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Finanças Públicas Política Fiscal: É a atuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e dos gastos. Funções do governo: Função locativa: objetiva assegurar o necessário ajustamento da alocação dos recursos na economia, em face das imperfeições inerentes à própria lógica do mercado aberto. Estabelece o fornecimento de bens públicos a população. É usado por todos, sem restri- ções. Não excludente e não disputáveis. Bens sem públicos pode ser fornecido pelo setor privado. Bens e serviços públicos e sem públicos. Função distributiva: redução das desigualdades sociais por meio de redistri- buição direta de renda através de programas sociais. Realiza ajustes na distribuição de renda com o objetivo de torná-la mais adequada socialmente. Função estabilizadora: aplicação de políticas econômicas com vistas a equili- brar a economia. Procura estabilizar alguns pontos considerados cru- ciais na economia. O Estado utiliza como mecanismo de política de es- tabilização as monetária e fiscal: Política fiscal: política de receita e despesas do governo. Política monetária: controla a liquidez global do sistema econômico. Instrumentos: Recolhimento compulsório de moeda Assistência financeira de liquidez (juros) Venda e compra de títulos públicos Variáveis macroeconômicas, inflação e desemprego. Equação de Equilíbrio do Mercado: Y = C + I + G +(X-M) Carga tributária = CT { taxas impostos contribuições Gastos G { consumo investimentos subsídios transferências + caso a inflação : política fiscal contracionista → cresce a importância do controle / fiscalização CT G + caso a inflação : política fiscal expansionista → cresce a importância do planejamento. CT G Renda Nacional Y Consumo C I Investimento Gastos do governo G X Exportações Importações M Orçamento = Receita - Despesa Política monetária: É o controle dos meios de pagamento da economia, com o objetivo de garantir a liquidez do sistema monetário. Y = C + I + G +(X-M) Renda Nacional Renda agregada Instrumentos da política monetária: Y: Política monetária expansionista - PME Y: Política monetária contracionista - PMC Oferta de Moeda → BACEN 𝑂𝑀1 → 𝑂𝑀2 → Expansionista 𝑂𝑀1 → 𝑂𝑀3 → Contracionista Open Market: Bacen → vende títulos → i →QMo → C → I → Y ∴ Política monetária contracionista Bacen → compra de títulos → i →QMo → C → I → Y ∴ Política monetária expansionista Taxa de redesconto: ↓ 𝑇𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜→QMo → C → Y ∴ Política monetária expansionista ↑ 𝑇𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜→ QMo → C → Y ∴ Política monetária contracionista Taxa de compulsório: Compulsório → QMo → C → Y ∴ Política monetária contracionista Compulsório →QMo → C → Y ∴ Política monetária expansionista Controle seletivo de crédito: Crédito →QMo → C → Y ∴ Política monetária expansionista Crédito → QMo → C → Y ∴ Política monetária contracionista ta xa d e ju ro s (i ) Quantidade moeda (Q) Moeda Emissão de moeda Open Market Taxa de redesconto Taxa de compulsório Controle seletivo de crédito 𝑖3 𝑖2 𝑖1 𝑄3 𝑄1 𝑄2 𝑫𝑴 𝑶𝑴𝟑 𝑶𝑴𝟏 𝑶𝑴𝟐 A política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de investimento e de consumo influenciando as taxas se juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a fiscal funciona diretamente sobre as rendas através do dispêndio e da tributação. Política cambial: É o conjunto de ações e orientações ao dispor do Estado destinadas a equilibrar o funcionamento da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle das ope- rações cambiais. 𝑒1 = 𝑅$ 𝑈𝑆$ = 1,00 1,00 → paridade cambial 𝑒2 = 𝑅$ 𝑈𝑆$ = 0,50 1,00 → { moeda nacional valorizada moeda estrangeira desvalorizada ↑M ↓X 𝑒3 = 𝑅$ 𝑈𝑆$ = 4,00 1,00 → { moeda nacional desvalorizada moeda estrangeira valorizada ↓M ↑X Compra → pagamento em moeda estrangeira Venda → recebimento em moeda estrangeira Demanda + Oferta - Demanda - Oferta + 𝑒2 → 𝑄𝐷2 > 𝑄𝑂2 ↓ Y = C + I + G +(X ↓ - M ↑) Política cambial contracionista Câmbio fixo ↓ inflação → ↓ 𝑌 𝑒 Ta xa d e ca m b io O DM 𝑒1 𝑄𝑀𝐸1 𝑄𝐷2 𝑄𝑂2 Quant. Moeda estrangeira (QME) 𝑒2 𝑒3 → 𝑄𝑂3 > 𝑄𝐷3 ↑ Y = C + I + G +(X↑ - M ↓) Política cambial expansionista Câmbio fixo Ta xa d e ca m b io O DM 𝑒1 𝑄𝑀𝐸1 𝑄𝑂3 𝑄𝐷3 QME 𝑒3 Funções do Governo: Objetivo do Governo: bem-estar da população Será necessária a ação do Governo quando houver algum tipo de falha de mercado. Função alocativa: bens e serviços públicos e semipúblicos Função distributiva: renda Função estabilizadora: variáveis macroeconômicas (inflação e desemprego) Função alocativa: Estabelece o fornecimento de bens públicos a sua população. Bens públicos: é usado por todos, sem restrições. Não excludentes e não disputáveis. Bens semipúblicos: pode ser prestada pelo setor privado. Função distributiva: Realiza ajustes na distribuição de renda com o objetivo de torná-la mais ade- quada socialmente. Função estabilizadora: Procura estabilizar alguns pontos considerados cruciais na economia. O Estado utiliza como mecanismo de política de estabilização a política monetária e a política fiscal. Política monetária: controla a liquidez global do sistema econômico. Instrumentos de política monetária: Recolhimento compulsório de moeda; Assistência financeira de liquidez (juros); Venda e compra de títulos públicos. Política fiscal: política de receitas e despesas do governo. EOME → excesso de oferta de ME EDME → excesso de demanda Câmbio flutuante O próprio mercado se regula. Busca o equilibrio Ta xa d e ca m b io O DM 𝑒1 𝑄𝑀𝐸1 𝑄𝑂3 𝑄𝐷3 QME 𝑒3 𝑒2 EOME 𝑄𝐷2 𝑄𝑂2 EDME Cambio misto (de banda) Caso haja excedentes dos limites o po- der público regula a taxa de funciona- mento como fixo. O DM Limite máximo QME 𝑒3 𝑒2 Limite mínimo O governo regula O governo regula O Estado deve: Obter receita pública; Criar crédito público; Despender despesas públicas; Planejar e gerenciar o Orçamento Público. Receitas públicas: Receita orçamentária; Receita extraorçamentária. Receita corrente; Receita de capital. Crédito público: É o ingresso proveniente da inserção de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais e privadas. Eficiência e distribuição: Equidade Estabilidade Eficiência A intervenção do estado visa assegurar a eficiência da economia, garantir uma maior equidade econômica e social e promover a estabilidade. Falhas de mercado: Uma falha de mercado ocorre quando um mercado, deixado por si só, é inefici- ente. Externalidades: são os custos ou benefícios não compensados pecuniariamente, isto é, não transferidos pelo preço. Bens públicos: a ineficiência gerada pelos bens públicos é a impossibilidade de se cobrar adequadamente por eles. Informações assimétricas: ocorre quando a informação existente é diferente para os mais variados agentes. Concorrência imperfeita: monopólio, oligopólio, monopsônio. Desemprego e inflação. Orçamento Público: Planejamento atividade fim do Estado Receitas Despesas Previsão Fixação Programas A. Planejamento: Art.174, CF/88: Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá,na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Art.2º, Lei 12.593/2012: O planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas. (Vigência: 2012-2015) Orçamento Necessidades demandadas Daqui para frente Programa materializa as políticas públicas B.Atividade financeira do Estado: A finalidade essencial do Estado é a realização do bem comum por meio da sa- tisfação das necessidades públicas, tais como, segurança, saúde, educação, justiça, habitação, através da: Obtenção de recursos (receitas) Aplicação de recursos (despesas) Gerenciamento de recurso (orçamento) Criação de créditos (empréstimos, financiamentos) Influência do pensamento econômico na atividade financeira do Estado: - Liberalismo: Laissez-faire Adam Smith Estado mínimo – o mercado se regula sozinho - Socialismo: Karl Marx Estado máximo – o Estado regula tudo - Socialdemocrata: Keynes Estado intervencionista – o mercado não tem como regular sozinho. A partir do final do século XIX, o Estado abandona a postura de neutralidade própria do liberalismo econômico e passa a ser mais intervencionista no sentido de corrigir as imperfeições do mercado e promover o crescimento econômico. Utilizando os instrumentos de intervenção de que dispõe, o Estado desenvolve as seguintes funções consubstanciadas no orçamento: Função distributiva: redução das desigualdades sociais por meio da distribuição direta de renda, transferência, subsídios, redução de impostos. Ex.: Programa Bolsa Família – distribuição direta. Função alocativa: relacionada com a aplicação de recursos do orçamento na oferta de bens e serviços de consumo coletivo que não podem ser afetados adequada- mente pelo mercado. Ex.: Segurança pública Transporte publico Saneamento básico Função estabilizadora: relacionada com o controle dos juros, inflação, moeda, emprego, metas de resultado primário/nominal. Ex.: Banco Central COPOM Obs.: se a fase econômica é expansionista, cresce a importância do planejamento, se for contracionista, cresce a importância do controle/fiscalização. Leis orçamentárias: Art. 165, CF/88 - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - O plano plurianual; II - As diretrizes orçamentárias; III - Os orçamentos anuais. Características: I. Cada ente da federação deve possuir suas próprias leis orçamentarias; II. São leis ordinárias, apenas no sentido formal: Precisam apenas votos simples por maioria do plenário no momento da votação. O orçamento é autorizativo Não é obrigatório Orçamento impositivo: emendas impositivas (obrigatória) III. São reguladas por lei complementar: Regula tecnicamente a lei constitucional Leis complementares em vigência: - 4.320/64: Surgiu como lei ordinária Recepcionada com o status de lei complementar pela CF/88 Direito financeiro e contabilidade pública - LC 101/2000 – Lei de responsabilidade fiscal Responsabilidade na gestão fiscal Ação planejada e transparente Prevenção de riscos Correção de desvios Metas Obs.: As Leis 4.320 e LC 101/2000 tratam de assuntos diferentes, uma não complementa a outra. Lei 4.320/64 LRF AFO Art.165-169, CF/88 Art.165, §9º, CF/88: - Prazo de vigência: Na união estão no ato das disposições constitucionais transitórias (ADCT, art.35) §2º, art.35, ADCT, CF/88: I - O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. IV. São leis de iniciativa do poder executivo V. São leis especiais: Céleres, Temporárias, Podem possuir emendas. Créditos adicionais Altera o orçamento PPA Planejamento 4 anos LDO Compreende e prioriza para o ano seguinte 1,66 anos LOA Executa (Receita/despesa) 1 Ano Plano Plurianual: PPA 4 anos → 2º ano do governo até o 1º ano do próximo governo. DOM: Diretrizes Objetivos Metas Encaminhado pelo poder executivo 4 meses antes do final do ano 1 de governo (31 de agosto X1). Sanção deve ser feita no último dia legislativo (22 de dezembro de X1). Lei de Diretrizes Orçamentárias: LDO 18 meses ± Metas e prioridades Encaminhado ao legislativo até 15 de abril e devolvido até 17 de julho. Art.4º, LRF: LDO Art.4º, §1º, LRF: Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão esta- belecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resul- tados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Lei Orçamentária Anual: LOA 1 ano Operacional Encaminhado – 31 de agosto X𝑛 Sanção – 22 de dezembro de X𝑛 o Orçamento do Estado: É o documento que o governo elabora anualmente e onde se faz a previsão das receitas e das despesas a serem efetuadas pelo Estado no ano seguinte. O orçamento permite: Gestão mais eficiente e racional dos recursos públicos Definição de políticas financeiras, econômicas e sociais. Funções do orçamento: Adaptação das receitas às despesas. Limitação das despesas. Exposição do plano financeiro do Estado. A Lei Orçamentária Anual compreende: Orçamento Fiscal Orçamento de investimento Orçamento de seguridade social Receita pública: Conceito legal: receita pública são todos os ingressos de numerário (dinheiro) nos cofres públicos, não importando sua natureza ou origem. (sentido amplo) Conceito doutrinário: receitas publicas são os ingressos financeiros que produzem acréscimos pa- trimoniais, sem gerar obrigações, reservas ou reivindicações de terceiros. São as entradas definitivas de recursos nos cofres públicos. É a receita orçamentária. (sentido restrito) Quanto a origem: Receita originaria: advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. Receita derivada: é caracterizada pelo constrangimento legal para sua arrecadação. Ex.: taxa, imposto, contribuição, instituição de tributos. Quanto a natureza: Orçamentária: disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimô- nio público. Devem estar previstas na LOA. de capital: são recursos oriundos da constituição de dívidas (operação de cré- dito interna ou externa); conversão, em espécie, de bens e direitos; transferência de capital, superavit do orçamento corrente. correntes: são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu- ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de di- reito público ou privado, quando destinadas a atender des- pesas classificáveis em despesas correntes. Ingresso orçamentário: ingressos que podem ser utilizados para a co- bertura de despesas orçamentárias. Ex.: Impostos, taxas, contribui- ções. Extraorçamentária: são os valores que, embora tenham ingressado nos cofres públi- cos, não pertencem de fato ao ente público, que o detém de forma temporária. Ingresso extraorçamentário: recursos financeiros de caráter temporá- rio do qual o Estadoé mero agente depositário. Ex.: deposito em cau- ção, finanças, antecipação de receita. * ARO – operação por Antecipação de Receita Orçamentária: Deve ser paga até 10 de dezembro do ano no qual foi contratada. São empréstimos que os entes públicos podem fazer para resolver uma mo- mentânea insuficiência de caixa. * Receita intraorçamentária: são os ingressos provenientes do pagamento das des- pesas realizadas na aplicação direta devido a uma eventual operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscais e da seguridade social. Dedução de Receita Orçamentária: (MCASP 9ª Edição, pág.62) Situações que ocorrem a dedução de receitas: a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais); b. Restituição de receitas recebidas a maior ou indevidamente; e. c. Renúncia de receita orçamentária; Se a receita arrecadada possuir parcelas destinadas a outros entes a transferência poderá ser registrada como dedução de recita ou des- pesa, depende da legislação. Se a receita arrecadada possuir parcelas destinadas a outros entes a transferência po- derá ser registrada como dedução de receita ou despesa, depende da legislação. Parcelas a seres restituídas deve ser tratada como dedução de recita orçamentária, pois não pertencem a entidade arrecadadora, portanto não pode ser utilizado. A conta redutora de receita é utilizada para evidenciar o fluxo de recursos da receita bruta para a liquida. Registro da receita orçamentária Ingresso de disponibilidades Despesa pública: Despesa corrente: de custeio Transferências correntes Despesa de capital: investimentos Inversões financeiras Transferências de capital * Metodologia para a classificação quanto a natureza: 1º passo: Fato orçamentário ou extraorçamentário 2º passo: Identificar categoria econômica da despesa orçamentária 3º passo: Grupo de natureza da despesa corrente e intraorçamentária de capital 4º passo: Grupo de natureza das despesas orçamentárias de capital e intraorçamentária de capital 5º passo: Registro de ingresso de terceiros (extraorçamentários). 6º passo: Identificar conta. Esquema da execução da despesa pública: Financiamento de gastos: Estrutura tributária: Princípios de tributação: Neutralidade: quando os tributos não alterarem os preços relativos, minimizando sua inter- ferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado. Um dos objetivos do sistema tributário é não ter impactos negativos sobre a eficiência econômica. Equidade: distribuição de maneira justa de ônus entre os indivíduos. Princípio do benefício: o individuo pagaria o tributo para igualar o preço do serviço recebido ao benefício marginal que lhe recebe. Aplicação: Taxas. Princípio da capacidade de pagamento: os agentes contribuem de acordo com sua capaci- dade de pagamento. Ex.: imposto de renda. Efeito da Política tributária sobre a atividade econômica: Impostos: Diretos: incidem diretamente sobre a renda das pessoas. Indiretos: incidem sobre os preços das mercadorias. Específicos: valor fixo, independe do valor do bem. Ad valorem: alíquota fixa sobre o valor do bem. Estrutura tributária: Progressiva: alíquota aumenta com o aumento da renda. Regressiva: quanto maior a renda, menor a tributação, em proporção à renda. Proporcional: todos pagam a mesma alíquota (neutra). Superavit → arrecadação > gastos públicos Déficit → arrecadação < gastos públicos PPA LDO LOA Programação financeira Licitação Empenho Contrato Liquidação Pagamento Déficit público: Déficit nominal ou total: indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas. Déficit primário ou fiscal: é medido excluindo, do déficit total, a correção monetária e os juros reais da dívida contraída anteriormente. Déficit operacional: é medido pelo déficit primário acrescido dos juros da dívida passada. Déficit primário = G – T Receita fiscal corrente Gastos públicos correntes Déficit operacional = (G – T) + juros reais da dívida Déficit nominal = (G – T) + juros nominais da dívida Juros reais + correção monetária e cambial da dívida Financiamento do déficit Medidas de política fiscal: tradicional impostos ou gastos Emissão de moeda: monetização da dívida Banco central cria moeda para financiar o tesouro inflação e endividamento público Venda de títulos: troca de títulos por moeda inflação e endividamento público Operações de créditos: Créditos adicionais: Art. 40, Lei 4.320/64: São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 41, Lei 4.320/64: Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Espécie de créditos: Suplementares: Finalidade: reforço de dotação orçamentária existente na LOA. Autorização: previa, podendo ser incluída na própria LOA ou em lei especial. Forma de abertura: decreto do PE, após autorização do legislativo, até o limite estabelecido em lei. Recursos: indicação obrigatória. Valor/limite: obrigatório, indicado na lei de autorização e no decreto de abertura. Vigência: sempre no exercício financeiro em que foi aberto. Prorrogação: não permitida. Especiais: Finalidade: atender a categoria de programação não contemplada na LOA. Autorização: prévia, em lei especial. Decreto do PE, após autorização do legislativo, até o limite estabe- lecido em lei. Recursos: indicação obrigatória. Valor/limite: obrigatório, indicado na lei de autorização e no decreto de abertura. Vigência: em princípio no exercício financeiro em que foi aberto. Prorrogação: só para o exercício seguinte, se autorizado em um doas quatro últi- mos meses do exercício. Extraordinárias: Finalidade: atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Autorização: sem necessidade prévia. Forma de abertura: por meio de medida provisória (união) ou decreto (Estado ou Município). Recursos: independe de indicação. Valor/limite: obrigatório, indicado na medida provisória (união) ou decreto (Es- tado ou Município). Vigência: em princípio no exercício em que foi aberto. Prorrogação: só para o exercício seguinte se autorizado em um dos quatro últimos meses do exercício. Planejamento → PPA, PS, PAS, LDO Orçamento → LOA compatível com o planejamento Execução Orçamentária → cumprimento das metas e ações do PPA/LDO Acompanhamento → controle interno, prestação de contas TCE Controle público → conselhos e sociedade Avaliação → relatório de gestão Federalismo fiscal: Características dos entes federados: Auto – Organização Legislação Governo Administração Autonomia (todos os entes federados) Soberania (República Federativa do Brasil) Competências: Federalismo cooperativo: Art. 23., CF/88 – Incisos I ao XII Art.23, Parágrafo único, CF - Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Planejamento Orçamento Execução orçamentária Acompanhamento Controle Público Avaliação Repartição das competências tributárias: Competência comum aos entes: Taxas e contribuições de melhoria. Competência da união: Contribuições especiais Empréstimos compulsórios Impostos: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Residuais e extraordináriosCompetência dos estados: Contribuição da seguridade social do próprio estado Impostos: ICMS, IPVA, ITCMD Competência dos municípios: Contribuição da seguridade social do próprio município Impostos: IPTU, ITBI, ISS Competência do DF: Estados + Municípios Repasse da União para os estados: 100% do IRRF (imposto de renda retido em fonte) 25% impostos residuais 10% do IPI 29% CIDE combustível 30% IOF sobre o ouro financeiro Repasse da união aos municípios: 100% do IRRF 50% ITR 7,25% CIDE combustível 70% IOF Repasse dos estados aos municípios: 50% IPVA 25% ICMS 2,5% IPI Fundos de participação: Fundos de participação dos Estados/DF: 21,5% do IPI e IR: 85% Estados da região N, NE e CO 15% Estados da região S e SE Fundos de participação dos municípios: 22,5% + 1% do IPI e IR Fundos constitucionais de financiamento do Norte, Nordeste e Centro-oeste: 3% do total do IPI e do IR 0,6% para FNorte 0,6% para FCOeste 1,8% para FNordeste: 50% para o Semi-árido. Fundo de compensação das importações (exportações): 10% do total de IPI, distribuído proporcionalmente ao valor das exportações de produtos industrializados de cada estado e DF, limitada a participação de 20% do total. Lei de responsabilidade fiscal: Lei complementar n. º101/2000: Atividade financeira do Estado: Responsabilidades e obrigações do Estado: Manter a ordem. Solucionar litígios. Serviços públicos. Art.1, § 1º, LRF/2000 - A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, Princípios da LRF: Limitação da dívida a nível prudente; Transparência; Prevenção de déficits imoderados e reiterados; Adoção de política tributária previsível e estável; Prevenção do patrimônio público; Equilíbrio entre aspirações da sociedade e os recursos colocados a dispo- sição do governo. A LRF é um conjunto de normas para que a União, estados e municípios administrem com prudência suas receitas e despesas, e evitem desequilíbrios orçamentários e endividamento excessivo. Planejamento: capitulo 2 da lei. LDO: art.4º LOA: art.5º Anexos: Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas dos anexos fiscais da LDO. Planos e programas nacionais, regionais e setoriais em conformidade com o PPA, e as medidas de compensação à renuncias de receitas e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Reversa de Contingência. Estará na LOA: Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual e suas respectivas receitas. * O refinanciamento da dívida pública estará separado na LOA e nos créditos adicionais. Atualização monetária do prin- cipal da dívida mobiliária refi- nanciada. ≤ Índice de preços previstos na LDO ou lei especifica. Crédito com finalidade impre- cisa ou com dotação limitada Não pode na LOA Orçamento publicado 30 dias O poder executivo estabelecerá a pro- gramação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Meses de maio, setembro e fe- vereiro Poder executivo demostrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre. 90 dias após o encerramento do bimestre Banco Central apresentará avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetárias ao Congresso Nacional. Receita pública: capitulo 3 da lei. Art. 11.LC 101/2000 (LRF) - Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a insti- tuição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Reestimativa de receita pelo legislativo Apenas se houver erro ou omissão de ordem técnica ou le- gal Receita de operação de crédito ≤ Despesas de capital constante da PLOA Renúncia de receita Compreende: anistia, remissão, credito presumido, conces- são de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefí- cios que correspondam a tratamento diferenciado. Receita corrente liquida = Somatório das receitas tributárias, de contribuição, patri- moniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferên- cias correntes. (Menos) – valores transferidos aos estados e municípios, (Menos) – contribuição dos servidores para o custeio dos sistemas de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira. CESPE – MPU/2010: A vinculação de receitas tributarias diretamente arrecadadas por um estado pode ser legalmente oferecida como contra garantia à união. (Correto – base legal: LC 101/2000 – art.40, § 1º, II) Dívida e Endividamento: capitulo 7 da lei Dívida pública consolidada ou fundada: montante total apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de leis, con- tratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amorti- zação em prazo superior a 12 meses. Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, estados e municípios. Operações de créditos: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade a ela vinculada. Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do prin- cipal acrescido da atualização monetária. Operação e crédito assunção, reconhecimento, confissão de divida pelo ente, que não desobedeça os requisitos da geração da despesa (art.15 e 16, LC 101/2000) Dívida pública consolidada + dívida relativa à emissão de títulos de res- ponsabilidade do banco central. + operação de credito de prazo menor que 12 meses e cujas receitas estejam no orça- mento. Equipara-se ≡ Art.167, III, CF/88: É vedado a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autori- zadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por mai- oria absoluta. Banco central não emite títulos da dívida pública. É proibido operação de credito entre instituição financeira estatal e quem a controla. Instituição financeira pode comprar títulos da dívida. Operações de credito por antecipação de receita orçamentária: Destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro. Vigência: ------------ ----------------- 10º dia 10/12/XX do exercício Encargos: Taxa de juros da operação prefixada ou indexada à taxa básica financeira ou equivalente. Só pode haver 1 Não pode ser usada no último mandato Banco Central: Sistema de acompanhamento e controle do saldo de credito aberto, caso o entre exceda o limite o BACEN aplicará as sanções cabíveis. Operações com o Banco central: Art.35 e 39 da LC 101/2000. Tesouro Nacional só pode comprar títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central para reduzir a dívida mobiliária. Restos a pagar: O titular do poder ou MP, PGR etc. não pode contrair obrigações de despesas a partir dos dois últimos quadrimestres do seu mandato que não possam ser pagos até o final do mandato ou não haja suficiente disponibilidade de caixa para fazê-lo no seguinte. Os TCs alertarãoos Poderes e o MP quando constatarem que o montante das dívi- das consolidada e mobiliária das operações de crédito e da concessão de garantias se encontram acima de 90% dos respectivos limites e que existem fatos que com- prometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária. Refinanciament o do principal da dívida mobiliária Montante do final do exercicio anterior Op. Credito autorizado no orçamento e realizado Atualização monetária ≤ PR SF ou CN Solicitação de revisão dos limites dos gastos, caso houver instabilidade econômica ou alterações nas politicas monetária ou cambial. Limites da dívida pública e das operações de crédito: Art.52, CF/88: Compete privativamente ao Senado Federal: VI - Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal; VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; IX - Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Art.48, CF/88: O presidente submeterá projeto de lei ao Congresso Nacional: que estabeleça o montante da dívida imobiliária federal, bem como seus demonstrativos. o Enquanto perdurar o excesso: Não pode: Realizar operação de crédito Receber transferências voluntárias Pode: Refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária. Sobrará: Limitação de empenho. Ministério da fazenda: divulgará mensalmente os entes que ultrapassaram os imi- tes e verificará p cumprimento dos limites e condições da realização de operação de crédito. Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN) Lei complementar 116/2003 Fato gerador: o Prestação de serviço autônomo: 1.Não são os mesmos serviços do ICMS: transporte interestadual, intermuni- cipal, comunicação e telecomunicação (estão na Constituição federal) 2.Serviços citados na lei complementar 116/2003 lista é taxativa (40 gru- pos de serviços) Permite interpretação extensiva (congêneres com os serviços da lista, interpretação não integração) Não permite interpretação analógica 3.Não incide o ISSQN: Exportações, serviços típicos do ICMS, serviços subordinados (empre- gos), operações financeiras. Competência município e DF No local do estabelecimento prestador ou no local do domicilio do pres- tador Outras hipóteses: art.3º LC 116/2003. Incisos I ao XXV. o Base de cálculo: É o preço do serviço, ad valorem; Alíquota mínima: 2% Alíquota máxima: 5% Art.5º LC 116/2003: Contribuinte é o prestador do serviço. Sumula vinculante 31/STF: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis (operações). Sumula 424/STJ: É legítima a incidência de ISS sobre os serviços bancários congêneres. Ex.: abertura de conta, emissão de cheques. Serviços bancários ≠ operações financeiras Sumula 274/STJ: O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refei- ções, os medicamentos e as diárias hospitalares. Sumula 138/STJ: O ISS incide na operação de arrendamento (leasing) mercantil de coisas móveis. Item 15.09 – anexo da LC 116/2003 Contratos: Sustação de atos e contratos: Sustar um contrato: significa retirar-lhe a eficácia, a produção dos efeitos financeiros e executivos, realização do objeto. Sustar ≠ Rescindir Cancelamento, deixar de ter validade, anular. É a forma de pôr fim ao contrato em razão de lesão contratual. Sustação de ato ≠ sustação de contrato Procedimento para sustação: 1º passo: Tribunal de Constas constata a ilegalidade. 2º passo: TC assina prazo para que o órgão ou entidade adote as providencias necessárias ao exato cumprimento da lei. 3º passo: se atendido, encerra o processo. Sustação do ato: 4º passo: se não atendido, o TC susta a execução do ato impugnado, comunicando a decisão ao Po- der Legislativo Sustação do contrato: 4º passo: se não atendido, o TC comunica os fatos ao Poder Legislativo. 5º passo: O Poder Legislativo adota diretamente a sustação do contrato e solicita, de imediato ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 6º passo: se os poderes legislativo e Executivo no prazo de 90 dias não efeti- var as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal deci- dirá a respeito da sustentação do contrato. * As decisões do Tribunal de que resulte imputação de debito ou multa terão eficácia de título executivo. Não compete às Cortes de Contas proceder à execução de suas decisões. Recursos: Art. 31, Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União): Em todas as etapas do processo de julgamento de contas será assegurado ao responsável ou interessado ampla defesa. Direito de defesa Direito de recorrer Direito prévio Direito posterior Quando se tratar de recursos tendentes a agravar a situação do responsável será ne- cessária a instauração do contraditório mediante concessão de oportunidades para ofe- recimento de contrarrazões recursais. Funções dos recursos: Reincidente (error in procedendo): que pressupõe a ocorrência de grave falha na aplicação da lei processual, ensejando a nulidade da decisão atacada. Substitutiva (error in judicando): cujo objetivo consiste em uma reapreciação do juízo de valor expresso na decisão atacada. Efeitos dos recursos: Devolutivo: abre a possibilidade de reapreciação de decisão emanada pela corte de contas e cuja extensão pode ser total ou parcial. Suspensivo: adia a produção dos efeitos da decisão impugnada. * Corretivo: quando se detecta omissão, obscuridade ou contradição na deci- são impugnada, o recurso é interposto visando-se de imediato não a anulação ou a reforma do ato impugnado, mas sim sua integração com vistas a torná-lo claro, completo e coerente. Análise dos recursos exame de admissibilidade juízo de mérito Exercício do direito de defesa: 1ª Audiência: ao se verificar irregularidades o responsável é chamado para esclare- cer as contas no prazo de 15 dias. 2ª Citação 3ª Oitiva: Ouvir as partes. Prestar esclarecimentos. 4ª Revelia: o responsável que não responder a uma audiência ou citação será con- siderado revel para todos os efeitos dando-se prosseguimento ao processo. Revelia Confissão Procedimentos legais e regimentais de defesa: 1º - Pedido de vista Ou Cópia de peça de processo em andamento Ou Apensado a outro em tramitação mediante solicitação dirigida ao relator. 2º - Juntada de documentos Modalidades recursais: Não se admitem recursos em processo de consulta Portaria TCU n.º 35/2014 Recursos de reconsideração: Processo de tomada ou prestação de contas, tomada de contas especial. Características: Terá efeito suspensivo Será apreciado pelo colegiado que houver proferido a decisão re- corrida Poderá ser formulado por escrito uma só vez, pelo responsável ou interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal. O prazo para apresentação é de 15 dias, a partir da publicação do Diário Oficial da União da decisão recorrida. Qualquer pessoa que possa ter direito afetado pela decisão. É aplicado a decisões definitivas: Julgamentos pela regularidade. Regularidade com ressalvas Irregularidade de contas Pedido de reexame: Processo relativo a ato sujeito a registro e a fiscalização de atos e contratos; Efeito suspensivo; Interposto por escrito uma só vez pelo responsável, interessado ou MPTCU no prazo de 15 dias da decisão ou acordão no DOU. Embargode declaração: Aplica-se a processos julgados ou apreciados pelo TCU. Finalidade: corrigir obscuridades, omissões ou contradições da decisão recorrida. Características: Deve ser oposto por escrito pelo responsável interessado ou MP. Apresentação: 10 dias a partir da publicação no DOU da decisão recorrida Efeito suspensivo: * O embargo de declaração não se presta a rediscutir questões de mérito já devidamente apreciadas em etapa anterior do processo. Divergência técnica não cabe embargo de declaração Recurso de revisão: Similar a ação rescisória. Aplicação: decisão definitiva em processo de prestação ou tomada de contas. Julgamento é exclusivo no Plenário. Não possui efeito suspensivo. Interposto por escrito, 1 vez, pelo responsável, seus sucessores ou MP junto ao Tribunal. Prazo: 10 dias, a partir da publicação no DOU da decisão decorrida. Fundamenta-se em: Erro de cálculo nas contas. Facilidade ou insuficiência de documentos para fundamentação de acordão. Superveniência de docs. Novos com a eficácia sobre a prova produzida. Erro de cálculo na conta não se aplica para contestar a metodologia de incidência dos acréscimos monetários legais sobre o débito. Agravo: Aplicação: contra despacho decisório do Presidente do Tribunal, de Presidente de Câmara ou relator. Prazo: 5 dias, a partir da ciência da parte, registrada em docs. Relatório resumido da execução orçamentária (RREE) Art.165, §3º, CF/88 Arts.52 e 53, Lei de Responsabilidade Fiscal detalha o relatório É obrigatório para todos os entes, poderes e ministério público. Deverá ser publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre. Deve conter Acompanha o relatório resumido da execução orçamentária: - Demonstrativo da apuração de receita corrente liquida; - Demonstrativo de receitas e despesas previdenciárias; - Demonstrativo dos resultados nominal e primário; - Demonstrativo de restos a pagar por Poder e Órgão. Último bimestre do exercício – Acrescentar os demonstrativos: - De que as operações de crédito não ultrapassem as despesas de capital; - Das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos - Da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes. Se for o caso, incluir justificativas sobre a limitação de empenho e frustações de receitas. Balanço Orçamentário Receita Por categoria econômica Por fonte de recursos Despesa Por categoria economica por grupo de despesa Demonstrativo da Execução Receita Por categoria econômica Por fonte de recursos Despesa Por categoria economica por grupo de despesa Por função e subjunção
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