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Trauma Torácico FRATURA DE COSTELAS (mais comum e mais fácil de resolver) * Avaliação: Sinais e sintomas: Diagnóstico: Raio x Tratamento: TÓRAX INSTÁVEL Consequências: Avaliação Tratamento Principal causa de morte por trauma (+20%) Mais de 15milmortes/ano nos EUA Grande maioria dos traumas torácicos são tratados sem cirurgia 90% e 70% Normalmente não ocorre isoladamente dor à movimentação, à palpação do local e crepitações1. Fraturas de costelas inferiores podem associar-se à lesão torácica2. Tranquilizar e antecipar eventuais complicações, como pneumotórax1. Analgesia desde medicação simples até opióides e/ou sedativos2. Assistência ventilatória quando necessário3. Não faz imobilização, porque atrapalharia os movimentos respiratórios4. Tempo de consolidação demorado pela movimentação do arco respiratório5. Ocorre quando dois ou mais arcos costais adjacentes estão fraturados em pelo menos dois lugares Perda de suporte ósseo Respiração Paradoxal (janela de arcos costais se comporta de maneira contrária a respiração normal) Dor limitante, diminui a capacidade de expansão da caixa torácica Aumento no trabalho da respiração Diminuição na capacidade vital é proporcional ao tamanho do segmento instável Dor importante e crepitações à palpação Pode haver sinais de hipoxemia Avaliação inicial e continua da frequência respiratória e saturação de O2 *Cuidado, não exagerar na reposição CONTUSÃO PULMONAR Área do pulmão traumatizada> sangramento intersticial e alveolar> área do pulmão sem ventilação> Potencialmente letal, Insuficiência respiratória grave em 8 a 24h Tratamento: Prevenção da hipóxia (Suporte ventilatório, reposição volêmica*, analgesia vigorosa (anestésicos locais, bloqueio peridural)) Ventilção com pressão positiva (sn) = Expansão dos alvéolos colapsados Trauma fechado ou ferimento penetrante Pode ocorrer com ou sem fraturas de arcos costais Monitoração PNEUMOTÓRAX Acumulo de ar entre as pleuras *PNEUMOTÓRAX SIMPLES Avaliação: raio x: sem mancha branca, pulmão colabado Tratamento: Cuidado com administração de fluidos Assegurar ventilação adequada (IOT precoce) Maior atenção para pacientes com ventilação inadequada, doença pulmonar crônica preexixtente ou alteração do nível de consciência É a ocorrência com maior dificuldade de ser tratada, visto que é do parênquima. Depende muito da área atingida, Presença de ar no espaço pleural Deve ser considerado em todo trauma torácico até que se prove contrário Espontâneo: pacientes jovens, longilíneos e magros Dor torácica pleurítica e respiração rápida e difícil Diminuição e ausência do murmúrio vesicular no lado afetado Percussão: som timpânico Oxigênio suplementar SN Monitoração constante para sinais de pneumotórax hipertensivo Drenagem torácica Transporte aéreo PNEUMOTÓRAX ABERTO Tratamento Ferimentos penetrantes produzindo lesões abertas da parede torácica A gravidade é diretamente proporcional ao tamanho do ferimento Maior que 2/3 do calibre traqueal faz-se curativo em três pontos (na prática por não saber o calibre traqueal do paciente, faz-se o curativo em todos pacientes) Oxigênio suplementar Curativo fechado em três pontas Monitoração constante - Risco de pneumotórax hipertensivo Drenagem e fechamento do orifício PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Consequências: Tratamento: descompressão torácia e drrenagem: 5 espaço intercostal (entre a linha axilar anterior e média) DIAGNÓSTICO É CLINÍCO NÃO DA TEMPO DE REALIZAR RAIO X OU TC POR SER MUITO FATAL HEMOTÓRAX Situação de risco de visa Desvio do mediastino, com comprometimento do pulmão contralateral Hipertimpânico, traqueia desviada, sons respiratórios diminuídos ou ausentes, veias do pescoço distendidas Ventilação progressivamente mais difícil Diminuição do fluxo de sangue para o coração Choque e PCR Diminuir pressão no espaço pleural Transporte rápido Inicial: Descompressão torácia (com agulha) >> Definitivo: Drenagem Torácica Presença de sangue no espaço plerual Fontes: ruptura de vasos intercostais, dos grandes vasos ou do próprio pulmão e seus vasos Hipovolemia Hemotórax hipertensivo - incomum Avaliação Tratamento 1. Drenagem de mais 1500ml (hemotórax maciço) 2. Qualquer volume drenado associado a paciente com sinais de choque 3. 200ml ou mais/hora a 2 a 4h após a drenagem QUILOTÓRAX CONTUSÃO CARDÍACA Taquipneico, diminuição do murmurio vesicular e sinais clinícos de choque Percussão: maciço Ausculta: Sons respiratórios diminuídos RX: mancha branca O2 suplementar Drenar Transfusão? Complicação: empiema (presença de pus no espaço pleural Indicações de torocotomia: Dreno sempre posicionado no ápice do pulmão linfa entre as pleuras Causa: ruptura, laceração ou obstrução do ducto torácico (LADO ESQUERDO), com liberação de quilo no espaço pleural Derrame gorduroso no espaço pleural Tratado com drenagem com dreno grosso Trauma torácico fechado grave TAMPONAMENTO PERICÁRDICO Avaliação: RUPTURA DE AORTA Lesão cardíaca mais comum Compressão: destruição das células da parede, ruptura da própria parede do coração, ou danos ás válvulas Padroes de lesões Distúrbios no sistema de condução Ruptura Valvular Ruptura da parede miocárdica (rápida exsanguinação) Lesão de tórax e o choque associado Aumento de frequência cardíaca Diminuição da pressão de pulso Tríade de beck Hipotensão arterial Pulso paradoxal (turgência jugular) Bulhas hiperfonéticas Deve ser sempre considerado sempre em trauma significativo do tórax Tração intensa e com forças de cisalhamento ocorre na porção distal do arco aórtico, onde a parte fixa e não fica se encontram 80% a 90% - exsanguinação completa para espaço pleural esquerdo dentro da 1 hora 10% chegam vivos ao hospital Tratamento: RUPTURA DE TRAQUEIA/BRONQUIOS Avaliação: Tratamento: Oxigênio suplementar Suporte ventilatório Transporte imediato Toracotomia de urgência (medidas heróicas) não há nada a perder Passagem rápida de ar para o espaço pleural Pneumotórax hipertensivo que pode ser refratário à descompressão O ar flui continuamente Carina da traqueia Dispneia intensa Hemoptise Enfisema subcutâneo Ventilação assistida (muito dificil0 Oxigenio suplementar Transporte rápido Drenagem com aspiração continua IOT seletiva Toracotomia para sutura dos segmentos lesados ou colocação de próteses
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