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17/04/2024, 20:35 HIGIAL2024A: 1.12 Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) https://aprendamais.mec.gov.br/mod/page/view.php?id=53112 1/1 Marcar como feito O Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF) é o documento que expressa a realidade de um estabelecimento processador de alimentos no que diz respeito à adoção dos requisitos presentes na legislação sanitária, especialmente, a partir da publicação da Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997 – D.O. de 01/08/97. O MBPF busca a implementação da qualidade higiênico-sanitária e segurança dos alimentos processados, uma vez que, as doenças veiculadas por alimentos ainda são um dos principais fatores que contribuem para os índices de morbidade e outras consequências indesejáveis na v ida das pessoas. Na elaboração do manual, é importante seguir as recomendações técnicas e sanitárias definidas em documentos oficiais que, por sua vez, seguem as diretrizes das comissões do Códex Alimentarium, organismo v inculado à Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e reconhecido pelas Organizações Mundiais da Saúde (OMS) e do Comércio (OMC) e que tem a função de estabelecer medidas sanitárias v isando a saúde e a v ida do homem. O MBPF deve conter uma descrição real dos procedimentos técnicos e de higiene para cada estabelecimento processador de alimentos, de modo que envolva os pré-requisitos básicos para uma produção de alimentos impecável. Também, podendo se apresentar para produtos específicos, a exemplo do “Manual de Boas Práticas de Fabricação de Produção de Polpa de Fruta Congelada” da Embrapa/CE. Roteiro para elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) Veja a seguir o Roteiro proposto para a elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF), v isando a sua aplicação na indústria de alimentos, incluindo os POPs (Procedimentos operacionais padronizados), estabelecidos pela Resolução RDC 275/2002 da ANVISA: 1. Apresentação 2. Objetivo: Descrever de maneira objetiva e clara a finalidade do MBPF e em quais áreas e setores do estabelecimento será aplicado. 3. Documentos e legislação referenciados: Indicar os documentos e legislação que referenciam e legitimam o MBPF (leis, portarias, resoluções, normas técnicas, bibliografia técnica etc.), tais como, a legislação sanitária federal em v igor a Portaria MS nº 1428/93, Port. MS nº 326/ 97 – (MBPF) – e RDC ANVISA nº 275/02 – (POP) e “ Os elementos de apoio para o sistema APPCC”. 4. Definições: Citar definições que sejam necessárias para o entendimento do manual, tais como: Adulteração: adição fraudulenta de substância imprópria ou desnecessária a outra substância (medicamento, combustível, alimentos etc.); APPCC: sistema internacional que identifica os perigos presentes nos alimentos e quais as etapas mais críticas que devem ser controladas para se controlar esses perigos, equivalente ao inglês HACCP: hazard analysis and critical control point; Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta observação e proteção de insumos e produtos terminados; Sanitizante/Desinfetante: produto de natureza química utilizado para reduzir a carga microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os microrganismos patogênicos; Boas Práticas de Fabricação 1 (BPF): conjunto de procedimentos higiênico-sanitários que devem ser aplicados tanto na empresa quanto na nossa casa, enquanto preparamos um alimento. (GMP: good manufacturing practices); Boas Práticas de Fabricação 2 (BPF): são os procedimentos necessários para a obtenção de alimentos inócuos, saudáveis. São pré-requisitos para a implementação do APPCC na indústria de alimentos; Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos de origem química, física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana; Check-list ou lista de verificação: lista contendo os requisitos que antecedem a implantação e avaliação das BPF ou auditoria, interna ou externa, no estabelecimento produtor de alimentos; Codex Alimentarius: organismo internacional reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela OMC (Organização Mundial do Comércio) para estabelecer medidas sanitárias v isando a saúde e a v ida do homem; Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, física ou química que se considere nocivos, ou não, para a saúde humana através do contato direto, por manipuladores ou superfícies de contato; Controle integrado: seleção de métodos de controle e o desenvolv imento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de v ista higiênico, ecológico e econômico; Controle integrado de Pragas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas, destinadas a impedir a
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