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Condenação por Litigância de Má-Fé

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 E o advogado? Eu posso condenar o advogado por litigância de má-fé? Marcos ajuizou uma ação no juízo competente, 
e quando ele foi conversar com o advogado ele falou que recebeu todas verbas, mas, faltou na conta dele 200h extras 
que ele não recebeu, entrou em contato com o patrão, o patrão disse que não tinha nada a ver, e como não precisava 
mais homologar a rescisão (Reforma Trabalhista diz que deve pagar em 10 dias depois da rescisão do contrato, não 
precisa mais homologar se tem mais de 1 ano – art. 477, §6º, CLT). O Advogado resolveu cobrar horas extras, reflexos, 
dano moral, e várias outras coisas. Quando chegou na audiência, o juiz questionou acerca do dano moral e percebeu 
que o advogado pediu coisas que não deveria, e para não penalizar o cliente, ele condenou o advogado à litigância de 
má-fé. Ao invés de condenar o reclamante ele condenou o advogado. O juiz agiu corretamente? 
 Quem pode ser condenado por litigância de má-fé dentro de um processo? 
 E se for uma condenação solidária entre o reclamante e o reclamado? 
 NÃO é possível. Há um artigo da EOAB que afirma que não pode condenar o advogado no mesmo processo, deve ser 
em processo autônomo. 
 Logo, o reclamante tem que ter provas de que o advogado fez isso, poderia ter que entrar com uma ação de “regresso” 
contra o advogado por danos, pelo fato de tê-lo obrigado a pagar a multa e a indenização pela litigância de má-fé. 
 Logo, não PODE. Por conta do EOAB e também pelo entendimento do TST 
 Art. 32, EOAB. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. 
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu cliente, desde que 
coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria. 
j. Princípio da observação da ordem cronológica das decisões 
 Trata-se de um princípio novo, que passou a ser previsto de forma expressa no CPC/15 
 Art. 12, CPC/15 - Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir 
sentença ou acórdão. 
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em 
cartório e na rede mundial de computadores. 
§ 2o Estão excluídos da regra do caput: 
I - As sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; 
II - O julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; 
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
IV - As decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; 
V - O julgamento de embargos de declaração; 
VI - O julgamento de agravo interno; 
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; 
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; 
IX - A causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. 
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais. 
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem 
cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência. 
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se 
encontrava na lista. 
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo que: 
I - Tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de 
complementação da instrução; 
II - Se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. 
 Os processos devem ser julgados de acordo com a ordem de distribuição 
 Não se pode prestigiar processos mais recentes em detrimento de processos mais antigos 
 Dentro da justiça as ações devem ser apreciadas na ordem em que em elas forem ajuizadas/distribuídas. Na ordem de 
ingresso das mesmas. 
 Preferencialmente: a ordem de ingresso, como regra! 
 Há exceções: casos de saúde, casos de emergência. 
 Finalidade: garantir isonomia entre as partes do processo. Para que todos que ali litigam sejam igualmente respeitados. 
Para que aqueles que possuem um processo mais antigo possam ter resposta em tempo razoável, sem passar por cima 
de si outros processos sem nenhuma justificativa. 
 Não há disposição desse princípio da CLT, portanto, aplicamos o CPC de forma subsidiária ao processo do trabalho. 
 OBS: nós temos que ter RESSALVAS, este princípio se aplica ao Processo do Trabalho, mas sempre buscando verificar 
o caso concreto, para averiguar se essa condução na ordem cronológica respeitará a igualdade entre as partes. Temos 
casos de emergência. Logo, preferencialmente, deve-se respeitar a ordem cronológica, mas tem que ter atenção ao caso 
concreto. Deve-se observar se a atenção à ordem cronológica não prejudicará direitos mínimos das partes que estão 
litigando. 
 Tem aplicação ao processo do trabalho, mas, sempre observando no caso concreto se isso não prejudica direitos 
mínimos das partes que estão litigando em juízo. 
k. Princípio da eventualidade/princípio da impugnação específica. 
 Não são princípios sinônimos, mas qual é a relação entre eles? São princípios diversos, mas que possuem uma relação 
de complementariedade. 
 O princípio da eventualidade é a parte alegar TUDO que ela deveria alegar na primeira oportunidade que ela tiver de 
falar nos autos. É exercer o direito de defesa pleno na primeira oportunidade de falar nos autos, alegando questões 
processuais, questões prejudiciais no próprio mérito, sob pena de não poder fazer isso posteriormente. 
 O que é a eventualidade? É a parte, por exemplo, quando receber uma notificação judicial em que o empregado peça 
vínculo, dano moral, horas extras, possa alegar preliminar de inépcia da inicial, pois, o reclamante não fundamentou os 
pedidos, questão prejudicial de prescrição, porque o pedido de horas extras prescreveu, porque embora ele tenha 
ajuizado a ação com dois anos, essas horas extras está sendo cobrada de 7 anos atrás. E dizer no mérito que não há 
vínculo, porque ele era um mero prestador de serviço. Logo, os demais pedidos não merecerem prosperar 
 A eventualidade é eu atacar toda a matéria defesa na primeira oportunidade que eu tenho de falar nos autos. 
 Por que a impugnação específica complementa a eventualidade? No momento que eu tiver de exercer meu direito de 
defesa, que é na primeira oportunidade que eu tenho de falar nos autos (regra é a contestação) eu devo fazer isso de 
forma específica, e não genérica. 
 É bom utilizar como parâmetro, ao elaborar uma contestação, analisar o artigo 337, CPC/15 que fala o que eu posso 
alegar como preliminar. 
 Não posso fazer impugnações de forma genérica, salvo EXCEÇÕES 
 Ao MP é permitido 
 As impugnações devem ser específicas, caso contrário, poderão ser considerados verdadeiros os fatos alegados pelo 
autor. 
 Princípio da impugnação específica: 
 Art. 341, CPC/15. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição 
inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se: 
I - Não for admissível, a seu respeito, a confissão; 
II - A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato; 
III - Estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. 
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo 
e ao curador especial. 
 Princípio da eventualidade 
 Art. 336, CPC/15. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de 
direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir 
 Portanto, eles se aplicam ao processoao processo do trabalho? O reclamado deverá impugnar, na primeira oportunidade, 
item por item, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 
 E se eu tiver no jus postulandi? Como irei saber que eu tenho essa obrigação? 
 Se ele não impugnar especificamente? Ele é obrigado? Se ele não fizer há preclusão? Se ele não fizer eu posso dizer 
que devem ser considerados verdadeiros os fatos alegados pelo autor? 
 Nos casos de jus postulandi o juiz deverá adotar a COOPERAÇÃO, e dá a oportunidade à parte de exercer o seu direito 
de contraditório e ampla defesa, sem ser penalizado. Portanto, o juiz deverá advertir, dizendo que é o momento de 
contestar e ele deverá contestar TUDO de forma específica. O juiz não pode penalizar alguém que não tem a obrigação 
de fazer isso. 
 Portanto, se a parte estiver no uso do jus postulandi, esse princípios devem ser aplicados com ressalvas, sempre 
havendo pré-esclarecimento da parte sobre as penalidades que ela iria incorrer se ela não os observassem. 
 
Não existe previsão na CLT para o princípio da eventualidade e da impugnação específica. Mas, existe previsão no CPC, 
é são utilizados de maneira subsidiaria. 
Sempre olhar o art. 337 do CPC/ 2015: Questões que podem ser utilizadas como preliminar no processo do trabalho 
também. 
6.2.3) Princípios próprios do Direito Processual Trabalhista 
Lembre-se autonomia cientifica (ter princípios próprios). A Maioria da doutrina entende que possuímos princípios 
próprios. A dificuldade é o consenso de quais são. Mas veremos os consensuais entre eles. 
Um doutrinador em especifico (Sergio Brito Martins), diz que no direito do trabalho só existe um princípio, que seria o da 
proteção, e que todos os outros princípios seriam decorrência dele. 
a) Princípio da Proteção:A desigualdade que existe entre empregado e empregador, também não pode transcender para 
o processo.Vejamos que muitas vezes o empregado tem dificuldade de provar o que alega, pois, as provas ficam e poder 
do empregador.O princípio da proteção diz que a construção normativa do processo do trabalho tem que estabelecer 
diretrizes para garantir a igualdade entre empregado e empregador no plano processual. Partindo dessa ideia, esse 
princípio tenta trazer uma igualdade, isonomia, paridade de armas. Conceito: quer dizer que a lei, identificando a 
desigualdade existente entre empregados e empregadores, estabelece diretrizes que vem assegurar equilíbrio jurídico, 
e assim, garantir o acesso real e efetivo do trabalhador à justiça. 
 
Dispositivos da CLT que mostram isso: art. 840 da CLT, que fala dos requisitos da reclamação trabalhista. Não é uma 
petição tão formalista, comparada a do Processo Civil. Além disso, garante a reclamação trabalhista verbal, ao dispor 
que: “A reclamação poderá ser escrita ou verbal”. 
 
Art. 791 da CLT trata do jus postulandi: Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a 
Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. § 1º - Nos dissídios individuais os empregados e 
empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito 
na Ordem dos Advogados do Brasil. § 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por 
advogado. 
 
Atentar que existe uma limitação ao jus postulandi: 
Sum. 425, TST -"O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os 
recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho”. 
 
art. 844 CLT: “O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-
comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato”.§ 1° Ocorrendo motivo 
relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. § 2o Na hipótese de ausência 
do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, 
ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo 
legalmente justificável. § 3°O pagamento das custas a que se refere o § 2° é condição para a propositura de nova 
demanda. 
 
b) Princípio da Finalidade Social:Qual a relação desse princípio com o da proteção? O princípio da finalidade social é 
destinado ao juiz. Aplicando a Lei, garantir a justiça. É o juiz do trabalho reconhecido o papel social que lhe é inerente, 
aplicar a Lei de modo a garantir isonomia entre as partes, na relação jurídica processual. Enquanto o princípio da proteção 
é destinado a Lei, o da finalidade é destinado ao julgador. O juiz deve fazer valer essas disposições normativas na JT. 
Deve garantir que as disposições sejam respeitadas. Ou seja, aqui, diferentemente do princípio da proteção, é o julgado 
aplicando as diretrizes da lei para garantir um tratamento isonômico entre as partes. Aplicar os dispositivos legais de 
forma adequada. 
 
c) Princípio da Informalidade: Que o processo trabalhista, por um procedimento que prevalece a oralidade em 
detrimento da escrita. Valoriza mais o resultado dos atos do que propriamente a formalidade. O princípio da informalidade 
quer dizer que o procedimento é executado de modo a imprimir de forma célere, o melhor resultado as partes, evitando 
excessos de formalismos desnecessários. Prestigia o resultado, a satisfação do crédito alimentar. Exemplos: valorizar 
as peças verbais: art. 840, CLT (posso fazer reclamação trabalhista verbal ou escrita). A contestação pode ser escrita 
com a nova reforma, como também oral, em 20 minutos. As razões finais, como previsão legal é oral em 10 minutos (o 
juiz pode conceder escrita). Art. 899 da CLT: O recuso pode ser por simples petição. As notificais iniciais como regra, 
são feitas por carta registrada com AR (aviso de recebimento). Só não conseguindo que irei utilizar outros métodos. O 
princípio da simplicidade, vai efetivar a informalidade. É mostrar, que na prática, os atos processuais não têm excessivo 
rigor na sua elaboração. A informalidade em relação ao procedimento, e a simplicidade em relação aos atos processuais. 
O procedimento se efetiva pelos atos. 
 
d) Princípio da Conciliação:As partes devem tentar resolver a questão de forma consensual. Esse princípio pertence a 
justiça do trabalho desde o seu reconhecimento como órgão do judiciário pela CF/46. Desde essa época, cabe a justiça 
do trabalho tentar conciliar a lide existente entre as partes. Ocorre que esse princípio passou a ter uma interpretação 
diferenciada, pois a Emenda 45/2005, retirou o termo conciliar do artigo constitucional que flava sobe a competência da 
justiça do trabalho. A redação do artigo ficou só processar e julgar, e daí algumas pessoas começaram a falar que 
conciliar não fazia mais parte da justiça do trabalho. Essa interpretação é errada, pois continua sendo princípio do 
trabalho. Esse termo só foi retirado para unificar os termos da constituição em relação as outras competências.O juiz 
pode conciliar as partes em qualquer fase do processo, como diz o artigo 464 da CLT: Art. 764 – “Os dissídios individuais 
ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação”. 
 
A qualquer momento pode promover a conciliação, seja na execução ou após o transito em julgado. Não há limite pare 
esse tempo. Pode ser a qualquer momento do processo. Isso está de acordo com o que diz a OJ 376 – TST: 
“CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA 
SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR HOMOLOGADO (DEJT divulgado em 19, 20 e 
22.04.2010). É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em 
julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e 
indenizatóriadeferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo”. 
 
Nessas palavras o TST reconhece que a conciliação é importante. Este princípio não é faculdade do juiz, é obrigação 
(em dois momentos: na abertura da audiência, e após as razões finais – tem que fazer pelo menos a última, se não a 
sentença pode ser nula).O juiz é obrigado a propor a conciliação nesses dois momentos. Se oferecer apenas no segundo 
momento, irá convalidar a primeira. Art. 846 da CLT – “Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação”. 
Art. 850 da CLT–“Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) 
minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, 
será proferida a decisão”. 
 
A conciliação nesses dois momentos pode ser feita em qualquer um dos ritos. 
Essa tentativa de conciliação, principalmente a realizada após as razões finais, deve constar no relatório da 
sentença.Obs: No rito sumaríssimo, o relatório é dispensando, por isso, não é obrigatório que conste a proposta de 
acordo. Nessa hipótese é necessário que conste na ata de audiência. 
 
OCEJUSC nasceu de uma Portaria 174/2016 no CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho). Responsável por 
poder conciliar. Tem alguns requisitos: o conciliador só pode ser alguém pertencente ao quadro da justiça do trabalho 
(servidores ativos ou inativos), que são fiscalizados por um juiz do trabalho. Essa portaria define a diferença entre 
conciliação (interferência de terceiro) e mediação (terceiro estimula o diálogo, apenas, mas não interfere). 
 
O conciliador não pode fazer a conciliação sozinho. Sempre é necessário a presença do juiz do trabalho para homologar. 
 
Súmula nº 418 do TST- “A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável 
pela via do mandado de segurança”. 
 
E) Princípio da Busca da Verdade Real:princípio destinado ao juiz. Exame das provas dentro do processo. O juiz deve 
empreender todos os meios legais para descobrir a realidade dos fatos do processo. Ver art. 765 CLT. O papel do juiz é

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