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1) HIPOTROFIA MUSCULAR; 2) NORMOTROFIA MUSCULAR; 3) HIPERTROFIA MUSCULAR. Avaliado por meio de: - Inspeção; -Palpação; - Movimentação e Balanço Passivo das Articulações; -Reflexos (Percussão). - Resistência, dependente da velocidade, ao estiramento de um músculo; - Ocorre o “fenômeno em canivete”; - Afeta músculos anti-gravidade (marcha ceifante); - Reflexos tendíneos aumentados; - Presença de clônus (alternância cíclica espasmódica de contração e relaxamento muscular em resposta ao alongamento mantido de um músculo espasmódico). R INICIALMENTE O ALONGAMENTO PRODUZ UMA RESISTÊNCIA ALTA, SEGUIDA POR UMA INIBIÇÃO SÚBITA OU UMA LIBERAÇÃO DA RESISTÊNCIA, DENOMINADA DE RESPOSTA OU SINAL DE CANIVETE. O CLÔNUS É CARACTERIZADO POR UMA ALTERNÂNCIA CÍCLICA ESPASMÓDICA DE CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO MUSCULAR EM RESPOSTA AO ALONGAMENTO MANTIDO DE UM MÚSCULO ESPASMÓDICO. O CLÔNUS É COMUM NOS FLEXORES PLANTARES, MAS PODE OCORRER EM OUTRAS ÁREAS DO CORPO COMO A MANDÍBULA OU O PUNHO. • RESISTÊNCIA A MOVIMENTOS PASSIVOS ± LENTOS; • OCORRE A “RESISTÊNCIA EM CANO DE CHUMBO”; • AFETA GRUPOS MUSCULARES DIVERSOS (FLEXORES E EXTENSORES); • REFEXOS TENDÍNEOS NORMAIS; • PRESENÇA DE TREMOR (SINAL DE RODA DENTEADA); • PODE ESTAR ASSOCIADA À ACINESIA E BRADICINESIA. REDUÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR • DECORRENTE DE DISTÚRBIOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL OU PERIFÉRICO; • COMUM EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL (HIPOTONIA DE PARAVERTEBRAIS – PREJUÍZO NO CONTROLE DE CABEÇA). A ESCALA DE ASHWORTH É A MAIS CITADA NA LITERATURA PARA AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR EM PACIENTES QUE APRESENTAM DISFUNÇÃO DO SNC. É UMA ESCALA QUALITATIVA PARA AVALIAÇÃO DO GRAU DE ESPASTICIDADE, QUE É MEDIDA DE ACORDO COM A RESISTÊNCIA OFERECIDA AO MOVIMENTO ANGULAR DE UM SEGMENTO MOVIDO DE FORMA RÁPIDA E PASSIVA POR UM EXAMINADOR. ESCALA USADA TANTO PARA AVALIAR QUANTO PARA CONTROLAR O MÉTODO DE INTERVENÇÃO EM REABILITAÇÃO, POIS É UMA ÓTIMA MANEIRA DE VERIFICAR SE A INTERVENÇÃO UTILIZADA ESTÁ AUMENTANDO OU NÃO O TÔNUS MUSCULAR. 1) Colocar o paciente em decúbito dorsal. 2) Se testar um músculo que primariamente flexiona uma articulação, coloque a articulação em um máxima flexão e a mova para uma máxima extensão com duração do movimento de mais de um segundo (contar "um mil e um"). 3) Se testar um músculo que primariamente extende uma articulação, coloque a articulação em um máxima extensão e a mova para uma máxima flexão posição prolongada e movimento para uma posição de flexão com duração do movimento de mais de um segundo (contar "um mil e um"). 4) Score: Seguir classificação da escala de Ashworth. 1) ESTILORADIAL OU BRAQUIORADIAL; 2) PRONADOR, 3) BICIPTAL; 4) TRICIPTAL; 5) PATELAR; 6) AQUILEU; 7) PLANTAR PROFUNDO PARA AVALIAÇÃO DEVE-SE: • Posicionar o paciente de maneira adequada; • Evitar percussões consecutivas no mesmo tendão (redução da resposta). LEMBRAR: Hipertonia = Hiperreflexia Hipotonia = Hiporreflexia REFLEXO BRAQUIORRADIAL Centro: C5 - C6 (braquiorradial) C7 - C8 – T1(flexores dos dedos). A avaliação é feita com o antebraço semifletido, numa posição em ligeira pronação com o punho apoiado sobre a mão do examinador. Percute-se o processo estilóide do rádio, podendo-se obter como resposta flexão e ligeira pronação do antebraço e contração dos flexores da mão e dedos. Este tipo de reflexo apresenta certo valor na indicação de lesão medular ao nível de C5 e C6. REFLEXO DO PRONADOR Centro: C6 - T1. A avaliação é feita com o antebraço apoiado sobre a mão do examinador, em semiflexão e ligeira pronação. Percute-se o processo estilóide da ulna, tendo como resposta a pronação da mão. Este reflexo é um dos primeiros a se tornar hiper ativo nos quadros de liberação piramidal. REFLEXO BICIPITAL Centro: C5 - C6. A avaliação é feita com o antebraço semifletido e apoiado com a mão em posição de pronação. Percute-se o tendão distal do bíceps, havendo interposição do polegar do examinador. A resposta se traduz por flexão e supinação do antebraço. REFLEXO TRICIPTAL Centro: C6 - C8. Para a avaliação coloca-se o braço do paciente em abdução e apoiado sobre a mão do examinador, formando ângulo de 90º com o antebraço. Percute-se o tendão distal do tríceps obtendo-se a extensão do antebraço. Quando a resposta do reflexo for a flexão do antebraço temos um reflexo tricipital invertido, observado em lesões medulares ao nível de C7 e C8. REFLEXO DOS FLEXORES DOS DEDOS Centro: C7 - C8 – T1. A avaliação é feita coma a mão apoiada na posição de pronação, percutindo-se a superfície palmar das falanges com interposição dos segundo e terceiro dedos do examinador. Outra técnica é o pinçamento da falange distal do dedo médio do paciente entre o polegar e o indicador do examinador, submetendo-a a flexão súbita por pressão sobre o leito ungueal. Como resposta temos a flexão dos dedos (Sinal de Hoffmann). PARTE ABAIXO DAS UNHAS DAS MÃOS E DOS PÉS REFLEXO PATELAR Centro: L2 - L4. A avaliação pode ser feita com o paciente em posição sentada, com as pernas pendentes ou cruzadas, ou em decúbito dorsal com os joelhos semifletidos e apoiados sobre a mão do examinador. Percute-se o tendão patelar, tendo como resultado a extensão de joelho pela contração do quadríceps. REFLEXO AQUILEU Centro: L5 - S2. É obtido quando se percute o tendão de Aquiles; a resposta consiste numa contração do tríceps sural, com flexão plantar do pé. Existem várias posições para a avaliação deste reflexo: paciente de joelhos; sentado com as pernas pendentes; deitado em decúbito ventral ou dorsal. FLEXÃO PLANTAR REFLEXO PLANTAR PROFUNDO Centro: L5 - S2. Avalia-se com paciente em decúbito dorsal e os MMII em extensão, percute-se a superfície plantar dos artelhos ou região dorsal do pé. A resposta é a flexão plantar dos artelhos. Em condições normais, apresenta resposta discreta ou nula, torna-se nítido em hiper-reflexia. CASO A RESPOSTA SEJA EM EXTENSÃO DO HÁLUX E DOS ARTELHOS, DIZEMOS SINAL DE BABINSKI POSITIVO, INDICANDO LESÃO PIRAMIDAL. vídeo ESTÃO PRESENTES NA CRIANÇA (PODE SER ATÉ OS 2 ANOS DE IDADE) E TENDEM A REAPARECER NO ADULTO EM SITUAÇÕES PATOLÓGICAS. Este reflexo é uma resposta proprioceptiva dos músculos do pescoço, sendo comum em crianças com lesões encefálicas e pouco encontrado em normais. Possui uma resposta flexora (RTCS em flexão) e uma extensora (RTCS em extensão). Estas respostas são também denominadas de "gato bebendo leite" e "gato olhando pra lua" respectivamente. Presença: de 2 até 4/6 meses A POSIÇÃO DA CERVICAL GERA UMA MUDANÇA NO TÔNUS DOS MEMBROS. A ELEVAÇÃO DA CABEÇA PRODUZ UM AUMENTO DO TÔNUS EXTENSOR NOS BRAÇOS E AUMENTO DO FLEXOR NAS PERNAS. ABAIXANDO-SE A CABEÇA OCORRE A SITUAÇÃO INVERSA. RTCS EM FLEXÃO RTCS EM EXTENSÃO É realizado levando o paciente a "olhar para baixo" . Isto pode ser feito por meio de estimulação visual e/ou auditiva, ou fletindo a cabeça do paciente com sua mão. A resposta a este estímulo é a flexão dos braços (aumento do tônus flexor nos MMSS e a extensão das pernas (aumento do tônus extensor nos MMII). É testado com o movimento oposto, ou seja: levando o paciente a "olhar para cima", também utilizando estímulos visuais e/ou auditivos ou simplesmente apoiando a mão na testa do paciente e estendendo a cabeça. A resposta é extensão dos braços e a flexão das pernas (gato olhando pra lua). POSIÇÃO UTILIZADA PARA A TESTAGEM DO RTCS PACIENTE COM ENCEFALOPATIA CRÔNICA APRESENTANDO O REFLEXO RTCS EXACERBADO A persistência deste reflexo pode levar o paciente a engatinhar em padrão homólogo e/ou manter os pés em dorsiflexão durante o engatinhar, além de interferir com: - A capacidade de apoiar-se nos membros superiores em prono; - A capacidade atingir e manter a posição sobre as mãos e joelhos; - O engatinhar reciproco; - O equilíbrio na posição sentada quando olha para os lados.ESTE REFLEXO, TAMBÉM CONHECIDO COMO REFLEXO DO ESGRIMISTA OU REFLEXO DO ESPADACHIM, É MEDIADO PELA ESTIMULAÇÃO PROPRIOCEPTIVA DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO EM RESPOSTA A UM MOVIMENTO ATIVO OU PASSIVO DE ROTAÇÃO LATERAL DA CABEÇA. TESTE O examinador deve girar suavemente a cabeça do paciente para um dos lados ou simplesmente utilizar algo que chame a atenção da criança (ex: chocalho ou lanterna) de modo a estimular a rotação ativa. Ao girar a cabeça para um dos lados, ocorre uma modificação suave no tônus do recém-nascido. O braço e perna do lado facial se estendem (aumento do tônus extensor), enquanto os braços e pernas do lado occipital fletem (aumento do tônus flexor). Não esquecer que há modificação do tônus do tronco. Uma criança normal deve ser capaz de vencer este reflexo e ser capaz de sair da postura sem dificuldades. Caso a criança não consiga se mover, ficando "presa" na postura do esgrimista, este é um forte indício de disfunção neuromotora. Se o RTCA permanecer fixado, impedirá algumas aquisições importantes como: - a noção de simetria corporal; - dificuldade no encontro das mãos na linha média; - influência negativa nas coordenações visocefálica e oculomanual. A PERSISTÊNCIA DO RTCA EM NEUROPATAS, INTERFERE NA: - ALIMENTAÇÃO; - ACOMPANHAMENTO VISUAL; - USO BIMANUAL; - ROLAR; - ENGATINHAR; ADEMAIS, PODE PREDISPOR A DEFORMIDADES COMO: ESCOLIOSE, LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO QUADRIL A presença do RTL é sempre patológica. É evocado pelas mudanças da posição da cabeça no espaço. Na criança com Paralisia Cerebral provoca um máximo de tônus extensor (hipertonia), na posição supina e um mínimo na posição de pronação. Reflexo é de grande importância para o diagnóstico precoce da encefalopatia crônica da infância TESTE Examinador leva a criança suavemente para a posição de pronação ou supinação sobre uma superfície (a própria posição é o estímulo para desencadear o reflexo) RESPOSTA Pronação: aumento do tônus flexor dos braços, pernas e quadris. Supinação: aumento do tônus extensor dos braços, pernas e quadris. Este reflexo interfere com: - A capacidade de iniciar o movimento de rolar; - A capacidade de apoiar-se sobre os cotovelos com quadris estendidos em pronoção; - A capacidade de flexionar o tronco e os quadris para ficar na posição sentada a partir de supino. OBS: Quando a resposta em supino é muito intensa, pode ocorrer o opistótono. Neste caso, a hiperextensão de tronco e membros faz o paciente formar um arco, com apoio na cabeça e calcanhares. É caracterizado pela hipertonia extensora de pescoço e tronco, levando a uma postura de hiperextensão global INSTRUÇÕES GERAIS: - Solicitar para que o paciente feche os olhos (evitando o controle visual) - Evitar sugestões verbais (Exemplo: perguntar se “sentiu a picada”) INSTRUÇÕES: - UTILIZAR MECHA DE ALGODÃO, COTONETE OU PINCEL INSTRUÇÕES: - UTILIZAR DOIS TUBOS DE ENSAIO OU SACOS PLÁSTICOS: UM CONTENDO ÁGUA FRIA (TEMPERATURA DE 5 a 15o C) E OUTRO CONTENDO ÁGUA QUENTE (TEMPERATURA DE 40 a 45o C). OBS: temperaturas muito baixas ou muito alta podem provocar mais sensação dolorosa do que térmica. (vídeo) Avaliação da dor através do Estesiômetro INSTRUÇÕES: - UTILIZAR ESTESIOMÊTRO OU PALITO DE DENTE MANIFESTAÇÕES DA DISFUNÇÃO SENSITIVA SINTOMAS NEGATIVOS - DORMÊNCIA, HIPOESTESIA OU ANESTESIA (PARA DOR, TATO, FRIO/QUENTE); - SURDEZ; - HEMIANOPSIAS (Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos olhos). SINTOMAS POSITIVOS - DOR; - PARESTESIAS (FORMIGAMENTO OU COMICHÃO); - ZUMBIDOS; - ESCOTOMAS VISUAIS (é uma região do campo visual que apresenta perda total ou parcial da acuidade visual, rodeada de uma outra região em que a visão normal está preservada). PESQUISADAS NAS SEGUINTES FORMAS: • CINÉTICO-POSTURAL; • VIBRATÓRIA; • BARESTÉSICA; • DOLOROSA PROFUNDA; • LOCALIZAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO TÁTIL. NOÇÃO DE POSIÇÃO SEGMENTAR: Explorar colocando-se passivamente um determinado segmento de membro em uma dada posição e ordenando-se o paciente a reprodução da atitude com o segmento homólogo. VARIAÇÕES: 1) Ordenar ao paciente (com os olhos fechados) que apreenda com a mão oposta o seu polegar, cuja posição deve ser modificada em manobras sucessivas para a sua apreensão pela mão oposta. 2) Com a prova dos braços estendidos podemos apreciar desvios ou quedas de um ou ambos os membros sem que o paciente se aperceba do fato. NOÇÃO DE MOVIMENTOS PASSIVOS: Pesquisada deslocando lenta e suavemente, uma articulação (dedos dos pés, mãos, tornozelos ou punhos) em diferentes posições, terminando por fixá-la em uma determinada posição que o paciente (com os olhos fechados) determine sua posição final. Exemplo: Hálux – movimentá-lo para cima e para baixo, devendo o paciente indicar a posição em que o artelho é fixado. PESQUISADA COM UM DIAPASÃO DE VIBRAÇÕES LENTAS (128 ciclos/seg.) O diapasão vibrando é aplicado sobre saliências ósseas (artelhos, maléolos, tíbia, dedos, olecrano) devendo o paciente acusar ou não as vibrações. PESQUISADA EXERCENDO-SE PRESSÃO PROGRESSIVA, COM A POLPA DE UM DEDO SOBRE A PELE. A PESQUISA É REALIZADA EM PONTOS DIFERENTES DO CORPO, DEVENDO O PACIENTE REFERIR EM QUE PONTO SE EXERCEU MAIOR PRESSÃO PESQUISADA EXERCENDO-SE COMPRESSÃO DAS MASSAS MUSCULARES, DOS NERVOS E DOS TENDÕES. A DOR É REFERIDA SOMENTE EM DETERMINADOS ESTADOS PATOLÓGICOS (NEURITES, MIOSITES) A COMPRESSÃO DESTAS ESTRUTURAS PODE PROVOCAR DOR REFERIDA. TOPOGNOSIA – CAPACIDADE DE LOCALIZAR UM ESTÍMUO CUTÂNEO. CAPACIDADE DE RECONHECER SE O ESTÍMULO É ÚNICO (paciente com os olhos fechados deverá indicar o ponto exato em que foi praticada a excitação cutânea) OU DUPLO - DISCRIMINAÇÃO DE DOIS PONTOS (mediante o uso de dois alfinetes). OBS: Há uma distância mínima para que a estimulação simultânea seja percebida separadamente. GRAFESTESIA - CAPACIDADE DE PERCEBER A ESCRITA DE PALAVRAS OU NÚMEROS ESCRITOS SOBRE A PELE ESTANDO DE OLHOS FECHADOS ESTEREOGNOSIA – CAPACIDADE DE RECONHECER OBJETOS POR PALPAÇÃO (COM OS OLHOS FECHADOS) Pegar objetos comuns (moedas, chaves, pente, lápis, etc) A ABOLIÇÃO DE SENSIBILIDADE ESTEREOGNÓSICA RECEBE O NOME DE ASTEREOGNOSIA OU AGNOSIA TÁTIL. PODE INDICAR LESÃO NO CÓRTEX PARIETAL (INVESTIGAM A INTEGRIDADE DO SISTEMA LEMNISCAL E SUA INTEGRAÇÃO CORTICAL). GRAFOANESTESIA - A INCAPACIDADE DE PERCEBER A ESCRITA DE PALAVRAS OU NÚMEROS ESCRITOS SOBRE A PELE ESTANDO DE OLHOS FECHADOS. PODE INDICAR LESÃO NO CÓRTEX PARIETAL (INVESTIGAM A INTEGRIDADE DO SISTEMA LEMNISCAL E SUA INTEGRAÇÃO CORTICAL). ESQUEMA CORPORAL: Consciência do próprio corpo no espaço. IMAGEM CORPORAL: Figuração do próprio corpo formada e estruturada na mente do indivíduo, ou seja, maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. * Negligência unilateral. Distúrbios da imagem corporalEsquema corporal A MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO É UM FENÔMENO COMPLEXO QUE DEPENDE DA INTEGRAÇÃO DE DIVERSAS ESTRUTURAS: 1) SISTEMA MOTOR (força e tônus muscular, reflexos tônicos de postura); 2) SENSIBILIDADES PROPRIOCEPTIVAS (músculos, tendões, ossos e articulações informando ao SNC a posição dos segmentos corpóreos e dos movimentos do corpo); 3) APARELHO DA VISÃO (encarregado da percepção das relações espaciais) 4) CEREBELO (coordenação muscular - vérmis por presidir a coordenação da musculatura axial do corpo); 5) SISTEMA VESTIBULAR (coordena o equilíbrio estático e dinâmico - trato vestibuloespinhal por presidir a contração tônica dos músculos antigravitários). OBSERVADO QUANDO O CORPO NÃO ESTÁ EM MOVIMENTO EM POSIÇÃO ERETA ORTOSTÁTICA Observar: Olhar fixo no solo; Face temerosa; Aumento da base de sustentação; Presença de oscilações e instabilidade na presença de movimentos involuntários anormais (coréia, balismo, distonia, etc); TESTE DE ROMBERG O examinador deve pedir para o paciente permanecerem pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados. Realizado com o paciente na posição ereta, pés unidos e olhos fechados. A positividade da prova é evidenciada pelo aparecimento de oscilações corpóreas, podendo a queda sobrevir em qualquer direção. Presente em distúrbios das sensibilidades profundas conscientes. REAÇÕES DE ENDIREITAMENTO E PROTEÇÃO Reação de endireitamento são reações automáticas que servem para manter ou restaurar a posição normal da cabeça no espaço e sua normal relação com o tronco, juntamente com o normal alinhamento do tronco e pernas. São reações iniciadas quando o centro de gravidade é bastante deslocado para que as reações de equilíbrio e de endireitamento atuem e quando a velocidade de deslocamento é alta demais para que as reações de equilíbrio façam seu papel fisiológico. OBSERVADO DURANTE AS MUDANÇAS DE DECÚBITO OU DE POSIÇÃO E DURANTE A MARCHA Observar: Olhar fixo no solo; Face temerosa; Aumento da base de sustentação; Presença de oscilações; Presença ou não de dissociação durante o movimento; Necessidade ou não de auxílio durante o movimento. Coordenação motora: Capacidade de realizar os movimentos de forma harmoniosa. Decorrente da perfeita integração entre o comando central e as unidades motoras. Classificação: 1. Coordenação motora geral: Capacidade de usar de forma eficiente os grandes músculos esqueléticos, resultando em uma ação global eficiente e econômica. Ex: Andar, Pular, rastejar, etc. 2. Coordenação motora geral específica: Permite controlar movimentos específicos de uma atividade. Ex: Chutar uma bola (futebol). 3. Coordenação motora fina: Capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos esqueléticos, produzindo movimentos delicados e específicos. Ex: Recortar, costurar, escrever, digitar, etc. * Avaliação funcional Coordenação motora geral: dedo no dedo do terapeuta (index-index), dedo no nariz (index-nariz), calcanhar - joelho, diadococinesia (a capacidade que uma pessoa tem em realizar movimentos rápidos alternadamente). Coordenação motora fina: Pinça fina, pinça grossa, oponência. * Incoordenação motora MINI EXAME DE ESTADO MENTAL (Folstein, Folstein e McHugh, 1975) Nome: Idade: Escolaridade (em anos): Data: ORIENTAÇÃO (10pontos) Dia da semana: Dia do mês: Mês: Ano: Hora aproximada: Local onde se encontra: Endereço (ou como chegou ao local do exame): Andar ou setor: Cidade: Estado: RETENÇÃO OU REGISTRO DE DADOS (3 pontos): Vaso, carro, janela ATENÇÃO E CÁLCULO (5 pontos) (100-7) sucessivos ou soletrar “mundo” invertido MEMÓRIA (3 pontos): Recordar os objetos do item retenção de dados LINGUAGEM ( 9 pontos): Nomear uma caneta e um relógio (2 pontos) Repetir: “nem aqui, nem ali, nem lá” (1 ponto) Obedecer a ordem: “Pegue o papel com sua mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o no chão” (3 pontos) Ler e obedecer: “feche os olhos” (1 ponto) Escrever uma frase (1 ponto) Copiar um desenho (1ponto) TOTAL: MINI EXAME DE ESTADO MENTAL (Folstein, Folstein e McHugh, 1975) Nome: Idade: Escolaridade (em anos): Data: ORIENTAÇÃO (10pontos) Dia da semana: Dia do mês: Mês: Ano: Hora aproximada: Local onde se encontra: Endereço (ou como chegou ao local do exame): Andar ou setor: Cidade: Estado: RETENÇÃO OU REGISTRO DE DADOS (3 pontos): Vaso, carro, janela ATENÇÃO E CÁLCULO (5 pontos) (100-7) sucessivos ou soletrar “mundo” invertido MEMÓRIA (3 pontos): Recordar os objetos do item retenção de dados LINGUAGEM ( 9 pontos): Nomear uma caneta e um relógio (2 pontos) Repetir: “nem aqui, nem ali, nem lá” (1 ponto) Obedecer a ordem: “Pegue o papel com sua mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o no chão” (3 pontos) Ler e obedecer: “feche os olhos” (1 ponto) Escrever uma frase (1 ponto) Copiar um desenho (1ponto) TOTAL:
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