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Qu�d��
● síndrome geriátrica
● 1/3 > 65a e 1/2 > 80a sofrem pelo menos 1 queda anualmente
● intervenção multifatorial reduz em 24% a incidência de quedas em idosos
FATORES DE RISCO
● ≥ 80a
● senilidade - doenças “típicas em idosos”
● sexo feminino
● uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos
● polifarmácia - cada medicamento a mais eleva 5% incidência de quedas
○ uso de cinco ou mais medicamentos
● comorbidades
○ osteoporose
○ arritmia cardíaca
○ alterações PA - hipotensão ortostática 2x + chance cair
○ transtorno depressivo
○ disfunção urinária e da bexiga
○ redução da visão
○ redução da audição
○ câncer que afeta ossos
○ deformidades nos pés
○ história de quedas
○ imobilidade
○ baixa aptidão física
○ redução força muscular
○ fraqueza muscular MMII
○ fraqueza aperto de mão
○ redução equilíbrio
○ anormalidades para caminhar - marcha lenta com passos curtos
○ dano cognitivo e alterações neurológicas - AVC, esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson
○ artrose
○ fragilidade de quadril
● ambiente
○ ambientes mal iluminados
○ casas com arquitetura mal planejada
○ disposição inadequada de móveis - atrapalha locomoção e podem não servir como apoio
○ espaço - risco de objetos escorregadios espalhados pela casa
○ ambiente com cores muito escuras
CONSEQUÊNCIAS
● imediatas (fraturas, TCE, escoriações, hematomas, dor = tratamento médico) e/ou de longo prazo
(funcionais e psicossociais)
FÍSICAS
● lesões teciduais
● fraturas - princip fratura de fêmur - dano mais comum
○ trauma de rádio e clavícula mais comuns após fêmur
○ podem gerar desde dor mínima ao movimento até incapacidade funcional
○ fraturas de fêmur proximal mais importantes quanto morbidade, mortalidade e custos
○ fratura recente = 5x + risco novas fraturas nos próximos 2a
○ após 2a - 2x + risco novas fraturas que indivíduos sem fraturas prévias
● hospitalização
● imobilização
● paciente pode permanecer acamado e restrito ao leito - problemas respiratórios, urinários, úlceras
● lesão neurológica
● nível de atividade física reduzido
● consequência negativa sobre saúde física geral
FUNCIONAIS
● aumento da dependência - redução funcionalidade
○ tanto ABVD quanto AIVD
● limitação mobilidade
● limitação realização de atividades dentro e fora (princip) de casa
● abandono certas atividades
● modificação hábitos e estilo de vida
PSICOSSOCIAIS
● medo de nova queda - pode gerar restrição de atividade, perda de autonomia e independência,
declínio de interações sociais - aumenta risco de novas quedas
● sentimentos de fragilidade e insegurança
● sensação de impotência
● desgaste emocional
● depressão
● redução autoestima
● vergonha
● menor controle percebido
● menos otimismo em relação ao futuro
● mudança de domicílio e rearranjo familiar
● alteração no relacionamento familiar e dependência financeira da família
● isolamento
AVALIAÇÃO RISCO DE QUEDAS APS
● alto risco: idosos com 2 ou + quedas no último ano ou história de lesão/fratura após queda que
necessitam de atendimento médico
AVALIAR FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS
● História da(s) queda(s)
● Marcha, equilíbrio corporal, mobilidade e força muscular. Para rastreio rápido:
○ timed up and go test (TUG) ≥ 12 segundos — levantar de uma cadeira, (de aproximadamente
46 cm), caminhar até uma linha reta a 3 metros de distância (em um ritmo auto-selecionado,
porém seguro), virar, caminhar de volta e sentar-se novamente
○ teste de sentar-se e levantar-se da cadeira cinco vezes (sit to stand test) ≥ 15 segundos
considerado alterado
○ teste de sobrepasso de olhos fechados (semi-tandem test) < 10 segundos
● Visão (acuidade e sensibilidade ao contraste). Para rastreio rápido, usar o teste de Snellen; trata-se
de um diagrama com várias rotações da letra “E”, e que pode ser utilizado, inclusive, em analfabetos,
para avaliar acuidade visual
● Revisão de medicação (polifarmácia: uso de cinco ou mais medicamentos, checar adequação de uso
de psicotrópicos, anti-hipertensivos e outras medicações que aumentam o risco de cair; ver critério de
Beers)
● Riscos ambientais no domicílio
● Osteoporose e risco de fratura
● Medo e preocupação em cair. Para rastreio rápido, perguntar o quão preocupado o idoso está para
fazer as atividades do dia a dia: nada, um pouco, muito e extremamente – considerar muito e
extremamente como rastreio positivo
● Depressão e ansiedade
● Cardiovascular (incluindo arritmia e hipotensão postural). Para rastreio de hipotensão postural, o
paciente fica deitado por 5 minutos e medimos a pressão arterial. Depois, fica em pé por 3 minutos e
medimos novamente a pressão arterial. Se a pressão arterial sistólica cair pelo menos 20 mmHg ou a
diastólica 10 mmHg, isso indicará hipotensão ortostática
● Cognitiva – (I) global: usar o miniexame do estado mental; (II) específica da reserva cognitivo-motora:
usar a dupla tarefa. Esta pode ser, por exemplo, andar e executar uma tarefa cognitiva (evocar nomes
de animais)
● Dor crônica persistente de intensidade moderada a alta. Para rastreio, usar a escala numérica de
dor de 0 a 10: moderada (4 a 7) e alta (8 a 10)
● Incontinência urinária e urgência miccional (especialmente noturna)
● Tontura rotatória (vertigem) e não rotatória, aguda ou crônica (≥ 3 meses)
● Deformidade, dor ou alteração da sensibilidade nos pés (dormência)
● Comportamento de risco: desatenção, pressa, uso de calçados inadequados, não adesão
medicamentosa
● Outras: diabetes, hipertensão arterial sistêmica, anemia, deficiência de vitamina D
PREVENÇÃO
● exercício físico estruturado e supervisionado para prevenção de quedas
○ reduz 23% incidência quedas
○ componente treino de equilíbrio corporal progressivo e de alta intensidade
○ sob supervisão especializada
○ frequência de 3x/semana
○ exercícios multimodais efetivos desde que incluam treino de equilíbrio corporal
● adaptação ambiental
○ redução 19% na incidência de quedas
● correção para melhora visual
○ oftalmologista 1x/ano
○ revisar medicação que interfira na acuidade visual - anticolinérgicos
○ considerar benefícios cirurgia de catarata
● revisão e gestão medicamentosa
○ especialmente revisados incluem anticonvulsivantes, antidepressivos, antipsicóticos,
anti-hipertensivos, antiparkinsonianos, opioides, benzodiazepínicos
○ critérios de Beers
● correção vitamina D
○ tópico sem unanimidade
● cuidados com pés e calçados
○ intervenções podiátricas múltiplas reduzem até 23% incidência quedas
○ avaliação podiátrica de rotina (deformidade, dor, calos e unhas)
○ prescrição de órteses pré-fabricadas ou sob medida (palmilhas e correção do hálux valgo)
○ exercícios para tornozelos e pé
○ NÃO aconselhar o uso de sapatos de borracha Crocs, que podem prender o pé ao chão, caso
o idoso não levante muito o pé para andar
● revisão de dispositivos de auxílio à marcha
● MANUAL PREVENÇÃO QUEDAS

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