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Metabolismo do etanol ● Absorvido pelo sistema GI ● transportado para o fígado pelo sistema portal ○ menos de 10% do absorvido é eliminado ● No Hepatócito, há 3 vias capazes de oxidar o etanol a aldeído acético ○ o sistema da enzima álcool desidrogenase (ADH) na matriz citoplasmática ■ principal via de transformação do etanol ■ Possível limitante da oxidação do álcool etílico ■ 3 subunidades com alta afinidade( alfa,beta e gama). Beta(1,2,3) tem variação racial ■ eliminação do álcool produzido pela fermentação bacteriana no intestino ○ o sistema microssomal de oxidação do etanol (MEOS) no retículo endoplasmático liso, funciona por citocromos ○ catalase nos peroxissomos ■ in vitro na presença de peróxido de hidrogênio ■ em condições fisiológicas, não tem papel importante ● Sempre convertido em aldeído acético e depois em acetato, que nos tecidos extra-hepáticos é metabolizado em CO2 e água ● Enzima aldeído desidrogenase (ALDH) oxida 90% do aldeído acético formado por esse metabolismo ○ 4 classes de isoenzimas ■ as pares na mitocôndria e as ímpares no citoplasma ■ ALDH2 pode eliminar todo o aldeído acético ● Em ambas as oxidações ocorre transferência de íons para NAD+, causando excesso de NADH+H+ no citoplasma do hepatócito O etanol é uma fonte energética dietética metabolizada a acetato principalmente no fígado, com a regeneração de NADH. A principal rota do metabolismo do etanol é atráves da álcool-desidrogenase hepática, que oxida o etanol a acetaldeído-desidrogenase a acetato, principalmente na mitocôndria. O NADH produzido por essas reações é utilizado para a geração de trifosfato de adenosina (ATP) por meio de fosforilação oxidativa. A maior parte do acetato que atinge o sangue é captada pelo músculo esquelético e por outros tecidos, onde é clivado a acetil-CoA e oxidado no ciclo TCA. Cerca de 10 a 20% do etanol ingerido é oxidado por meio do sistema microssomal oxidante (MEOS), o qual compreende as enzimas do citocromo P450 no retículo endoplasmático. A proporção de etanol metabolizado por essa rota é maior em altas concentrações de etanol e após o consumo crônico dessa substância. Efeitos agudos da ingestão de álcool surgem principalmente pela geração de NADH, o qual aumenta bastante a fração NADH/NAD+ no fígado. Como consequência, a oxidação de ácido graxo é inibida e pode ocorrer cetogênese. A elevada fração de NADH/NAD+ pode causar, também, acidose láctica e inibir a gliconeogênese. ● O etanol é uma molécula pequena solúvel tanto em óleo quanto em água e, dessa forma, é rapidamente absorvido pelo intestino por difusão passiva. ○ 0 a 5% entra na mucosa gástrica de células do trato GI alto. ○ 90 a 95% passa para o sangue → 85 a 95% são metabolizados no fígado, e 2 a 10% são excretados pelos pulmões e pelos rins. ● A principal rota do metabolismo do etanol no fígado é através da álcool-desidrogenase, uma enzima citosólica que oxida o etanol a acetaldeído com redução do NAD+ a NADH. Se não for removido por metabolismo, o acetaldeído exerce efeito tóxico no fígado e pode passar para o sangue e exercer efeitos tóxicos em outros tecidos. Cerca de 90% do acetaldeído produzido é posteriormente metabolizado em acetato no fígado. A principal enzima envolvida é a acetaldeído-desidrogenase (ALDH) mitocondrial com um Km baixo, que oxida acetaldeído em acetato com formação de NADH. O acetato pode ser ativado por acetil-CoA no fígado, entretanto a maior parte passa para o sangue e é ativada pela acetil-CoA no músculo esquelético e outros tecidos. ○ Álcool-desidrogenase (ADH): é uma família de isoenzimas com variação específica no comprimento da cadeia do substrato do álcool. O etanol é metabolizado de forma não-específica por vários membros da família ADH. ■ Maior afinidade pelo etanol: álcool-desidrogenase I ● Abundante no fígado e nas glândulas adrenais. Níveis bem menores nos rins, nos pulmões, no cólon, no intestino curto, nos olhos, nos ovários e na circulação sanguínea. Não existe no cérebro nem no coração. ● Km de 0,05-4 mM para o etanol: é uma medida da afinidade da enzima pelo substrato, quanto menor o Km maior a afinidade - constante de Michaelis-Menten - a concentração de substrato necessária para que metade da velocidade máxima da reação seja atingida. ● Atividade somente com o etanol + Alta capacidade tecidual. ○ Acetaldeído-desidrogenase: o acetaldeído é oxidado a acetato com a formação de NADH pela acetaldeído-desidrogenase. Mais de 80% da oxidação de acetaldeído no fígado humano é normalmente catalisada por acetaldeído-desidrogenase mitocondrial (ALDH2), que apresenta alta afinidade por acetaldeído e é altamente específica. ■ A maior parte da oxidação do acetaldeído restante ocorre por meio de uma acetaldeído-desidrogenase citosólica (ALDH1). ○ Destino do acetato: o metabolismo do acetato requer a ativação de acetil-CoA pela acetil-Coa-sintetase, em reação similar à catalisada por acetil-CoA-sintetase graxa. ■ No fígado, a principal isoforma é a ACS I, uma enzima citosólica que forma acetil-CoA pela rota citosólica da síntese de colesterol e ácidos graxos. A entrada do acetato nesta rota está sob controle regulatório de mecanismos envolvendo colesterol e insulina. ■ A maior parte do acetato formado passa para o sangue. ■ O acetato é captado e oxidado por outros tecidos, principalmente coração e músculo esquelético, os quais têm uma alta concentração mitocondrial de ACS II. Está enzima está presente na matriz mitocondrial e, por isso, forma acetil-CoA, que pode entrar diretamente no ciclo TCA e ser oxidado a CO2. Efeito tóxico do metabolismo do etanol ● Álcool: droga e alimento (7,1 kcal/g) ○ Amplo uso na sociedade ○ Seu consumo excessivo prejudica o SNC e o aparelho reprodutor ● Pessoas com mais subunidades beta oxidam mais, produzindo efeitos adversos ● Consumo crônico é associado ao aumento do RE liso e do MEOS ● Em ambas as oxidações ocorre transferência de íons para NAD+, causando excesso de NADH+H+ no citoplasma do hepatócito ○ Aumento da lipogênese como forma de eliminar o H+ excessivo ■ Prejudica o ciclo do ácido cítrico e diminui oxidação dos ácidos graxos ■ Gera acúmulo de gordura hepática ● O metabolismo do etanol pode resultar em doenças hepáticas induzidas pelo álcool, incluindo esteatose hepática, hepatite induzida por álcool e cirrose. O principal produto tóxico do metabolismo do etanol inclui acetaldeído e radicais livres. O acetaldeído forma aductos com proteínas e outros compostos. O radical hidroxietila produzido por MEOS e outros radicais produzidos durante a inflamação causam alterações irreversíveis no fígado. Relação álcool x medicamentos ● Antimicrobianos: Álcool aumenta pH do estômago, reduzindo absorção do medicamento, além de aumentar peristaltismo. Efeito antabuse, inibindo ALDH. ● Antiinflamatórios: Dor no estômago, gastrite e problemas no fígado ● Inibidores do SNC: Se há falhas na oxidação, eles permanecem no sangue. Aumento de tolerância ao fármaco e perda cognitiva ● Relaxantes musculares: sono, tontura, perda de funções motoras e dificuldade pra respirar chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1119/ 16/18125_ulsd_17_Actas_Bioquimica_8_Seminario_XII.pdf https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1119/16/18125_ulsd_17_Actas_Bioquimica_8_Seminario_XII.pdf https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1119/16/18125_ulsd_17_Actas_Bioquimica_8_Seminario_XII.pdf
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