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Retratamento Endodôntico

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Aluna: Kelly Vitória Alves de Oliveira 
Orientador: Prof. Pedro Acioly
DEFINIÇÃO:
Consiste na realização de um novo tratamento, seja porque o
anterior fracassou ou, simplesmente, porque se deseja fazer
um tratamento mais correto ou adequado, principalmente
nos casos em que surgiu a necessidade dos elementos
dentários servirem de suporte a trabalhos
protéticos
Sintomatologia, condição periodontal,
restauração coronária,
Qualidade de obturação e presença de
Lesão periapical;
Procedimento para remover os materiais
obturadores da cavidade pulpar e,
novamente, ampliar, instrumentar modelar,
limpar e desinfetar e obturar canais
radiculares;
Objetivo: 
Avalir: 
CRITÉRIOS CLÍNICOS DE SUCESSO:
 É essencial real izar acompanhamento do
tratamento endodôntico por pelo menos 1
ano ou mais;
Ausência de sintomatologia , edema,
tumefação ou outros sintomas;
 Ausência de f istula;
Manutenção da função;
 Evidência radiográf ica de normalidade do
espaço do l igamento periodontal ;
.
ETIOLOGIA
Resultante de falhas técnicas,
sendo associado a fatores de
ordem microbianos
(infecção intraradicular e/ou
extrarradicular) e não microbianos;
FATORES MICROBIANOS:
Infecções intrarradiculares secundária
(persistentes): 
- Permanência de uma infecção instalada na
porção apical do canal; 
- Mesmo com procedimentos de desinfecção,
pode haver seleção de microrganismos
resistentes;
Infecção Extrarradicular: 
- São originadas usualmente da infecção intrarradicular que se estendeu
para os tecidos perirradiculares;
-A lesão periapical é formada em resposta à infecção intrarradicular e
constitui uma barreira contra a propagação da infecção para o osso
alveolar e outras regiões do corpo; 
-No entanto, bactérias podem superar essa barreira de defesa e
estabelecer uma infecção extrarradicular; 
-Forma mais comum: abcesso perirradicular agudo (inflamação purulenta
nos tecidos perirradiculares em resposta a uma saída maciça de bactérias
patogênicas do canal radicular);
FATORES MICROBIANOS:
- Imprecisão no diagnóstico; 
-Dificuldades anatômicas; 
- Iatrogenias; 
- Fraturas radiculares; 
- Reação de corpo estranho a materiais endodônticos extravasados
ou com fatores intrínsecos, como o acúmulo de produtos de
degeneração tecidual;
FATORES NÃO MICROBIANOS:
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO:
1. Sinais: 
└ Presença de fístula; 
2. Sintomas: 
└ Dor espontânea;
 └ Dor a palpação; 
└ Sensibilidade ao toque; 
3. Radiográfico 
4. Tratamento restaurador
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO:
-Exame radiográfico apresenta
obturação endodôntica
inadequada de um canal radicular,
sendo realizada quando for
necessária uma nova restauração
protética do dente;
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO:
-Por meio do exame clínico,
apresentar exposição da
obturação de um canal radicular
ao meio bucal; 
- É recomendado o retratamento
endodôntico em dentes sem
restaurações coronárias, em que
as obturações dos canais ficaram
expostas ao meio bucal é por 15
dias ou mais;
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO:
O exame clínico do dente tratado
endodonticamente revelar: 
-Persistência de sintomas objetivos; 
-Desconforto à percussão e à palpação; 
-Fístula ou edema; 
- Mobilidade; 
-Impossibilidade de mastigação. 
 *Observar no exame radiográfico de um dente
tratado endodonticamente: 
- Presença de rarefações ósseas em áreas
perirradiculares inexistentes, incluindo
rarefações laterais; 
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO:
- Espaço do ligamento periodontal aumentado,
maior que 2 mm; 
- Ausência de reparo ósseo em uma reabsorção
perirradicular; 
- Aumento de uma área radiotransparente; 
- Não formação de nova lâmina dura; 
- Evidência de progressão de uma reabsorção
radicular. 
Em dentes que serão submetidos à cirurgia
perirradicular, em que o canal radicular
apresenta-se inadequadamente
instrumentado e obturado; 
FRACASSO DO TRATAMENTO:
- Retrobturação com MTA.
Caso após o retratamento ainda
houver sensibil idade e dor à
palpação, será indicada a
cirurgia parendodôntica:
 
-Apicectomia; 
CONTRAINDICAÇÕES:
-Impossibilidade de reabilitação
coronária; 
 -Comprometimento periodontal;
PASSO A PASSO:
PASSO A PASSO:
REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO CORONÁRIA
- Simples: constituída por amálgamas, compósitos e ionômeros de vidro; 
- Complexas: incrustações e coroas metálicas ou cerâmicas que, às
vezes, podem ser suportes de aparelhos protéticos; 
- Pode ser com ou sem retentores intrarradiculares;
- Remoção de restaurações complexas com ou sem retentores
intrarradiculares: 
-Por desgaste: uso de instrumentos rotatórios, como broca transmetal e
esféricas diamantadas;
PASSO A PASSO:
-Por ultrassom: aplicação de vibração
ultrassônica até ocorrer a fragmentação do
cimento, para que a restauração seja
removida por tração; 
-Por tração: uso do aparelho saca- prótese
ou extrator pneumático; 
-Combinação: p.ex. em retentores
intrarradiculares é necessário a criação de um
sulco entre o pino e a parede do canal
radicular e logo após, o uso de aplicação da
ponta vibradora.
PASSO A PASSO:
REMOÇÃO DA OBTURAÇÃO:
- O esvaziamento do canal radicular é realizado pela técnica
manual, manual/mecânica ou mecânica; 
- A técnica manual/mecânica consiste no uso de limas e brocas: 
-Uso de brocas Gates Glidden ou Largo Peeso: responsável pela
remoção de material obturador no terço cervical e médio, sendo
utilizado apenas na porção reta do canal;
PASSO A PASSO:
REMOÇÃO DA OBTURAÇÃO:
- Uso de limas: responsável pela remoção do material obturador principalmente no
terço apical, manualmente; 
- Uso de limas tipo Kerr: utilizado principalmente para perfuração da guta percha para
uso das brocas Gates; 
-Uso de limas tipo Hedstroem: utilizado para remoção da guta percha manualmente; 
 
-Uso de solventes: São substâncias químicas que têm a capacidade de dissolver outra e
podem ser classificados em orgânicos e inorgânicos; 
PASSO A PASSO:
REINSTRUMENTAÇÃO E OBTURAÇÃO:
 -Após o esvaziamento e a determinação do comprimento de trabalho e de
patência, iniciamos a reinstrumentação dos canais radiculares; 
- A reinstrumentação é considerada completa quando não houver mais
evidência de guta- percha ou selador no instrumento endodôntico; 
- Novo limite longitudinal e transversal de ampliação; 
- Momento da obturação do retratamento: 
└ Dente assintomático; 
└ Canal devidamente instrumentado; 
└ Remoção de todo material obturador antigo;
 └ Canal seco;
PASSO A PASSO:
SELAMENTO CORONÁRIO E RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA 
 -Estudos apontam que, quando há exposição do material obturador
entre 19 a 60 dias, ocorre a recontaminação microbiana, sendo
necessário o retratamento; 
Restaurações provisórias: 
- Não protegem o remanescente dental das forças oclusais; 
-Não possuem resistência ao desgaste nem à fratura; 
-Pouca habilidade em prevenir microinfiltração coronária.
REFERÊNCIAS:

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