e admiração, o quanto foi satisfatório para os alunos e a professora nos relatou o seguinte: 
23 
 
“De fato quando o colocamos mais próximos do seu mundo e despertamos algo novo 
fora das aulas convencionais eles ficam mais motivados prestam mais atenção e assimilam 
muito mais rápido o que estamos querendo passar. Além de contarem em casa suas novas 
descobertas, uma mãe de uma das crianças veio me pedir qual site estávamos trabalhando 
porque a filha queria acessá-lo em seu celular “. 
A ideia da inclusão tecnológica na alfabetização trazida pelo grupo à escola EMEF 
Antônio Cristino Cabral, foi bem aceita e após apresentação aos demais professores foi aplicado 
nas outras turmas. Aos alunos alfabetizados que não tinham interesse pela aula tradicional, 
acabaram se interessando e foram estimulados pela aula tecnológica. 
Sem dúvidas, como dito por Freire: 
Paulo Freire (1979) disse que ninguém educa ninguém, mas ninguém se educa a si 
mesmo. O processo de educação vem, portanto, da comunhão dos homens, 
mediatizados pelo mundo. A tecnologia tem sua função como parte deste meio, já que 
pode promover a colaboração e interação entre os homens; é, portanto, fundamental 
nos processos pedagógicos e educacionais. 
São muitos os benefícios de aplicar na sala de aula métodos diferenciados do ensino 
tradicional. E quando o intuito principal é impactar positivamente no aprendizado das crianças 
todos ganham, a escola, os professores, os alunos e a comunidade em geral, que podem observar 
de perto como o avanço tecnológico proporciona melhorias no ensino. Sem dúvidas, ter 
promovido uma aula diferente deu um olhar mais expansivo em relação ao que se pode 
acrescentar enquanto educador nas aulas tradicionais com o objetivo de haver maior interação, 
participação e motivação entre alunos e professores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo almejou por meio de observações, visitas, entrevistas e pesquisas 
bibliográficas apresentar e propor soluções do uso de recursos tecnológicos em sala de aula do 
Ensino Fundamental, a fim de sanar a defasagem no desenvolvimento de leitura e escrita, 
proporcionando benefícios em respeito ao desenvolvimento motor, criativo e motivacional em 
crianças que estão na faixa etária da alfabetização. 
Em relação aos principais resultados obtidos sobre o uso das tecnologias na sala de aula, 
destaca-se um maior interesse do educando em relação ao método de aprendizagem, maior 
interação entre aluno e professor. A aprendizagem ocorre de maneira lúdica tornando oensino-
aprendizagem mais interativo. 
O presente projeto serviu para descrever um método de aperfeiçoar e modernizar o 
ensino-aprendizado na instituição de ensino. Esta tese salienta a necessidade de agregar ao 
ambiente escolar o uso da tecnologia para um novo modelo de didática. Entretanto é preciso 
enfatizar que nenhum progresso resistirá diante de qualquer tipo de exclusão digital e social. 
Por isso concomitante a educação digital deve-se priorizar a democracia. Para que esse 
novo método de ensino evolua e transforme a nossa sociedade mais justa e igualitária. 
Esta pesquisa contribuiu para um melhor entendimento sobre a comunidade escolar, sua 
rotina, suas conquistas e desafios. Também para entender que é preciso lutar por melhorias no 
método de ensino por meio da tecnologia, porém sem esquecer que o professor é a figura central 
neste processo de emancipação educacional. 
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
ARAÚJO, Edmilson Santana De: CARVALHO, Adriana Da Conceição; SOARES, Aldeny 
Eliseu. Alfabetização E Letramento Na Visão De Paulo Freire. Editora Realizd, 2013. 
Acesso 11 de abril de 2023. 
BNCC. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: 
possibilidades. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 07 de abril de 2023. 
CRUZ, Priscila. O impacto da pandemia na defasagem escolar e os cuidados da 
retomada. São Paulo, Abre livros, 28 jul. 2022. Acesso em 12 de abril de 2023 
Escola Games. Disponível em: https://www.escolagames.com.br/. Acesso em: 7 de abril de 
2023 
FALKEMBACH, G.A.M. O lúdico e os jogos educacionais. Artigo Científico, UFRGS, 
2008. Acesso em 8 de abril de 2023 
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: 
Autores Associados Cortez, 1989. Acesso em 9 de abril de 2023. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Cidade. New York: Continuum, 1993. Acesso em 10 de abril 
de 2023. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 
Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1992. Acesso em 10 de abril de 2023. 
 
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Acesso em 30 de 
abril de 2023. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. 184 p. Acesso 
dia 12 de abril de 2023 
Folha de São Paulo, 14, abr. 2021. 
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2021/04/segundo-ibge-43-milhoes-de-estudantes-
brasileiros-entraram-na-pandemia-sem-acesso-a-internet.shtml/ acessado 11 abr. 2023 às 
22:00. 
26 
 
G1 Globo. Prefeitura conclui instalação de laboratórios de informática em escolas de Tupã. 
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/prefeitura-de-
tupa/tupa-e-minha-cidade/noticia/2019/04/10/prefeitura-conclui-instalacao-de-laboratorios-
de-informatica-em-escolas-de-tupa.ghtml. Acesso em 11 de abril de 2023. 
 
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 
7. Ed. São Paulo: Cortez, 2010. Acesso em 07 de abril de 2023 
 
Kato, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 5ed. São Paulo: Átila, 
1985. Acesso em 8 de abril de 2023 
 
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. São Paulo: 
Papirus, 2012. Acesso em 11 de abril de 2023 
 
MATTA, A.E.R. Projetos de autoria hipermídia em rede: ambiente mediador para o 
ensino-aprendizagem de História. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO 
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 25., 2002. Anais... 
Caxambu: ANPED, 2002. Acesso em 12 de abril de 2023. 
MENEZES, L. C. (2012). Tecnologia na Educação: quando e como utilizar. Nova Escola. 
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/809/tecnologia-na-educacao-quanto-
ecomo-utilizar. Acesso em: 12 de abril de 2023. 
 
MERCADO, L. P. L. Formação Docente e Novas Tecnologias. Disponível em: 
http://www.c5.cl/ieinvestiga/actas/ribie98/210M.html. Acesso em 13 de abril de 2023. 
 
PINTRICH P, R. & Schunk, D.H (2002). Motivação na educação - teoria, pesquisa e 
aplicações. Nova Jersey: Merril Prentice Hall. Acesso em 09 de abril de 2023. 
 
Planeta Educação. Ideias para utilizar tecnologia na Educação. Disponível em: 
https://www.plannetaeducacao.com.br/portal/gestao-na-educacao/a/517/4-ideias-para-usar-a-
tecnologia-na-educacao-infantil. Acesso em 10 de abril de 2023. 
27 
 
PRIETO, Lilian Medianeira et al. Uso das Tecnologias Digitais em Atividades Didáticas 
nas Séries Iniciais. Renote: revista novas tecnologias na educação, Porto Alegre, v. 3, n. 1, 
p.1-11, maio 2005. Disponível em: 
<http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a6_seriesiniciais_revisado.pdf>. Acesso 
em 10 de abril de 2023. 
 
REBÊLO, Paulo. Inclusão digital: o que é e a quem se destina? Reportagem publicada em 
12 maio 2005. Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/print.php?id=2443. Acesso em 13 
de abril de 2023. 
 
REGO, T.C. Vygotsky – Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de Janeiro, 
Vozes, 1999, p. 85. Acesso em 08 de abril de 2023. 
 
SALDANHA, Elaine. Novas Tecnologias contribuem e modificam forma de alfabetizar 
crianças. Disponível em: https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/novas-
tecnologias-contribuem-e-modificam-forma-de-alfabetizar-as-criancas. Acesso em 11 de abril 
de 2023. 
 
TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas para o professor na atualidade. 7ª 
ed. São Paulo: Érica, 2007. Acesso em 10 de abril de 2023. 
TEBEROSKY, A.; Colomer, T. (2003). Aprender A Ler E a Escrever: Uma proposta 
construtivista. Artmed, Porto Alegre. Acesso em 10 de abril de 2023. 
VALENTE, J.A. O Computador na Sociedade do Conhecimento: Uma taxonomia para 
ambientes de aprendizado baseados no computador. Campinas: UNICAMP/NIED, 1999. 
Acesso em 09 de abril de 2023. 
VEEN, Win; VRAKKING, Bem. Homo Zappiens. Porto Alegre: Artmed, 2009. Acesso em 
08 de abril de 2023. 
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins 
Fontes, 2001. Acesso em 07 de abril de 2023. 
 
28 
 
ANEXOS 
 
29 
 
 
 
30 
 
 
 
 
Plano de Aula: Data:14/04/2023 
Dados de Identificação: 
Professora regente: Daniela Rufino 
Disciplina: Alfabetização Tecnológica 
Turma: 2º ano A 
Período: Tarde 
 
Tema: 
O Uso de tecnologias digitais na alfabetização tecnológica. 
 
 
Objetivos: Auxiliar no processo de alfabetização utilizando ferramentas tecnológicas como estímulo 
e inovação para aula. 
 
Objetivo geral: Motivar a criatividade e despertar a curiosidade para aprendizado da leitura e escrita 
das palavras cotidianas. Unificar o que já sabem das aulas tradicionais para vivência tecnológica no 
ambiente escolar. 
 
Objetivos específicos: Proporcionar novas experiências fora da aula tradicional, dar autonomia 
para os alunos em resolução de problemas e associar uso de recursos tecnológicos, já tão 
conhecidos pelas crianças para sala de aula. 
 
Conteúdo: 
Passo 1- Acesso ao site 1º https://www.escolagames.com.br/ ; 
 site 2 º https://brincandocomarie.com.br/arie-1/ ; 
 site 3 º https://www.atividadeseducativas.com.br/ 
 
Passo 2- Orientação de visualização da imagem e identificação da palavra. 
 
Passo 3- Formar as palavras com auxílio do mouse e teclado. 
 
Recursos didáticos: Laboratório de informática. 
 
- Atividades 
Discussões com o grupo sobre as vogais, associações de imagens com as palavras, uso do recursos 
de áudios para compreender as pronúncias. 
O leãozinho Ariê guia as crianças em brincadeiras onde elas associam palavras a objetos. O 
“Brincando com Ariê” que possui quatro possibilidades de jogos, sendo: (1) jogo de colorir; (2) jogo 
da memória; (3) jogo das frutas e (4) jogo de associação. 
 
O site Atividades educaticas atividade “ Complete as vogais” é um jogo onde uma palavra está 
faltando uma vogal e a criança tem que clicar e escolher a vogal certapara formar a palavra. 
 
- Critérios adotados para correção das atividades. 
Feedback dos alunos em relação ao conteúdo proposto, engajamento e participação. 
 
- Avaliação: 
Diagnóstica através de simulação na utilização do jogo online. 
 
 
 
 
 
https://www.escolagames.com.br/
https://brincandocomarie.com.br/arie-1/
https://www.atividadeseducativas.com.br/
31 
 
 
Bibliografia: 
 
 
ESCOLA GAMES é um site gratuito de jogos educativos para crianças a partir de 5 anos e todos os 
jogos são desenvolvidos com acompanhamento pedagógico para que elas aprendam brincando. 
 
BRINCANDO COM ARIÊ 1. O jogo foi desenvolvido para ser bem fácil de brincar. Ele estimula a 
aprendizagem cognitiva em um cenário lúdico e dinâmico. 
 
ATIVIDADES.EDUCATIVAS O site foi desenvolvido com várias jogos interativos onde se aprende 
brincando. 
 
 
 
 
Exigência para a aula ministrada: 
 
É necessário o acesso a laboratório de informática da escola para ser desenvolvido esse plano de 
aula. Tempo de aula 55 minutos que pode ser decorrida da seguinte maneira: 
 
5 minutos iniciais organizar os alunos por computador, individualmente ou em dupla. 
 
5 minutos para o acesso a página de jogos. 
 
5 minutos para explicar o objetivo do jogo e utilização do mouse e teclado. 
 
40 minutos para a turma acessar e jogar, enquanto professora auxilia e observa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1 Introdução
	2 Desenvolvimento
	2.1 Objetivos
	2.2 Justificativa e delimitação do problema
	2.3 Fundamentação teórica
	2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no projeto integrador
	2.5 Metodologia
	2.6 Resultados preliminares
	3. Resultados: solução final
	Referências
	ARAÚJO, Edmilson Santana De: CARVALHO, Adriana Da Conceição; SOARES, Aldeny Eliseu. Alfabetização E Letramento Na Visão De Paulo Freire. Editora Realizd, 2013. Acesso 11 de abril de 2023.
	BNCC. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 07 de abril de 2023.
	ANEXOS

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