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Principais afecções das vias aéreas superiores de cães e gatos. Trato superior: Naringe, Nasofaringe, Laringe e Traqueia. Nos cães braquicefálicos tem a presença de narinas estenosadas (fechada), cavidade nasal reduzida, palato longo e traqueia hipoplásica. Fisiologia da cavidade nasal Serve para passagem de ar. Termorregulação (dissipar calor). Cães braquicefálicos tem a dificuldade possuem dificuldades em dissipar, pois a troca de ar é difícil, e em situações de calor piora. Olfação, pois cães e gatos tem mais receptores para cheiros. Proteção: turbinados e sistema mucociliar. Bactérias na região do nariz. Umidificação e aquecimento (ar em contato com a mucosa nasal). Exame físico. Na avaliação do nariz faz avaliação de: 》 Teste de fluxo de ar: avalia se as duas narinas estão soltando ar, caso não tenha ar pode ser uma obstrução uni ou bilateral. 》Palpação 》Inspeção: simetria e assimetria. 》Avaliar se tem secreção, pois é o principal sinal clínico de doenças de cavidade nasal. 》Cor da secreção 》Averiguar se a secreção é uni ou bilateral. 》Ausculta laríngea. 》Avaliação da cavidade nasal. Tipos de secreção. Serosa (transparente): fisiológica, alérgica e viral. Mucopurulento: puxa-puxa, comum nas rinites linfoplasmocitária (rinite inflamatória). Purulenta (pus): associada algum tipo de infecção, secreção voa. Sanguinolenta (epistaxe): neoplasia, fúngica, corpo estranho, hemoparasitose, distúrbio de coagulação. Sinais clínicos. 》 Secreção uni e bilateral. 》 Espirros, coceira (podendo ser rinite). 》 Dor no focinho. 》 Descoloração das narinas. 》 Deformidade facial. 》 Estridores e estertores. 》 Sinais sistêmicos. 》 Sinais neurológicos (raros). Ruídos extra-torácicos audível sem estetoscópio. Estertor (perecido com ronco): vibração de tecido flácidos ou obstrução de cavidade nasal ou faríngea. Tem alteração no palato mole (palato alongado), obstrução de nasofaringe. Estridor (parecido com assobio): som agudo, estreitamento da cavidade nasal ou vibração do tecido rígido como a laringe (som clássico de paralisia de laringe). Exame físico. 》 Simetria facial (aumento de volume). 》 Avaliar a cavidade oral (dentes, gengiva e palato). 》Linfonodos ( principalmente submandibulares). 》Olhos ( buftalmia causada por doença de cavidade nasal). OBS: Buftalmia-> olho pra fora. Exames Complementares ● Imagem. 1- Radiografias (LL, VD/DV boca aberta; tangencial) + sedação ● Diagnósticos Diferenciais: Rinite não destrutiva → Acúmulo de fluido → Obscurecimento do padrão trabecular das coanas Ex.: rinite crônica canina Rinite destrutiva → Destruição turbinados → Osteomielite→Massa Ex.: aspergilose nasal e neoplasia. OBS: Rinite é a inflamação da cavidade nasal. 2- Tomografia Computadorizada. Avaliação anatômica e de estruturas em detalhes (turbinados, septo, palato). Mais precisa do que RX. 3- Ressonância Magnética. Avaliação melhor de estruturas moles. Alto custo. 4- Rinoscopia. Avaliação visual da cavidade nasal por meio de um endoscópio rígido ou flexível ou um cone otoscópico. Visualizar e remover corpos estranhos. Avaliar macroscopicamente a mucosa nasal quanto à presença de inflamação, erosão das conchas nasais, lesões de massa, placas de fungos e parasitas. Auxiliar na coleta de amostras para exame e cultura histopatológicos. Rinoscópio: Rígido (pega cavidade nasal e narina) ou flexível (vai até os pulmões). Exames Laboratoriais Hemograma completo (epistaxe- sangramento). Perfil de coagulação (epistaxe) Fator de Von Willebrand (epistaxe) Exames erliquiose e leishmaniose (epistaxe) Suspeitas de doenças sistêmicas com manifestações de sangramento em cavidade nasal. Pólipos Nasal Pólipo não é um tumor, mas é um nódulo benigno, ou seja, não tem crescimento celular. São massas nasais, como se fosse carne no nariz. Acomete animais Jovens. Cão x Gato Localização bem precisa. Recidivas – quanto maior pior o prognóstico . Necessidade de medicação continua. ● Tratamento Clínico e Cirúrgico (Uso de corticosteroides oral, nasal) ● Diagnóstico Tomografia Rinoscopia Histopatológico (sempre enviar para fazer diferencial de tumores). Neoplasias Nasais 1% das neoplasias caninas. Carcinomas: 2/3 das neoplasias nasais. Animais de meia idade a idosos. Linfoma em gatos. Cães > Gatos. Coinfecção fúngica: 30-40%. Secreção Nasal (começo mucopurulenta – sanguinolenta). Rinites Inflamações da cavidade nasal. Rinite Fúngica. Rinite Inflamatória-> Polipóide (hiperplasica), LP, eosinofílica, parasitária->faz a biópsia para descobrir qual tipo de rinite. Rinite Bacterinana. Rinite Viral. Sinais Clínicos – Rinite Espirro. Secreção nasal. Prurido. Tosse. Espirro reverso-> espirro pra dentro (obstrução nasofarínge). Rinite Inflamatória Alta incidência. Cães e gatos. Adultos Jovens e meia idade. Secreção nasal Uni ou Bilateral. Diagnóstico (Rinoscopia + HistoP). Não há CURA. ● Tratamento: Hixizine (Dose 2,2 mg/kg BID). É usado em doenças alérgicos das vias aéreas, rinites, prurido e outros processos alérgicos. Alergovet-Clemastina (Dose 0,05-0,5 mg/kg). Controle de alguns tipos de reações alérgicas, mediados pela histamina- prurido, urticária, dermatite alérgica e picadas de insetos. Corticoide oral: Prednisolona (1mg/kg/SID 5-7d). Corticóide Inalatório: eleição -> Propionato de fluticasona (1 jato BID 15 dias e depois SID). Exerce atividade antiflamatória potente nos pulmões. Reduz sintomas e as exacerbações da asma em pacientes previamente tratados com broncodilatadores isolados ou com outra terapia profilática. Inalação com soro ou corticoide - Acetilcisteína (10mg/kg/SID VO). É um expectorante indicado para quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa. Clenil HFA Dose: 0,5 flaconete +5mls de soro fisiológico ->corticoide)-É destinado ao tratamento e prevenção da asma brônquica e bronquite, bem como nos processos inflamatórios das vias aéreas superiores (como nariz, garganta e brônquios). Clenil® HFA contém um anti-inflamatório de ação local (dipropionato de beclometasona), que controla a inflamação dos brônquios, reduzindo o inchaço e a secreção exagerada de fluidos, evitando aos poucos o surgimento da falta de ar. Administrado por inalação, o dipropionato de beclometasona atua exclusivamente sobre as estruturas da árvore respiratória. Em decorrência deste fato, desde que obedecidas as doses indicadas, não ocasiona efeitos sistêmicos e não interfere nas funções da córtex da glândula suprarrenal. Uma melhora significativa ocorre, geralmente, em poucos dias de uso da medicação, mas pode ser necessário de uma ou duas semanas de tratamento para que sua ação seja observada. Os efeitos terapêuticos desse medicamento não são percebidos na hora do uso, portanto não deve ser usado como medicamento de alívio durante crises de falta de ar. O efeito de Clenil® HFA aparece em um prazo maior (duas a três semanas) depois do início do tratamento, ajudando a prevenir e tratar as inflamações das vias respiratórias (tais como asma e bronquite). OBS: Prednisolona (mais segura) ela já vai pronta para ser metabolizada no fígado, ou seja, medicação pronta para o organismo X Prednisona precisa ser transformada em prednisolona para ser transformada, e traz mais efeito colateral no fígado. Resumo Terapias ● Rinite: Corticóide oral. Corticóide inalatório. Ciclosporina (imunossupressor). Remover agentes externos. ● Neoplasias: Corticoide oral. AINE. Radioterapia. Cirurgia. Antibiótico. ● Pólipos: Corticoide oral. AINE. Corticoide inalatório. Cirurgia. Síndrome das vias aéreas braquicefálicas Tem anormalidades anatômicas que permitem com que o animal desenvolva mais doençasdo que um cão normal. As normalidades anatômicas são: narinas estenosadas, nasofaringe reduzida (não tem espaço para o ar passar), palato alongado, traqueia hipoplásica e corneto nasal caudal aberrante. Tem como consequências: esforço inspiratório aumentado, pode levar à eversão dos sáculos laríngeos e colapso da laringe. Tratamento Ressecção do palato mole: retira o palato alongado. Alargamento das narinas. Vestibuloplastia. Perda de peso. Considerações pós-operatório. ● Aspectos Clínicos: Respiração ruidosa . Estertores. Aumento de esforço inspiratório. Cianose e síncope (desmaio rápido por conta da falta de oxigênio pontual, podendo ser cardiológica ou respiratório). São exacerbados com exercício, excitação e altas temperaturas ambientais. ● Complicações possíveis: Edema e inflamação secundária da mucosa da laringe e faringe. Aumento da eversão dos sáculos da laringe ou o colapso da laringe. Estreitamento maior da glote, exacerbando os sinais clínicos. Infecção do trato respiratório superior em felinos ● Causas Virais ( >90% dos casos): Herpes vírus Felino (HVF) – Vírus da rinotraqueíte: É uma doença viral que tem sinal clínico para cada animal. Quando se fala de rinotraqueite, é importante diferenciar qual tipo de vírus, e o herpes vírus felino é o causador, porém ele pode vim associado com Calicivírus Felino (CVF), e também Bordetella bronchiseptica, Chlamydophila felis e Mycoplasma O herpes vírus leva a lesões irreversíveis de epitélio nasal e destruição de turbinados, recorrência de infecção respiratória e rinite crônica. - Calicivírus Felino (CVF): tropismo com mucosa, como gengivite, estomatite e úlcera na mucosa. Menos Comum: Bordetella bronchiseptica e Chlamydophila felis e Mycoplasma Formas de contaminação: direto com o doente e fômites contaminados • Gatos jovens e imunossuprimidos (FIV/FELV) mais predispostos. Sinais Clínicos Agudo (+comum). Crônico Persistente (Contínuo). Crônico Intermitente (Intercalado). As alterações são: febre, espirros, secreções nasais mucopurulentas, conjuntivite, anorexia, desidratação e hipersalivação. Sinais clínicas dos vírus. ● HVF (herpes vírus felino). Ceratite ulcerativa-> machucados oro nasal, afeta o olho (animal não consegue abrir). Aborto e morte neonatal. Sinais dermatológicos. ● CVF (calcivírus felino) Estomatite ulcerativa. Pneumonia branda. Poliartrite. ● Chlamydophila (clamídia) São comumente associadas à conjuntivite. Diagnóstico da rinotraqueite. 1. Histórico 2. Exame Físico 3. Testes Específicos: ajuda entender casos pontuais como, PCR (Swab da orofaringe, conjuntiva, secreção nasal). - Pacientes Vacinados ( até 90 dias pode dar falso positivo). - Falsos negativos – pouco conteúdo da coleta. 4. Radiografia. 5. Tomografia (descartar outras causas: pólipo, neoplasia). Tratamento para rinotraqueite. 1. Suporte nos casos agudos (Expectorante: acetilcisteína 5- 10mg/kg/BID oral Não usar inalatório por conta da broncoconstricção). 2. Reidratação e nutrição. 3. Limpeza das narinas com soro fisiológico (jatos com seringa 3,4x ao dia). 4. Uso de antiviral caso HVF -1: Fanciclovir (90mg/Kg/BID) Penvir®. 5. Antibióticos: Amoxicilina (22mg/kg/TID ou BID) e na suspeita de infecção concomitante de Bordetella, Chlamydophila, Mycoplasma spp., a Doxiciclina (5- 10 mg/kg/BID) dados por via oral e seguidos de um bolus de água, pois pode causar esofagite. 6. Lisina (500 mg/gato BID)-Inibe a replicação viral – Pouco efeito comprovado. 7. Interferon-ômega recombinante felino ou de interferon α-2b humano recombinante. Tratamento conjunto 1. A infecção por Chlamydophila deve ser suspeitada em gatos com conjuntivite primária e em gatos de gatis nos quais a doença é endêmica. 2. Antibióticos por via oral são administrados por um mínimo de 42 dias. 3. Indica-se a aplicação de pomada oftálmica com cloranfenicol ou tetraciclina ao menos três vezes ao dia por um período mínimo de 14 dias após a regressão dos sinais. 4. Atropina tópica é utilizada para midríase conforme necessário para o controle da dor. 5. Inalação com Solução fisiológica/ Umidificadores. Prevenção Minimização da exposição aos agentes infecciosos Reforçar a imunidade contra infecções ● Vacinação: Vírus atenuado. Tríplice ou quádrupla felina. Não usar gestantes. Filhotes: 1º dose: 6 semanas – Repetir cada 4 semanas até 16 semanas – Primeiro reforço: 6 meses a 1 ano – Reforço a cada 3 anos (anual em alto risco) Adultos: 2 doses com 1 mês intervalo –> Reforços idem anterior. IMPORTANTE: Não se deve vacinar gato no dorso (pescoço), deve-se fazer nos membros. Cuidados de manejo (gatis e abrigos) Separação de indivíduos doentes. Quarentena. Manejo ordenado. Filhotes → adulto saudável → quarentena → isolamento. Limpeza e desinfecção. Ventilação Ambiental. Imunização geral e específica. Principais afecções das vias aéreas Inferiores nos cães e gatos. Doenças de traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos, interstício e vasculatura dos pulmões. Bronquite é a inflamação dos brônquios, e essa inflamação faz ter exsudato. Deficiência na oxigenação sanguínea: dificuldade respiratória, intolerância ao exercício, fraqueza, cianose ou síncope. Principal Sinal Clínico associado: TOSSE. Tosse importante reflexo protetor das vias aéreas inferiores. ● Tipos de tosse: Produtiva: com presença de secreção, muco, exsudato, sangue. Improdutiva: tosse seca proveniente, a maior parte das vezes, das bronquites e das tosses cardíacas. Tosse seca relacionada: alteração inflamatória nas vias respiratórias superiores, como na faringite e na laringite, podendo ocorrer também nas traqueítes. Tosse úmida ou produtiva relacionada: Aumento de exsudato broncopulmonar, como nas broncopneumonias, pois o líquido inflamatório se movimenta nas vias respiratórias com a respiração, estimulando a tosse. Tosse cardíaca: seca; frequente no exercício e no repouso; tosse a noite (maior agitação, presença dos tutores); aumento do átrio esquerdo (degeneração mixomatosa da valva que comprime o brônquio); insuficiência ventricular esquerda e dirofilariose. Tosse respiratória: ruidosa; infrequente (frequente só em exercício); irritação ou colapso traqueal; doença inflamatória ou infecciosa; presença de espirros e descarga nasal. Exame Clínico Inspeção: Reflexo da tosse ( Beliscamento do anel traqueal, obliteração do ar inalado) e Verificar o tipo respiratório (toracoabdominal) Palpação: -Tórax ( dois lados) :Avaliar presença de depressões, fraturas, aumento de volume Percussão: Nos seios paranasais e no tórax. Auscultação: Frequência respiratória em 1 min (2040mpm). Colapso de traquéia Estreitamento do lúmen traqueal resultante do enfraquecimento dos anéis cartilaginosos, do excesso da membrana traqueal dorsal, ou de ambos. Causa: predisposição congênita que pode ser exacerbada por uma doença inflamatória posterior ou outro fator exacerbante ou consequência de inflamação crônica de vias aéreas. ● Apresentação clínica: Tosse crônica. Dispneia. Ronqueira (som extra-tórax). Assintomáticos ou agudização de um evento crônico. ● Diagnóstico: RX de tórax (múltiplas projeções)-> não confirma a doença, pois depende se o animal esta espirando ou aspirando. Se no raio-x der negativo, não se deve descartar a doença. Broncoscopia. Exame negativo não descarta a doença. Tratamento clínico. Glicocorticóides (prednisona, 0,5-1mg/kg BID, 3-5 Dias, então diminuir e descontinuar dentro de 3 a 4 semanas). Broncodilatadores (bronquite crônica associada) Antitussígenos (Codeína 1-2mg/kg/dia SID, BID; Butorfanol 0,5mg/kg/bid). Medicações que melhoram a morfologia. Condições agravantes/ comorbidades. Cuidados: Coleiras devem ser substituídas por peitorais e os proprietários devemser aconselhados a evitar que seus cães passem calor. ● Cirúrgico: Colocação de stent/prótese traqueal deve ser considerada para cães com colapso que não respondem mais ao tratamento médico, usualmente em decorrência da dificuldade respiratória. Os stents autoexpansivos e feitos de ligas de níqueltitânio. Intra-luminal. Bronquite Crônica É um processo inflamatório bronquial, e tem como reflexo a tosse. Tosse Crônica ( mais de 2 meses) consecutivos em 1 ano, na ausência de outra doença ativa. Etiologia obscura pois não se conhece a origem da bronquite. A bronquite vem devido a algum dano que o animal teve inicialmente, como por exemplo, uma pessoa com rinite tende desenvolver a bronquite alérgica e se desenvolver a bronquite crônica. Alterações histopatológicas: Fibrose; hiperplasia epitelial; hipertrofia glandular; infiltrado inflamatório. ● Fisiopatogenia: Dano à mucosa → hipersecreção de muco, e obstrução de vias aéreas → impedem o transporte normal do muco ciliar, e mediadores inflamatórios aumentam a resposta às substâncias irritantes e aos organismos. Para a bronquite acontecer precisa ter um dano, e esse primeiro dano acontece os processos inflamatórios que levam a bronquite crônica. Aspectos Clínicos Cães de pequeno porte. Tosse cronicamente progressiva. Ausência de sinais sistêmicos. bronquite não causa febre, apatia, prostração. Se o animal apresentar esses sintomas, pensar em pneumonia. A pneumonia é um termo agravante da bronquite, o animal pode ter a bronquite e ter pneumonias recorrentes. Creptações e Sibilos. Insuficiência respiratória. Complicações importantes: Bronquiectasia; Exacerbações bacterianas. Diagnóstico. ● RX de Tórax: →Sensibilidade Limitada →Padrão Bronquial é a imagem circular = Dunuts (brônquio transversal) →Úteis para excluir outra doença ativa e para identificar doenças concomitantes ou secundárias. Bronquiectasia (muco no interior do lúmem traqueal levando à dilatação permanente). Fazer uma broncoscopia feito com rinoscópio pegando no brônquio para ver para avaliar a qualidade do muco. Indicação: diagnóstico incerto Coletar antes da terapêutica. Hiperemia e muco excessivo. Inflamação neutrofílica que vai vim na histopatológica (Diagnóstico definitivo). ● Terapêutica: 1. Tratamento individualizado. 2. Terapia glicocorticoide → Prednisona 1mg/kg BID e redução. → Terapia por aerossol (Respirar por 20segundos 2x, Clenil 50 (até 5kg, ou 250 >5kg ) BID. 3. Terapia broncodilatadora → Aminofilina 11mg/kg TID. Salbutamol (bombinha-aerolim) ou Terbutalina (agonista beta 2 adrenérgico) Xarope: pode dar agitação. 4. Terapia antitussígena → Codeína 0,5 a 2mg/kg TID. Não é indicada por ser um mecanismo de proteção. Indicado em cães com perda de qualidade de vida. Caso trate a bronquite crônica e o animal continua apresentando falta de ar, apatia, febre, piora da tosse, padrão alveolar, exacerbação bacteriana e leucocitose com desvio e neutrófilos tóxicos pensar em pneumonia pois na bronquite não tem febre. Pensa-se mais na pneumonia em animais imunodeprimidos como fiv/felv positivo, neoplasia. ->Exacerbação bacteriana: pneumonia. Uso de: Amoxicilina com CP 20mg/kg BID ou TID. Cefalexina 30mg/kg BID. Sulfametoxazol com trimetoprim 20mg/kg BID -> Quadro Clínico moderado a grave Internação e terapia IV. Ceftriaxona 25 – 50mg/kg SID ou BID. Meropenem 8mg/kg TID (sepse). Cefalotina com fluorquinolona / gentamicina. Amoxicilina com CP com ou sem fluorquinolona. Pneumonia Bacteriana Bactérias comuns isoladas: Bordetella bronchiseptica, Streptococcus spp., Staphylococcus spp., Escherichia coli, Pasteurella spp., Klebsiella spp., Proteus spp. e Pseudomonas spp Infecções oportunistas. Fatores Primários: investigar sempre! Aspiração; Broncopatias; Infecção viral; Imunossupressão sistêmica (FIV, FELV). ● Aspecto Clínico: Tosse. Secreção nasal. Intolerância ao exercício. Dispneia / taquipneia. Sinais sistêmicos (perda de peso, febre, falta de apetite). ● Exames de sangue: Neutrofilia com desvio à esquerda. Neutrófilos tóxicos. Leucocitose. ● Exames de imagem: RX Tórax. Padrão alveolar crânio-ventral. Consolidação pulmonar. ● Recomendação Terapêutica: ->Quadro clínico brando Amoxicilina com CP 20mg/kg TID. Cefalexina 30mg/kg TID. Quadro clínico moderado a grave (bacteremia) Internação e terapia IV. Ceftriaxona 25 – 50mg/kg SID ou BID. Meropenem 8mg/kg TID (sepse). Cefalotina com fluorquinolona/gentamicina. Amoxicilina com CP com ou sem fluorquinolona. Asma Felina Vias aéreas mais reativas e tendem a apresentar maior broncoconstrição do que as dos cães (Broncoespasmo). 1 a 5% da população. Gatos adultos jovens ( média 4-5anos). ->Crônica: Tosse intermitente, esforço expiratório, de longa duração, sinais sistêmicos ausentes. ->Aguda: Esforço expiratório; boca aberta, Ortopnéia, Cianose, Creptação e sibilos. ● Fisiopatogenia: Exposição ao antígeno (pólen, poeira, fumaça) -> Células dendríticas -> Apresentação ao linfócito t1-helper -> Ligação em mastócitos e basófilo -> Exposição adicional (2° exposição) -> Degranulação (histamina e serotonina). ● Diagnóstico: RX de tórax. Hiperinsuflação com aplainamento diafragma (resultado do aprisionamento do ar). Atelectasia lobar- padrão de broncoconstrição. Padrão bronquial. Normal (pois os sintomas podem preceder as alterações radiográficas e as radiografias não detectam alterações moderadas em vias aéreas). ● Tratamento: Corticoides Potente ação anti-inflamatória 1.Paciente estável: → Prednisolona esquema decrescente. →Fluticasona 110µg inalação BID decrescente (2 “pufs”/ 7-10 mr) (Espaçador pediátrico). 2.Broncodilatador (associado) – crise aguda. →Terbutalina 0,01 mg/kg SC ou IM cada 4 horas. →Salbutamol 100 µg inalação cada 30 a 60 min (AEROLIM). 3. Paciente instável: crise Dexametasona pois ela é mais potente, tem ação específica, duradoura e vai tirar o animal da crise na hora. Aumentar a dose do prednisolona. Oxigenioterapia em situações emergenciais.
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