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Parto 1
Parto
PREVALÊNCIA 5
REVISÃO
A pelve menor apresenta tamanhos e estreitos que demonstram se o parto vai 
apresentar bom prognóstico por via baixa ou não. A pelve menor é separada da 
pelve menor pela linha inominada.
Estreito superior: 
Conjugata vera anatômica: diâmetro anterior com menor interesse 
obstétrico. Traçado do promontório até a borda superior da sínfise 
púbica, medindo 11cm.
Conjugata vera obstétrica: maior interesse obstétrico. Traçado do 
promontório à face posterior da sínfise púbica, medindo de 10,5 a 11cm.
Considerado o trajeto real da cabeça fetal, com tamanho estimado a 
partir da medida da conjugata diagonalis.
Conjugata diagonalis: traçado do promontório à borda inferior da 
sínfise púbica. É cerca de 1,5cm maior que a conjugata vera obstétrica.
Regra de Smellie: CO  CD1,5cm.
Parto 2
Estreito médio: delimitado pela concavidade do osso sacro com a borda 
inferior do osso púbico e, lateralmente, pelas espinhas isquiáticas.
Diâmetro sacromediopúbico: vai do meio da concavidade do osso 
sacro até o meio da face posterior da sínfise púbica, medindo 12cm.
Diâmetro transverso: biespinha isquiática, medindo cerca de 10,5cm.
Ponto de maior estreitamento de todo o canal de parto.
Ponto 0 de Lee.
Estreito inferior: 
Conjugata exitus: diâmetro AP, medindo cerca de 9,5cm.
Na fase final da expulsão fetal, após a deflexão da cabeça fetal, há 
retropulsão do cóccix materno e a medida amplia de 2 a 3cm.
De acordo com a Classificação efetuada por Caldwell e Moloy, há 4 tipos de 
bacias fundamentais, classificados com base na forma do estreito superior.
Bacia ginecoide: pelve feminina típica. Estreito superior arredondado e 
porção posterior larga. As espinhas ciáticas não são proeminentes. Melhor 
prognóstico para o PV.
Bacia antropoide: estreito superior elíptico e alongado no sentido AP, com 
diâmetro transverso diminuído. Não apresenta bom prognóstico para o PV, 
mas se houver insinuação, evolui bem.
Bacia androide: características da bacia masculina. Estreito superior 
triangular, com diâmetro transverso máximo deslocado para a região 
posterior. As paredes pélvicas são convergentes, as espinhas ciáticas 
salientes, o ângulo suprapúbico é estreito e o estreito superior é reduzido. 
O PV não tem bom prognóstico, com distocia crescente com a descida.
Bacia platipeloide: achatado no sentido AP, com maiores diâmetros 
transversos. A distocia é maior na insinuação, mas amenizada depois e não 
impossibilita o PV.
Estática Fetal
Atitude fetal: relação das partes fetais entre si. A atitude fisiológica nas 
apresentações cefálicas é a flexão generalizada.
Apresentação cefálica:
Parto 3
Flexão generalizada: lambda/occipto O.
Deflexão de 1º grau: bregma B.
Deflexão de 2º grau: fronte/nasal N.
Deflexão de 3º grau: mento M.
Apresentação pélvica S
Completa: coxas e pernas fletidas.
Nádegas/Agripina: pernas estendidas sobre a barriga fetal.
Joelho ou pés.
Apresentação córmica/transversa A
Acrômioesquerda-anterior AEA.
Acrômiodireita-anterior ADA.
Situação fetal: relação entre o maior eixo fetal com o maior eixo da cavidade 
uterina.
Longitudinal.
Transversa.
Oblíqua.
Posição fetal: relação do dorso fetal com o abdome materno.
Apresentação fetal: região fetal que ocupa a área do estreito superior da pelve 
materna.
Variedade de posição: relaciona um ponto de referência da apresentação fetal 
com um ponto de referência ósseo da bacia materna.
Apresentação fetal: O (occipício), B (bregma), N (naso), M (mento), S 
(sacro), A (acrômio).
A segunda letra refere-se ao lado materno para o qual está voltado o 
ponto de referência fetal (direita, esquerda).
A terceira letra indica a variedade de posição, estando o ponto de 
referência fetal voltado para o ponto de referência ósseo da bacia 
materna (anterior, transversa, posterior, sacro).
Parto 4
💡 A Fontenela lambdoide tem formado de "Y", enquanto a fontanela 
bregmática tem forma de losango.
A altura da apresentação é determinada pelos planos De Lee.
Plano 0 diâmetro da biespinha isquiática.
Manobras de Leopold-Zweifel:
Primeiro tempo: delimitar o FU e a situação fetal.
Segundo tempo: determinar a posição fetal.
Parto 5
Terceiro tempo: determinar a apresentação fetal.
Quarto tempo: determinar a insinuação.
Fases Clínicas do Parto
Alterações significativas consideradas para o diagnóstico de TP presença 
de contrações dolorosas e rítmicas (no mínimo 2 em 10 minutos, com duração 
de 50 a 60 segundos cada), apagamento e dilatação progressivas do colo, 
formação da bolsa das águas, perda do tampão mucoso.
Podemos dividir o verdadeiro TP em 
4 fases clínicas:
Primeiro período: dilatação.
Contrações uterinas ritmadas combinadas a mudanças progressivas do 
colo uterino.
O colo apaga e dilata. Nas primíparas ocorre nessa ordem, nas 
multíparas ocorre simultaneamente.
Fase latente: contrações dolorosas com alterações cervicais, com 
dilatação até 6cm.
Fase ativa: contrações ritmadas e dolorosas com alterações cervicais 
progressivas até a dilatação total.
A cardiotocografia avalia a vitalidade fetal intraparto e está indicada se 
houver alterações na ausculta intermitente, taquicardia materna FC  
120bpm), febre, suspeita de corioamnionite, dor suspeita, presença de 
mecônio com significado clínico, sangramento vaginal, hipertensão 
arterial, primeiro estágio do parto prolongado (dilatação  0,5 cm/h), 
contração  60 segundos,  5 contrações em 10 minutos, uso de 
ocitocina IV.
Usar ocitocina se diagnóstico de parada de progressão do TP por 
hipocontratilidade uterina (dilatação  1cm em 2h).
💡 Tríplice gradiente descendente: as contrações têm início no fundo 
uterino, são mais duradouras e intensas, e têm propagação 
descendente.
Segundo período: expulsão.
Parto 6
Inicia-se quando a dilatação é total 10cm) e termina com a expulsão do 
feto.
Considerado prolongado se 3h de dilatação total sem nascimento em 
primíparas ou 2h nas multíparas.
Se sob analgesia, adicionar 1h ao tempo.
São esperadas 5 a 6 contrações em 10 minutos.
É a fase onde ocorrem os puxos.
A manobra de Ritgen modificada pode ser utilizada para proteção do 
períneo.
Terceiro período: secundamento (dequitação).
É a fase em que ocorre o descolamento, a descida e a expulsão da 
placenta. Dura de 5 a 30 minutos após o período expulsivo.
Se não sair em 30 minutos, chamamos de retenção placentária e 
devemos interferir ativamente.
Baudelocque-Schultze: descolamento central, com face fetal vista 
primeiro. O sangramento sai depois da placenta.
Baudelocque-Duncan: descolamento marginal, com face materna vista 
primeiro. O sangramento escoa antes da saída completa da placenta.
Condutas recomendadas na assistência:
10UI ocitocina IM pós expulsão fetal.
Tração controlada de cordão.
Manobra de Fabre.
Procedimento de Harvey.
Manobra de Jacob-Dublin (rotação da placenta).
Revisão do canal de parto.
Quarto período: greenberg 1ª hora após o parto).
Inicia-se imediatamente após a dequitação.
Período com maior risco de hemorragia.
4 Ts:
Tônus.
Parto 7
Trauma (fazer revisão do trajeto).
Tecido (verificar se há resto placentário).
Trombina (verificar problema de coagulação).
Mecanismos de hemostasia: miotamponagem, trombotamponagem, 
contração uterina fixa (globo de segurança de Pinard).
Mecanismo de Parto
1º tempo: insinuação.
Passagem do maios diâmetro da apresentação fetal pelo estreito superior 
da bacia materna (plano 0 De Lee).
Assinclitismo: movimentos de flexão lateral, pois um dos ossos parietais 
atravessará o estreito superior antes do outro.
Assinclitismo posterior: quando a linha sagital se aproxima do pubis.
Assinclitismo anterior: quando a linha sagital se aproxima do sacro.
Sinclitismo: quando a linha sagital fica equidistante do púbis e do sacro.
2º tempo: descida.
Passagem da apresentação fetal do ES para o EI da pelve.
Parto 8
A altura da apresentação é considerada:
Móvel, se superior ao De Lee 3.
Ajustada/fixada, se em De Lee 3, 2 ou 1.
Insinuada,se em De Lee 0.
Fortemente insinuada, se em De Lee 1, 2 ou 3.
Baixa, se em De Lee 4 ou 5.
3º tempo: rotação interna.
A rotação interna da cabeça tem o objetivo de coincidir o maior 
diâmetro do polo cefálico com o maior diâmetro da bacia, ou seja, fazer 
com que o polo cefálico se alinhe com o pubis.
Há rotação de 45º nas variedades anteriores, de 90º nas transversas e 
de 135º nas posteriores.
4º tempo: desprendimento cefálico.
O polo cefálico está em flexão, sendo necessário que ocorra 
movimento de deflexão ou extensão da cabeça para ocorrer 
exteriorização do maciço frontal.
5º tempo: restituição/rotação externa.
Ocorre logo após o desprendimento total da cabeça fetal, quando o 
occipício se volta para o lado materno que ocupava no interior do canal 
Parto 9
de parto.
Ao final desse processo, a sutura sagital apresenta-se em sentido 
transversal ao da fenda da vulva.
Ao mesmo tempo as espáduas rodam, trazendo o diâmetro biacromial 
para o diâmetro AP do estreito inferior. O ombro anterior fica sobre a 
arcada púbica e o posterior sobre o cóccix materno.
6º tempo: desprendimento do ovóide córmico.
Desprendimento das espáduas.
Primeiro, a espádua anterior aparece no orifício vulvar, seguida pela 
liberação da espádua posterior.
Com a saída das espáduas, há liberação de todo o tronco fetal.
A distócia de ombros é identificada quando não há progressão para 
desprendimento do diâmetro biacromial após 60 segundos.
Sinal da tartaruga: visualização da retração da cabeça fetal contra o 
períneo materno.
Não pode ser realizada a tração do polo cefálico e a manobra de 
Kristeller, pois causa aumento da impactação óssea.
Manobra de McRoberts: aumento do agachamento, se parturiente 
em posição vertical, ou hiperflexão das coxas, se parturiente 
deitada.
Manobra de Rubin I pressão suprapúbica sobre o lado do dorso 
fetal. Deve ser realizada por 30 segundos de forma contínua na 
diagonal. Se não houver sucesso, manter por mais 30 segundos, 
em pulsos.
Manobra de Gaskin (all fours): colocar a parturiente em 4 apoios e 
repetir a manobra de tração do polo cefálico para desprendimento, 
através do ombro posterior.
Posição de running start: com a parturiente em 4 apoios, solicitar 
que ela eleve e dobre o joelho do lado do dorso fetal, como a 
posição de início de corrida, para maximizar a mobilidade da pelve.
Manobra de Rubin II colocar os dedos indicador e médio sobre a 
escápula posterior fetal, empurrando o concepto com o biacromial 
Parto 10
no diâmetro AP para um diâmetro oblíquo, com leve tração da 
cabeça simultânea para provocar o desprendimento.
Manobra de Woods: manter os dedos sobre a escápula posterior e 
posicionar os dedos indicador e médio da mão contralateral sobre a 
clavícula fetal anterior, repetindo a tentativa de rotação no mesmo 
sentido.
Manobra do Parafuso Woods reverso): realizar a rotação no 
sentido inverso, com os dedos indicador e médio sobre a clavícula 
fetal ipsilateral posteriormente.
Manobra de Jacquemier: retirada do braço posterior, causando a 
rotação do feto.
Se nada disso resolver, considerar a fratura da clavícula anterior, 
clidotomia ou manobra de Zavanelli (reintroduzir a cabeça fetal para 
proceder para a cesariana).
Parto 11
Parto Pélvico
Quanto menor a IG, maior o risco de parto pélvico.
Existem 3 apresentações: pélvico completo (nádegas), pélvico incompleto e 
modo de pés.
A cesariana é indicada se:
Peso fetal estimado entre 700g e 2000g.
IG  34 semanas.
Fetos macrossômicos  4000g).
Vício pélvico.
Cesariana anterior.
Amniorrexe prematura.
Malformação fetal compatível com a vida.
Obstetra sem experiência.
Procidência de membros.
Estudos recentes mostraram que a cesárea eletiva reduz a mortalidade 
perinatal e neonatal e a ocorrência de morbidades neonatais graves.
Versão cefálica externa: manobra de modificação da apresentação fetal 
córmica ou pélvica para cefálica. A técnica consiste em elevação delicada da 
apresentação, o polo pélvico, e apreensão dos dois polo, cada um com uma 
das mãos, reforçando a flexão cefálica. Desloca-se a pelve fetal para cima e a 
cabeça fetal para baixo no abdome materno, suave e lentamente. Aguarda-se 1 
a 2h após o procedimento para reavaliar a vitalidade fetal.
O ideal é que o bebê esteja de costas (com o dorso voltado para a parte 
anterior da mãe), pois assim conseguirá soltar o bumbum do bebê e o resto 
virá junto.
Os tempos do parto pélvico são diferentes do parto cefálico, ocorrendo: 
insinuação, descida e rotação do polo pélvico, desprendimento das espáduas e 
desprendimento da cabeça.
A insinuação termina quando o diâmetro bitrocantérico transpõe a área do 
ES da bacia, passando por um dos diâmetros oblíquos da bacia. O ponto de 
referência é o sacro, e a linha de orientação é o sulco interglúteo.
Parto 12
Manobra de Thiessen: pressionar o períneo para impedir o desprendimento da 
pelve fetal por duas ou três contrações e, com isso, o aumento da pressão 
interna promove a dilatação completa da cérvix.
Manobra de Bracht: adota-se atitude passiva, sem tracionar, apenas 
orientando o feto, que é rebatido sobre o abdome da mãe. Faz a elevação do 
dorso fetal ao encontro do abdome materno e a retirada suave dos braços, 
auxiliada pelo obstetra, ou espera do desprendimento espontâneo com a ajuda 
de pressão suprapúbica, realizada pelo assistente. Quando desprendida a 
cabeça, o auxiliar mantém a pressão suprapúbica, enquanto o operador 
acentua a lordose fetal.
Manobra de Pinard: transforma a apresentação pélvica incompleta para 
pélvica completa, para depois seguir com a manobra de Bracht. Toma-se a 
perna fetal anterior, pressionando os dedos indicador e médio atrás do joelho e 
o polegar na frente da coxa. Com isso, flexiona-se a perna e alcança-se o pé.
Partograma
O triângulo mostra a dilatação da paciente, com sua evolução em horas.
A circunferência representa a altura da apresentação e indica a variedade de 
posição. A descida é acompanhada pelos Planos De Lee.
Linha de alerta: traçada na hora seguinte da dilatação inicial. Precisa 
tangenciar o primeiro registro de dilatação do colo uterino. Ao cruzar essa 
linha, é necessário que haja mais atenção ao TP.
Linha de ação: traçada 4h após o início da linha de alerta. Quando a curva de 
dilatação cruza a linha de ação, significa que alguma ação precisa ser tomada.
O partograma deve ser aberto na fase ativa do TP.
Indução do Parto
� Prostaglandinas.
Parto a termo, com feto vivo: misoprostol 25mcg 1cp 4/4h ou 6/6h, via 
vaginal, em fundo de saco posterior.
Contraindicado se cirurgia uterina ou cesárea anterior!
Ocitocina só pode ser usada de 4 a 6h após.
� Ocitocina.
Parto 13
Indicada se colo maduro, em BIC 3 a 5minutos).

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