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Implementação do Grupo Hiperdia

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19
Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde 1 (1) Janeiro/Junho 2015
http://www.redcps.com.br / e-mail: revista@redcps.com.br
Implementação do grupo hiperdia em uma unidade de 
saúde da família: um relato de experiência
Implementation of hiperdia group in a family health unit: an experience report
Resumo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo descrever a implementação do grupo Hiperdia em uma Unidade 
de Saúde da Família do Recife-PE. Métodos: Trata-se de um relato de experiência. Resultados: As atividades 
desenvolvidas foram baseadas no modelo de Leavell e Clark, para o nível de Atenção Primária, com ações 
à Promoção de Saúde e Proteção Específica. As reuniões foram realizadas semanalmente, os grupos foram 
organizados por micro-área, houve adesão de 53,3% da população de diabéticos e hipertensos. Conclusão: A 
experiência relatada permitiu melhorar o atendimento e a promoção da saúde aos pacientes, estimulando a 
reflexão sobre a importância desse tipo de prática no atendimento de doenças crônicas.
Palavras-chave: atenção primária à saúde, diabetes mellitus, hipertensão, promoção da saúde.
Abstract
Objective: This study aims to describe the implementation of Hiperdia group in a Family Health Unit of Recife-PE.
Methods: This is an experience report. Results: The activities were based on the Leavell and Clark model to the 
level of primary care, with shares of Health Promotion and Protection Specific. Meetings were held weekly, the 
groups were organized by micro-area membership was 53.3% of the population of diabetics and hypertensives.
Conclusion: The reported experience has improved care and health promotion to patients, encouraging reflection 
on the importance of this practice in the care of chronic diseases.
Keywords: diabetes mellitus, health promotion, hypertension, primary health care.
Resumen
Objetivo: Este estudio tiene como objetivo describir la aplicación del grupo HIPERDIA en una Unidad de Recife-PE 
de Salud Familiar. Métodos: Este es un relato de experiencia. Resultados: Las actividades se basan en el modelo de 
Leavell y Clark para el nivel de atención primaria, con acciones de Promoción de la Salud y Protección específica. 
Las reuniones se llevan a cabo semanalmente, los grupos fueron organizados por la pertenencia micro-área fue 
de 53,3% de la población de diabéticos e hipertensos. Conclusión: La experiencia reportada ha mejorado la 
atención y promoción de la salud a los pacientes, fomentar la reflexión sobre la importancia de esta práctica en 
la atención de las enfermedades crónicas.
Palavras-chave: atención primaria de salud, diabetes mellitus, hipertensión, promoción de la salud.
ARTIGO ORIGINAL 
ORIGINAL ARTICLE
Autores
Gleice Cardozo Bezerra 1
Viviany Souza de Oliveira 2
Isabel Cristina Ramos Vieira 
Santos 3
Fabiana Moura da Motta Silveira 4
1 Especialista em Saúde da Família 
(Pesquisadora).
2 Especialista em Saúde da Família.
3 Doutora em Saúde Pública.
4 Doutora em Saúde Coletiva 
Data de submissão: 04/09/2014.
Data de aprovação: 12/11/2014.
Correspondência para:
Isabel Cristina Ramos Vieira Santos
Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães - 
Fundação Oswaldo Cruz.
Av. Professor Moraes Rego, s/nº, Recife, 
PE, Brasil. CEP: 50.740-465.
E-mail: tutornad@yahoo.com.br
Implementación de grupo hiperdia en una unidad de salud de la familia: un relato de experiencia
DOI: 10.5935/2446-5682.20150003
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Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde 1 (1) Janeiro/Junho 2015
http://www.redcps.com.br / e-mail: revista@redcps.com.br
Rev. Enf. 2015 Jan-Jun; 1(1):19 - 22Bezerra GC, Oliveira VS, Santos ICRV, Silveira FMM
Implementação do grupo hiperdia em uma unidade de saúde da família: um relato de experiência
INTRODUÇÃO
O perfil de mortalidade da população brasileira tem 
apresentado mudanças nas últimas décadas, observa-se que 
as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) representam 
as principais causas de morbimortalidade, constituindo em um 
grande desafio para a saúde pública1,2. Diante deste contexto, 
a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem estimado que 
as mortes relacionadas às DCNTs atingirão 73% dos óbitos 
mundiais em 20203,4,5.
Dentre as DCNT ressaltam-se a Hipertensão Arterial 
Sistêmica - HAS e o Diabetes Mellitus - DM, que apesar 
de apresentarem-se relacionadas às elevadas taxas de 
morbidade e mortalidade, possuem medidas de controle 
do quadro que oferecem múltiplas chances para prevenir 
o agravamento da patologia e futuras complicações decor-
rentes das mesmas2,6.
Visando uma melhor atenção a esta população, e conside-
rando o aumento gradativo da prevalência de pacientes com 
HAS e DM,foi criado em 2001 o Plano de Reorganização da 
Atenção à Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (PRAHADM) 
que deu origem ao Hiperdia. Este programa permite cadastrar 
e acompanhar pacientes com HAS/DM, captados e vinculados 
às unidades de saúde ou equipes da Atenção Básica do Sistema 
Único de Saúde (SUS)7.
O respectivo Plano contempla uma proposta de reorga-
nização assistencial, na qual se incluem: a implantação do 
protocolo de assistência ao portador de HAS e DM, reorgani-
zação da rede de atenção à saúde para o atendimento a este 
pacientes e apoio entre as Secretarias dos diversos níveis 
para aquisição de insumos estratégicos visando a garantia da 
resolutividade da atenção7,8.
Entre as medidas para melhoria do acesso e da qualidade 
da assistência voltada para os portadores de HAS e DM, o plano 
preconiza a criação de grupos específicos, com o objetivo de 
facilitar a adesão ao tratamento medicamentoso e promover 
maior vínculo entre equipe e paciente, estabelecendo desta 
forma, um ambiente de promoção à saúde e incentivo às 
práticas saudáveis, além de constituir um espaço para troca 
de experiências9.
Mesmo com as evidências de que as práticas através dos 
grupos no Espaço da Atenção Básica constituem alternativas 
que favorecem a terapêutica, estudos citam que diversos são 
os motivos que dificultam a implementação dessas atividades, 
dentre eles citam-se: alta demanda populacional, a carência 
na estrutura física ou em recursos humanos e excesso de 
atividades burocráticas10,11.
Diante da realidade apontada, a proposta foi implementada 
visando melhorar a assistência à saúde desta população e o 
objetivo deste estudo consiste em relatar a experiência da 
implementação do Grupo Hiperdia junto à equipe de estratégia 
de saúde da família de uma unidade de saúde do município 
de Recife, PE.
MÉTODO
A inexistência um grupo de trabalho específico para 
atenção aos pacientes com Hipertensão e Diabetes em uma 
Unidade de Saúde da Família (campo de prática), denotou a 
necessidade da implementação dessa atividade no loco.
Esta pesquisa consiste em um relato de experiência da 
implementação do grupo Hiperdia em uma unidade de saúde 
da família do município de Recife, no período de outubro de 
2012 a julho de 2013. Utilizou-se o relato de experiência por 
ser uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta 
uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que 
abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de 
interesse da comunidade científica12.
Na unidade de saúde da família constava um total de 81 
diabéticos e 279 hipertensos cadastrados e distribuídos em 
cinco microáreas, os encontros ocorreram semanalmente e 
houve participação de 192 pacientes portadores desses agra-
vos, logo a adesão ao grupo foi de 53,3% dos hipertensos e 
diabéticos cadastrados na USF.
O estudo seguiu as recomendações éticas de pesquisas em 
seres humanos preconizadas na Resolução nº 466/12 do Con-
selho Nacional de Saúde, tendo sido aprovado com protocolo 
nº 03810612.3.0000.5201.
RESULTADOS
Contexto local
Durante o levantamento epidemiológico observou-se que 
apesar da oferta regular do atendimento clínico, do acesso 
aos medicamentos e orientações sobre a patologia, grande 
parte desses pacientes não apresentavam a glicemia e níveis 
pressóricos dentro dos limites estabelecidos.
A adesão do pacienteao esquema terapêutico depende 
de três fatores: reconhecimento de sua condição de saúde e 
comprometido com o tratamento; esclarecimentos e incen-
tivos proporcionados pelos profissionais de saúde; e apoio 
familiar. Portanto, o intuito da implementação de um grupo 
de saúde específico na unidade foi promover a aproximação 
entre os pacientes e a equipe, oferecer um acompanhamento 
assistencial regular e promover educação em saúde.
Sensibilização da equipe
Foram realizadas reuniões com a equipe da Unidade de 
Saúde da família com o objetivo de apresentar a proposta e 
sensibilizar a equipe para implementação do grupo Hiperdia, 
bem como divulgar as atividades a serem realizadas durante 
os encontros. Apresentou-se também o cronograma com 
a participação de equipe multidisciplinar, contando com o 
apoio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família-NASF, Centro 
de Atenção Psicossocial-CAPS e Equipe de Saúde Bucal-EBS.
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Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde 1 (1) Janeiro/Junho 2015
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Implementação do grupo hiperdia em uma unidade de saúde da família: um relato de experiência
Bezerra GC, Oliveira VS, Santos ICRV, Silveira FMM
Com a organização dos grupos, esperava-se prevenir 
complicações da hipertensão e/ou da diabetes, esclarecer 
sobre os fatores de risco cardiovasculares, alcançar maior 
adesão dos pacientes ao tratamento, valorizar a mudança de 
comportamento do hipertenso e do diabético, estimulando 
o autocontrole. Esperava-se também envolver familiares e 
comunidade no diagnóstico precoce e no apoio aohipertenso 
e/ou ao diabético, organizar o atendimento desses pacientes, 
proporcionando um seguimento regular e racionalizar a 
demanda por consulta médica.
Organização das atividades do grupo
O planejamento das atividades teve como suporte teórico 
o modelo de Leavell & Clarck, nível de prevenção primária, 
que se divide em práticas de promoção de saúde e proteção 
específica. Tomando por base esse aspecto, realizou-se um 
processo organizacional de determinação dos objetivos do 
Grupo Hiperdia e das ações a serem executadas para atingir 
os objetivos almejados (Figura 1), conforme estabelecido 
no Informe Técnico n.4 da Série Nescon - Planejamento e 
elaboração de projetos para grupos comunitários13.
da Hipertensão e do Diabetes, visando evitar o agravamento 
dessas patologias e surgimento de outras DCNTs. Nesse grupo 
de atividades perspectiva foram distribuídas e confeccionadas 
caixas com ilustrações para armazenamento dos medicamentos 
em uso pelo paciente para controle metabólico, contribuindo 
para organização e tomada correta da medicação em domicílio; 
Realizaram-se aferição da Pressão Arterial e glicemia capilar, 
informando os pacientes sobre o comportamento do agravo e 
fornecendo orientações específicas para controle; verificação 
do peso e cálculo do índice de massa corpórea; ações de dispen-
sação de medicamentos, quando necessário, e agendamento 
de consultas médicas.
Entre os fatores que contribuíram para o processo de 
implantação do grupo na Unidade podem ser citados a 
colaboração da equipe de saúde, o interesse dos agentes de 
saúde da família na captação dos pacientes e o interesse dos 
portadores dos agravos.
DISCUSSÃO
No Brasil, cerca de 60 a 80% dos casos de HA e DM podem 
ser tratados na rede primária de saúde, necessitando apenas 
de medidas preventivas e de promoção de saúde. A atenção 
primária corresponde ao primeiro nível de atenção à saúde que 
oferece o acesso ao cuidado integral e contínuo dos pacientes 
para prevenção e gerenciamento das doenças crônicas14.
O Ministério da Saúde criou diversos programas para 
controlar as DCNTs, no caso da hipertensão arterial e diabetes 
mellitus, o Programa Nacional de Hipertensão e Diabetes Melli-
tus - Hiperdia promoveu a reorientação da Assistência, sendo a 
criação de grupos conforme aqui explanado, uma ferramenta 
que contribui para a consolidação do Programa7.
Entretanto, a simples criação de políticas e/ou programas 
para a prevenção das DCNTs pode não ser garantia de resoluti-
vidade do problema. Se faz necessário incluir na atenção básica 
mais ações educativas que curativas, estimulando a criação 
desses grupos demonstrando compromisso com a construção 
de práticas de saúde e formação de redes15,16.
A educação em saúde fala sobre a construção da autono-
mia, favorecendo os laços sociais e a melhoria da qualidade de 
vida16. Nesse sentido o grupo de saúde HIPERDIA permitiu o 
desenvolvimento de relações intersubjetivas, que favorecem 
a autonomia e a corresponsabilidade dos sujeitos propiciando 
a conexão de saberes, e contribuindo para a autogestão da 
patologia.
A implementação de atividades como o Grupo aqui apresen-
tado consiste em um método que contribui para a consolidação 
da Política Nacional de Promoção à Saúde que possui como 
objetivo geral a promoção da qualidade de vida e redução de 
riscos à saúde17.
O uso do Modelo de Leavell & Clarck para embasar o 
planejamento do Grupo foi considerado em virtude do mesmo 
apresentar, através da história natural da doença, medidas de 
atenção à saúde que incorporam as características individuais 
Figura 1. Organograma de planejamento para implementação do 
Grupo Hiperdia em uma Unidade de Saúde da Família de Recife-PE. 
Recife, 2014.
As atividades educativas voltadas para promoção da saúde 
buscaram auxiliar a modificação de comportamento dos pa-
cientes considerando os determinantes socioculturais. Dessa 
forma, concentraram-se em palestras educativas onde foram 
abordados os seguintes temas: prática/estímulo aos hábitos 
alimentares saudáveis; higiene bucal na população portadora 
de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus e estimulo 
a prática de atividade física.
As palestras foram conduzidas através de equipe multidis-
ciplinar em Saúde, Dentistas, Enfermeiros, Educadores Físicos, 
Farmacêuticos e Psicólogos.
Em decorrência da palestra sobre prática de atividade física 
surgiu o grupo de caminhada de idosos, com boa adesão dos 
participantes e que contou com o apoio da academia da cidade 
situada próximo à comunidade.
Quanto às ações de Controle da Patologia e Estímulo à 
Autogestão, compreenderam atividades voltadas para controle 
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Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde 1 (1) Janeiro/Junho 2015
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Rev. Enf. 2015 Jan-Jun; 1(1):19 - 22Bezerra GC, Oliveira VS, Santos ICRV, Silveira FMM
Implementação do grupo hiperdia em uma unidade de saúde da família: um relato de experiência
dos pacientes e o contexto sócio-cultural-ambiental no qual o 
mesmo se insere, fator primordial para eficácia no manejo de 
um agravo18. O modelo considera a interação entre ambiente, 
agente e hospedeiro (tríade ecológica) relacionados a um 
agravo e a vantagem do mesmo consiste no fato de possibilitar a 
implementação de medidas impeditivas da progressão da doença 
antes da manifestação clínica da mesma (pré-patogênese)19.
CONCLUSÃO
As DCNT estão rapidamente se tornando uma prioridade 
para saúde pública no Brasil e as políticas voltadas para sua 
prevenção e controle têm sido estimuladas. Embora nem 
sempre haja uma avaliação formal, medidas têm sido tomadas 
para coibir o avanço desse quadro, dentre as quais se destaca 
a criação do Plano Nacional de Reorganização da Atenção à 
Hipertensão e ao Diabetes Mellitus.
Observou-se com a experiência relatada de criação 
do Grupo Hiperdia em uma Unidade de Saúde da Família 
que as ações educativas e com a participação de equipe 
multidisciplinar, mostram-se úteis e oportunas para o controle 
das doenças crônicas, em virtude de descentralizar o cuidado. 
A adesão ao grupo foi de 53,3% da população de diabéticos e 
hipertensos cadastrados na área da respectiva USF.
As práticas de educação em saúde, associadas ao 
autocontrole dos níveis pressóricos e glicêmicos, à atividade 
física e à dieta alimentar, são um importanteinstrumento 
para aproximar o paciente ao seu quadro clínico, fortalecendo 
a capacidade do autocuidado, sem impor tratamentos e 
restrições, práticas já evidenciadas como ineficazes.
Sobre esse aspecto, recomenda-se que estudos sobre 
as práticas assistenciais aos portadores de DCNT, mediante 
modelos de atenção com base em experiências próprias 
dos pacientes, sejam estimulados. Visando a expansão 
e qualificação das ações da Estratégia Saúde da Família 
para o enfrentamento desses agravos e integração entre 
ações programáticas para doenças crônicas primando pela 
multidisplinariedade da atenção.
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