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Ventilação Mecânica

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28/04/2016
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Ventilação 
Mecânica
Nariz Faringe Laringe Traqueia
Alveolos Bronquíolos Bronquios
Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
HEMATOSE - Transporte de gases respiratórios
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Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
• Contração da musculatura do
diafragma e dos músculos intercostaisInspiração
• Relaxamento da musculatura do
diafragma e dos músculos intercostaisExpiração
Controle da respiração
FR em repouso = de 10 a 15 movimentos por minuto
2. Quimioreceptores: sensíveis ao PH do plasma
Controle
1. Centro nervoso localizado no bulbo
Centro Medula Músculo
A respiração é o principal mecanismo de controle do pH 
do sangue.
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Volume Residual
Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de 1 litro de ar
Capacidade Vital 
Final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração forçada, conseguiremos 
retirar dos pulmões uma quantidade de aproximadamente 4 litros de ar
Capacidade Pulmonar Total
volume total de aproximadamente 5 litros de ar 
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Curva Ventilatória Fisiológica e com o uso do ventilador
Definição
 Suporte oferecido ao
paciente por meio de um
aparelho, o ventilador.
 Pode ser oferecido com
nenhuma ou com grande
participação do paciente. Classificação
 Invasiva
 Não-invasiva
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O
B
J
E
T
I
V
O
S
Reverter a 
hipoxemia
Reverter a 
hipercapnia e a 
acidose 
respiratória 
Reverter ou 
prevenir 
atelectasias 
↓ do MVO2
↓ o uso de O2 
em condições 
graves de baixa 
perfusão
Permitir 
sedação e/ou 
curarização
Estabilização 
torácica 
1
• Fase inspiratória
2 • Ciclagem Momento que termina a fase inspiratória e começa a fase expiratória
3 • Fase expiratória
4 • DisparoMomento de início da fase inspiratória
->
• Platô- Limite Variável que vai controlar a amplitude do fluxo aéreo durante a entrega do 
volume corrente
Modos e Modalidades
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Controlado Assistido Espontâneo
Disparo VM Paciente Paciente
Limite VM VM VM
Ciclagem VM VM Paciente
Modos Ventilatórios
Modos Ventilatórios
• Modo em que o paciente não tem autonomia
ventilatória
Controlado
• Modo em que o paciente não tem autonomia
ventilatória, porém é capaz de disparar o VM
Assistido
• Modo em que o paciente tem autonomia ventilatória,
mas ainda pode receber um suporte pressórico,
mesmo que seja mínimo
Espontâneo
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Modalidades Ventilatórias
Pva Pressão resistiva Pressão elástica
Pva (Rva. V) (V/C) PEEP
Ventilação com suporte de Pressão (PSV)
Ventilação com pressão controlada (PCV)
Ventilação com volume controlado (VCV)
Modalidade Modo Disparo Limite Ciclagem
VCV Controlado Tempo Fluxo Volume
VCV Assistido Pressão e 
fluxo
Fluxo Volume
PCV Controlado Tempo Pressão Tempo
PCV Assistido Pressão e 
fluxo
Pressão Tempo
PSV Espontâneo Pressão e 
fluxo
Pressão Fluxo
Modalidades Ventilatórias
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Disparo
Fase 
inspiratóriaCiclagem
Fase expiratória
FASES DOS 
CICLOS 
VENTILATÓRIOS
Parâmetros Ventilatórios:
Depende da patologia de Base
Normais ou Fisiológicos 
(AVC, Pós-operatório );
Altas complacências 
(DPOC)
Altas Resistências ( Mal 
Asmático, EAP )
Baixas complacências ( 
SARA )
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Parâmetros 
• 7 a 8ml/Kg de peso
Volume Corrente 
rotina
• (ajustado somente no modo pressórico) varia em
função do fluxo, volume e FR
Tempo 
inspiratório
• Utilizada na modalidade com participação do paciente 
esforço do paciente para deflagrar o ventilador, pode ser a
pressão ou a fluxo (fluxo é mais sensível) - Sat O2> 90%
Sensibilidade
Parâmetros 
 P pico é composta de 10cmH2O de pressão resistiva e 20cmH2O de
pressão elástica, além da PEEP → pressão intrapulmonar no paciente 1
é de 25cmH2O.
 PEEP= 5Cm H2O
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FiO2: A Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) 40% a 60%. > 60% são deletérias e 
estão na dependência do tempo e níveis mais elevados. 
100% é permitida em período curto, 30 min. após início da ventilação, 
onde gradativamente a cada 5 a 10 min., ↓ até manutenção de PaO2 
e saturação favoráveis para idade, o que em geral ocorre em 40%. 
A redução abaixo de 40% só deverão ser efetuadas em 
retentores de CO2.
PEEP
- Designada de Pressão Expiratória Final Positiva
- Responsável para manutenção da distensão alveolar no final da
expiração, evitando o colabamento e atelectasias.
- PEEP ideal fisiológica = 5 a 8 cm/h2O.
- Distúrbio hemodinâmicos podem ocorrer com níveis de PEEP ↑ que 12
cm/H2O.
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Pressão de Suporte → é pressão auxiliar para
utilização nas ventilações exclusivamente assistidas.
Inicialmente utilizada para romper a Resistência dos
Circuitos e Válvulas,
Objetivando principalmente a manutenção do drive
ventilatório neurológico e com consequente
manutenção do comando do paciente.
Níveis iniciais preconizados: 10 cm/H2O.
SatO2 → Avalia se o nível de oxigênio no sangue é adequado para a 
demanda dos tecidos
PaO2 → Avalia a capacidade de oxigenação dos pulmões 
FR → Deve ser mantida entre 10 a 14 ciclos por minuto. Para manutenção, 
o controle da sedação e analgesia é fundamental, evitando-se retenções ou 
altas liberações de CO2 da corrente sanguínea.
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Doenças específicas 
SARA
• ↑ da PEEP, níveis de 12 a 16 cm/H2O, e manutenção de altas pressões
na necessidade da oximetria, restringir FiO2 ao máximo;
DPOC
• ↓ da PEEP, em torno de 4 cm/H2O e limitações de Volumes e/ou
pressões na dependência do estágio clínico;
Doenças específicas 
EAP
• Restrição de Pressões, manutenção do ↑ da PEEP em níveis não ↑ a 10
cm/H2O, analisar o quadro clínico e necessidade de incremento da peep
conforme troca gasosa e saturação de O2.
• É conveniente a monitorizção do Débito Cardíaco.
Pediatria
• Modo Pressórico, manutenção de volumes entre 6 a 10 ml/Kg. Evitar
pressões de pico ↓ a 10cm/H2O e superiores ↑ de 20 cm/H2O.
• Iniciar paulatinamente, incrementando a pressão conforme dinâmica
ventilatória e oximetria. PEEP: Entre 3 a 4 cm/H2O.
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Complicações do uso da VM
↓ do Débito 
Cardíaco
Alcalose 
Respiratória 
Aguda
Elevação da 
Pressão 
Intracraniana
Atelectasia
Barotrauma
Fístula 
Broncopleural
Lesões de Pele 
e/ou Lábios 
(TOT, TNT e TQT)
Complicações do uso da VM
Lesões Traqueais 
Meteorismo (Distensão Gástrica 
Maciça)
Pneumonia
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1. (RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM - UERJ - 2016) Ainda sob ventilação
artificial e em uso de aminas vasoativas, foi indicado ao paciente a realização
de um exame de imagem fora da UTI. Os principais equipamentos necessários
para o transporte intra-hospitalar desse paciente são:
a) eletrocardiógrafo, desfibrilador, bomba de infusão e prancha rígida.
b) eletrocardiógrafo, glicosímetro, ventilador mecânico e prancha rígida.
c) glicosímetro, bomba de infusão, monitor multiparamétrico e desfibrilador.
d) monitor multiparamétrico, desfibrilador, bomba de infusão e ventilador
mecânico.
2. (UFCG-COMPROV/2014) São complicações fisiológicas decorrentes da
ventilação mecânica, EXCETO:
a) Úlcera de estresse
b) Íleo paralítico
c) Distensão gástrica
d) Hipoventilação com atelectasia
e) Função cardíaca deprimida e hipotensão
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3. (EBSERH-UFPE/IDECAN/2014) Dos parâmetros a serem monitorados
durante a ventilação mecânica, o volume de ar por expiração é dado pelo(a):
a) FiO2
b) PEEP
c) volume corrente
d) frequência respiratória
e) pressão inspiratóriade pico
4. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Na aspiração das vias áreas de um
paciente adulto, a medição da sonda orotraqueal deve ser:
a) de 14 a 16 cm
b) de 12 a 14 cm
c) cerca de 10 a 12 cm
d) da boca ao meio do esterno
e) do lóbulo da orelha à ponta do nariz
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5. (Prefeitura de Manaus-AM/CETRO/2012) Ventilação Mecânica é um método
de suporte de vida, geralmente utilizado em pacientes suscetíveis à insuficiência
respiratória aguda, cuja finalidade é permitir suporte ventilatório no intuito de
suprir as necessidades metabólicas e hemodinâmicas do organismo. Em relação
às possíveis complicações com intubação nasotraqueal, assinale a alternativa
que apresenta uma doença que tem maior prevalência.
a) Bronquiectasia
b) Sinusite
c) Enfisema pulmonar
d) Laringite
e) Bronquite
6. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) (...) Em uma ventilação com
pressão de suporte ou PSV (Pressure Support Ventilation), é FALSO afirmar.
a) O paciente controla a FR, o fluxo, o tempo inspiratório e a relação I:E.
b) O paciente deve ter um estimulo respiratório integro e necessidades
ventilatórias relativamente estáveis.
c) O ventilador mecânico permite a combinação de ciclos controlados,
fornecidos a uma frequência predeterminada, com períodos de respiração
espontânea.
d) Os esforços inspiratórios espontâneos do paciente são assistidos com uma
pressão positiva nas vias aéreas.
somente há disparos 
pelo paciente
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7. (Instituto de Pesquisas Tecnológicas-SP/VUNESP/2011) São atribuições do 
enfermeiro, no procedimento de intubação:
I - testar o cuff da cânula;
II - aspirar as vias aéreas, se necessário;
III - realizar a intubação orotraqueal;
IV - observar se ocorre expansão pulmonar bilateral;
V - insuflar o cuff com ar.
Está correto o contido em: 
d) I, II, IV e V, apenas.
8. (SESC-BA/FUNCAB/2013) O tubo endotraqueal é muito utilizado em
pacientes que necessitam de ventilação mecânica. A pressão exercida pelo
balonete terminal do tubo endotraqueal pode causar:
a) pleurite
b) varizes no esôfago
c) estenose da traqueia
d) hipertonia muscular
e) pneumonia comunitária
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9. (CESPE – TRT 8ª Região 2013) No que concerne à ventilação mecânica,
método utilizado para manutenção da ventilação em pacientes impossibilitados
de respirar espontaneamente, assinale a opção correta.
a) Tratando-se de ventilação assistida, todos os movimentos ventilatórios são
gerados pelo aparelho, e o paciente não é capaz de iniciar respirações
adicionais.
b) Volume corrente é o volume de ar que permanece nos pulmões mesmo após
uma expiração forçada.
c) A fração inspirada de oxigênio é a concentração de oxigênio ofertada ao
paciente. Em situações de urgência/emergência devem-se reduzir os níveis
desse parâmetro para prevenirem os efeitos nocivos da hipoxemia.
d) O shunt pulmonar consiste na somatória do ar que permanece nas vias
aéreas com o ar que preenche os alvéolos não perfundidos, conhecido como
espaço morto alveolar.
e) Em caso de pressão positiva expiratória final, mantém-se uma pressão intra-
alveolar por todo o ciclo respiratório, com valor fisiológico, oscilando entre 3 e 5
cmH2O.
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10. (AOCP / EBESRH/ 2015) Em ventilação pulmonar mecânica, qual é a
definição do termo “ciclagem”?
a) Transição da fase expiratória para a inspiratória do ciclo respiratório.
b) Gradiente de distensão.
c) Transição da fase inspiratória para a expiratória do ciclo respiratório.
d) Tempo total do ciclo respiratório.
e) Trata-se da soma das resistências das vias aéreas.
1
• Fase inspiratória
2 • Ciclagem Momento que termina a fase inspiratória e começa a fase expiratória
3 • Fase expiratória
4 • DisparoMomento de início da fase inspiratória
->
• Platô- Limite Variável que vai controlar a amplitude do fluxo aéreo durante a entrega do 
volume corrente
Modos e Modalidades
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11. (Consulplan 2015/ HOB) Em um paciente respirando sob ventilação
mecânica, qual a principal repercussão hemodinâmica do aumento da PEEP?
a) Redução da pré‐carga.
b) Redução da eficiência mitral.
c) Aumento do volume diastólico final.
d) Aumento do fluxo sanguíneo torácico.
12. (COSEAC /2015/ UFF) São medidas fundamentais para a prevenção das 
pneumonias hospitalares e da mortalidade, relacionadas à ventilação mecânica: 
a) manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 5º e 10º. 
b) utilizar o sistema de sucção aberto na aspiração de secreções das vias 
respiratórias.
c) manter secreções acima do balonete (subglótica) para evitar tamponamento.
d) avaliar sedação e mantê-la sempre que possível para evitar aspiração. 
e) realizar higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral 0,12% ou 
0,2%). 
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13. (FUNDEP/IF–SP/2014) Em situações de emergência, a intubação
endotraqueal é um meio de fornecer ventilação mecânica para indivíduos que
não podem manter uma via aérea adequada por si próprios.
Considerando os cuidados ao paciente com tubo endotraqueal, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) Verificar a simetria da expansão torácica.
b) Usar técnica de aspiração limpa para impedir a infecção
c) Administrar a concentração de oxigênio conforme a prescrição.
d) Realizar higiene oral sempre que necessário.
14. (CESPE 2015/ TJDFT) Com relação ao cuidado de pacientes em unidade de
tratamento intensivo (UTI), julgue o item que se segue.
Uma das complicações que pode surgir em pacientes em estado crítico,
submetidos à ventilação mecânica e que tenham desenvolvido insuficiência
respiratória durante a internação na UTI, é o desenvolvimento de pneumonia.
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Gabarito
1 - D
2 - B
3 - B
4 - E
5 - B
6 - C
7 - D
8 - C
9 - E
10 - D
11 - A
12 - E
13 - B
14 - Certo
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