Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB Bovine Spongiform Encephalopathy - BSE Doença da Vaca Louca Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - (EET) doenças neurodegenerativas causadas pelo acúmulo de uma proteína anormal: origina a partir de uma alteração de uma proteína normal do hospedeiro. Invariavelmente fatal. sem tratamento específico, difícil diagnóstico. Identificação do doente: sinais degenerativos mais evidentes Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - (EET) Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD): humanos idosos (média de 65 anos), cosmopolita, 1:1.000.000 de pessoas. Nova Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD): humanos jovens (média de 29 anos de idade) e está associada à ingestão de alimentos contaminados com o agente da EEB. Sinais: perda de memória, dificuldade locomotora e visual, cansaço e rápida perda de peso. EET: Paraplexia enzoótica dos ovinos ou Scrapie Doença neurodegenerativa, que afeta ovinos e caprinos, encontra-se em muitos países. coloradodisasterhelp.colostate.edu http://coloradodisasterhelp.colostate.edu/prefair/disease/dz/Scrapie.html Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB Enfermidade degenerativa fatal e transmissível SNC de bovinos: Reação exagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção Progressiva PI: Longo (5 anos em média) Grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – EET. Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB Exame microscópico: alterações espongiformes PrP: Extremamente resistente ao calor, Resistente aos processos convencionais de esterilização Não induz resposta imune ou inflamatória. A Doença relatada em cerca de 20 países 90% dos casos na Grã-Bretanha Agente Etiológico Agente proteináceo: Prion (do inglês, proteinaceous infectious only) ou PrP (prion protein), Agente: motivo de controvérsia científica. Proteína encontrada no tecido nervoso de animais infectados. Transmissão natural: não esclarecida Atualmente a teoria mais aceita: proteína modificada Agente Etiológico A proteína normal é chamada de PrPC: dispersa por todo o corpo de animais sadios e não forma placas: função desconhecida Tecido infectado: contém precipitados anormais de fibras protéicas densamente compactadas, denominadas placas. As fibras presentes nessas placas são referidas como PrP (proteína resistente à protease). Agente Etiológico Doença: proteína PrPC apresenta enovelamentos errôneos e se converte em uma conformação alterada chamada PrP SC Proteínas PrPSC se agregam formando fibras formação de placas encefalopatias espongiformes Hipótese de propagação: interação da proteína PrPSC com a forma PrPC, conversão da PrPC em PrPSC efeito dominó. prion Extremamente resistente: inativação por calor (1 hora a 360° C de calor seco) radiação ultravioleta substâncias químicas. Encefalite Espongiforme Bovina (EEB) Bovine Spongiform Encephalopathy (BSE) Primeiro relato: Reino Unido (1986) Intervenção brasileira (1990): evitar a introdução medidas rigorosas Epidemiologia - EEB F.I: animais enfermos. Portador são: discutível e de difícil identificação devido ao longo P.I. V.E.: os príons não são eliminados. V.T.: via digestiva P.E. : mucosa digestiva S: animais sadios. Epidemiologia - EEB Sem predileção por raça, sexo ou manejo Grã-Bretanha: principalmente em vacas de leite, entre 3 e 6 anos de idade. Patogenia Proteína normal Proteína modificada (PrP) Danos SNC protease Replicação e acúmulo Não há diferença na sequência de aminoácidos do príon "normal" (PrPc) e do príon "infeccioso" (PrPsc). A diferença está na organização espacial destes aminoácidos. Resistencia a proteases. https://moodle.ufsc.br/course/view.php?id=23786&cal_m=1&cal_y=2013 Estruturas secundárias das proteínas PrPc (presentes em tecidos normais) e PrPSC (presentes em tecidos anormais) Sinais clínicos - EEB P.I.: 2 a 8 anos (média 5 a) Período patogênico: evolui invariavelmente para morte Curso: 3 semanas a 6 meses. Degeneração progressiva do SNC: alterações do temperamento, da sensibilidade e da locomoção Diminuição na produção de leite Perda de peso apesar da normorexia Sinais clínicos - EEB Alterações comportamentais: Nervosismo Medo ou agressividade Incoordenação e dificuldade de levantar alerta e excitáveis: movimento espasmódico de todo o corpo salivação e um olhar assustado com olhos esbugalhados. ranger de dentes Lamber frequente do focinho e franzir do nariz. Estágios finais: dificuldade de levantar ou decúbito permanente. Sinais clínicos - EEB Alterações de sensibilidade: Reação exagerada aos estímulos: Sonoros Luminosos Táteis Sinais clínicos - EEB Alterações de locomoção: Andar rígido, incoordenação, hipermetria e ataxia generalizada hipermetria mais pronunciada nos membros pélvicos Ataxia grave: evolui para quedas Paresia posterior e decúbito. scielo.br Diagnóstico EEB Animal vivo: não existem provas disponíveis, validadas internacionalmente SNC: Exame histológico imunohistoquímica Laboratórios credenciados pelo Mapa Corte corado de córtex cerebral de um paciente com a doença de Creutzfeldt-Jakob, mostrando a degeneração espongiforme (buracos no tecido), a principal característica neuro-histológica. Fonte: https://moodle.ufsc.br/course/view.php?id=23786&cal_m=1&cal_y=2013 Tratamento - EEB Não há tratamento ou vacina Profilaxia - EEB Restrição à importação de suscetíveis e seus produtos Restrição à importação de farinha de osso e farinha de carne dos países de risco Rastreamento dos bovinos importados dos países de risco Proibição do uso de farinha de carne e ossos de ruminantes na formulação de rações destinadas aos ruminantes Proibição do uso de cama de frango para alimentação de ruminantes. Ações de vigilância EEB O sistema de vigilância sanitária da EEB passou a ser realizado conjuntamente ao sistema de vigilância sanitária da raiva animal. Todos os animais com sinais nervosos progressivos deverão ser submetidos ao diagnóstico diferencial para raiva, EEB e outras encefalites e encefalopatias confundíveis. Ações de vigilância EEB 2002: incrementada a vigilância ativa em frigoríficos, população alvo: bovinos leiteiros > 30 meses de idade Todos os bovinos destinados ao abate de emergência. Ações de vigilância EEB 2003: Missão Européia de especialistas em EEB avaliou o Risco Geográfico da EEB dos rebanhos brasileiros Avaliação das medidas tomadas: garantias satisfatórias Classificou o Brasil como risco 1: Risco I: "altamente improvável" de apresentar a ocorrência da EEB. Ações de vigilância EEB Ponto favorável: sistemas de produção de leite e de carne bovina: Semi-extensivo suplementação alimentar: fontes de proteína de origem vegetal tornando o país naturalmente refratário ao surgimento e à manutenção da EEB em seu território. image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png
Compartilhar