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Slides de Aula - Unidade I (1)

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Profa. Ma. Eliana Delchiaro
UNIDADE I
Orientação e Supervisão
de Estágio: Pré-escola
 O estágio curricular supervisionado é uma etapa obrigatória na formação 
profissional docente. 
 Você deverá cumprir 400 horas de estágio ao longo do Curso de Pedagogia, sendo 80 delas 
acompanhando o trabalho pedagógico desenvolvido em pré-escolas, que prestam 
atendimento educacional regular para crianças de 4 a 5 anos e 11 meses.
Mas por que o estágio é importante?
O estágio curricular supervisionado 
Estágio 
supervisionado:
Creche
0 a 3 anos
80 horas
Estágio 
supervisionado:
Pré-escola
4 a 5 anos
80 horas
Estágio 
supervisionado:
Alfabetização 
1º, 2º e 3º anos 
80 horas
Estágio 
supervisionado:
Ciclo 
Complementar
4º e 5º anos 
80 horas
Estágio 
supervisionado:
Organização e 
Gestão Escolar
80 horas
O estágio supervisionado na Educação Infantil: pré-escola
1. O caminho trilhado na construção da Educação Infantil no Brasil: a Educação Infantil como 
primeira etapa da educação básica.
2. Ser professor/a de crianças pequenas: uma tarefa exigente, complexa e específica.
3. O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva.
4. A observação como um dos principais instrumentos da formação.
Organização da unidade I
Cena 1 – A História de Idalina e Josiane 
(História na íntegra apresentada no livro-texto da disciplina).
Vamos entender a legislação que esclarece a história de Idalina e Josiane?
 A discussão que envolve as crianças de 0 a 5 anos e seus direitos tem ocupado os debates 
entre movimentos sociais, pesquisadores, professores e sociedade civil há mais de 35 anos 
e tem resultado em conquistas importantes no plano legal, tendo início pela inclusão da 
oferta da Educação Infantil como um dever do Estado e direito da criança na Constituição 
Federal (CF) de 1988 (Brasil, 1988).
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 
n. 9394 de 20 de dezembro de 1996 (Brasil, 1996) passou 
a considerar a Educação Infantil como primeira etapa da 
Educação Básica.
O caminho trilhado na construção da Educação Infantil no Brasil: a 
Educação Infantil como primeira etapa da educação básica
O caminho trilhado na construção da Educação Infantil no Brasil: a 
Educação Infantil como primeira etapa da educação básica
Principais marcos da Educação Infantil no contexto brasileiro
Fonte: livro-texto.
Sistema educacional brasileiro
Fonte: Abuchaim (2018, p. 16).
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) são definidas pela 
Resolução CNE/CEB n. 05/09 (Brasil, 2009). Tal documento mandatório visa estabelecer 
indicações comuns nacionais para a primeira etapa da educação básica, a Educação Infantil 
e, a partir dele, os sistemas de ensino devem formular suas orientações curriculares 
considerando as características dos contextos locais.
 De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2016), há 
no Brasil um total de 5.570 municípios distribuídos em áreas urbanas, rurais e mistas com 
particularidades quanto à dimensão humana, produtiva, educacional e institucional. 
Independentemente das pluralidades regionais, as DCNEI devem ser seguidas, no sentido 
de nortear as propostas curriculares e os projetos pedagógicos de cada rede de ensino e 
unidade de Educação Infantil brasileira.
 Caberá às secretarias de educação a construção de suas 
propostas curriculares em sintonia com os princípios propostos 
nas DCNEI.
Documentos orientadores dos currículos e propostas pedagógicas para 
crianças de 4 a 5 anos e 11 meses
Definições de criança e de currículo presentes nas DCNEI
Fonte: elaborado pelas autoras a partir da Resolução CNE/CEB n. 05/09 (Brasil, 2009).
 Cena 2: A professora Filomena é docente da unidade educacional de Educação Infantil Cora 
Coralina, que está localizada na área urbana de uma grande cidade da região Sudeste. Ela 
acredita que as crianças de sua turma só conseguem aprender se ela transferir o 
conhecimento. Por isso, sem considerar os saberes prévios delas e sem permitir que se 
expressem, a docente frequentemente ministra aulas expositivas sobre temas aleatórios, 
pois acredita que são importantes para as crianças.
 Cena 3: A professora Ceci trabalha na unidade de Educação Infantil Nacuti, que está 
localizada às margens do Rio Solimões, na região Amazônica, e atende crianças indígenas. 
Antes de iniciar qualquer proposta, a docente fica muito atenta às curiosidades e interesses 
manifestados por sua turma e também considera e respeita as 
tradições, histórias e culturas dos povos originários. Organiza 
diferentes situações cotidianas para que sua turma vivencie 
experiências significativas, proporcionando uma relação viva 
com os conhecimentos, crenças e valores de seu povo e os 
demais conhecimentos acumulados pela humanidade.
Em qual das duas cenas as concepções de criança e de currículo estão 
sintonizadas com as definições constantes nas DCNEI?
Princípios das propostas pedagógicas de Educação Infantil
Fonte: elaborado pelas autoras com base no artigo 6º da Resolução CNE/CEB n. 
05/09 (Brasil, 2009).
Objetivos das propostas pedagógicas para crianças indígenas e crianças 
do campo
Fonte: elaborado pelas autoras, a partir do artigo 8º, parágrafos 2º e 3º das DCNEI (Brasil, 2009).
 A Base Nacional Curricular Comum (BNCC), aprovada em 2017 para a Educação Infantil e o 
Ensino Fundamental, e em 2018 para o Ensino Médio é uma referência para a elaboração 
dos currículos de cada rede de ensino.
 Desenvolvida tendo como parâmetro as Diretrizes Curriculares de cada etapa, ela estabelece 
os objetivos necessários a serem alcançados na educação básica.
 A BNCC configura-se como uma estratégia para tentativa da garantia de um patamar de 
aprendizagens para todos os estudantes brasileiros, buscando diminuir as grandes 
diferenças de oportunidades ainda existentes (Brasil, 2017).
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Fonte: 
https://www.assis.sp.gov.br/uploads/
noticias/6701716032018093223.jpg
 A BNCC está estruturada para a primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil.
BNCC EI
Fonte: Adaptado de: Brasil (2009a)
Campos de experiências e suas principais características
Fonte: elaborado pelas autoras a partir de BNCC (Brasil, 2017).
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento – 4 anos a 5 anos e 11 meses
Campo de experiências: O eu, o outro e o nós
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e 
maneiras
de pensar e agir
(EI03EO02)
Agir de maneira
independente, com
confiança em suas
capacidades, 
reconhecendo suas
conquistas e limitações
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, 
desenvolvendo atitudes
de participação
e cooperação
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e 
sentimentos a pessoas e 
grupos diversos
(EI03EO05)
Demonstrar valorização 
das características de
seu corpo e respeitar as 
características dos 
outros (crianças e 
adultos) com os quais 
convive
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida
(EI03EO07)
Usar estratégias 
pautadas no respeito 
mútuo para lidar com 
conflitos nas interações 
com crianças e adultos
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: campo de experiências 
“O eu, o outro e o nós”
EI03EO01
 As duas primeiras letras EI referem-se à 
etapa da Educação Básica, no caso, a 
Educação Infantil.
 Os dois números (03), após as letras EI, 
referem-se ao grupo, por faixa etária. O 
grupo 03 refere-se às crianças de 4 a 5 
anos e 11 meses.
 As duas seguintes letras EO dizem respeito 
ao campo de experiências “O eu, o outro 
e o nós”.
 E os dois últimos números 01 indicam a 
posição do objetivo de aprendizagem e 
desenvolvimento de cada campo de 
experiência, por exemplo, o campo “EO” 
tem um total de sete objetivos.
Fonte: Adaptado de: Brasil (2017).
Qual é a primeira etapa da EducaçãoBásica, de acordo com a organização do sistema 
educacional brasileiro?
a) Educação Infantil (creche).
b) Educação Infantil (pré-escola).
c) Educação Infantil (creche e pré-escola).
d) Ensino Fundamental (anos iniciais).
e) Ensino Fundamental (anos iniciais e finais).
Interatividade
Qual é a primeira etapa da Educação Básica, de acordo com a organização do sistema 
educacional brasileiro?
a) Educação Infantil (creche).
b) Educação Infantil (pré-escola).
c) Educação Infantil (creche e pré-escola).
d) Ensino Fundamental (anos iniciais).
e) Ensino Fundamental (anos iniciais e finais).
Resposta
 Você já deve ter ouvido comentários diversos a respeito do papel do/a professor/a de 
crianças pequenas, por exemplo, que para ser professor/a só é preciso saber cuidar, 
acompanhar ao banheiro, alimentar, ou ainda que é muito fácil trabalhar na pré-escola, 
porque as crianças só brincam.
 Por detrás dessas falas emergem preconceitos e desconhecimentos que, de certo modo, 
acompanham tanto a história da Educação Infantil, marcada por orientações 
assistencialistas, quanto da desconsideração do desenvolvimento e das necessidades das 
próprias crianças como sujeitos de direitos, e do brincar como uma atividade sem propósito, 
que é utilizada apenas para passar o tempo.
Ser professor/a de crianças pequenas: uma tarefa exigente, complexa 
e específica
 A professora Rosa tem 32 anos de idade, é formada em Pedagogia e atua em uma unidade 
educacional de Educação Infantil de um município localizado na região Nordeste do Brasil.
 Rosa separou alguns materiais: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
(Brasil, 2009), Base Nacional Curricular Comum (Brasil, 2017), Currículo da rede municipal, 
livros de histórias infantis diversos e outros textos de autores que discutem a organização da 
rotina pedagógica, para elaborar o planejamento para uma semana.
 Ela organizou rodas de conversa com a sua turma para levantar temas de interesse das 
crianças, e também observa, diariamente, a movimentação do grupo e anota tudo o que 
desperta a curiosidade e a vontade de explorar.
 Tanto a escuta quanto a observação das crianças são 
consideradas no momento de planejar, selecionar materiais e 
organizar tempos e espaços para as vivências e experiências.
Rotina de planejamento e desenvolvimento da Professora Rosa
 Para o planejamento de 10 dias de trabalho (2 semanas letivas), Rosa pensou em evidenciar 
o tema: “bichinhos do jardim”. Isso porque, quando as crianças estão brincando na área 
externa, demonstram curiosidade sobre os modos de vida das formigas, dos caracóis, 
joaninhas, tatuzinhos, lagartas, borboletas, abelhas e outros, e também destacaram, durante 
a roda de conversa feita pela professora, o interesse pela temática.
 A elaboração do planejamento é sempre uma atividade desafiadora para Rosa, pois há muito 
o que considerar, uma vez que mais de 20 crianças estão sob sua responsabilidade de 
educação e cuidados.
Rotina de planejamento e desenvolvimento da Professora Rosa
 “Eu estou elaborando atividades para crianças de 4 anos que são inventivas, 
curiosas, questionadoras.”
 “Devo alinhar as propostas ao projeto pedagógico da minha unidade de Educação Infantil.”
 “Preciso articular as experiências e saberes das crianças com os conhecimentos acumulados 
pela humanidade.”
 “É necessário garantir as interações e as brincadeiras, a convivência entre crianças e adultos 
e a responsabilidade com a sustentabilidade do planeta.”
 “É primordial assegurar a educação integral e o cuidado, sem separação das dimensões 
expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança.”
Para iniciar a elaboração do planejamento, a professora Rosa, com base nos 
documentos oficiais, pensou:
A professora:
 Definiu os conteúdos que serão aprofundados com as crianças, redigiu os objetivos de 
aprendizagem e desenvolvimento pensando nos campos de experiências e articulou com 
diversas ideias práticas, que colocarão a criança como protagonista.
 Só para exemplificar uma das atividades criadas, Rosa capturou uma grande lagarta e 
pensou que as crianças poderiam alimentá-la e observar diariamente sua transformação, 
além de produzir desenhos, painéis coletivos, cantar cantigas, ler histórias sobre a 
metamorfose e realizar brincadeiras coletivas que se aproximam da temática.
 Organizou diversos cantos temáticos na sala referência de sua turma.
Alguns aspectos considerados pela professora Rosa para a elaboração do 
planejamento pedagógico
Fonte: livro-texto.
 O trabalho docente comporta, além do planejamento, a 
organização dos tempos, espaços e materiais e o 
desenvolvimento de cada proposta junto às crianças. 
 O/A professor/a como mediador/a tem a responsabilidade 
de garantir um variado número de experiências que 
favoreçam e valorizem o protagonismo infantil.
Diante dos cenários apresentados, é possível afirmar que ser professor/a 
na pré-escola:
Fonte: https://tinyurl.com/5n93ust8. 
 O/A professor/a é um/a agente fundamental na educação e cuidado das crianças da 
pré-escola. Ele/a deve tomar decisões complexas, que exigem o domínio de um conjunto 
de conhecimentos profissionais que só pode ser construído por meio de uma sólida formação 
inicial e continuada e do próprio exercício profissional.
 O conceito de formação que para García (1999) refere-se a atividades voltadas para a 
obtenção de saberes, de saber-fazer e de saber-ser direcionadas ao preparo para realizar 
uma determinada atividade.
Ser professor/a de crianças pequenas: uma tarefa exigente, complexa 
e específica
 O Desenvolvimento Profissional Docente é um processo que acontece por diferentes tipos de 
oportunidades e experiências: enquanto somos estudantes, a partir da formação inicial, 
durante a iniciação profissional e pela formação continuada.
Ser professor/a de crianças pequenas: uma tarefa exigente, complexa 
e específica
As quatro etapas do DPD 
Fonte: livro-texto.
 A formação docente se inicia antes mesmo do acesso ao curso de Pedagogia, nas muitas 
horas que permanecemos nos bancos escolares, observamos o trabalho de nossos 
professores e vamos construindo ideias sobre o que e como ensinar.
 A segunda etapa é a formação inicial, a graduação em Pedagogia.
 Na terceira etapa do desenvolvimento profissional inicia sua carreira ao começar a atuar. Tal 
etapa é marcada pela vivência de diversas aprendizagens relacionadas à adaptação à 
escola, às crianças, ao projeto pedagógico, ao currículo e outras.
 São inúmeros desafios enfrentados na vivência profissional e é necessário continuar 
participando de atividades de formação que subsidiem o trabalho com as crianças.
 Vale investir em sua carreira profissional. Lembre-se de que é 
primordial considerar também as condições de trabalho, pois 
elas têm um peso muito importante e podem facilitar ou 
dificultar o DPD.
As quatro etapas do Desenvolvimento Profissional Docente
O Desenvolvimento Profissional Docente é um processo que acontece por diferentes tipos de 
oportunidades e experiências. Nesse sentido, o momento formal de formação, em um curso 
regido por diretrizes próprias, corresponde:
a) Às experiências prévias como estudante.
b) À formação inicial.
c) Ao início da docência.
d) À formação continuada.
e) À formalização da docência.
Interatividade
O Desenvolvimento Profissional Docente é um processo que acontece por diferentes tipos de 
oportunidades e experiências. Nesse sentido, o momento formal de formação, em um curso 
regido por diretrizes próprias, corresponde:
a) Às experiências prévias como estudante.
b) À formação inicial.
c) Ao início da docência.
d) À formação continuada.
e) À formalização da docência.
Resposta
O que é o estágio supervisionado?
 É um componente obrigatório e, portanto, indispensável no processo de formação inicial. 
Possibilita o contato direto com o campode atuação por meio da articulação entre as teorias 
estudadas às práticas vivenciadas.
O que significa prática reflexiva em estágio supervisionado?
 Processo de observação sistemática que permite a reflexão e articulação entre teorias e 
práticas. Prática que desmistifica afirmações que desqualificam o papel das teorias 
estudadas, como: “A teoria é uma coisa, a prática é outra” ou “As teorias não servem para 
nada, é só na prática que a gente aprende mesmo!”.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
O que é e para que serve o estágio obrigatório na pré-escola?
 É uma das possibilidades de articulação dos conhecimentos teóricos com a prática 
profissional.
 Momento no qual você, estagiário/a, se aproximará de uma instituição de Educação Infantil e 
vai, principalmente, observar a atuação de professores/as, a interação entre crianças e 
demais adultos da instituição, o clima institucional e a relação com as famílias.
 Conhecer de perto o seu funcionamento no que diz respeito ao cuidado e à educação de 
crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses de idade.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
O que é e para que serve o estágio obrigatório na pré-escola?
 A sua entrada em uma unidade de Educação Infantil será uma possibilidade ímpar para 
mergulhar nas questões relativas à educação e ao cuidado de crianças de 4 anos a 5 anos e 
11 meses. Seu papel será o de um pesquisador, aquele/a que, com um olhar cuidadoso, 
buscará conhecer as crianças, se relacionar com os profissionais da unidade para 
compartilhar experiências, formular perguntas sobre o observado, exercitando a unidade 
teoria-prática e selecionando as experiências que serão benéficas e adequadas para sua 
futura atuação. Também terá a oportunidade de elaborar uma crítica construtiva a respeito 
de práticas que se distanciam da formação integral das crianças.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
A formação do/a professor/a reflexivo/a
 Ser professor/a na pré-escola é uma tarefa extremamente exigente, complexa e específica, 
que exige do/a docente uma infinidade de conhecimentos, habilidades e disposições 
profissionais que são constituídos ao longo da trajetória escolar, de formação e de trabalho.
 De acordo com Alarcão (2010, p. 48), “a capacidade reflexiva é inata no ser humano”, no 
entanto, ela “necessita de contextos que favoreçam o seu desenvolvimento, contextos de 
liberdade e responsabilidade”.
 Conforme Katherine Merseth (2020, p. 12), “o que possibilita a um professor ser 
bem-sucedido e em constante aperfeiçoamento é que ele pratique a reflexão disciplinada”.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
 A professora Samara e as reflexões sobre os seus saberes e fazeres.
 Samara se mudou de uma grande metrópole, localizada no estado do Rio Grande 
do Sul, para um município do interior do estado do Amazonas (estrangeira em 
território Amazonense).
 A professora assumiu uma turma de crianças de 5 anos em uma instituição com uma boa 
estrutura física, cuja proposta pedagógica estava sintonizada com os princípios das DCNEI e 
BNCC EI. 
 No primeiro dia de trabalho efetivo com suas crianças, buscou ouvi-las com cuidado e 
atenção, anotando seus interesses, brincadeiras preferidas, o que faziam na comunidade 
e como suas famílias eram constituídas.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
 Apesar de já acumular um tempo na docência da Educação Infantil, a professora Samara 
migrou de um estado da região Sul para um da região Norte do Brasil e se deparou com uma 
nova cultura, novos costumes, novos modos de viver e se relacionar com o mundo. Ela 
precisou se apropriar das características locais, valorizá-las e incorporá-las ao currículo, 
considerando os saberes das crianças e tornando as propostas muito mais significativas e 
em consonância com os princípios propugnados nas DCNEI e BNCC EI. Entretanto, esse 
movimento feito pela professora só foi possível porque ela refletia individualmente sobre sua 
prática e encontrou na nova instituição de trabalho um contexto propício à reflexividade tanto 
individual quanto coletiva.
O estágio supervisionado obrigatório como uma prática reflexiva
O estágio obrigatório na pré-escola permite conhecer de perto o seu funcionamento no que diz 
respeito ao cuidado e à educação de crianças de:
a) 0 a 3 anos e 11 meses de idade.
b) 0 a 5 anos e 11 meses de idade.
c) 0 a 6 anos e 11 meses de idade.
d) 4 a 5 anos e 11 meses de idade.
e) 4 a 6 anos e 11 meses de idade.
Interatividade
O estágio obrigatório na pré-escola permite conhecer de perto o seu funcionamento no que diz 
respeito ao cuidado e à educação de crianças de:
a) 0 a 3 anos e 11 meses de idade.
b) 0 a 5 anos e 11 meses de idade.
c) 0 a 6 anos e 11 meses de idade.
d) 4 a 5 anos e 11 meses de idade.
e) 4 a 6 anos e 11 meses de idade.
Resposta
 Observar é um processo de averiguar, explorar e examinar com atenção lugares, pessoas, 
objetos e acontecimentos. Uma grande parte daquilo que sabemos sobre a realidade advém 
da observação. Ela é uma atividade necessária para que possamos estabelecer diferenças, 
semelhanças, para quantificar, enfim, para compreender melhor uma determinada situação.
 Cervo et al. (2006, p. 31) escrevem que “observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a 
um objeto para obter um conhecimento claro e preciso”. Logo, a observação é uma 
ferramenta importante para conhecer, interpretar, analisar e aprender sobre um 
determinado fenômeno.
A observação: o que é e para que serve?
De modo geral, a observação pode assumir quatro tipos de configurações:
 Assistemática: informal, sem planejamento e sem controle do que será observado.
 Sistemática: estruturada, formal, planejada.
 Não participante: o observador é apenas um expectador, que não se envolve com o 
objeto observado.
 Participante: o observador se envolve com o objeto observado.
 Você fará observações sistemáticas, pois elas serão organizadas em um roteiro e você 
poderá participar ou não das situações cotidianas da unidade de Educação Infantil, o que vai 
depender da permissão do/a professor/a regente da turma.
A observação: o que é e para que serve?
Vantagens da observação:
 contato direto do/a estagiário/a com a instituição, os profissionais que lá trabalham, as 
crianças e as famílias;
 possibilidade de recorrer aos conhecimentos e experiências pessoais para interpretar os 
eventos observados; 
 oportunidade de descobrir aspectos novos, não imaginados; 
 acesso à evidência de situações no momento exato em que elas acontecem.
A observação: o que é e para que serve?
Desvantagens da observação:
 pode provocar algumas alterações no ambiente e nas pessoas observadas; 
 está muito sujeita às interpretações pessoais; 
 a depender dos episódios observados, pode levar a uma visão distorcida dos fenômenos 
ou a uma visão parcial da realidade, principalmente quando o tempo de observação é 
muito curto.
A observação: o que é e para que serve?
Durante o estágio, além da observação, você também poderá:
 Participar das atividades desde que autorizado pelo/a regente da turma. Essa participação 
pode acontecer nos momentos coletivos, durante as brincadeiras e vivências que fazem 
parte do planejamento. 
 Reger atividades, ou seja, desenvolver brincadeiras e experiências sob sua orientação, com 
a supervisão do/a professor/a, que poderá ou não o autorizar para isso.
A observação: o que é e para que serve?
 Lembre-se de que o/a professor/a que você acompanhará é um/a parceiro/a mais experiente, 
que já passou por várias etapas para estar no domínio da turma. Seja cordial, buscando 
estabelecer com ele/a uma relação amistosa, com simpatia e respeito.
 Entre na instituição de Educação Infantil com o pensamento de que ela é um lugar de 
aprendizagens diversas, incluindo a aprendizagem da docência. Tome cuidado com as representações que você tem construídas sobre as crianças e 
lembre-se de que elas são sujeitos históricos, que estão na fase inicial da vida e precisam 
explorar o mundo para conhecê-lo. 
 Respeite os horários acordados com a instituição, vista-se 
com roupas discretas e confortáveis, deixe o celular desligado 
e guardado e concentre-se na sua atividade de observação.
Postura do/a estagiário/a ao acessar a unidade de Educação Infantil
 Você poderá escolher, para estagiar, uma unidade educacional de Educação Infantil que 
esteja integrada ao sistema escolar do seu município, seja na zona urbana ou rural, e que 
atenda ao público-alvo pré-escolar, que compreende a faixa etária de 4 anos a 5 anos e 11 
meses. Lembre-se de que, de acordo com as DCNEI (Brasil, 2009), é obrigatória a matrícula 
de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a 
matrícula.
O que observar na instituição de Educação Infantil?
Aspectos observáveis. 
Fonte: livro-texto.
Espaços/ambientes
e materiais
Espaços/ambientes da pré-escola: 
 Acessibilidade, mobiliário adequado à faixa etária, quantidade de espaços 
pedagógicos, limpeza e organização, ventilação e iluminação dos espaços, materiais 
e brinquedos existentes. 
Rotinas e práticas pedagógicas:
 Rotinas pedagógicas, organização dos tempos didáticos, planejamento pedagógico. 
O que observar na instituição de Educação Infantil?
Relações interpessoais:
 Interações entre adultos e crianças pequenas.
Relações com as famílias/comunidade:
 Interações entre a pré-escola e as famílias/comunidade.
Momentos pedagógicos coletivos:
 Reuniões pedagógicas/formação continuada, conselho escolar, reunião de 
pais, festividades.
O que observar na instituição de Educação Infantil?
Identifique nas alternativas uma vantagem da observação para o estagiário:
a) Pode provocar algumas alterações no ambiente. 
b) Possibilidade de recorrer aos conhecimentos e experiências pessoais para interpretar os 
eventos observados. 
c) Está muito sujeita às interpretações pessoais. 
d) A depender dos episódios observados, pode levar a uma visão distorcida dos fenômenos 
ou a uma visão parcial da realidade, principalmente quando o tempo de observação é 
muito curto.
e) Pode provocar algumas alterações nas pessoas observadas.
Interatividade
Identifique nas alternativas uma vantagem da observação para o estagiário:
a) Pode provocar algumas alterações no ambiente. 
b) Possibilidade de recorrer aos conhecimentos e experiências pessoais para interpretar os 
eventos observados. 
c) Está muito sujeita às interpretações pessoais. 
d) A depender dos episódios observados, pode levar a uma visão distorcida dos fenômenos 
ou a uma visão parcial da realidade, principalmente quando o tempo de observação é 
muito curto.
e) Pode provocar algumas alterações nas pessoas observadas.
Resposta
 ABUCHAIM, B. O. Panorama das políticas de Educação Infantil no Brasil. Brasília: Unesco, 
2018. Disponível em: https://tinyurl.com/ymz67jum. Acesso em: 09 jan. 2024.
 ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2010.
 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: 
https://tinyurl.com/4exna5cc. Acesso em: 09 jan. 2024.
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília, 
1988. Disponível em: https://tinyurl.com/4x2d8cha. Acesso em: 6 ago. 2023.
 BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; 
Dicei, 2013.
 BRASIL. Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 
2009. Brasília, 2009. Disponível em: 
https://tinyurl.com/rb5feyh4. Acesso em: 21 abr. 2023.
 BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 
1996. Disponível em: https://tinyurl.com/2z47u7f4. Acesso em: 
4 jun. 2023.
Referências
 CERVO, A. L. et al. Metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2006. E-book. Disponível 
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 08 jan. 2024.
 GARCÍA, C. M. Formação de professores para uma mudança educativa. Portugal: Porto 
Editora, 1999.
 MERSETH, K. K. Prefácio. In: MORICONI, G. M. Ensinando futuros professores.
Experiências formativas inspiradoras. Curitiba: CRV, 2020.
Referências
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