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Urgências Clínicas em Enfermagem

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Enfermagem 
Outras Urgências 
Clínicas 
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Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. 
 
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Assim você terá o direcionamento para cada concurso e não perderá tempo estudando 
o que não será cobrado. 
 
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preocupe, essa será uma rotina da nossa equipe. 
 
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Assim poderá sanar todas as dúvidas que venha a apresentar durante o estudo, esse 
recurso é essencial para a sua preparação. 
 
 
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Amigo (a)! 
 
Bem-vindo (a) a mais uma aula do nosso curso. Nessa aula, vamos falar de outras 
Urgências Clinicas, são elas: Edema Agudo de Pulmão e as Complicações do Diabetes 
Mellitus. 
Mantenha a fé e determinação. A sua aprovação depende de seu envolvimento e 
disciplina. 
 
Boa aula! 
 
Profº. Caíque Jordan 
Profº. Rômulo Passos 
Profa. Tainá Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Ocorre pela incapacidade do coração em receber 
todo o volume de sangue que o pulmão 
normalmente drena pelas veias pulmonares para 
manter suas atividades de troca de gás carbônico por 
oxigênio. 
CARDIOGÊNICA 
• Incluem a síndrome do desconforto respiratório 
agudo, choque séptico, coagulação intravascular 
disseminada, pneumonia aspirativa, afogamento, 
queimaduras extensas, politransfusão, pós-
cardioversão elétrica, inalação de agentes tóxicos, 
pós-drenagem de pneumotórax e derrame pleural, 
dentre outras . 
NÃO-
CARDIOGÊNICA 
OUTRAS URGÊNCIAS CLÍNICAS 
 
1. EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
 
1.1 CONCEITO 
O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de 
insuficiência respiratória atendidas em pronto-socorro e UTI. É uma síndrome clínica 
caracterizada por acúmulo anormal de fluidos no compartimento extravascular dos 
pulmões, resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório e diminuição da 
complacência pulmonar. 
 
 
1.2 CATEGORIAS 
 
 
 
 
1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
O EAP interfere na troca gasosa, provocando uma alteração na via difusora entre 
os alvéolos e os capilares pulmonares (LEWIS et al., 2013). 
 Os sinais e sintomas característicos são: 
 
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Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 
hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores 
subcrepitantes basais ou difusos (SMELTZER et al., 2011). 
 
1.4 TRATAMENTO 
De acordo com Sallum e Paranhos (2010), o tratamento clínico tem por objetivo 
promover a redução da pré e pós-carga pela diminuição do retorno venoso e otimizar 
a saturação arterial de oxigênio: 
 Oxigenioterapia: por meio de máscara facial com reservatório a 10 L/min, o 
que possibilita ofertar FiO2 próxima de 100%; 
ORTOPNÉI
A 
DISPNÉIA 
ACENTUADA 
TOSSE E 
HEMOPTÓI
COS 
AGITAÇÃO 
PSICOMOTO
RA 
SENSAÇÃO 
DE MORTE 
IMINENTE 
ALTERAÇÃO 
DO NIVEL 
DE 
CONSCIÊNCI
A 
INTOLERÂ
NCIA AO 
DECUBITO 
BAIXO 
DIAFORESE PALIDEZ 
PELE FRIA 
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 Nitroglicerina ou nitratos: monitorar a PA evitando-se valores de pressão 
sistólica < 90 mmHg; 
 Nitroprussiato de sódio: vasodilatador venoso e arterial com rápida redução 
da PA; 
 Furosemida: diurético de alça fundamental na redução da pré-carga; 
 Morfina: trata-se de um opioide de extrema importância para a redução do 
retorno venoso e diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio; 
 Dobutamina: oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo 
positivo; 
 Intubação e ventilação mecânica: sempre indicado para pacientes com 
hipóxia grave que não respondem rapidamente à terapia instituída; 
 Ventilação mecânica não invasiva: as modalidades mais usadas são pressão 
positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), pressão positiva bifásica nas vias 
aéreas (BiPAP) e modo pressão de suporte (PSV). 
 
 
1.5 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
Os principais enunciados diagnósticos da NANDA 2012-2014 que podem ser 
detectados em pacientes com EAP são os seguintes: 
 Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída; 
 Volume de líquidos excessivo; 
 Fadiga; 
 Intolerância à atividade; 
 Troca de gases prejudicada. 
 
 1.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
O cuidado de enfermagem inclui a administração de medicamentos, assistência 
na oxigenioterapia e na intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória. Em 
seu estágio inicial, o EAP pode ser aliviado colocando-se o paciente em uma posição 
ereta, com os pés e as pernas pendentes, eliminando o esforço excessivo e 
minimizando o estresse emocional para reduzir a carga ventricular esquerda 
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(SMELTZER et al., 2011). Outras intervenções de enfermagem incluem (SALLUM; 
PARANHOS, 2010): 
 Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos; 
 Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais; 
 Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar. 
 
 
2. COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES MELLITUS 
 
O diabetes mellitus é uma doença multissistêmica crônica, relacionada à 
produção anormal de insulina, ao comprometimento da utilização da insulina ou a 
ambos (LEWIS et al., 2013). 
As complicações do DM podem ser classificadas em complicações agudas 
(hipoglicemia, cetoacidose e coma hiperosmolar) e crônicas, como a retinopatia, a 
nefropatia, e a neuropatia diabéticas. 
As complicações agudas do DM incluem a descompensação hiperglicêmica 
aguda, com glicemia casual superior a 250 mg/dl, que pode evoluir para complicações 
mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não 
cetótica, e a hipoglicemia, com glicemia casual inferior a 60 mg/dL. Essas complicações 
requerem ação imediata da pessoa, da família ou dos amigos, e do serviço de Saúde. A 
orientação adequada ao paciente e à família e a disponibilidade de um serviço de 
pronto atendimento,telefônico ou no local, são fundamentais para auxiliar a pessoa a 
impedir que o quadro evolua para quadros clínicos mais graves (BRASIL, 2015). 
 
2.1 HIPOGLICEMIA (BRASIL, 2015) 
Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para 
valores abaixo de 70 mg/dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmente ocorrem 
quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl, podendo esse limiar ser 
mais alto, para aqueles pacientes cujas médias de glicemias são elevadas, ou mais 
baixo para aqueles que fazem tratamento intensivo e estão acostumados a glicemias 
mais baixas. 
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Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, 
tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de 
liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor). 
Fatores de risco para hipoglicemia incluem idade avançada, abuso de álcool, 
desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, 
consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de 
hipoglicemiante oral. 
A grande maioria das hipoglicemias é leve e facilmente tratável pelo próprio 
paciente. A hipoglicemia pode ser grave quando a pessoa ignora ou trata 
inadequadamente suas manifestações precoces, quando não reconhece ou não 
apresenta essas manifestações, ou quando a secreção de hormônios 
contrarreguladores é deficiente, o que pode ocorrer com a evolução da doença. Todo 
esforço deve ser feito para prevenir tais hipoglicemias graves ou tratá-las 
prontamente. 
A detecção precoce da hipoglicemia evita seu agravamento. Para tanto é 
necessário identificar os sinais precoces como sudorese, cefaleia, palpitação, tremores 
ou uma sensação desagradável de apreensão. Quando isso não ocorre, a cooperação 
da família, amigos e colegas é fundamental; eles podem alertar para um sinal de 
hipoglicemia quando esta ainda não foi percebida pelo paciente. O tratamento precisa 
ser imediato, com pequena dose de carboidrato simples (10 g a 20g), repetindo-a em 
15 minutos, se necessário. Em geral, 10 g de carboidrato simples estão presentes em 
duas colheres de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas balas. 
Vejamos melhor: 
Diagnóstico 
História (se possível) e exame físico 
Glicose sanguínea imediata 
Terapia colaborativa 
Determine a causa da hipoglicemia (após a correção da condição) 
 
Paciente consciente 
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2.2 DESCOMPENSAÇÃO HIPERGLICÊMICA AGUDA (BRASIL, 2015) 
 
2.2.1 CETOACIDOSE DIABÉTICA 
 A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência 
absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 
5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas 
vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma 
reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. 
Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento 
(omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações 
hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em 
mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação. 
 Administração de 10-20 g de carboidrato de ação rápida (p. ex. 100 a 200 mL de 
refrigerante normal, 1 colher de sopa de xarope de mel, 4 colheres de sopa de 
gelatina, 100 a 200 mL de suco de laranja, 240 mL de leite desnatado, produtos 
industrializados contendo dextrose. 
 Repetição do tratamento em 15 minutos (se não houver melhora) 
 Administração de mais alimentos de ação prolongada em uma combinação de 
carboidratos e proteínas ou gorduras após os sintomas recuarem, se a próxima 
refeição for demorar mais que 1 hora. 
 Notificação imediata ao médico ou ao serviço de emergência (se o paciente 
estiver fora do hospital) se os sintomas não recuarem após duas ou três 
administrações de carboidratos de ação rápida. 
 
Piora dos sintomas ou paciente inconsciente 
 Injeção por via subcutânea ou via intramuscular de 1 mg de glucagon 
 Administração por via intravenosa de 25-50 mL de glicose a 50% 
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Os doentes com CAD grave apresentam alteração do estado mental no exame 
inicial. É provável que tenham taquicardia, respiração rápida e profunda (respiração de 
Kussmaul) e alterações ortostáticas. Alguns dos sinais e sintomas que podemos 
encontrar são: 
 Náuseas e vômitos; 
 Dor abdominal (especialmente comum em crianças); 
 Taquipneia; 
 Hálito com odor de frutas (hálito cetônico); 
 Fadiga e fraqueza; 
 Diurese aumentada; 
 Alteração do nível de consciência; 
 Arritmia cardíaca; 
 Convulsão; 
 Choque em casos graves. 
 
O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), 
cetonemia e acidose metabólica a (pH < 7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro 
pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico, 
insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do 
adulto e edema cerebral em crianças 
Além de tratar a hiperglicemia, o tratamento da CAD tem por objetivo corrigir a 
desidratação, a perda de eletrólitos e a acidose: 
 Reidratação: aumenta a excreção de glicose pelos rins. A princípio, 
administra-se uma solução de cloreto de sódio 0,9% em uma velocidade rápida, 
habitualmente 0,5 a 1 L/h durante 2 a 3 horas. O paciente pode necessitar de 6 
a 10 L para repor as perdas. 
 Restauração dos eletrólitos: principalmente o potássio, pois sua reposição 
criteriosa porém adequada é vital para evitar as arritmias que podem ocorrer 
com a hipocalemia. 
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 Reversão da acidose: é revertida com insulina, que inibe a degradação dos 
lipídios, interrompendo, assim, o acúmulo de ácido. Geralmente, a insulina é 
infundida por via IV em uma velocidade lenta e contínua (5 unidades/h). 
As principais complicações do tratamento para a CAD são a hipocalemia, hipoglicemia, 
sobrecarga de líquidos, alcalose e edema cerebral. 
 
 
2.2.2 SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA 
A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave 
(superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do 
estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um 
mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. 
A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à 
idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. Os 
indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente doentes, debilitados ou 
institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados. 
Os fatores precipitantes são doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, 
particularmente a pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou 
elevadas doses de glicose (por meio de nutrição enteral ou parenteral ou, ainda, de 
diálise peritoneal). 
A prevenção da descompensação aguda que leva à síndrome hiperosmolar é 
semelhante àquela apresentada em relação à cetoacidose diabética. Os pacientes com 
suspeita ou diagnóstico de síndrome hiperosmolar hiperglicêmica devemser 
encaminhados para manejo em emergência. 
Avaliação Diagnóstica: 
• História: causa da descompensação (mudança e não aderência ao esquema 
de insulina, doenças e medicações intercorrentes, abuso alimentar). 
• Exame físico: pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, temperatura 
axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos, ausculta 
respiratória, exame abdominal, gânglios linfáticos, pele, exame neurológico. 
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• Exames complementares: glicemia capilar, cetonúria e exame comum de 
urina, se sintomas de infecção urinária. 
Conduta: 
• Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente. 
• Pessoas com glicemia >250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico, desidratação 
ou vômitos: encaminhar para serviço de emergência prontamente. 
• Pessoas com glicemia >250 mg/dL e cetonúria, mas sem os agravantes acima: 
administrar 20% da dose de insulina diária sob a forma de insulina regular e revisar em 
quatro horas. Repetir a dose se glicemia >250 mg/dL. Se não melhorar no próximo 
teste ou mostrar agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência. A 
pessoa deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9% endovenoso em acesso venoso 
calibroso. 
• Pacientes com glicemia >250 mg/dL, sem cetonúria, mas com manifestações 
clínicas, administrar 10% da dose total de insulina e observar de 4 em 4 horas até 
estabilização. Havendo piora do quadro, encaminhar para serviço de emergência. A 
pessoa também deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9% endovenoso em acesso 
venoso calibroso. 
Diagnósticos de enfermagem (cad & snchh) 
 Volume de líquidos deficiente; 
 Autocontrole ineficaz da saúde; 
 Náusea; 
 Dor aguda; 
 Padrão respiratório ineficaz; 
 Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz; 
 Risco de glicemia instável; 
 Risco de choque; 
 Risco de desequilíbrio eletrolítico; 
 Risco de lesão. 
Intervenções de enfermagem (cad & snchh) 
As intervenções iniciais de enfermagem consistem em: assegurar permeabilidade 
das vias aéreas; administrar oxigênio, se necessário; estabelecer acesso venoso 
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calibroso; iniciar reposição volêmica com SF 0,9% até a estabilização da PA e débito 
urinário de 30 a 60 mL/h; iniciar insulinoterapia em bolus e por infusão contínua 
(SALLUM; PARANHOS, 2010). 
Após o atendimento inicial um plano assistencial de enfermagem deve conter os 
cuidados descritos a seguir (SALLUM; PARANHOS, 2010): 
 Verificar a presença e acompanhar a regressão dos sinais e sintomas que 
caracterizam as emergências diabéticas; 
 Realizar ausculta pulmonar em intervalos regulares em busca de sinais 
indicativos de sobrecarga hídrica; 
 Monitorar sinais vitais e outros parâmetros hemodinâmicos; 
 Avaliar e acompanhar os resultados dos exames laboratoriais; 
 Monitorar e registras perdas e ganhos de líquidos; 
 Avaliar a densidade urinária; 
 Elevar a cabeceira, em pelo menos 30º, em caso de vômitos; 
 Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica; 
 Notificar o médico quando a glicose reduzir para 250 a 300 mg/dL; 
 Monitorar sinais de hipoglicemia; 
 Monitorar alterações no ECG compatíveis com hipocalemia; 
 Avaliar o estado neurológico por meio de sinais como rebaixamento do nível 
de consciência; 
 Verificar a glicemia capilar e cetonúria a cada hora, inicialmente; 
 Instalar e controlar rigorosamente o K+ prescrito; 
 Instalar e controlar rigorosamente a infusão contínua de insulina regular 
intravenosa em bomba de infusão, prescrita pelo médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“ O concurseiro vencedor sabe dizer não sempre que necessário, sem se culpar, não 
podemos agradar a todos e prejudicar nossa preparação, nossos sonhos, sem 
desgaste. ” 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) São manifestações de pacientes com 
Edema Agudo de Pulmão: 
a) Letargia, cefaleia, confusão, distúrbios visuais e convulsões, todos com início agudo 
ou subagudo. 
b) Dor lancinante, que pode ser precordial ou se irradiar para as costas; pulsos 
assimétricos; e sopro diastólico em foco aórtico. 
c) Angustia e dificuldade para respirar e falar; estertores pulmonares; baixa saturação 
de oxigênio, que pode ser caracterizada por cianose; estase jugular; síndrome 
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coronariana aguda; dor ou sensação de opressão precordial, acompanhada ou não de 
náuseas, dispneia e sudorese fria; B4 presente; e alteração ECG. 
d) Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões. 
 
COMENTÁRIOS: 
O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de 
insuficiência respiratória atendidas em pronto-socorro e UTI. Pode ser atribuído a 
várias etiologias, sendo a de origem cardiogênica a mais frequente. As causas não 
cardíacas incluem a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico, 
coagulação intravascular disseminada, pneumonite por irradiação, pneumonia 
aspirativa, uremia, afogamento, queimaduras extensas, politransfusão, superdosagem 
de narcóticos, pós-cardioversão elétrica, inalação de agentes tóxicos, pós-drenagem de 
pneumotórax e derrame pleural, dentre outras (SALLUM; PARANHOS, 2010). 
 Os sinais e sintomas característicos são dispneia acentuada, ortopneia, tosse e 
hemoptoicos (clássica expectoração rósea). Devido à hipóxia e ao desconforto geral, o 
paciente apresenta agitação psicomotora, alteração do nível de consciência, desespero 
e sensação de morte iminente. Também são achados típicos: intolerância ao decúbito 
baixo, pele fria, palidez, cianose, diaforese e utilização de musculatura acessória. 
 Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 
hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores 
subcrepitantes basais ou difusos. 
 Ufa! Diante do exposto, podemos concluir que a resposta correta é a letra C. 
 
2) (EBSERH/HU-UFS/Instituto AOCP/2014) Sobre o Diabetes e suas complicações, 
informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa 
com a sequência correta. 
( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em 
jovens com Diabetes tipo I. 
( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), 
desidratação e alteração do estado mental – na ausência de cetose. 
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( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é 
assintomática nas suas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo, acometendo a 
maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença. 
( ) Hipoglicemiaé a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para 
valores abaixo de 80 a 90 mg/dL. Muitas vezes leva ao quadro de cetoacidose que 
ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo II. 
a) V – F – V – F. 
b) F – F – V – V. 
c) V – F – F – V. 
d) F – V – V – F. 
e) V – V – F – F. 
 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos os itens errados da questão: 
 1º Item. A síndrome hiperosmolar é um estado de HIPERglicemia grave, sendo 
mais comum em pessoas com diabetes tipo II. 
 4º Item. Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem 
sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Não leva ao quadro de cetoacidose que 
ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo I. 
 Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
 
3) (HUAC-UFCG/ UFCG-COMPROV/2014) As três características clínicas principais da 
cetoacidose diabética são: 
a) Hipoglicemia; desidratação; acidose 
b) Hipoglicemia, convulsões; dificuldade em acordar 
c) Hiperglicemia; alcalose; poliúria 
d) Hiperglicemia; cetonúria; hipotensão 
e) Hiperglicemia; desidratação; acidose 
 
COMENTÁRIOS: 
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A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência 
absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 
5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas 
vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma 
reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. 
Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento 
(omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações 
hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em 
mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação. 
Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, 
visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação 
e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia 
maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 
mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio 
hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia 
respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; 
BHATT, 2001). 
 Fonte: CAB nº 36 - Diabetes Mellitus 
 Vejamos agora os sinais que não são da cetoacidosediabética: 
a) Hipoglicemia; 
b) Hipoglicemia; 
c) alcalose; 
d) hipotensão; 
Verificamos, por eliminação, que a única alternativa com todos os sinas 
característicos da cetoacidose diabética é a letra E (hiperglicemia; desidratação; 
acidose). 
 
4) (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) Quando o paciente desconhece os sinais e 
sintomas da hipoglicemia, sua condição pode se agravar, levando-o a procurar um 
serviço de emergência.Níveis de glicemia inferior a mg/dl podem causar taquicardia, 
tremores, palpitações, sudorese e parestesias. Quando inferior a mg/ dl, o paciente 
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passa a apresentar manifestações neurológicas como sonolência, ataxia, dificuldade de 
concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao coma. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto. 
a) 35 ; 20 
b) 40 ; 30 
c) 55 ; 50 
d) 65 ; 40 
e) 70 ; 60 
 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Livro do Estado de São Paúlo, o índice de glicose sanguínea com 
valores em torno ou inferior a 60 a 70mg/dl caracteriza a hipoglicemia. Ela ocorre 
quando o paciente utiliza hipoglicemiantes de forma inadequada, pratica atividade 
física em excesso, usa e abusa de bebidas alcoólicas ou tem períodos prolongados de 
jejum. 
 Quando o paciente desconhece os sinais e sintomas da hipoglicemia, sua 
condição pode se agravar, levando-o a procurar um serviço de emergência. 
Geralmente é acompanhada de tontura, cefaleia, confusão mental, convulsão e coma 
associada a manifestações advindas do sistema nervoso simpático como sudorese, 
taquicardia e tremores. 
 Níveis de glicemia inferior a 55 mg/dl podem causar taquicardia, tremores, 
palpitações, sudorese e parestesias. Quando inferior a 50 mg/ dl, o paciente passa a 
apresentar manifestações neurológicas como sonolência, ataxia, dificuldade de 
concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao coma. 
 Nessa tela, o gabarito é a letra C. 
 
5) (Prefeitura de Carandaí-MG/ REIS & REIS/2014) A hipoglicemia é quando há uma 
diminuição dos níveis glicêmicos a valores abaixo de 60 a 70 mg/dl. Normalmente essa 
queda leva a sintomas neuroglicopênicos. Assinale a alternativa que contenha um sinal 
não considerado neuroglicopênico. 
a) Cefaleia, caquexia 
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b) Fome, tontura, fraqueza 
c) Dor de cabeça, confusão 
d) Coma, convulsão 
 
COMENTÁRIOS: 
A queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, 
dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema 
simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor) (CRYER, 2008). 
Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com 
Doença Crônica - Diabetes Mellitus (2013). 
 Visto isto, concluimos que o gabarito é a letra A, pois a caquexia não é um sinal 
neuroglicopênico. 
 
6) (Instituto Federal de Sergipe - IF-SE/ DOM CINTRA/2014) A cetoacidose diabética é 
uma situação grave cujo principal sintoma clínico é a: 
a) hipercalcemia 
b) desidratação 
c) hipoglicemia 
d) anúria 
 
COMENTÁRIOS: 
Os principais sintomas da cetoacidose diabética são: polidipsia, poliúria, enurese, 
hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, 
desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado 
por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH 
<7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações 
como choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, 
síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI 
et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001). 
Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com 
Doença Crônica - Diabetes Mellitus (2013). 
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 Dessa forma, o gabarito da questão é a letra B. 
 
7) (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/ IDECAN/2014) A cetoacidose diabética é 
definida como uma disfunção metabólica grave causada pela deficiência relativa ou 
absoluta de insulina. Acerca da cetoacidose diabética, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Alteração do sensório. 
b) Respiração acidótica. 
c) Caracteriza-se clinicamente por desidratação. 
d) Deficiência relativa ou absoluta dos hormônios contrarreguladores. 
e) Insulina presente em quantidade suficiente e utilizada apropriadamente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência 
absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 
5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas 
vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoacom DM tipo 2, que mantém uma 
reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. 
 Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, 
visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação 
e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia 
maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 
mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio 
hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia 
respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; 
BHATT, 2001). 
Tendo visto isto, concluímos que o gabarito é a letra E, pois a cetoacidose 
diabética é causada por uma ausência ou quantidade acentuadamente inadequada de 
insulina. 
 
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8) (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico 
de urgência, constituindo grande risco de morte para o paciente, caso medidas 
terapêuticas não sejam imediatas. Considerando as drogas utilizadas nesses casos, 
assinale a alternativa correta. 
 a) Nitroprussiato de Sódio: oferece efeito inotrópico positivo maior que o 
cronotropismo positivo. Seu efeito vasodilatador é diretamente proporcional à sua 
dose. No entanto, aumenta a automaticidade do nó sinoatrial e a condutividade do nó 
atrioventricular e dos ventrículos, podendo causar taquiarritmias importantes. 
 b) Bloqueadores de canais de Cálcio é um bloqueador alfa e beta, que utilizado na 
forma intravenosa, produz redução dos níveis pressóricos. 
c) Dobutamina: por seu efeito vasodilatador venoso e arterial, costuma oferecer 
rapidamente redução da pressão arterial e de forma segura, desde que 
adequadamente monitorada. 
d) Nitroglicerina ou nitratos: nitratos devem ser administrados sob a forma sublingual 
e são efetivos tanto no EAP por isquemia como outras causas. Os valores de Pressão 
Arterial devem ser rigorosamente monitorados, evitando--se pressão arterial sistólica 
menor que 90mmHg. A nitroglicerina deve ser administrada preferencialmente pela 
via intravenosa. 
 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar item a item: 
a) Nitroprussiato de Sódio: ele tem efeito vasodilatador, e não aumenta a 
contratilidade cardíaca, atuando exclusivamente no sistema vascular. O Nitroprussiato 
de Sódio é sim usado no EAP, no entanto as funções citadas nesta alternativa estão 
erradas. 
 b) Bloqueadores de canais de Cálcio: não são usados no tratamento do EAP. 
 c) Dobutamina: não é um vasodilatador, é um simpaticomimético que aumenta a 
contratilidade cardíaca. 
Portanto o gabarito correto é a letra D. 
 
GABARITO : D 
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9) (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico 
originado por outros agravos, que requer ação imediata da equipe multiprofissional 
em virtude de instabilidade hemodinâmica, podendo levar ao óbito. O EAP pode ser 
desencadeado por patologias cardiogênicas, como insuficiência cardíaca, 
principalmente a insuficiência cardíaca esquerda, coronariopatias, valvopatias, 
arritmias e crise hipertensiva; ou não cardiogênicas como a hipoxemia, afecções 
respiratórias, em que haja diminuição da complacência pulmonar e alterações da 
relação ventilação/perfusão. 
Assinale a alternativa que indique um dos cuidados de enfermagem a serem prescritos 
no tratamento inicial a um paciente admitido em EAP. 
 a) Assegurar a permeabilidade das vias aéreas realizando a aspiração de secreções, se 
necessário. 
 b) Aumentar velocidade de infusão de soroterapia. 
 c) Posicionar o paciente em tredelenburg. 
 d) Banho de aspersão. 
 e) Aumentar ingesta hídrica. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
Lembrando que o cuidado de enfermagem ao paciente com EAP inclui a 
administração de medicamentos, assistência na oxigenioterapia e na intubação e 
ventilação, se houver insuficiência respiratória. Em seu estágio inicial, o EAP pode ser 
aliviado colocando-se o paciente em uma posição ereta, com os pés e as pernas 
pendentes, eliminando o esforço excessivo e minimizando o estresse emocional para 
reduzir a carga ventricular esquerda (SMELTZER et al., 2011). Outras intervenções de 
enfermagem incluem (SALLUM; PARANHOS, 2010): 
 Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos; 
 Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais; 
 Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar. 
 No entanto não seria necessário saber especificamente estes cuidados de 
enfermagem ao paciente com EAP. Pelos conhecimentos que nós temos a respeito da 
assistência de enfermagem a um paciente com complicações respiratórias dá para 
perceber que o gabarito correto é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
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Caro colega, 
chegamos ao final de mais uma aula. 
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Tainá Santiago 
“ A aula está acabando, 
mas a sua luta continua. 
Não pare! ” 
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GABARITO 
 
1. C 
2. D 
3. E 
4. C 
5. A 
6. B 
7. E 
8. D 
9. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner& Suddarth: Tratado de Enfermagem 
Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
 
2. LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e 
Assistência Dos Problemas Clínicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
3. SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de 
Emergência. 2ª ed. Belo Horizonte - MG: Atheneu LTDA, 2010. 
 
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes 
mellitus/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 160 p.: il. (Cadernos de Atenção 
Básica, n. 36) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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