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Enfermagem Outras Urgências Clínicas LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 1 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 1 RECOMENDAÇÕES PARA O USO DESTE MATERIAL DE ESTUDO! 1 – Esse e-book, assim como todos os demais elaborados por nossa equipe são ATUALIZADOS mensalmente. Caso deseje imprimi-lo, faça-o apenas para a aula que estiver acompanhando no momento do seu estudo, Imprimi-los todos de uma única vez pode acarretar no acúmulo de materiais eventualmente desatualizados. 2 - Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas do Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. 3 - As questões online são ampliadas diariamente, estude-as para obter um melhor aproveitamento e melhor fixação dos conteúdos. 4 - Ao final do curso, acesse o menu “Certificados”, na área do aluno, para que possa efetuar o download e imprimi-lo. O certificado é válido como curso livre em todo o território nacional e conta com um código de autenticidade. 5 - Sempre que iniciar os estudos, utilize o filtro inteligente de disciplinas do site. Assim você terá o direcionamento para cada concurso e não perderá tempo estudando o que não será cobrado. 6 - Os temas, especialmente na Enfermagem e relativos à Legislação do SUS, são atualizados rapidamente. Fique atento às atualizações do material, mas não se preocupe, essa será uma rotina da nossa equipe. 7 - Utilize o fórum de dúvidas para contato direto com a equipe de professores do site. Assim poderá sanar todas as dúvidas que venha a apresentar durante o estudo, esse recurso é essencial para a sua preparação. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 2 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 2 Amigo (a)! Bem-vindo (a) a mais uma aula do nosso curso. Nessa aula, vamos falar de outras Urgências Clinicas, são elas: Edema Agudo de Pulmão e as Complicações do Diabetes Mellitus. Mantenha a fé e determinação. A sua aprovação depende de seu envolvimento e disciplina. Boa aula! Profº. Caíque Jordan Profº. Rômulo Passos Profa. Tainá Santiago LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 3 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 3 • Ocorre pela incapacidade do coração em receber todo o volume de sangue que o pulmão normalmente drena pelas veias pulmonares para manter suas atividades de troca de gás carbônico por oxigênio. CARDIOGÊNICA • Incluem a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico, coagulação intravascular disseminada, pneumonia aspirativa, afogamento, queimaduras extensas, politransfusão, pós- cardioversão elétrica, inalação de agentes tóxicos, pós-drenagem de pneumotórax e derrame pleural, dentre outras . NÃO- CARDIOGÊNICA OUTRAS URGÊNCIAS CLÍNICAS 1. EDEMA AGUDO DE PULMÃO 1.1 CONCEITO O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de insuficiência respiratória atendidas em pronto-socorro e UTI. É uma síndrome clínica caracterizada por acúmulo anormal de fluidos no compartimento extravascular dos pulmões, resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório e diminuição da complacência pulmonar. 1.2 CATEGORIAS 1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS O EAP interfere na troca gasosa, provocando uma alteração na via difusora entre os alvéolos e os capilares pulmonares (LEWIS et al., 2013). Os sinais e sintomas característicos são: LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 4 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 4 Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores subcrepitantes basais ou difusos (SMELTZER et al., 2011). 1.4 TRATAMENTO De acordo com Sallum e Paranhos (2010), o tratamento clínico tem por objetivo promover a redução da pré e pós-carga pela diminuição do retorno venoso e otimizar a saturação arterial de oxigênio: Oxigenioterapia: por meio de máscara facial com reservatório a 10 L/min, o que possibilita ofertar FiO2 próxima de 100%; ORTOPNÉI A DISPNÉIA ACENTUADA TOSSE E HEMOPTÓI COS AGITAÇÃO PSICOMOTO RA SENSAÇÃO DE MORTE IMINENTE ALTERAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCI A INTOLERÂ NCIA AO DECUBITO BAIXO DIAFORESE PALIDEZ PELE FRIA LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 5 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 5 Nitroglicerina ou nitratos: monitorar a PA evitando-se valores de pressão sistólica < 90 mmHg; Nitroprussiato de sódio: vasodilatador venoso e arterial com rápida redução da PA; Furosemida: diurético de alça fundamental na redução da pré-carga; Morfina: trata-se de um opioide de extrema importância para a redução do retorno venoso e diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio; Dobutamina: oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo positivo; Intubação e ventilação mecânica: sempre indicado para pacientes com hipóxia grave que não respondem rapidamente à terapia instituída; Ventilação mecânica não invasiva: as modalidades mais usadas são pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), pressão positiva bifásica nas vias aéreas (BiPAP) e modo pressão de suporte (PSV). 1.5 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Os principais enunciados diagnósticos da NANDA 2012-2014 que podem ser detectados em pacientes com EAP são os seguintes: Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída; Volume de líquidos excessivo; Fadiga; Intolerância à atividade; Troca de gases prejudicada. 1.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM O cuidado de enfermagem inclui a administração de medicamentos, assistência na oxigenioterapia e na intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória. Em seu estágio inicial, o EAP pode ser aliviado colocando-se o paciente em uma posição ereta, com os pés e as pernas pendentes, eliminando o esforço excessivo e minimizando o estresse emocional para reduzir a carga ventricular esquerda LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 6 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 6 (SMELTZER et al., 2011). Outras intervenções de enfermagem incluem (SALLUM; PARANHOS, 2010): Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos; Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais; Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar. 2. COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES MELLITUS O diabetes mellitus é uma doença multissistêmica crônica, relacionada à produção anormal de insulina, ao comprometimento da utilização da insulina ou a ambos (LEWIS et al., 2013). As complicações do DM podem ser classificadas em complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose e coma hiperosmolar) e crônicas, como a retinopatia, a nefropatia, e a neuropatia diabéticas. As complicações agudas do DM incluem a descompensação hiperglicêmica aguda, com glicemia casual superior a 250 mg/dl, que pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, e a hipoglicemia, com glicemia casual inferior a 60 mg/dL. Essas complicações requerem ação imediata da pessoa, da família ou dos amigos, e do serviço de Saúde. A orientação adequada ao paciente e à família e a disponibilidade de um serviço de pronto atendimento,telefônico ou no local, são fundamentais para auxiliar a pessoa a impedir que o quadro evolua para quadros clínicos mais graves (BRASIL, 2015). 2.1 HIPOGLICEMIA (BRASIL, 2015) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmente ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl, podendo esse limiar ser mais alto, para aqueles pacientes cujas médias de glicemias são elevadas, ou mais baixo para aqueles que fazem tratamento intensivo e estão acostumados a glicemias mais baixas. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 7 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 7 Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor). Fatores de risco para hipoglicemia incluem idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral. A grande maioria das hipoglicemias é leve e facilmente tratável pelo próprio paciente. A hipoglicemia pode ser grave quando a pessoa ignora ou trata inadequadamente suas manifestações precoces, quando não reconhece ou não apresenta essas manifestações, ou quando a secreção de hormônios contrarreguladores é deficiente, o que pode ocorrer com a evolução da doença. Todo esforço deve ser feito para prevenir tais hipoglicemias graves ou tratá-las prontamente. A detecção precoce da hipoglicemia evita seu agravamento. Para tanto é necessário identificar os sinais precoces como sudorese, cefaleia, palpitação, tremores ou uma sensação desagradável de apreensão. Quando isso não ocorre, a cooperação da família, amigos e colegas é fundamental; eles podem alertar para um sinal de hipoglicemia quando esta ainda não foi percebida pelo paciente. O tratamento precisa ser imediato, com pequena dose de carboidrato simples (10 g a 20g), repetindo-a em 15 minutos, se necessário. Em geral, 10 g de carboidrato simples estão presentes em duas colheres de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas balas. Vejamos melhor: Diagnóstico História (se possível) e exame físico Glicose sanguínea imediata Terapia colaborativa Determine a causa da hipoglicemia (após a correção da condição) Paciente consciente LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 8 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 8 2.2 DESCOMPENSAÇÃO HIPERGLICÊMICA AGUDA (BRASIL, 2015) 2.2.1 CETOACIDOSE DIABÉTICA A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação. Administração de 10-20 g de carboidrato de ação rápida (p. ex. 100 a 200 mL de refrigerante normal, 1 colher de sopa de xarope de mel, 4 colheres de sopa de gelatina, 100 a 200 mL de suco de laranja, 240 mL de leite desnatado, produtos industrializados contendo dextrose. Repetição do tratamento em 15 minutos (se não houver melhora) Administração de mais alimentos de ação prolongada em uma combinação de carboidratos e proteínas ou gorduras após os sintomas recuarem, se a próxima refeição for demorar mais que 1 hora. Notificação imediata ao médico ou ao serviço de emergência (se o paciente estiver fora do hospital) se os sintomas não recuarem após duas ou três administrações de carboidratos de ação rápida. Piora dos sintomas ou paciente inconsciente Injeção por via subcutânea ou via intramuscular de 1 mg de glucagon Administração por via intravenosa de 25-50 mL de glicose a 50% LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 9 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 9 Os doentes com CAD grave apresentam alteração do estado mental no exame inicial. É provável que tenham taquicardia, respiração rápida e profunda (respiração de Kussmaul) e alterações ortostáticas. Alguns dos sinais e sintomas que podemos encontrar são: Náuseas e vômitos; Dor abdominal (especialmente comum em crianças); Taquipneia; Hálito com odor de frutas (hálito cetônico); Fadiga e fraqueza; Diurese aumentada; Alteração do nível de consciência; Arritmia cardíaca; Convulsão; Choque em casos graves. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica a (pH < 7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças Além de tratar a hiperglicemia, o tratamento da CAD tem por objetivo corrigir a desidratação, a perda de eletrólitos e a acidose: Reidratação: aumenta a excreção de glicose pelos rins. A princípio, administra-se uma solução de cloreto de sódio 0,9% em uma velocidade rápida, habitualmente 0,5 a 1 L/h durante 2 a 3 horas. O paciente pode necessitar de 6 a 10 L para repor as perdas. Restauração dos eletrólitos: principalmente o potássio, pois sua reposição criteriosa porém adequada é vital para evitar as arritmias que podem ocorrer com a hipocalemia. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 10 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 10 Reversão da acidose: é revertida com insulina, que inibe a degradação dos lipídios, interrompendo, assim, o acúmulo de ácido. Geralmente, a insulina é infundida por via IV em uma velocidade lenta e contínua (5 unidades/h). As principais complicações do tratamento para a CAD são a hipocalemia, hipoglicemia, sobrecarga de líquidos, alcalose e edema cerebral. 2.2.2 SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. Os indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados. Os fatores precipitantes são doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, particularmente a pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose (por meio de nutrição enteral ou parenteral ou, ainda, de diálise peritoneal). A prevenção da descompensação aguda que leva à síndrome hiperosmolar é semelhante àquela apresentada em relação à cetoacidose diabética. Os pacientes com suspeita ou diagnóstico de síndrome hiperosmolar hiperglicêmica devemser encaminhados para manejo em emergência. Avaliação Diagnóstica: • História: causa da descompensação (mudança e não aderência ao esquema de insulina, doenças e medicações intercorrentes, abuso alimentar). • Exame físico: pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, temperatura axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos, ausculta respiratória, exame abdominal, gânglios linfáticos, pele, exame neurológico. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 11 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 11 • Exames complementares: glicemia capilar, cetonúria e exame comum de urina, se sintomas de infecção urinária. Conduta: • Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente. • Pessoas com glicemia >250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico, desidratação ou vômitos: encaminhar para serviço de emergência prontamente. • Pessoas com glicemia >250 mg/dL e cetonúria, mas sem os agravantes acima: administrar 20% da dose de insulina diária sob a forma de insulina regular e revisar em quatro horas. Repetir a dose se glicemia >250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência. A pessoa deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9% endovenoso em acesso venoso calibroso. • Pacientes com glicemia >250 mg/dL, sem cetonúria, mas com manifestações clínicas, administrar 10% da dose total de insulina e observar de 4 em 4 horas até estabilização. Havendo piora do quadro, encaminhar para serviço de emergência. A pessoa também deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9% endovenoso em acesso venoso calibroso. Diagnósticos de enfermagem (cad & snchh) Volume de líquidos deficiente; Autocontrole ineficaz da saúde; Náusea; Dor aguda; Padrão respiratório ineficaz; Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz; Risco de glicemia instável; Risco de choque; Risco de desequilíbrio eletrolítico; Risco de lesão. Intervenções de enfermagem (cad & snchh) As intervenções iniciais de enfermagem consistem em: assegurar permeabilidade das vias aéreas; administrar oxigênio, se necessário; estabelecer acesso venoso LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 12 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 12 calibroso; iniciar reposição volêmica com SF 0,9% até a estabilização da PA e débito urinário de 30 a 60 mL/h; iniciar insulinoterapia em bolus e por infusão contínua (SALLUM; PARANHOS, 2010). Após o atendimento inicial um plano assistencial de enfermagem deve conter os cuidados descritos a seguir (SALLUM; PARANHOS, 2010): Verificar a presença e acompanhar a regressão dos sinais e sintomas que caracterizam as emergências diabéticas; Realizar ausculta pulmonar em intervalos regulares em busca de sinais indicativos de sobrecarga hídrica; Monitorar sinais vitais e outros parâmetros hemodinâmicos; Avaliar e acompanhar os resultados dos exames laboratoriais; Monitorar e registras perdas e ganhos de líquidos; Avaliar a densidade urinária; Elevar a cabeceira, em pelo menos 30º, em caso de vômitos; Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica; Notificar o médico quando a glicose reduzir para 250 a 300 mg/dL; Monitorar sinais de hipoglicemia; Monitorar alterações no ECG compatíveis com hipocalemia; Avaliar o estado neurológico por meio de sinais como rebaixamento do nível de consciência; Verificar a glicemia capilar e cetonúria a cada hora, inicialmente; Instalar e controlar rigorosamente o K+ prescrito; Instalar e controlar rigorosamente a infusão contínua de insulina regular intravenosa em bomba de infusão, prescrita pelo médico. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 13 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 13 Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é atualizado e ampliado mensalmente. Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado (a). “ O concurseiro vencedor sabe dizer não sempre que necessário, sem se culpar, não podemos agradar a todos e prejudicar nossa preparação, nossos sonhos, sem desgaste. ” QUESTÕES COMENTADAS 1) (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) São manifestações de pacientes com Edema Agudo de Pulmão: a) Letargia, cefaleia, confusão, distúrbios visuais e convulsões, todos com início agudo ou subagudo. b) Dor lancinante, que pode ser precordial ou se irradiar para as costas; pulsos assimétricos; e sopro diastólico em foco aórtico. c) Angustia e dificuldade para respirar e falar; estertores pulmonares; baixa saturação de oxigênio, que pode ser caracterizada por cianose; estase jugular; síndrome LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 14 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 14 coronariana aguda; dor ou sensação de opressão precordial, acompanhada ou não de náuseas, dispneia e sudorese fria; B4 presente; e alteração ECG. d) Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões. COMENTÁRIOS: O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de insuficiência respiratória atendidas em pronto-socorro e UTI. Pode ser atribuído a várias etiologias, sendo a de origem cardiogênica a mais frequente. As causas não cardíacas incluem a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico, coagulação intravascular disseminada, pneumonite por irradiação, pneumonia aspirativa, uremia, afogamento, queimaduras extensas, politransfusão, superdosagem de narcóticos, pós-cardioversão elétrica, inalação de agentes tóxicos, pós-drenagem de pneumotórax e derrame pleural, dentre outras (SALLUM; PARANHOS, 2010). Os sinais e sintomas característicos são dispneia acentuada, ortopneia, tosse e hemoptoicos (clássica expectoração rósea). Devido à hipóxia e ao desconforto geral, o paciente apresenta agitação psicomotora, alteração do nível de consciência, desespero e sensação de morte iminente. Também são achados típicos: intolerância ao decúbito baixo, pele fria, palidez, cianose, diaforese e utilização de musculatura acessória. Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores subcrepitantes basais ou difusos. Ufa! Diante do exposto, podemos concluir que a resposta correta é a letra C. 2) (EBSERH/HU-UFS/Instituto AOCP/2014) Sobre o Diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em jovens com Diabetes tipo I. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), desidratação e alteração do estado mental – na ausência de cetose. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 15 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 15 ( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é assintomática nas suas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo, acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença. ( ) Hipoglicemiaé a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 80 a 90 mg/dL. Muitas vezes leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo II. a) V – F – V – F. b) F – F – V – V. c) V – F – F – V. d) F – V – V – F. e) V – V – F – F. COMENTÁRIOS: Vejamos os itens errados da questão: 1º Item. A síndrome hiperosmolar é um estado de HIPERglicemia grave, sendo mais comum em pessoas com diabetes tipo II. 4º Item. Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Não leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo I. Nesses termos, o gabarito é a letra D. 3) (HUAC-UFCG/ UFCG-COMPROV/2014) As três características clínicas principais da cetoacidose diabética são: a) Hipoglicemia; desidratação; acidose b) Hipoglicemia, convulsões; dificuldade em acordar c) Hiperglicemia; alcalose; poliúria d) Hiperglicemia; cetonúria; hipotensão e) Hiperglicemia; desidratação; acidose COMENTÁRIOS: LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 16 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 16 A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação. Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001). Fonte: CAB nº 36 - Diabetes Mellitus Vejamos agora os sinais que não são da cetoacidosediabética: a) Hipoglicemia; b) Hipoglicemia; c) alcalose; d) hipotensão; Verificamos, por eliminação, que a única alternativa com todos os sinas característicos da cetoacidose diabética é a letra E (hiperglicemia; desidratação; acidose). 4) (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) Quando o paciente desconhece os sinais e sintomas da hipoglicemia, sua condição pode se agravar, levando-o a procurar um serviço de emergência.Níveis de glicemia inferior a mg/dl podem causar taquicardia, tremores, palpitações, sudorese e parestesias. Quando inferior a mg/ dl, o paciente LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 17 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 17 passa a apresentar manifestações neurológicas como sonolência, ataxia, dificuldade de concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao coma. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto. a) 35 ; 20 b) 40 ; 30 c) 55 ; 50 d) 65 ; 40 e) 70 ; 60 COMENTÁRIOS: De acordo com Livro do Estado de São Paúlo, o índice de glicose sanguínea com valores em torno ou inferior a 60 a 70mg/dl caracteriza a hipoglicemia. Ela ocorre quando o paciente utiliza hipoglicemiantes de forma inadequada, pratica atividade física em excesso, usa e abusa de bebidas alcoólicas ou tem períodos prolongados de jejum. Quando o paciente desconhece os sinais e sintomas da hipoglicemia, sua condição pode se agravar, levando-o a procurar um serviço de emergência. Geralmente é acompanhada de tontura, cefaleia, confusão mental, convulsão e coma associada a manifestações advindas do sistema nervoso simpático como sudorese, taquicardia e tremores. Níveis de glicemia inferior a 55 mg/dl podem causar taquicardia, tremores, palpitações, sudorese e parestesias. Quando inferior a 50 mg/ dl, o paciente passa a apresentar manifestações neurológicas como sonolência, ataxia, dificuldade de concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao coma. Nessa tela, o gabarito é a letra C. 5) (Prefeitura de Carandaí-MG/ REIS & REIS/2014) A hipoglicemia é quando há uma diminuição dos níveis glicêmicos a valores abaixo de 60 a 70 mg/dl. Normalmente essa queda leva a sintomas neuroglicopênicos. Assinale a alternativa que contenha um sinal não considerado neuroglicopênico. a) Cefaleia, caquexia LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 18 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 18 b) Fome, tontura, fraqueza c) Dor de cabeça, confusão d) Coma, convulsão COMENTÁRIOS: A queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor) (CRYER, 2008). Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica - Diabetes Mellitus (2013). Visto isto, concluimos que o gabarito é a letra A, pois a caquexia não é um sinal neuroglicopênico. 6) (Instituto Federal de Sergipe - IF-SE/ DOM CINTRA/2014) A cetoacidose diabética é uma situação grave cujo principal sintoma clínico é a: a) hipercalcemia b) desidratação c) hipoglicemia d) anúria COMENTÁRIOS: Os principais sintomas da cetoacidose diabética são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001). Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica - Diabetes Mellitus (2013). LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 19 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 19 Dessa forma, o gabarito da questão é a letra B. 7) (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/ IDECAN/2014) A cetoacidose diabética é definida como uma disfunção metabólica grave causada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina. Acerca da cetoacidose diabética, assinale a alternativa INCORRETA. a) Alteração do sensório. b) Respiração acidótica. c) Caracteriza-se clinicamente por desidratação. d) Deficiência relativa ou absoluta dos hormônios contrarreguladores. e) Insulina presente em quantidade suficiente e utilizada apropriadamente. COMENTÁRIOS: A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoacom DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001). Tendo visto isto, concluímos que o gabarito é a letra E, pois a cetoacidose diabética é causada por uma ausência ou quantidade acentuadamente inadequada de insulina. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 20 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 20 8) (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico de urgência, constituindo grande risco de morte para o paciente, caso medidas terapêuticas não sejam imediatas. Considerando as drogas utilizadas nesses casos, assinale a alternativa correta. a) Nitroprussiato de Sódio: oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo positivo. Seu efeito vasodilatador é diretamente proporcional à sua dose. No entanto, aumenta a automaticidade do nó sinoatrial e a condutividade do nó atrioventricular e dos ventrículos, podendo causar taquiarritmias importantes. b) Bloqueadores de canais de Cálcio é um bloqueador alfa e beta, que utilizado na forma intravenosa, produz redução dos níveis pressóricos. c) Dobutamina: por seu efeito vasodilatador venoso e arterial, costuma oferecer rapidamente redução da pressão arterial e de forma segura, desde que adequadamente monitorada. d) Nitroglicerina ou nitratos: nitratos devem ser administrados sob a forma sublingual e são efetivos tanto no EAP por isquemia como outras causas. Os valores de Pressão Arterial devem ser rigorosamente monitorados, evitando--se pressão arterial sistólica menor que 90mmHg. A nitroglicerina deve ser administrada preferencialmente pela via intravenosa. COMENTÁRIOS: Vamos analisar item a item: a) Nitroprussiato de Sódio: ele tem efeito vasodilatador, e não aumenta a contratilidade cardíaca, atuando exclusivamente no sistema vascular. O Nitroprussiato de Sódio é sim usado no EAP, no entanto as funções citadas nesta alternativa estão erradas. b) Bloqueadores de canais de Cálcio: não são usados no tratamento do EAP. c) Dobutamina: não é um vasodilatador, é um simpaticomimético que aumenta a contratilidade cardíaca. Portanto o gabarito correto é a letra D. GABARITO : D LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 21 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 21 9) (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico originado por outros agravos, que requer ação imediata da equipe multiprofissional em virtude de instabilidade hemodinâmica, podendo levar ao óbito. O EAP pode ser desencadeado por patologias cardiogênicas, como insuficiência cardíaca, principalmente a insuficiência cardíaca esquerda, coronariopatias, valvopatias, arritmias e crise hipertensiva; ou não cardiogênicas como a hipoxemia, afecções respiratórias, em que haja diminuição da complacência pulmonar e alterações da relação ventilação/perfusão. Assinale a alternativa que indique um dos cuidados de enfermagem a serem prescritos no tratamento inicial a um paciente admitido em EAP. a) Assegurar a permeabilidade das vias aéreas realizando a aspiração de secreções, se necessário. b) Aumentar velocidade de infusão de soroterapia. c) Posicionar o paciente em tredelenburg. d) Banho de aspersão. e) Aumentar ingesta hídrica. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 22 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 22 COMENTÁRIOS: Lembrando que o cuidado de enfermagem ao paciente com EAP inclui a administração de medicamentos, assistência na oxigenioterapia e na intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória. Em seu estágio inicial, o EAP pode ser aliviado colocando-se o paciente em uma posição ereta, com os pés e as pernas pendentes, eliminando o esforço excessivo e minimizando o estresse emocional para reduzir a carga ventricular esquerda (SMELTZER et al., 2011). Outras intervenções de enfermagem incluem (SALLUM; PARANHOS, 2010): Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos; Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais; Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar. No entanto não seria necessário saber especificamente estes cuidados de enfermagem ao paciente com EAP. Pelos conhecimentos que nós temos a respeito da assistência de enfermagem a um paciente com complicações respiratórias dá para perceber que o gabarito correto é a letra A. -------------------------------------------- -------------------------------------------- Caro colega, chegamos ao final de mais uma aula. Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! Profº. Rômulo Passos Profª. Raiane Bezerra Profª. Tainá Santiago “ A aula está acabando, mas a sua luta continua. Não pare! ” LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 23 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 23 GABARITO 1. C 2. D 3. E 4. C 5. A 6. B 7. E 8. D 9. A LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 24 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 24 RECOMENDAÇÕES PARA O USO DESTE MATERIAL DE ESTUDO! 1 – Esse e-book, assim como todos os demais elaborados por nossa equipe são ATUALIZADOS mensalmente. Caso deseje imprimi-lo, faça-o apenas para a aula que estiver acompanhando no momento do seu estudo, Imprimi-los todos de uma única vez pode acarretar no acúmulo de materiais eventualmente desatualizados. 2 - Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas do Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. 3 - As questões online são ampliadas diariamente, estude-as para obter um melhor aproveitamento e melhor fixação dos conteúdos. 4 - Ao final do curso, acesse o menu “Certificados”, na área do aluno, para que possa efetuar o download e imprimi-lo. O certificado é válido como curso livre em todo o território nacional e conta com um código de autenticidade. 5 - Sempre que iniciar os estudos, utilize o filtro inteligente de disciplinas do site. Assim você terá o direcionamento para cada concurso e não perderá tempo estudando o que não será cobrado. 6 - Os temas, especialmente na Enfermagem e relativos à Legislação do SUS, são atualizados rapidamente. Fique atento às atualizações do material, mas não se preocupe, essa será uma rotina da nossa equipe. 7 - Utilize o fórum de dúvidas para contato direto com a equipe de professores do site. Assim poderá sanar todas as dúvidas que venha a apresentar durante o estudo, esse recurso é essencial para a sua preparação. LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 25 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos - 2016 Página 25 REFERÊNCIAS 1. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner& Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2. LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e Assistência Dos Problemas Clínicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 3. SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. 2ª ed. Belo Horizonte - MG: Atheneu LTDA, 2010. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 160 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36) LIVIA HONORATO DOS SANTOS - 049.094.326-80
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