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Sangramento Uterino Anormal

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Sangramento Uterino Anormal 
Sangramento Uterino 
→ “Normal” 
 Ciclos com duração de 21 a 35 dias 
 Fluxo menstrual inferior a 7 dias 
 
→ Anormal 
 Alterações da menstruação decorrentes 
de aumento no volume, duração ou 
frequência 
 A gravidez deve ser excluída em 
mulheres em idade reprodutiva que 
apresentem SUA 
 Afeta negativamente aspectos físicos 
(anemia), emocionais, sexuais e 
profissionais, piorando a qualidade de 
vida das mulheres 
 
Classificação 
→ Causas estruturais (estrutura do útero) 
 Pólipos 
 Adenomiose 
 Leiomioma 
 Malignidade (hiperplasia) 
 
→ Causas não estruturais 
 Coagulopatia 
 Ovulatória (disfuncional) 
 Endométrio 
 Iatrogênico 
 Não classificado 
 
Pólipo 
→ Projeção da superfície da mucosa 
→ Diagnóstico: Especular, Ultrassom, 
Histeroscopia (padrão ouro) 
→ Tratamento: Exérese (retirada), 
Histeroscopia cirúrgica 
→ A chance de alterações malignas ou pré-
malignas parece ser bastante baixa em 
mulheres na pré-menopausa e maior entre 
as mulheres na pós-menopausa 
→ O pólipo tem intensa vascularização 
 
Adenomiose 
→ Tecido endometrial no miométrio 
Diagnóstico: RMN sugere - Histológico 
Tratamento: Histerectomia, Supressão da 
menstruação (contraceptivos combinados, 
progestágenos, Mirena®) 
 
 
Leiomioma (submucoso) 
→ Proliferação monoclonal 
→ Diagnóstico: Imagem (US, RMN) 
→ Tratamento: Miomectomia ou 
Histerectomia, Supressão da menstruação 
(contraceptivos combinados, 
progestágenos, Mirena®) 
 
 
Malignidade (Hiperplasia) 
→ Adenocarcinoma do endométrio 
→ Diagnóstico: Histológico 
→ Tratamento Específico (quimio, cirúrgico) 
→ Estrogênio estimula o endométrio e a 
progesterona antagoniza o estrogênio. Sem 
a oposição da progesterona existe uma 
variedade de anormalidades do endométrio 
→ As hiperplasias podem ser simples ou 
complexas (podem ter atipias e sem atipias) 
Coagulopatias 
→ Doença de von Willebrand (quase 2%): 
deficiência hereditária da proteína 
sanguínea fator de von Willebrand, que 
afeta o funcionamento das plaquetas, 
causando sangramento excessivo. 
→ Outros fatores de coagulação e pode 
levar ao sangramento menstrual excessivo. 
 
Ovulatório (disfuncional) 
→ Sangramentos anovulatórios 
→ Podem ocorrer em qualquer época, 
embora se concentrem nos extremos do 
período reprodutivo 
→ Ausência de ovulação e produção de 
progesterona → Endométrio responde à 
estimulação estrogênica com proliferação → 
O crescimento endometrial sem 
descamação periódica resulta na ruptura de 
um frágil tecido endometrial 
 
Endométrio 
→ Deficiência de moléculas vasoconstritoras 
ou excesso de moléculas vasodilatadoras 
pode causar sangramento intenso 
→ Infecção por Clamídia: O rastreamento de 
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) 
deve ser considerado em mulheres que 
apresentam sangramento irregular durante o 
uso de contracepção hormonal 
 
Iatrogênicos 
→ Hormônios exógenos (ACHO): 
sangramento irregular repentino durante os 
primeiros 3 meses de uso de 
anticoncepcional oral ocorre em até 40% 
das usuárias. A paciente deve ser informada 
e tranquilizada. 
→ Progestágenos isolados: associado a taxas 
relativamente altas de sangramento inicial 
irregular e imprevisível 
 
Causas Não Classificadas 
→ Alterações arteriovenosas: acontecem 
quando há nas anastomoses malformações 
na parede e endotélio desses vasos 
 
 
 
 
Causas por faixa etária 
 
→ RN: endométrio pode estar sendo 
estimulado pelo estrogênio materno, e a 
queda da progesterona faz com que haja 
uma descamação do endométrio e a bebê 
“menstrua” 
 
 
→ Na menopausa a primeira coisa que deve 
se pensar em um sangramento anormal é 
uma malignidade 
→ Entretanto malignidade para 
sangramentos na menopausa é 
extremamente incomum, a primeira causa é 
a atrofia, a falta de estrogênio e 
progesterona, e o endométrio fica atrófico 
Tratamento Clínico 
(1ª opção)
→ Primeira opção: pílulas anticoncepcionais, 
em um esquema decrescente, então a 
gente começa fazendo de 8/8h durante um 
período, depois cai para 12/12 h e depois cai 
para uma vez por dia 
 
 
 
 
SUA agudo
→ A paciente pode ser internada com 
sangramento, e se propõe a primeiro usar 
uma pílula oral ou uma pílula de estrogênio 
isolada, e o ácido tranexâmico e entra com 
anti-inflamatório, e se isso não funcionar a 
sequência é tratamento cirúrgico 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
(2ª opção) 
 
 
Ablação endometrial 
→ Histeroscópio diferente, ao invés de ter 
uma alça, usa uma bolinha que vai 
queimando todo o endométrio da paciente, 
para preservar o útero

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