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SP4 E1 Sistema imunológico e microbiologia Sistema Imunológico e Microbiologia - SP4 E1 • Erisipela, micose e bicho geográfico • Cansaço, corpo quente, vermelhidão, ardência, prurido, bolhas no dorso do pé • Agressão celular 1. Formas, adaptação e reparação • Inflamação aguda e crônica • Infecções causadas por micro-organismos 1. Compreender os mecanismos de agressão e defesa celular, toda a cascata de reação (biológica, física e química) 2. Estudar os mecanismos de ação entre infecções de bactérias, fungos e parasitarias; 3. Diferenciar o processo inflamatório da infecção e caracterizar com os sinais e sintomas; 4. Caracterizar os agentes: bactérias, fungos e parasitas. Tutoria Termos desconhecidos Chuva de Ideias Objetivos Mapa Mental Hipóteses • Agressão celular: forma, adaptação e reparação. Tipos: biológico, químico e físico. • Inflamação: aguda x crônica. Fases: dilatação, quimiotaxia, reparação tecidual. • Infecções e vias de entrada: bacterianas (erisipela) tipos de leucócitos, reprodução assexuada e procarionte. Parasitárias (bicho geográfico) e fúngicas (micose). Sistema Endócrino - SP2 E1 Localizado no diencéfalo e limitado pelo quiasma óptico, infundíbulo, tubérculo e corpos mamilares. Funcionalmente está relacionado ao controle visceral e homeostase. Constituído prioritariamente por substância cinzenta. Células neuroendócrinas liberam hormônios no sistema porta hipotalâmico hipofisário que estimulam ou inibem células secretoras da adeno-hipófise. Células neuroendócrinas hipotalâmicas magnocelulares produzem hormônios (corpos localizados nos núcleos para ventriculares e supraótico com axônios na neuro hipófise e eminência mediana. Começa e termina nos capilares sem passar no coração. Serve para transportar os hormônios reguladores da hipófise pelo hipotálamo ao receber o estimulo. Hipófise Anatomia Estrutura e função 1. Neuro-hipófise 2. Adeno-hipófise Suprimento sanguíneo Parte distal é a maior responsável pela secreção. Seu suprimento se dá pelas artérias carótidas internas onde as superiores irrigam a eminência mediana e o infundibulo, e as inferiores irrigam a neuro hipófise e enviam ramos para o pedúnculo. As superiores formam o plexo vascular primário, onde se reunem e formam vênulas para pars distale onde se ramificam e formam o secundário. Evidenciando assim, dois sistemas venosos em cascata: sistema porta hipotalâmico e hipofisário. Sinais hormonais e nervosos, como os hormônios liberadores ou inibidores pela alça de retroalimentação curta (pelo hormônio regulador) ou pela longa (pelo hormônio hipofisário). Pode ser também a nível de neurônio hipotalâmico, célula da hipófise anterior e glândulas periféricas (receptores). 1. Núcleo supraóptico e paraventricular do hipotálamo -> transporte e armazenamento nos axônios da parte nervosa da neuro hipófise. Ao iniciar o estimulo, ocorre a difusão para meio extracelular -> capilares -> vênulas -> veias. 2. Hipotálamo peptídeos produzidos por neurônios secretores do núcleo dorsomediano, dorsoventral e infundibular (região hipofisiotrófica) -> axônio -> eminência mediana (armazenado) -> PV1º -> Pars distale -> PV2º -> veias. Regulação Sistema hipotálamo hipofisário GUYTON, Arthur C.; HALL, Michael E.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 14. ed RIO DE JANEIRO: Grupo GEN, 2021, 1121 p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica – texto e atlas. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019, 602 p. PAWLINA, Wojciech; ROSS, Michael H. Ross histologia texto e atlas. 8 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, 1037 p. ISBN: 978-85 Referências Resumo, Júlia Cedraz Principal eixo de regulação hormonal - hipotálamo com núcleos produtores e secretores levando a hipófise a secretar hormônios. Hipotálamo Eixo hipotalâmico hipofisário Situada na sela turca do osso esfenoide e conectada ao hipotálamo pelo infundíbulo (possui vasos e amônios com origens nos núcleos do hipotálamo). Pode ser dividido em três partes: • Anterior ou Adeno-Hipófise: derivada de uma evaginação ascendente do ectoderme da parte oral da faringe (bolsa de Rathke) - origem epitelioide celular; • Posterior ou Neuro-Hipófise: extensão do tecido neural do hipotálamo com vasos e terminais adonais que originam os núcleos paraventriculares e supraópticos - origem célula glial; • Intermediário: entre o anterior e posterior composto por tecido conjuntivo e algumas literaturas trazem como um resquício embriológico. Armazena e secreta os hormônios! Pars nervosa (não possui células secretoras, ou seja, não produz hormônios). O hipotálamo enviam os hormônios produzidos pelas células magnocelulares. A neuro hipófise possui fibras de axônio não mielinizadas, promovendo a neurossecreção hormonal onde se depositam e formam aglomerados em suas extremidades, sendo então chamados de corpúsculos de Hering. Secreta dois hormônios: vasopressina (ADH) e ocitocina. Ela também possui uma célula glial muito ramificada chamada pituícito. 1. Parte distal, pars distale: 75% da massa hipofisária e mais volumosa. Formada em maior parte por células produtoras de hormônios trópicos (que possuem afinidade com órgão ou glândula). São células cuboides/poligonais e formam cordões sustentados por fibroblastos por onde passam capilares do plexo vascular secundário. Possui também células foliculoestelares. As células secretoras de hormônios podem ser classificadas em acidófilas (sendo os somatotrofos - a qual produz GH - e lactotrofos - produz prolactina) e Basófilas (corticotrofos - ACTH, tireotrofos - TSH e gonadotrofos FSH e LH). 2. Parte tuber Al: parte superior que abraça o infundibulo 3. Parte intermedia: antiga bolsa de Rathke Sistema Endócrino - SP2 E1 Sobre sua circulação, recebam várias artérias provenientes da aorta que originam as artérias suprarrenais, médias, superiores e inferiores. As quais se unem e formam o plexo subcapsular originando 3 grupos de vasos de artérias: da cápsula, do córtex e da medula. Sendo que a medula é duplamente vascularizada pela do córtex e medula. Sua drenagem ocorre pela veia medular, o que difere é que a glândula da direita deságua na veia cava inferior direita e a outra na veia renal esquerda. No geral são células dispostas em cordões cercados por capilares e cápsula com tecido conjuntivo denso. Organela predominantes é o retículo endoplasmático liso, não armazena hormônios em grânulos. A síntese dos esteroides ocorre logo após o estímulo e secretada logo em seguida. Sua molécula é de baixo peso molecular e difunde-se nas membranas. Origem embrionária do epitélio celomático (mesoderme). Pode ser dividido em: • Zona glomerulosa: periferia, células piramidais ou colunares organizadas em cordões de forma de arcos com capilares. Produz mineralocorticoides (aldosterona). • Zona fasciculada: região média, nome por causa do arranjo de 1 ou 2 células de espessura, reto e regular semelhante a deixeis poliedricos com grandes gotículas de lipídeos no vacúolo. Por isso, são chamados de espongiócitos, produz glicocorticoides como cortisol, corticosterona e aldosterona. • Zona reticular: região profunda, organizado em cordões irregulares com capilares anastomasados e sintetiza andrógenos. Adrenais Anatomia Histologia 1. Córtex adrenal Fisiologia 1. Córtex adrenal Os hormônios secretados são esteroides. Eles são hormônios lipídios formados pelas celulas a partir do colesterol através da acetilcoenzima-A e ocorre no REL em vários lugares do corpo, em especial, no fígado. A maior parte do colesterol é originada pelo plasma em uma molécula mais complexa: pregnolona. 1. Mineralocorticoides - zona glomerulosa: secreta aldosterona, enzima aldosterona sintase, contribui para regulação do volume do LEC e sanguíneo, balanço do sódio e potássio por aumento da reabsorção tubular renal de sódio e secreção de potássio - efeito de águano organismo e pressão arterial. Quando o LEC/SNG reduzido, rins libera a renina que eleva a angiotensina II que estimula secreção da aldosterona ativa do a glândula sudorípara, salivar, intestino e rim para reter água e ions. Sua secreção é controlada por angiotensina II e potássio. 2. Glicocorticóides - zona fasciculada: cortisol, regula metabolismo de carboidrato, proteína e lipídios. Liberado em resposta ao estresse. Controle eixo hipotalâmico hipofisário por meio do ACTH. Suprimem resposta imune, ação anti inflamatória tardia por inibição leucocitária 3. Androgenos (reticular) DHEA e androstenediona, ACTH regula e está relacionado a características sexuais. Células poliédricas organizadas em cordões ou aglomerados arredondados sustentadas por uma rede de fibras reticulares, células ganglionares parassimpáticas, citoplasma medular tem grânulos de secreção com catecolaminas (epinefrina). Os grânulos contém ATP, cromogaminas, encefalinas. Possuem células pós ganglionares da parte simpática do sistema nervoso autônomo. 2. Medula adrenal GUYTON, Arthur C.; HALL, Michael E.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 14. ed RIO DE JANEIRO: Grupo GEN, 2021, 1121 p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica – texto e atlas. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019, 602 p. PAWLINA, Wojciech; ROSS, Michael H. Ross histologia texto e atlas. 8 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, 1037 p. ISBN: 978-85 Referências Resumo, Júlia Cedraz Durante o desenvolvimento o tecido neural destinado a secretar catecolaminas divide-se em duas entidades funcionais: divisão simpática do sistema nervoso e a medula da glândula suprarrenal. A medula é descrita como um gânglio simpatico modificado. Neurônio pre ganglionar simpático projeta-se na medula espinal para adrenal onde faz a sinapse. Entretanto, os neurônios pós ganglionares não possuem axônios. Em vez disso, esses corpos celulares são chamados de cromafins onde secretam o neuro hormônio diretamente no sangue. Em resposta aos sinais de alerta, a medula libera como resposta de luta ou fuga. Glândula retroperitoneal alojada sobre o polo superior do rim, inferior ao diafragma sobrejacente, pesa aproximadamente 8g, altamente vascularizado e consiste em um córtex externo e medula interna. A glândula adrenal direita tem formato piramidal e a esquerda semilunar. 2. Medula adrenal Sistema Endócrino - SP1 E1 Feocromocitomas representam uma causa incomum de hipertensão arterial, porém seu diagnóstico deve ser considerado em todos os pacientes que apresentem hipertensão intermitente, resistente, assim como sintomas ou sinais sugestivos. São tumores das células cromafins do eixo simpático– adrenomedular, produtores de catecolaminas, que, em geral, desenvolvem grave hipertensão arterial sustentada ou paroxística. Durante uma reação imune, a liberação de mediadores inflamatórios resulta em um aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de células inflamatórias que causarão inflamação do tecido local. A hipersensibilidade causa um dano tissular secundário a uma resposta inflamatória exagerada. Essas reações podem ser em resposta a um antígeno externo ou ainda contra o tecido do próprio tecido. Reações de hipersensibilidade foram classificadas em 1963 pelos imunologistas Phillip Gell e Robin Coombs. Ela classifica de acordo com o tempo e a etiologia em quatro grupos separados. 1. Reação de hipersensibilidade do tipo I: conhecidas como reações imediatas e sao vistas na anafilaxia, asma alérgica, eczema. O individuo deve ter sido sensibilizado pelo antígeno previamente para correr o risco da reação. Esse primeiro contato produziria imunoglobulina IgE especificas ao antígeno e então uma memória guardada. A hipersensibilidade acontece na exposição subsequente em que induz-se grande produção de IgE que por sua vez liga-se aos receptores Fc dos mastocitos o que induz a sua de granulação e libera mediadores inflamatórios. Mastocitos contem histamina, a qual por sua vez aumenta a permeabilidade vascular e vasodilatação contribuindo para o efeito imediato nas reações. 2. Tipo II: mediana por anticorpos citotóxicos 3. Tipo III: mediada por depósitos de complexos imunológicos que resulta em ativação do sistema complemento e inflamação 4. Tipo IV: Tardia, podem levar mais de 12h para ocorrer reação estimulada por agentes específicos de célula T. Extras e demais relações Feocromocitoma Resposta imunológica GUYTON, Arthur C.; HALL, Michael E.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 14. ed RIO DE JANEIRO: Grupo GEN, 2021, 1121 p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica – texto e atlas. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019, 602 p. PAWLINA, Wojciech; ROSS, Michael H. Ross histologia texto e atlas. 8 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, 1037 p. ISBN: 978-85 Referências Resumo, Júlia Cedraz
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