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ATUAÇÃO DA NR 29 NO SETOR PORTUÁRIO

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ATUAÇÃO DA NR 29 NO SETOR PORTUÁRIO
A NR 29 foi criada para amparar os trabalhadores portuários e trabalhadores que prestam serviços aos
portos, para oferecer proteção contra acidentes e doenças a estes pro�ssionais, prover os primeiros-socorros
a acidentes e abranger condições de segurança e saúde melhores aos operadores portuários. A partir da NR
29 o empregador ou OGMO �cam responsáveis por cumprir todas as medidas dispostas nesta norma, como
também fornecer instalações, equipamentos e materiais necessários bem conservados, realizar a gestão de
riscos existentes no setor portuário, oferecer treinamento e EPIs aos trabalhadores com base nesta gestão
(HALLAN, 2020).
Os trabalhadores portuários também devem seguir responsabilidades impostas na NR 29, como cumprir as
normas de segurança estabelecidas pela empresa, fazer o uso correto de EPIs disponibilizados, conceder
informações caso sejam constatados riscos no ambiente de trabalho, como defeitos ou danos em máquinas e
equipamentos. A norma estabelece também a responsabilidade de empregadores, administração portuárias e
OGMO em elaborar um Plano de Controle de Emergência (PCE) e Plano de Ajuda Mútua (PAM), que deverão
cumprir e atuar em casos de explosão ou incêndio, vazamento de produtos perigosos, queda de homem ao
mar, agressão e poluição ao ambiente, prestação de socorro a acidentados, entre outras condições que
podem se fazer presentes no setor portuário (HALLAN, 2020).
O PCE é visto como uma ação ou manutenção preventiva que tem como objetivo identi�car e prever
atividades em terra e a bordo, a �m de evitar emergências, mas se encontra apto a realizar o atendimento
necessário caso seja preciso. O mesmo serve para o PAM, que tem como �nalidade ações preventivas, sendo
instalados em empresas integrantes e em respectivas áreas de atuação em portos e terminais organizados
(HALLAN, 2020). Para que esses planos e a manutenção preventiva funcionem é preciso elaborar um histórico
descrevendo trabalhos que foram realizados, com a �nalidade de exercer um controle e�ciente de
manutenção e extração de dados para o planejamento de serviços que possam ser realizados de forma
preventiva. Um exemplo disso seriam aqueles que necessitam serem executados durante uma docagem do
navio, além do controle de sobressalentes (MACHADO, 2010).
Figura 2 | Botes salva-vidas
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Fonte: Dreamstime.
Referente aos equipamentos utilizados, sua e�ciência de funcionamento depende das condições em que a
máquina se encontra, e essa questão deve ser veri�cada continuamente. A veri�cação contínua possibilita que
a manutenção preventiva seja realizada antes mesmo que ocorra sérios danos. Durante a vida útil de um
equipamento existe a “Taxa de Falha”, e essa taxa consiste em três períodos: Período de Adaptação, a fase que
o equipamento se inicia; Período de Operacionalidade, quando o equipamento se encontra em sua melhor
atividade; Período de Cansaço, a fase de desgaste do equipamento. Após o seu período de adaptação, o
equipamento entra em seu melhor período produtivo resultando posteriormente em um desgaste, que se não
for previsto e passar por manutenções é provável que se agrave e os danos sejam maiores. Por essa razão, é
necessário que as características das peças e os equipamentos do navio estejam arquivadas no sistema de
manutenção (MACHADO, 2010).
O TRABALHADOR PORTUÁRIO E SUA IMPORTÂNCIA
A saúde e a segurança do trabalhador portuário foram apresentadas dando ênfase em sua importância
durante o dia a dia no trabalho portuário. Durante as atividades, o trabalhador é proibido de acessar
embarcações em equipamentos de guindar, a não ser em operações de resgate e salvamento ou mesmo
quando estiverem sendo utilizados cestos especiais de transporte, contanto que estes equipamentos de
guindar detenham condições especiais de segurança e existam procedimentos especí�cos para tais
operações. Na movimentação de embarque e desembarque de cargas transportadas por contêineres tende a
ser obrigatório o uso de quadro localizador dotado de travas de acoplamento operacional mecanicamente, de
forma automática ou até manual. A manutenção preventiva se baseia em quesitos que vão desde a utilização
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de equipamentos até o dia a dia nos portos e terminais. É preciso mantê-la em dia para garantir a saúde e
segurança dos trabalhadores, e garantir também a e�ciência dos processos portuários, que vão desde o
manuseio inicial da carga até a entrega direta ao destino �nal (BENTO, 2020).
Todo e qualquer trabalhador de portos ou terminais portuários faz parte de um só sistema quando o assunto
é segurança, saúde e prevenção. A norma 29 ainda trata de anexos com informações e orientações essenciais
para que os pro�ssionais portuários atuem sob a legislação. A formação do Serviço Especializado em
Segurança e Saúde, que no setor portuário é conhecido pela sigla SESSTP, é mantido pelo OGMO e tem como
objetivo o gerenciamento da saúde e segurança do Trabalho Portuário Avulso (TPA) regido pela NR 29. O item
29.2.1.1 conta que todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária tem o dever
de dispor de um SESSTP, baseado no dimensionamento mínimo mantido pelo OGMO e pelos empregadores,
atendendo assim todas as categorias de trabalhadores (ABNT, 2022).
Este dimensionamento disposto no SESSTP é obtido por meio da quantidade de funcionários avulsos que
devem cumprir jornada de trabalho integral, diferente do SESMT que se refere ao dimensionamento de todos
funcionários da empresa. O item 29.2.1.3 determina aos pro�ssionais que integram o SESSTP que realizem,
com supervisão de um funcionário responsável, a identi�cação de condições de segurança a bordo de
embarcações, nas áreas de atracação, pátios e armazéns, mesmo antes do início das operações ou durante
seus processos. Também deve registrar resultados de identi�cação em forma de relatório e entregue ao
responsável da área, analisar de forma imediata e obrigatória acidentes que haja morte, perda de membro,
função orgânica e/ou prejuízo de grande monta, ocorrido nas atividades portuárias (ABNT, 2022).
Com isso, é possível perceber a importância que o trabalhador portuário, sendo ele contratado ou avulso, tem
a receber de órgãos que são regidos por normas voltadas a estas atividades. A NR 29 inclui e ampara estes
operadores, oferecendo segurança a sua vida, saúde e atividades.
VÍDEO RESUMO
O vídeo a seguir traz os conceitos básicos de Saúde e Segurança do Trabalhador Portuário, assim como a
necessidade de realizar a Manutenção Preventiva com base no que diz a NR 29. Esta norma ampara os
trabalhadores portuários, sendo assim, para se entender o sistema portuário como um todo, é preciso
também entender a importância de seus trabalhadores. Os três temas se unem e se complementam para um
melhor entendimento.
 Saiba mais
A saúde e segurança dos trabalhadores portuários são de longe uma das questões mais importantes
presentes nos portos e fora deles. Você já imaginou como estes trabalhadores são amparados e por
quem? Para isso, é preciso se aprofundar mais no assunto.
Vídeo resumo
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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