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Psicologia Organizacional e do Trabalho

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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
A palavra trabalho se originou do latim “ tripallium” , um instrumento usado na lavoura
 atualmente no dicionário está descrito como “ aplicação de força e faculdades humanas para alcançar determinado fim “, no dicionário da APA é “ qualquer atividade física, mental ou emocional dirigida à realização de tarefas ou à transformações de insumos na forma de material físico”, outro está descrito como “ tarefas e deveres envolvidos em ganhar o sustento “
Assim podemos concluir que o trabalho é uma ação humana que gera transformação, o trabalho vem sendo objeto de estudo da psicologia, há algum tempo, entre alguns dos aspectos estudados está:
· Natureza ( Classificação das profissões e ocupações)
· Vinculo Contratual de Trabalho(Patrões, empregados e/ou autônomos)
· Complexidade das tarefas ( Simples , repetitivo, abstrato ou complexo )
· Tipo de esforço ( Braçal ou intelectual )
· Remuneração ou não (Trabalho remunerado, voluntário ou escravo)
A atividade do trabalho se diferencia das atividades rotineiras dos animais, pois busca ter intencionalidade, ela pode produzir percepções negativas acerca dessa experiencia, como pressão do trabalho ou cansaço , mas também pode produzir percepções positivas , realização pessoal , ou até mesmo ambas pelo misto situações, que é o contexto no qual se trabalha, função , tarefa, posição e etc. 
Para fins didáticos vamos diferenciar os termos “ trabalho “ , “ocupação” e “ emprego “
· Trabalho – forma de aplicação de capacidades humanas, que transforma a natureza gerando produtos existentes
· Ocupação – organização de atividades específicas, poderíamos entender como “área de atuação”
· Emprego – ideia contemporânea, da existência de uma força de trabalho que é negociada entre quem a detém
Trabalhador , e quem a precisa, o empregador.
O trabalho sempre esteve presente na história da humanidade , enquanto as ocupações foram surgindo depois, como uma forma mais organizada e intencional do trabalho , e o emprego é uma forma de relação legalizada acerca do trabalho 
(HISTÓRIA)
Pré-História
Desde a pré-história o homem já trabalhava, aplicado na busca da sobrevivência da espécie humana, sendo inicialmente baseado na caça, pesca e colheita, o homem vivia em grupos e era nômade 
(homo habilis)
- Capacidade de agir, suprir suas necessidades além dos estímulos
- O ser humano desenvolveu ferramentas e técnicas específicas para essas atividades 
Idade Antiga 
- Agrupamentos foram se formando, mais tarde deram origem à polis ( cidades )
- Logo a sociedade foi divida em classes, o trabalho também, os 
senhores de terra eram donos da “ força de trabalho “, havia a parte “ livre” da sociedade, artesãos e guerreiros por exemplo, o fim dessa era foi marcado pela queda dos impérios, já havia o que chamamos de trabalho ( escravo ) e ocupação ( artesãos ) 
Idade Média 
- O trabalho escravo foi sendo substituído pelo trabalho dos camponeses, a relação aí era de servidão, desde que não tivessem dívidas com o seu senhor , o servo era “livre”. Porém não havia remuneração, a troca era de trabalho pelo direito de permanecer nas terras ( feudo ). Os senhores feudais pagavam impostos ao reinado que pertenciam. Nesse período havia trabalho e ocupação mas não emprego.
Idade Moderna
- Nova configuração social e econômica, os donos de grande capital ( mercadores ) formaram uma nova classe burguesia, na época da reforma houve uma ligação entre religião e trabalho, as empresas começam a captar mão de obra daí inicia-se a ideia de profissão e emprego, os trabalhadores que começaram a 
vender sua força de trabalho também constituem uma nova classe, o proletariado. O capitalismo revolucionou as relações de trabalho transformado ele em mercadora. Institui-se uma sociedade polarizada entre os detentores dos meios de produção e aqueles que vendem sua força de trabalho. A revolução francesa (Liberté, Fraternité, Egalité) foi um marco político na construção do capitalismo 
Revoluções Industriais
1º- Com Teor mecânico, movido a vapor, o trabalho deixa de ser artesanal
- Os trabalhadores estarão envolvidos todos com a mesma tarefa 
2º- Uso da eletricidade e da produção em série (fordismo)
- A criação do modo de administração
- O crescimento da industrialização
3º- Automatização do processo produtivo, componentes eletrônicos miniaturizados, evoluindo para máquinas automatizadas e a robotização da produção
4º- Tecnologia de ponta (IA)
- Restruturação produtiva
-Efeitos na subjetividade de do trabalhador 
Centralidade do Trabalho
Grau de importância que o trabalho possui na vida de um indivíduo em determinado momento, independente das razões a qual se atribui tal importância 
A importância do Trabalho
· Tem como elemento central para compreender a atividade concreta dos homens na sua interação com o mundo
· Atividade humana que interfere em toda a existência, desde o sensível até o agir
· Mediador entre o pensamento e a ação
· Processo de Interação entre o homem e a natureza
· Transformação de objetos naturais em valores de uso (intencionalidade) 
Psicologia em 3 Faces
· Ponto de partida o início do séc xx e cenários anglo-saxão e norte-americano 
· Taylorismo é a ideologia administrativa que começa a entrar em cena
· Técnicas de maior controle sobre o trabalho e lógica de produção em massa
1º Industrial
· Psicologia industrial é o ramo mais antigo, no qual a psicologia começou a ser aplicada ao ambiente de trabalho, busca gerenciar a eficiência da organização por meio do uso de recursos humanos apropriados
· Instrumentaliza alguns pressupostos do taylorismo
· Resumia-se à seleção e colocação profissional 
· 1º livro da área apresenta tese central o estudo da produtividade (output) em função do esforço (input) 
· Lei da fadiga (pressuposto do taylorismo) determina cientificamente o limite do esforço para determinar as quotas de produção dos empregados 
· Em 1920 dentro da instituição nacional de psicologia industrial criou-se a industrial fatigue research board
· Outra prática nessa área é a orientação vocacional e estudos de condições de trabalho 
· Os estudos de Hawthorne, 1924, geram uma reação à escola clássica da administração 
· A teoria das Relações Humanas se baseava na influência dos fatores humanos em relação a produção 
· Como forma de reduzir a organização mecanicista, através da melhora de relacionamento entre os empregados (motivação, comunicação e comportamento de grupo) 
· Durante a 2ºGuerra mundial desenvolveram-se técnicas de colocação e classificação de pessoal, treinamento e avaliação de desempenho
· No pós-guerra, o psicodrama e a sociometria eram aplicados ao trabalho, assim como a teoria de dinâmica de grupos de Lewin 
· A psicologia Industrial atua nos postos de trabalho não se envolve com a estrutura das organizações.
2ºOrganizacional 
· Contribuição nas estruturas da organização (mediação-trabalhadores e empresa) 
· Ampliação do seu objeto de estudo 
· Supervalorização das teorias comportamentais, maximizando o ambiente, influências intrapsíquicas reduzindo-as ao âmbito da satisfação (motivação)
· Estudos de comportamento do consumidor, campo surgido no pós-guerra
· Os psicólogos passam a considerar os efeitos da dinâmica organizacional sobre o comportamento do trabalhador
· Estudos sobre clima e cultura organizacional, processos motivacionais, tomada de decisões, comunicação interpessoal e liderança 
· Ambiente laboral mais humanizado (transição da adm. de R.H para a Gestão de pessoas)
· O controle agora é por resultados, compromisso com a qualidade, autorregulação do trabalhador 
· O bem-estar da organização é prioritário, já a do empregado não é tão necessário
· Práticas psicológicas servem como controle da subjetividade dos trabalhadores 
3ºdo Trabalho
· Estudo do trabalho em seus significados e manifestações 
· Esforços voltados para a saúde e bem-estar humano 
· Pesquisas menos instrumentais
· O homem como sujeito desejante, voltado para sua saúde e bem-estar, independenteda lucratividade e produtividade
· Duas grandes escolas da Psicologia do Trabalho – escola latina (psicossociologia e da psicanálise) escola anglo-saxã (teoria organizacional e base psicofisiológica) 
· Escola latina – estudo do sofrimento humano baseada no pensamento psicanalítico e na intervenção aos moldes da pesquisa-ação
· Escola Anglo-Saxã – mudança organizacional, linha multidisciplinar de qualidade de vida no trabalho
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