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15 Anotações Direito Processual

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Teoria do Direito Processual 
04/08/17
Processo é apenas uma parte dentro de um todo trabalhado dentro do Direito Processual Civil
O encadeamento de atos, que vai desde o momento em que se apresenta ao estado, até o momento que se constitui a resolução do problema, é um processo.
Quando o Estado, acolhe esse pedido, e promove esse processo, no âmbito do Poder Judiciário, ele está desempenhando uma função, que é, FUNÇÃO JURISDICIONAL. 
FUNÇÃO JURISDICIONAL – quando o estado exerce tal função ele trabalha para solucionar os conflitos.
Processo e jurisdição se relacionam, quando o estado por meio da função jurisdicional, através do processo, utiliza-o para solucionar conflito.
Direito processual cuida da função jurisdicional, não só do processo. Discute como o Estado pode atuar por meio do processo.
Quando se fala de processo civil, está-se falando de jurisdição civil, que é uma espécie.
Direito processual, trabalhar com Civil, Penal, Constitucional.
Dentro do direito processual, para que serve a Teoria do Processo?
É uma disciplina que é eminentemente filosófica, onde se discute os principais conceitos do direito processual.
Em uma parte da matéria se estuda os conceitos:
Conceitos Lógicos Jurídicos: de ondem, mais teoria, mais filosófica, CIÊNCIA.
Conceitos Lógicos Positivados: escolas processual, e os princípios que está na lei, POSITIVADA.
Teoria com o que está positivado.
Código processo – 2015, sistematizou no início, as principais normas relativas ao direito processo, principais fundamentos. São entorno de 12 artigos.
Constituição Federal – O direito processual civil cuida de uma função estatal, por isso encontra os principais fundamentos nela – C.F. Na Constituição tem um rol de direitos e garantias fundamentais processuais – ESTA A BASE
No código processo civil – se destrincha o que está na constituição
Sociedade e Tutela Jurídica
2.1- SOCIEDADE E DIREITO
A função legislativa – atuação é feita de forma abstrata – onde se cria a lei com a intenção dela ser aplicada ao maior número de casos possíveis.
Função Jurisdicional – Atuação é feita de forma concreta – pois já aconteceu o fato e precisa aplica a lei naquela determinada situação.
Uma interpretação errônea de lei é possível para que surja um determinado conflito, e que tem que ser levado ao judiciário.
2.2 CONFLITO
- INTERESSE: Sempre que há um conflito, nós temos um interesse em questão. Não basta ser um desejo e apenas um vontade, eu tenho que crer que o sistema ampara aquela vontade. Posição favorável para obter determinada vantagem. 
- PRETENSAO: Exteriorização interesse. Tentar submeter o interesse alheio, ao seu. Quando se faz isso, inicia-se por uma veiculação a pretensão.
Até o momento tem-se interesse contrapostos e um indivíduo tentou submeter o seu ao outro.
- CONFLITO: Surge quando tenho um pretensão qualificada pela resistência.
O conflito é chamado de LIDE.
Lide – interesse de agir, a provocação ao judiciário somente é legitima quando tenho uma LIDE. Antes de existir a LIDE, a provocação é desnecessário.
Jurisdição deve ser a– Ultima Ratio- último local que se buscará para resolver o conflito. Deve-se primeiro buscar soluciona-lo, não conseguindo, deve-se buscar o judiciário.
A LIDE pode ser analisada sobre duas perspectivas:
CARNELUTTI – Uma pretensão qualificada pela resistência. (conceito visto acima).
Quando sofre a resistência a pretensão, já tem LIDE.
LIEBMAN – É uma pretensão resistida, deduzida em juízo. (acrescenta apenas deduzida em juízo)
O que é levado ao conhecimento do Judiciário.
A LIDE será decidida nos termos em que foi proposta. (Limita a atuação do judiciário)
Portanto, LIDE aparece como sinônimo de:
DEMANDA: (proposta) pedir em juízo. Levar algo ao conhecimento do judiciário para pedir solução.
Pudesse propor uma LIDE. Pode acrescentar danos Morais e Materiais.
DECIDIDA: mérito – conteúdo pedido em juízo, se o que se pede deve ser dado.
2.3 – AUTOTUTELA À JURISDIÇÃO
-AUTOTUTELA – resolução de conflitos por meio da força. Um dos sujeitos envolvidos impõem ao outro a solução. Prevista pelo ordenamento jurídico – como regra é crime (proibido). Excepcionalmente pode ser praticada, como resposta a uma ameaça de forma imediata, de forma proporcional. Legitima defesa.
-AUTOCOMPOSIÇÃO – um ou mais sujeitos da relação, desiste do seu interesse no todo ou em parte.
É uma solução pacifica do conflito. *conciliação é um tipo.
Pode ser realizada no âmbito: 
“Pré-processual- antes de surgir o processo, negocia e chega a uma solução.
“Processualmente: onde já existe uma ação, e as partes comparecem perante um juiz ou conciliador ou mediador, e resolve o conflito.
“Extra Judicial: o processo está correndo e os advogados das partes resolvem o conflito.
Duas modalidades de auto composição:
A diferença entre elas é a técnica que será utilizada para resolver o conflito.
CONCILIAÇÃO: quando não existe nenhum tipo de relação entre os sujeitos.
MEDIAÇÃO: se já existe uma relação prévia entre os sujeitos.
Existe um terceiro que auxilia a resolução – Formas Auto compositivas 
Autotutela, auto composição - Solução feita pelas próprias partes envolvidas no conflito.
-ARBITRAGEM: na arbitragem os sujeitos em conflitos, elegem um terceiro de sua confiança, para que possa solucionar o conflito.
É uma HéteroComposição: porque a resolução é por um terceiro.
O terceiro é o ARBITRO – ele decidira de forma definitiva.
Para que haja arbitragem os dois indivíduos devem acordar com a escolha do árbitro.
Com o passar do tempo o estado chamou para si a resolução dos conflitos, com leis...
Arbitragem é o germe para a Jurisdição.
-JURISDIÇÃO: Quando o Estado incorpora a função dentro de suas funções típica de árbitro, e começa a utiliza-la de forma monopolizadora. Os sujeitos em conflitos devem buscar o estado. Hetero Composição.

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