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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO VÍTOR BELTRÃO DE CARVALHO MOURA MARQUES TURMA 37 LITÍASE URINÁRIA TERESINA-PI 2024 VÍTOR BELTRÃO DE CARVALHO MOURA MARQUES LITÍASE URINÁRIA Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação como requisito parcial para obtenção de nota em Sistemas Orgânicos e Integrados. Orientadores: Prof. Dr.Gustavo / Prof. Dra.Juscelia TERESINA-PI 2024 Segundo Riella (2018) existem cinco tipos possíveis de litíase renal, são eles: Oxalato de cálcio: mais comum forma de litíase, ocorre em cerca de 70% a 80% dos casos, geralmente em homens, redondos e radiodensos e são os únicos que não apresentam nenhuma interferência conforme o pH urinário. Segundo Porth (Norris) a ocorrência da cristalização do cálcio está associada às altas concentrações desse elemento na urina, reabsorção óssea excessiva por imobilidade, doença óssea, hiperparatireoidismo e acidose tubular renal são condições que contribuem para a sua formação. Fosfato de cálcio: englobado dentro da nefrolitíase causada por sais de cálcio também é de ampla ocorrência, mais comum em mulheres, também redondos e radiodensos, mais associados ao hiperparatireoidismo e acidose tubular renal. (Norris 2016) Ácido úrico: representa 7% de todos os cálculos e formam-se nos pacientes com gota e concentrações altas de ácido úrico na urina. Ao contrário dos cálculos de sais de cálcio, os de ácido úrico não podem ser revelados nas radiografias e formam-se facilmente em urinas mais ácidas. (Norris 2016) Estruvita: também chamados de cálculos de fosfato de amônio ou magnésio, formam-se apenas em urina alcalina e quando há bactérias que formam a enzima urease. Por isso esse tipo de cálculo está quase sempre associado às infecções urinárias causadas por essas bactérias e representam cerca de 15% de todos os cálculos renais.(Norris 2016) Cistina: representa menos de 1 a 3% de todos os cálculos renais, mas são responsáveis por uma porcentagem significativa dos cálculos diagnosticados na infância. Ocorre nos pacientes que têm cistinúria, que resulta de uma anomalia genética autossômica recessiva do transporte renal de cistina, de forma que a absorção desse aminoácido diminui.(Norris 2016) No geral a ocorrência de cálculos renais é decorrente da supersaturação dos componentes com potencial de cristalização na urina, dessa forma a principal forma de prevenção é a ingestão hídrica, a fim de diminuir a concentração desses sais e componentes na urina e melhorar o fluxo urinário facilitando a excreção dos mesmos. Além disso, diminuir o consumo excessivo de sal também ajuda a diminuir os riscos de cálculo renal, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) uma dieta saudável precisa conter ao menos 2.000mg de sal por dia para um adulto. Concomitantemente o consumo moderado de álcool é importante devido aos efeitos de desidratação levando a uma supersaturação renal. (Riella 2018). CORRELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA É de suma importância a ciência das causas, manejo e prevenção dos cálculos renais pelos profissionais de saúde e o público em geral já que é uma condição de alta incidência mundial, que em sua grande maioria pode ser evitada com boas práticas como a ingestão de água em quantidades recomendadas. REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Policy brief : Redução do sódio em alimentos processados e ultraprocessados no Brasil [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
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