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(1) NC- PRINCIPIOS E CUIDADO NUTRICIONAL pptx

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NUTRIÇÃO CLÍNICA 
CUIDADO NUTRICIONAL 
Laura Fantazzini Grandisoli 
Material de estudo 
•  SILVA, S. M. C. S. Tratado de alimentação, 
nutrição e dietoterapia. 3. ed. São Paulo: Payá, 2016. 
▫  Capítulo 25: Aspectos nutricionais e técnicos na área 
clínica. 
•  MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause 
alimentos, nutrição e dietoterapia. 14. ed. São 
Paulo: Roca, 2016. 
▫  Capítulo 10: Visão Geral do Diagnóstico e Intervenção 
Nutricionais – o processo de cuidados nutricionais. 
•  CARULSO, L. et al. Dietas hospitalares: uma 
abordagem na prática clínica. Rio de Janeiro: 
Atheneu, 2005. 
NUTRIÇÃO 
• Conjunto de funções harmônicas entre si que 
tem por objetivo manter a integridade normal da 
matéria, assegurando-lhe a VIDA. 
• ALIMENTOS x NUTRIENTES? 
CIÊNCIA QUE ESTUDA TODOS OS PROCESSOS POR 
MEIO DOS QUAIS O ORGANISMO RECEBE, UTILIZA E 
ELIMINA OS NUTRIENTES INGERIDOS. 
NUTRIÇÃO 
• Alimentos: substâncias naturais que têm 
características sensoriais e encerram uma 
infinidade de nutrientes. 
• Nutrientes: substâncias químicas que, 
introduzidas no organismo, desempenharão 
uma função de nutrição, garantindo o 
crescimento e sobrevivência dos seres vivos. 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
•  Por meio da alimentação.... 
▫  Prevenir o aparecimento de doenças 
▫  Tratar enfermidades 
▫  Controlar doenças crônicas 
CUIDADO NUTRICIONAL 
•  Ocorrem em diferentes contextos e populações 
(indivíduos saudáveis e enfermos). 
•  Envolvem membros da equipe multidisciplinar. 
•  Paciente/cliente e familiares fazem parte do 
processo e devem ser incluídos nas decisões 
principais. 
Grupo organizado de atividades que permitem a 
identificação das necessidades nutricionais e a prestação 
de cuidados, a fim de satisfazer essas necessidades. 
(MAHAN e RAYMOND, 2018) 
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CUIDADO NUTRICIONAL CUIDADO NUTRICIONAL 
CONDUTAS IMPORTANTES: 
•  RELACIONAMENTO ESTREITO E COM CONFIANÇA 
•  AVALIAR PENSAMENTOS E SENTIMENTOS, OUVIR O CLIENTE/ PACIENTE. 
•  MANTER CONTATO E SER POSITIVO, CALOR HUMANO E SINCERIDADE. 
•  SOBRECARGA DE INFORMAÇÕES, ESTABELECER METAS E PRIORIDADES. 
•  ENTREGAR MATERIAL ESCRITO, COM DEFINIÇÕES SIMPLES E ALMEJÁVEIS. 
•  NÃO JULGAR DECISÕES ESTILO DE VIDA, COMPORTAMENTOS FAMILIARES. 
•  FORNECER APOIO PSICOLÓGICO SE NECESSÁRIO INDICAR PROFISSIONAIS. 
• Avaliação nutricional de rotina. 
• Educação nutricional e reeducação de hábitos 
alimentares. 
Indivíduo saudável 
• Adequação dos alimentos em quantidade e 
qualidade em relação à patologia. 
• Aconselhamento nutricional. 
Indivíduo 
enfermo / 
hospitalizado 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
• Medidas antropométricas 
RELAÇÃO PESO-ALTURA: ÍNDICE DE MASSA CORPORAL/IMC 
IMC = PESO (KG)/ALTURA (M)² 
PESO RELATIVO = PA/PH X 100 % PERDA PONDERAL (PPP)= PH - PA/PH X100 
RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL: PERÍMETRO CINTURA/PERÍMETRO QUADRIL 
H: RCQ <1 E M: RCQ<0.85 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA : H <94cm e M <80cm 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
• Diagnóstico nutricional 
ANTROPOMETRIA 
PORCENTAGEM DE PERDA PONDERAL: (PH – PA) / PH x 100 
 > 1-2% EM 7 DIAS > 7,5% EM 3 MESES 
 >5% EM 1 MÊS > 10% EM 6 MESES OU MAIS 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
•  DRIs (Dietary Reference Intakes) ou IDR (Ingestão 
Dietética de Referência): 
▫  4 valores de referência de ingestão de nutrientes que 
substituíram as RDAs (Recommended Dietary 
Allowances) 
▫  Academia Nacional de Ciências dos EUA (desde 1941) 
Uma dieta adequada e balanceada satisfaz todas as necessidades 
nutricionais de um indivíduo para manutenção, reparo, crescimento 
e desenvolvimento do organismo. Inclui a energia e todos os 
nutrientes nas quantidades e proporção corretas para atender às 
demandas do organismo em todos os processos da vida e nos estados 
de doença. 
REFERÊNCIAS ATUAIS DE INGESTÃO DE 
ALIMENTOS – DRIs 
•  EAR (Estimated Average Requirement) 
Necessidade Média Estimada. 
•  RDA (Recommended Dietary Allowances) 
Ingestão Dietética Recomendada. 
•  AI (Adequate Intake) Ingestão Adequada 
•  UL (Tolerable Upper Intake Level) Limite 
Superior Tolerável de Ingestão 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
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•  GET ( GASTO ENERGÉTICO TOTAL) 
•  GET= TMB X F ATIVIDADE X F TÉRMICO X F INJÚRIA 
•  F ATIVIDADE ( 1,2 OU 1,25 OU 1,3) 
•  F TÉRMICO( 1,0 + 0,1 para cada grau acima de 37º ) 
•  F INJÚRIA ( 1,1- 2,0), conforme estado nutricional e patologia 
•  Taxa Metabólica Basal (Harris-Benedict) 
▫  TMB= 66,5+13,8 X P(KG) +5 X A (CM) – 6,8 X I (ANOS) (M) 
▫  TMB= 665,1+ 9,5 X P(KG) + 1,8X A(CM) – 4,7 X I (ANOS) (F) 
ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS 
NUTRIÇÃO CLÍNICA: DIETOTERAPIA 
•  DIETA – Conjunto sistematizado de normas de alimentação de um 
indivíduo, seja ele saudável ou enfermo. É o padrão alimentar do 
indivíduo. 
•  CARDÁPIO – tradução culinária da dieta (preparações e forma de 
apresentação). 
•  ALIMENTAÇÃO NORMAL / ALIMENTAÇÃO ESPECIAL 
DIETOTERAPIA 
•  Em situações hospitalares, a dieta deve: 
▫  Ser adequada ao estado clínico dos pacientes. 
▫  Proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. 
▫  Diferir o mínimo possível de sua dieta habitual, 
tentando sempre respeitar seus hábitos e preferências 
alimentares. (Brylinsky, 2005) 
•  HOSPITAL – instalações adequadas para a preparação 
de dietas normais e especiais (laboratório 
dietoterápico): 
▫  COZINHA GERAL – destinada à preparação de dietas normais 
▫  COZINHA DIETÉTICA – destinada ao preparo de dietas 
especiais (cozinheiros especializados com treinamento e 
supervisão de nutricionistas). 
•  ESTADO GERAL DO PACIENTE; 
•  PATOLOGIA E HISTÓRIA CLÍNICA; 
•  HÁBITOS ALIMENTARES (ANAMNESE ALIMENTAR); 
•  CONDIÇÕES DO TRATO DIGESTÓRIO E PRESENÇA DE SINTOMAS 
GASTROINTESTINAIS ASSOCIADOS À PATOLOGIA (NÁUSEAS, 
VÔMITOS, DORES ABDOMINAIS, DISTENSÃO); 
•  PRESENÇA DE COMORBIDADES (DIABETES, DISLIPIDEMIAS...). 
•  AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: detectar as deficiências por meio de 
avaliação clínica, antropométrica, bioquímica e imunológica, 
correlacionando com o grau de estresse fisiológico associado à patologia 
e com a história alimentar recente. 
! CÁLCULOS NUTRICIONAIS: estimativa das necessidades calóricas 
ideais e composição de macro e micronutrientes. 
PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO DIETÉTCA 
•  ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS EM REFEIÇÕES, COM HORÁRIOS 
DEFINIDOS 
▫  DESJEJUM / COLAÇÃO / ALMOÇO / LANCHE/ JANTAR/ CEIA 
•  QUANTIDADES EM GRAMAS E MEDIDAS CASEIRAS 
•  CONSISTÊNCIA DA DIETA 
▫  NORMAL, BRANDA, PASTOSA, LEVE, LÍQUIDA. 
•  VIA DE ADMISTRAÇÃO 
▫  ORAL, SONDAS OU OSTOMIAS 
•  REAVALIAÇÃO PERIÓDICA E EVOLUÇÃO DA CONDUTA 
DIETOTERÁPICA 
▫  CONDIÇÕES CLÍNICAS, EXMES LABORATORIAIS, ESTADO NUTRICIONAL, 
COMPLICAÇÕES. 
▫  REVER CÁLCULOS E CARACTERÍSTICAS DA DIETA (CONSISTÊNCIA, 
COMPOSIÇÃO, VIA DE ADMNISTRAÇÃO, ETC.) 
PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO DIETÉTCA 
PRESCRIÇÃO MÉDICA x PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
xxxxxxxxxxx 
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1- DIETA ALIMENTAR E LÍQUIDOS (VIA ORAL À VONTADE OU 
RESTRIÇÃO HÍDRICA OU CONFORME DIURESE) 
 ! PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
•  Objetivos 
▫  Manutenção ou recuperação do estado nutricional 
▫  Repouso de determinados órgãos (ex. Cirurgias) 
▫  Terapêutico: adaptação às necessidades orgânicas resultantes da 
patologia. 
PRESCRIÇÃO MÉDICA x PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
Adequação da prescrição médica: 
•  às condições de mastigação e deglutição; 
•  às condições físicas e emocionais; 
•  às preferências alimentares; 
•  às necessidades nutricionais segundo idade, sexo, doença, estado 
nutricional; 
•  à via de administração da alimentação; 
•  às patologias apresentadas. 
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
•  MANUAL DE DIETAS HOSPITALARES 
▫  Organiza os planos dietoterápicos tanto de dietas normais quanto 
de especiais, padronizando condutas e facilitando a comunicação 
ente os membros da equipe de saúde. 
PRESCRIÇÃO MÉDICA x PRESCRIÇÃO DIETÉTICA Dietas hospitalares 
• Modificações quanto a: 
▫  Consistência dos alimentos; 
▫  Aumento ou diminuiçãono valor energético; 
▫  Aumento ou diminuição no teor de determinado 
nutriente; 
▫  Exclusão ou redução da quantidade de alimentos 
específicos; 
▫  Aumento da frequência das refeições. 
• Dietas de rotina e dietas especiais. 
Brylinsky, 2005 
Dietas de rotina 
• Nutricionalmente equilibradas 
•  Pacientes que não necessitam de restrições ou 
modificações na composição nutricional 
• Modificações na consistência 
▫  Adaptação a condições de mastigação e deglutição; 
▫  Adaptação em períodos de maior dificuldade na 
aceitação alimentar; 
▫  Fases de transição relativamente curtas, 
adaptando-se às condições do paciente. 
Maculevicius; Dias, 2000 
Caruso et al, 2005 
Dietas de rotina - Dieta Geral / Normal 
•  Inclui maior variedade de alimentos, ou seja, 
todos os alimentos que compõem uma 
alimentação saudável de acordo com as leis da 
nutrição. 
•  Indicação: pacientes que não necessitam de 
restrições especificas, funções gastrointestinais e 
de mastigação preservadas. 
Consistência Composição 
Normal Normoglicídica, normoproteica, 
normolipídica 
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Dietas de rotina -Dieta Branda 
•  Dieta de transição, composta de alimentos abrandados 
pela cocção, que proporcionam melhor mastigação, 
digestão e menor formação de gases. 
•  Indicação: Pacientes com problemas mecânicos de 
mastigação e/ou digestão, pós-operatórios e após 
procedimentos invasivos. 
Consistência Composição 
Tecido conectivo e celulose 
abrandados por cocção ou 
ação mecânica 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas de rotina –Dieta Pastosa 
•  Pacientes que apresentam dificuldades de 
mastigação e/ou deglutição, facilitando o 
trânsito do alimento e a digestibilidade. 
• Algumas situações de pós-operatório, ou como 
dieta de transição. 
•  Pacientes com dificuldade respiratória. 
Consistência Composição 
Alimentos preparados na forma 
semilíquida a pastosa, e quando 
necessário, os líquidos são 
espessados. 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas de rotina –Dieta Leve 
•  Sopa com pedaços de legumes, carnes (normalmente moídas), arroz 
ou macarrão (“massinha”). 
•  Pacientes em pré ou pós-operatório, com afecções do trato 
gastrointestinal, dificuldade de mastigação e/ou deglutição, 
dificuldade respiratória. 
•  Geralmente dieta de transição. 
Consistência Composição 
Semi-sólida 
Variações: leve batida 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas de rotina –Dieta Líquida 
•  Pacientes que apresentam alterações na mastigação e/ou 
deglutição. 
•  Pré ou pós-operatório, ou no preparo de exames do trato 
digestório. 
•  Geralmente é utilizada como dieta de transição. 
•  Baixo valor nutricional ! complementação nutricional para 
evitar desnutrição se utilizada por muitos dias. 
Consistência 
Líquidos coados de rápida digestão ou que se 
liquefazem na boca. 
Dietas de rotina –Dieta Líquida restrita 
(deita de líquidos claros) 
•  Pós-operatório, ou no preparo de exames do trato digestório. 
•  Geralmente é utilizada como dieta de transição. 
•  Água, chá e gelatina. 
Consistência 
Líquidos coados de rápida digestão ou que se 
liquefazem na boca. 
DIETAS DE ROTINA 
Geral ou normal Pacientes cuja condição clínica não exige 
modificação em nutrientes e consistência da 
dieta. 
Sem nenhuma restrição, deve preencher todos 
os requisitos de uma dieta equilibrada. 
Branda Pacientes com problemas mecânicos de 
ingestão e digestão que impeçam a utilização da 
dieta geral. É usada como transição para a dieta 
geral. 
É restrita em frituras e alimentos crus, exceto 
os de textura macia. O tecido conectivo e a 
celulose estão abrandados por cocção ou ação 
mecânica, facilitando a mastigação e a digestão. 
Pastosa Pacientes com dificuldade de mastigação e 
deglutição, em alguns pós-operatórios, casos 
neurológicos, insuficiência respiratória. 
Os alimentos devem estar em forma de purê, 
mingau, batidos ou triturados, exigindo pouca 
mastigação e facilitando a deglutição. 
Leve Pacientes com dificuldade de mastigação e 
deglutição, em casos de afecções do trato 
digestório, em determinados preparos de 
exames, em pré e pós-operatórios. 
Utiliza preparações líquidas e pastosas 
associadas, de fácil digestão, mastigação e 
deglutição. 
Líquida Pacientes com dificuldade de mastigação e 
deglutição, em casos de afecções do trato 
digestório, em determinados preparos de 
exames, em pré e pós-operatórios. 
Utiliza alimentos de consistência líquida na 
temperatura ambiente, que produzem poucos 
resíduos e são de fácil digestão. 
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Dietas especiais ou modificadas 
• Dietas de rotina com o acréscimo ou diminuição 
de algum componente para atender pacientes 
com patologias específicas (hipertensão, 
diabetes, cardiopatias, hepatopatias, 
nefropatias,etc.) 
• Modificações mais comuns: 
▫  Sal 
▫  Gordura 
▫  Fibras alimentares 
Maculevicius; Dias, 2000 
Caruso et al, 2005 
Dietas modificadas - Hipossódica 
•  Pacientes que necessitam controlar o consumo 
de sódio (hipertensão arterial e pulmonar, 
cardiopatias congênitas, litíase renal, ascite, 
edema, insuficiência cardíaca, insuficiência 
renal, insuficiência hepática, etc.) 
Dietas modificadas - Hipossódica 
• A palatabilidade é fator de baixa aceitação 
alimentar. 
• Molhos à base de frutas, ervas aromáticas e o 
incremento com temperos caseiros são 
instrumentos importantes na elaboração das 
refeições. 
Consistência Composição 
As mesmas das dietas de 
rotina. 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas modificadas - Hipogordurosa 
•  Teor de lipídios reduzido em relação às dietas 
de rotina, excluindo-se frituras e alimentos com 
alto teor de gorduras. 
•  Indicação: distúrbios pancreáticos e biliares, 
esteatorreia, síndrome do intestino curto, 
dislipidemias e outras. 
Consistência Composição 
As mesmas das dietas de 
rotina. 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
hipolipídica 
Dietas modificadas 
Pobre em fibras insolúveis ou 
obstipante 
•  Excluídas hortaliças cruas e cozidas, grãos de leguminosas, frutas 
(exceto frutas cozidas), leite e seus derivados (baixa digestibilidade). 
▫  Hortaliças permitidas: cenoura, chuchu, abóbora sem casca 
•  Indicação: diarreia e pós-operatório de cirurgias intestinais. 
Consistência Composição 
As mesmas das dietas de 
rotina, exceto a Geral 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas modificadas - Sem resíduos 
• Alimentos que deixam o mínimo de resíduos no 
cólon. Indicação: cirurgias intestinais e preparo 
para exames de colonoscopia. 
Consistência Composição 
As mesmas das 
dietas de rotina, 
exceto a Geral 
Hipocalóricas e hipoproteicas, necessitando 
de complementos alimentares caso o 
paciente a receba por mais de 2 dias. 
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Dietas modificadas - Sem resíduos 
Dietas modificadas – Para DM 
•  Fornecem calorias e macronutrientes adequados 
às necessidades do paciente e usualmente são 
isentas de açúcar livre. 
•  Indicação: diabetes mellitus (tipos 1 e 2, 
gestacional), ou pré-diabetes. 
•  Normalmente é definida a quantidade de calorias diárias (ex. 
1500kcal, 1800kcal, 2000kcal, etc.) 
Consistência Composição 
As mesmas das dietas de 
rotina. 
Normoglicídica, 
normoproteica, 
normolipídica 
Dietas modificadas – Hipoproteica 
•  Teor de proteínas reduzido em relação às dietas 
de rotina. 
•  Indicação: IRC nos estágios III a V, quando 
ainda não é utilizada a terapia de substituição 
renal (Hemodiálise ou Diálise Peritoneal), IRA 
sem diálise. 
•  Define-se a quantidade diária de proteínas, em gramas (ex. 30g, 
40g, 50g, 60g de proteínas, etc.). 
Consistência Composição 
As mesmas das dietas de 
rotina. 
Normoglicídica, 
hipoproteica, 
normolipídica 
Dietas modificadas – pobre em K 
• Restrita em frutas, hortaliças e leguminosas 
cruas. 
• Cocção dos vegetais em água abundante: 
redução ~ 60% do K 
• Alimentos com teor reduzido de potássio (< 
5mEq/porção) podem ser permitidos em sua 
forma natural. 
Consistência ComposiçãoAs mesmas das dietas de 
rotina, exceto Geral 
Normoglicídica, 
hipoproteica, 
normolipídica 
! MUITAS VEZES O REGIME DIETOTERÁPICO ENVOLVE RESTRIÇÕES 
DRÁSTICAS E MUDANÇAS DE HÁBITOS ALIMENTARES . 
 O NUTRICIONISTA DEVE ESCLARECER AO PACIENTE E FAMILIARES AS 
SUAS CONDIÇÕES PATOLÓGICAS E NUTRICIONAIS E AS INTERAÇÕES 
DESTAS COM O TRATAMENTO DIETÉTICO QUE ESTÁ RECEBENDO. 
COMUNICAÇÃO 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO DIETÉTCA CUIDADO NUTRICIONAL 
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PRONTUÁRIO MÉDICO 
Forma de comunicação oficial entre os profissionais da 
equipe multidisciplinar, permitindo a continuidade dos 
cuidados prestados ao indivíduo, e servindo de referência 
para questões administrativas, legais e financeiras. 
DOCUMENTO LEGAL E SIGILOSO 
PRONTUÁRIO MÉDICO 
•  Padronizado, contém os dados do paciente: 
▫  NOME 
▫  ENDEREÇO 
▫  SEXO 
▫  IDADE 
▫  MÉDICO RESPONSÁVEL 
▫  ANAMNESE 
▫  DIAGNÓSTICO 
▫  EXAMES REALIZADOS 
▫  PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS EFETUADOS 
•  Evolução clínica/médica 
▫  Preenchida pelo médico. 
▫  Anamnese 
▫  Exame físico 
▫  Hipóteses diagnósticas ou diagnósticos definitivos 
▫  Tratamento efetuado. 
•  Evolução dos demais membros da equipe multidisciplinar 
▫  Enfermagem 
▫  Nutrição 
▫  Fisioterapia 
▫  Fonoaudiologia 
▫  Farmácia 
▫  Psicologia, e outros. 
PRONTUÁRIO MÉDICO 
•  Anotações no prontuário: 
▫  LETRA LEGÍVEL 
▫  ESCRITA NA 3ª PESSOA 
▫  RESUMIDAS 
▫  FIEIS À REALIDADE, SEM OPINIÃO PESSOAL E JULGAMENTO. 
AS ANOTAÇÕES DO NUTRICIONISTA SERVEM COMO UM MEIO DE 
COMUNICAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA EQUIPE DE SAÚDE E 
MANTÊM O NUTRICIONISTA EM DIA COM A EVOLUÇÃO DO 
PACIENTE. 
PRONTUÁRIO MÉDICO 
•  EVOLUÇÃO DO NUTRICIONISTA 
▫  ANAMNESE NUTRICIONAL 
▫  AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
▫  CÁLCULOS NUTRICIONAIS 
▫  PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
▫  ACEITAÇÃO/TOLERÂNCIA DA DIETA 
▫  PLANOS DIETÉTICOS PREVISTOS 
▫  PROGRESSOS E PARECERES 
PRONTUÁRIO MÉDICO 
•  AP: Antecedentes Pessoais 
▫  Histórico de comorbidades, eventos de saúde prévios e hábitos de vida. 
•  Classificação do estado geral do paciente 
▫  BEG: Bom Estado Geral 
▫  REG: Regular Estado Geral 
•  HD: Hipótese Diagnóstica 
▫  Suspeita diagnóstica, baseada dos sinais, sintomas e exames, ainda a ser 
confirmada. 
Ex. IAM prévio, tabagismo, etilismo, HAS. 
SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS 
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Exemplos: 
•  Via de administração de dieta e medicamentos 
▫  VO: via oral 
▫  SNG: sonda nasogástrica 
▫  SNE: sonda nasoenteral 
▫  SOG: sonda orogástrica 
▫  SOE: sonda oroenteral 
▫  GTM: gastrostomia 
▫  IV: via intravenosa 
▫  IM: via intramuscular 
▫  SL: via sublingual 
SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS 
•  Patologias 
▫  AVC/AVE: Acidente Vascular Cerebral/Encefálico 
▫  DLP: Dislipidemia 
▫  DM: Diabetes Mellitus 
▫  DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
▫  IAM: Infarto Agudo do Miocárdio 
▫  IVAS: Infecção de Vias Aéreas Superiores 
▫  ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva 
▫  ICO: Insuficiência Coronariana 
▫  IRA: Insuficiência Renal Agura 
▫  IRC: Insuficiência Renal Crônica 
▫  HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica 
SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS 
•  Termos cirúrgicos 
▫  PO: Pós Operatório 
▫  POI: Pós Operatório Imediato 
▫  POT: Pós Operatório Tardio 
▫  FO: Ferida Operatória 
▫  RHA: Ruídos Hidro Aéreos 
SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS

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