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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ANDRESSA ALMEIDA VIEIRA PEREIRA CRISTIANE TIYEMI NAKAMURA LUANA ROLIM NUNES NATÁLIA CARNAVALE SILVANA FERREIRA DA S. PEREIRA RELATÓRIO DE TÉCNICA E DIETÉTICA AULA PRÁTICA DE OVO E AÇÚCARES SOROCABA – SP 2019 ANDRESSA ALMEIDA VIEIRA PEREIRA RA: D845IA3 CRISTIANE TIYEMI NAKAMURA RA: D5762A5 LUANA ROLIM NUNES RA: N2935H5 NATÁLIA CARNAVALE RA: D77ABI1 SILVANA FERREIRA DA S. PEREIRA RA: D627694 RELATÓRIO DE TÉCNICA DIETÉTICA AULA PRÁTICA DE ÓLEOS E GORDURAS Trabalho apresentado à disciplina Técnica Dietética Orientador: Profa. Denise Alves Gonçalves SOROCABA – SP 2019 SUMÁRIO 2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 10 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 11 3.1. MATERIAIS ........................................................................................................ 11 3.2 MÉTODOS ........................................................................................................... 12 4. RESULTADOS ................................................................................................. 13 4.1 OVO ASSADO .................................................................................................... 13 Preparação: ............................................................................................................. 14 4.2 DOCE DE BANANA ........................................................................................... 14 Preparação: ............................................................................................................. 15 4.3. ANÁLISE SENSORIAL ..................................................................................... 15 5. DISCUSSÃO .................................................................................................... 16 6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 23 4 1. INTRODUÇÃO Açúcares O açúcar natural, sacarose, é extraído da cana-de-açúcar, da beterraba, das frutas, do néctar de flores, da seiva da árvore bordo do Canadá ou acer, de onde pode ser retirado em forma de sucos ou soluções (ORNELAS, 2001). Existem muitos tipos de alimentos açucarados: os açúcares propriamente ditos, mel, os alimentos preparados com açúcares como xaropes, caldas, caramelos, balas e bombons e os alimentos mistos que podem ser compostos por açúcares com amido pães, doces, biscoitos, bolachas e bolos), açúcares com frutas como geleias, sucos concentrados e adocicados, doces em pasta, doces em calda, frutas cristalizada, frutas glaceadas e picolés e os açúcares com leite como os sorvetes em pasta, creme, mousses e pudins (PHILIPPI, 2014). O suco de cana-de-açúcar concentrado produz o melaço, rico em ferro, assim como a rapadura, que é obtida pela cristalização do açúcar bruto. No processo de refinação para obtenção de açúcar branco, perde-se o ferro (ORNELAS, 2001). O açúcar mais empregado na alimentação é a sacarose, dissacarídeo formado por glicose e frutose, encontrado e obtido principalmente da cana-de-açúcar e da beterraba, mas também presente em frutas, algumas hortaliças e no mel (PHILIPPI, 2014). A constituição química dos açúcares possui uma fórmula geral, correspondente à grande maioria dos carboidratos encontrados nos alimentos, a CH2O. Este açúcar é utilizado como termos gerais de mono e dissacarídeos (PHILIPPI, 2014). Os monossacarídeos, carboidratos que não podem ser hidrolisados em compostos mais simples, tem peso molecular relativamente baixo, são sólidos, cristalinos, incolores, hidrossolúveis e possuem o sabor adocicado. Possuem entre três e oito átomos de carbono, mas somente aqueles com cinco ou seis são mais comuns. Os monossacarídeos mais importantes são as pentoses e as hexoses. As pentoses ribose, xilose e arabinose não são encontradas na forma livre nos alimentos; as hexoses glicose (dextrose), frutose (levulose) e a galactose são os mais abundantes na natureza e de relevância particular nos alimentos (PHILIPPI, 2014). Já os dissacarídeos são formados pela união de dois monossacarídeos. Os mais importantes na nutrição são: sacarose, lactose e a maltose. A sacarose, mais 5 largamente utilizada, é facilmente hidrolisada pelas enzimas do organismo em glicose e frutose. É muito utilizada pela indústria alimentícia (PHILIPPI, 2014). O açúcar é produzido por diferentes processos tecnológicos nos diversos países do mundo, existindo muitas maneiras de ser comercialmente classificado, segundo os seus diferentes tipos (PHILIPPI, 2014). CLASSIFICAÇÃO AÇÚCAR ARTESANAL: produzido em pequenas indústrias de pequeno porte ou em empresa familiar, como o mascavo e a rapadura (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR DEMERARA: é o mais artesanal, retirado diretamente do melado da cana. Como não é lavado e não passa por nenhum outro processo de purificação, a sua cor é escura e seus cristais são levemente úmidos. Devido à presença do melaço residual entre os cristais do demerara é um produto instável, empedrando com facilidade (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR CRISTAL: é considerado uma variedade de açúcar, formado por cristais que variam em tamanho. Sua obtenção dá-se diretamente do demerara após um processo químico de sulfitação do caldo, lavagem com água potável e remoção do mel que envolve os cristais (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR REFINADO: é o mais comum dos açúcares, de grãos brancos e amorfos. O processo de refinação consiste na dissolução do açúcar cristal e remoção do material insolúvel e dos corantes naturais por métodos físicos e químicos (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR DE CONFEITEIRO: é muito fino, com tendência a absorver umidade e empedrar. Por este motivo, costuma ser misturado com pequena parcela de amido, o que impede que as partículas de sacarose se aglomerem e formem pedras (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR MASCAVO E RAPADURA: são obtidos das primeiras extrações da cana-de-açúcar, compostos principalmente de sacarose, possuindo também glicose e frutose, além de pequenas quantidades de cálcio, fósforo e ferro, provenientes da cana-de-açúcar (PHILIPPI, 2014). MELADO: é um produto fabricado mediante a fervura do caldo de cana até que se obtenha uma concentração de aproximadamente 30% de água e 65 a 70% de açúcares. O melado contém sacarose, frutose, vitaminas do complexo B (PHILIPPI, 2014). 6 AÇÚCAR LÍQUIDO: é destinado praticamente a indústria alimentícia e possui vantagens para alimentos em que o açúcar deve ser usado na forma dissolvida como as bebidas, xaropes, sorvetes, compotas, doces em virtude da facilitação para manusear e transportar os alimentos (PHILIPPI, 2014). AÇÚCAR ORGÂNICO: é um açúcar produzido sem qualquer aditivo químico nas fases agrícola e industrial e pode ser do tipo claro ou dourado (PHILIPPI, 2014). MEL: é um produto natural, elaborado pelas abelhas a partir do néctar das flores. Contém 40% de frutose, 35% de glicose e 2% de sacarose, além de conter vitaminas do complexo B e ferro. Dependendo da origem do néctar, o mel pode variar em cor suave ao pungente, conhecendo-se até 350 tipos, que provém de centenas de espécies de flores e são identificados por epicuristas (PHILIPPI, 2014). XAROPEDE GLICOSE: Geralmente apresenta-se claro, viscoso, incolor ou amarelo. O xarope tem composição variável, dependendo do grau de hidrólise, e inclui glicose, maltose, dextrinas e oligossacarídeos. É conhecido como xarope de milho, glicose de confeiteiro ou glicose líquida. Normalmente é utilizado em produtos de panificação, produção de geleias, para impedir a cristalização da sacarose em bombons, produtos de confeitaria e licores ou mesmo para consumo direto (PHILIPPI, 2014). PROPRIEDADES Os açúcares possuem propriedades como: SOLUBILIDADE: a solubilidade dos açúcares é diretamente proporcional ao aumento da temperatura. A classificação dos açúcares quanto à solubilidade corresponde à classificação quanto ao seu grau de doçura (PHILIPPI, 2014). CRISTALIZAÇÃO: ocorre quando o estado físico do açúcar é modificado para a forma de cristais, visando à viscosidade, textura e maciez específicas em uma preparação. A cristalização da sacarose ocorre em soluções supersaturadas. O tamanho e o número dos cristais dependem da presença ou ausência de ingrediente que impedem a sua formação e do grau de intensidade com que se agita a solução. A presença de mais um tipo de açúcar retarda a cristalização, gerando cristais de menor tamanho. A presença de gordura e proteína do leite impedem que os cristais aumentem de tamanho. O xarope de milho e o mel também retardam a cristalização (PHILIPPI, 2014). CARAMELIZAÇÃO: a reação de caramelização inicia-se pela desidratação do açúcar, com o rompimento das ligações glicosídicas, em temperaturas maiores que 7 120 °C, na ausência de aminoácidos ou proteínas. Os dissacarídeos são hidrolisados em monossacarídeos e posteriormente em diversos produtos de alto peso molecular, escuros e com o aroma característico denominado caramelo (PHILIPPI, 2014). HIDRÓLISE: ocorre quando a ação de ácidos, calor ou enzimas. Os álcalis também decompõem os açúcares, produzindo coloração mais acentuada e sabor pronunciado e amargo (PHILIPPI, 2014). PONTO DE FUSÃO: com a aplicação do calor seco, o açúcar funde-se. A 160 °C a sacarose transforma-se em líquido claro, mas à medida que aumenta a temperatura, atingindo 170 °C, modifica-se a cor, tornando-se parda (caramelização). Neste ponto de caramelo, além da mudança de estado físico, há mudança nas características sensoriais (sabor, aroma e cor). O açúcar caramelado serve como corante artificial, muito utilizado na culinária (PHILIPPI, 2014). 8 OVOS O ovo é um corpo unicelular, formado no ovário ou oviduto. Compõe-se de protoplasma, vesículas germinativas e envoltórios. Contém os nutrientes essenciais para nutrir o gérmen da respectiva espécie. O ovo possui as seguintes partes: casca, membrana interna, câmara de ar, calazas e gema (ORNELAS, 2001). A casca possui três camadas: a camada interna, constituída por cristais de calcita; a esponjosa, formada também por sais de calcita e fibras em paliçada; e a cutícula, com uma camada esponjosa e uma mais espessa. A estrutura da casca é porosa, o que permite a evaporação da água, a penetração de substâncias que modificam o cheiro e o gosto do ovo e a penetração de bactérias da parte externa (ORNELAS, 2001). A clara do ovo é constituída de albumina, que é solúvel na água, conalbumina, ovoglobulina e ovomucóide. Na gema, encontra-se a ovovitelina, que é uma fosfoproteína, a qual se combina com a lecitina, formando as lecitoproteínas, responsáveis por muitas das reações características da gema durante a cocção. Todas as proteínas do ovo são solúveis em solução salina e se coagulam: a clara a 60 °C e a gema a 65 °C, atingindo o máximo de retenção da água a 70 °C. A temperatura, sendo mantida por muito mais tempo ou sendo aumentada, prejudica a preparação do ovo, pois ele se torna poroso, engrumado, ocorrendo perda de água (ORNELAS, 2001). O ovo de galinha, que é o mais usado na alimentação humana, pesa aproximadamente 50 g e contém, em 35 g que correspondem a clara, 4 g de proteína e vitaminas A, D,E,K e do complexo B, além de cálcio, ferro e enxofre. A gordura do ovo contém lecitina (rica em fosfolipídios) que favorece o metabolismo do colesterol (ORNELAS, 2001). A gema compreende cerca de 32% do peso total do ovo, possui partes denominadas látebra, disco germinativo, camadas concêntricas amarela clara e amarela escura e, envolvendo-a, a membrana vitelina, o que permite manter sua forma esférica (ORNELAS, 2001). A gema contém pigmentos (xantofila, caroteno e criptoxantina) cuja concentração depende da qualidade do ovo, vale dizer da alimentação da galinha. Além de conferirem valor nutricional, tais pigmentos constituem fator apreciado pelo colorido que emprestam às preparações de que participam. A gema confere também 9 um sabor característico agradável quando é fresca, e desagradável quando o ovo é velho (ORNELAS, 2001). Para o ovo de galinha, existe uma classificação comercial: ESPECIAL: peso mínimo de 48g, casca forte, sem deformação, homogênea, íntegra, limpa; gema translúcida, firme, consistente, na parte central do ovo, sem germe desenvolvido; clara transparente, consistente, limpa, sem manchas ou turvações, calazas intactas. Sensação de densidade ao sacudir o ovo (ORNELAS, 2001). COMUM: peso mínimo de 35 g; camada até 10 ml de altura; as mesmas qualidades do especial, relativamente bem mantidas (ORNELAS, 2001). FABRICO: os que não se enquadram nas características anteriores, mais ainda estão em boas condições para uso de confeitaria e estabelecimento similares, como ovos partidos e trincados (ORNELAS, 2001). IMPRÓPRIOS PARA CONSUMO: são aqueles que não se enquadram nas características anteriores, com alterações na gema e na clara, presença de sangue e embrião desenvolvidos, podridão, presença de fungos externa ou internamente; odor e sabor alterado; casca suja, com brilho ou sem a capacidade natural dada pelo muco; sensação de conteúdo fluído ao sacudi-la (ORNELAS, 2001). Os ovos em pó são empregados principalmente na indústria de produtos de confeitaria, sorveteria etc. O método de congelamento é aplicado para conservação de ovos inteiros (sem casca) ou clara e gemas separadamente. Devem ser usados logo após o descongelamento e não devem voltar a ser congelados (ORNELAS, 2001). O ovo líquido pasteurizado é envasado em saco plástico, previamente esterilizado e mantido em câmara frigorífica a temperatura entre 0 e 4 °C. Já os produtos de ovos desidratados oferecem uma série de vantagens de estocagem e manuseio (ORNELAS, 2001). 10 2. OBJETIVOS Observar o efeito de diferentes agentes sobre a obtenção de clara em ponto de neve e sobre a estabilização e desestabilização do sistema espuma sob ação desses agentes. Avaliar a influência de ovos submetidos a diferentes tempos de cocção. Conhecer os tipos de açúcares e adoçantes e suas aplicações 11 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS UTENSÍLIOS: - Colher de sopa padronizada - Xícara de chá padronizada - Prato - Faca - Copo - Refratário EQUIPAMENTOS: - Balança digital - Forno - Fogão -Panela MATÉRIAS – PRIMAS: - Tomate - Azeite - Manjericão - Ovos - Sal - Pimenta do reino - Manteiga - Banana nanica - Açúcar cristal - Água - Limão 12 3.2 MÉTODOS Primeiramente antes de iniciar a preparação o grupo fez a lavagem das mãos e a higienização do balcão. Para a preparação do ovo assado, pesou e mediu todos os ingredientes, temperou o tomate com sal, pimenta, azeite e manjericão. Untou um refratário pequeno e colocou no fundo o tomate temperado. Quebrou os ovos por cima e cobriu com papel alumínio. Levou ao forno preaquecido por 20 minutos. Pesou a preparação pronta e serviu. Para a preparação do doce de banana, pesou e mediu todosos ingredientes, descascou todas as bananas e cortou em rodelas. Colocou o açúcar e a água numa panela grande e levou ao fogo médio. Cozinhou a calda por cerca de 5 minutos (não deixou ferver). Acrescentou as bananas e o suco de limão numa panela e mexeu. Deixou cozinhando, mexendo de vez em quando, até que o doce começou a ficar com uma coloração mais escura (aproximadamente 10 minutos). Mexeu constantemente. Desligou o fogo e transferiu o doce para uma forma. Cobriu com filme e deixou esfriar. Cortou em quadradinhos e passou no açúcar cristal. Pesou a preparação, determinou a porção e o rendimento da receita. 13 4. RESULTADOS 4.1 OVO ASSADO ALIMENTO PB (g) PL (g) APARAS IPC Tomate 910 876 34 1,04 Azeite 50 50 - 1 Manjericão 12 12 - 1 Ovos 396 328 68 1,2 Pimenta do reino - - - - Manteiga sem sal - - - - Sal - - - - 14 Preparação: PL (g) PESO COZIDO (g) IC (g) 1372 1304 0,95 4.2 DOCE DE BANANA ALIMENTO PB (g) PL (g) APARAS IPC Banana- nanica 668 462 224 1,45 Açúcar cristal 350 350 - 1 Limão 98 98 - 1 Água 104 104 - 1 15 Preparação: PL (g) PESO COZIDO (g) IC (g) 1014 536 0,53 4.3. ANÁLISE SENSORIAL Prep aração Te xtura Sa bor Odo r Cor Aceitabi lidade Ovo assado D ensa Fort e influência dos temperos Fort e influência dos temperos Aspe cto semelhante ao cozido 100% Doc e de banana M acia Ban ana, bem doce Ban ana, aroma adocicado Amar elo alaranjado 100% 16 5. DISCUSSÃO Foi realizado em aula prática atividades relacionadas ao Ovo e Açúcar, onde cada grupo realizou diversas preparoes com esses ingredientes. Com relação ao açúcar, ele tem poder de se solubilizar quanto ao poder de adoçar, ele tem a característica, que se retirado , ele se cristaliza, se carameliza, comparando ao adoçante, ele faz com que se perda essa caracteristica, quando utiliza-se adoçante no lugar, perde a cristalização, onde o açucar deixa o bolo ate mais macio, pois contem uma quantidade grande sacarideos que estão presentes em produtos de confeitaria, sendo uma fonte de energia, dando mais sabor a preparação, como exemplo, no no bolo feito com adoçante, ao bolo feito cotem essa finaidade de trocar o açucar devido a uma patologia, no caso uma pessoa diabetica. O açúcar é conservante natural, por isso um bolo diet fica endurecidono outro dia, sendo que o bolo feito com açúcar continua fofinho. Deve-se utilizar o açúcar moderação, pois se utilizado em excesso pode trazer doencas associadas ao coração, diabetes, como etamém se utilizar o adoçante sem necessidade, com orientação correta de um nutricionista, existem vários estudos que estão associando os adoçantes ao Câncer, Parkinson e outras doenças, devendo ficar atento a esse fator, onde se retira o açúcar somente em casos de patologia como o diabetes. Os melhores tipos de açúcares para se consumir com moderação são demerara e mascavo, pois são açúcares artesanais, retirado diretamente do melado de cana,por isso a cor escurae seus crstais levemente úmido, e o mascavo obitido a partir da das primeiras extrações da cana do açúcar, possuindo glicose e frutose,alem de cálcio, fósforo e ferro. Sobre o ovo pode-se dizer que é uma fone de proteína, o que corresponde a 35g de uma porção de 50g de uma unidade ovo,onde contem gordura na gema, 5\\5 de colesterol, 16% de proteina e vitaminas A,D,E, K e vitaminas do complexo B, cálcio, ferro e exofre e 50% de água. Alguns ovos apresentam mucopolissacarideos, em forma de pelicula recobrindo a casca,, protegendo todo conteúdo de se contaminar, e com isso as membranas externa e interna da casca, possuem fibras resistentes, organicas, que são compostas de queratina,que se juntam ao polo mais extenso do ovo, se separando para formar uma camera de ar, a medida que a temperatura do ovo se 17 encontra,ela se ajusta á temperatura ambiente, ocorrendo a contração da porção líquida e a perda de gás carbonico, onde alguns ovos podem flutuar. (ORNELAS). Ovos velhos são fáceis de reconhecer, pois quando estão imersos a água e flutuam para a superficie dentro de um copo, ou quando sao colocados contra a luz, com uso de um ovoscópio, ocorre o deslocamento da gema. Com relação a nossa preparação fizemos Ovo Assado e Doce de Banana, com a utilização de açúcar cristal. No ovo assado utilizamos o tomate como a base para assar o ovo imerso a ele, azeite, manjericão, 7 ovos, sal e pimenta do reino, e manteiga para untar a forma. O tomate foi ficado de forma grosseita mesmo, dando um aspecto de rústico, temperado com o azeite, sal e pimenta, quebrando o ovo por cima e salpicando o manjericção, levando ao forno em banho maria, em média 40 minutos, coberto com papel aluminio, porem esse tempo nao foi suficiente para o ovo fcar totalmente cozido, com uma consisencia onde a gema estaria durinha,mas sem passar do ponto, nao formando o anel de enxonfre, pelo excesso de coccção, que junta com o ferro ficando de forma indisponível, perdendo sua função. Tirou-se do banho maria e ficou assando por mais uns 15 minutos ate que chegasse no resultado esperado e cozido.Rendendo uma porção de 100g aproximadamente. No doce de banana foram utilizadas 3 bananas nanicas, açúcar cristal, água e limão. Cozinhou-se água com açúcar por 5 minutos, até se caramelizar, acrescentando as bananas picadas em rodelas e suco de limão, cozinhando até engrossar e se desgrudar do fundo da panela, após foi despejado em uma forma, esperando esfriar e chegar ao pornto de cortar e passar no açúcar cristal. O doce de banana ficou no tom mais claro por conta da utilização do suco de limão, que é ácido.Rendendo uma porçao de 40g aproximados. Comparandoo as preparações dos outros grupos: *Grupo 1: Pirulito e Quindim Para se fazer o Pirulito foi utilizado açúcar, água, xarope de milho e corante, foi mexendo até dissolver o açúcar, logo após a panela foi tampada, deixando ferver por 3 minutos, esperando chegar a temperatura de 150°C, em seguida foi exposto sobre o mármore e untado com margarina, logo após colocou-se o palito, rendendo uma porção 10g. Essa preparação chama-se cristalização do açúcar, onde ocorre o estado 18 fisico da agua, do açucar, e da gordura, modificado para formar cristais, com mais viscosidade e textura. Para o quindim foram utilizados 10 ovos (as gemas), açúcar, coco ralado e leite de coco, foi retirada a película em volta da gema para não ficar com gosto do ovo. Quindim perde peso pela desidratação, pode ser fôrma de pudim ou de empadinha. A porção rendeu 22g. *Grupo 2: Pão de Mel e Ovo Pochê Para a preparação do pão de mel, utilizou-se farinha de trigo, mel, açúcar, ovo, leite, manteiga, bicarbonato de sódio, e especiarias ( noz moscada, canela e cravo), e farinha de rosca e manteiga para untar a fôrma, onde o mel, açúcar, ovo e a manteiga foram batidos na batedeira por um tempo extenso, acrescentando em seguida o leite e a farinha de trigo batendo até ficar homogeneo, após essa etapa, foi adicionado as especiarias e o bicarbonato de sódio , agregando ao restante suavemente , colocado na fôrma e levando ao forno pre aquecido, 240°C por 40 minutos. Logo após foi feita a cobertura com chocolate meio amargo e manteiga,derretendo o chocolate se misturando a manteiga. O peso final deu 546g e a porção 56g. Para a receita do ovo pochê foi utilizado 500ml de água fervida com vinagre pois,quando se utiliza um meio ácido, pois acelera a coagulação, nao deixando o ovo perder e desnaturar sua glicoproteina ovocumóide, fazendo um redemoinho, colocou- se o ovo no meio, deixando-o por 5 minutos na fervura (nessa preparação seria feita gema mole, mas por conta do perigo da Salmonella, foi deixado por 5 minutos para que a gema ficasse cozida). A porção ficou com 50g. *Grupo 3: Claras em neve e Bolo simples com açúcar A clara em neve pura, clara em neve com açúcar (ficou mais consistente), clara em neve com suco de limão (ficou mais bonita e mais lisa). Foi feita experiência com a clara em neve: com água (rendeu mais, mas ficou por mais tempo batendo) e com óleo (perdeu estabilidade).A clara em neve tem retenção de ar devido a viscosidade da ovalbumina e quando batida por muito tempo se divide em 2 fases, pois passa o ponto de aeração. A adição de ingredientes como o açúcar, da mais estabilidade por isso ela ficou mais consistente, enquanto quando utiliza-se sal, compromente a qualidade da espuma formada,diminuindo seu volume e consistencia.Quando outros ingredientes sao utilizados a influencia de tempo do batimento,volume final obtido, rendimento e estabilidade da clara em neve. 19 No bolo simples foi feito com açúcar, ovos, leite, farinha de trigo e fermento químico, deixou ele de forma mais fofa, dourada, assando por aproximadamente um pouco mais de 30 minutos, o peso final 322g e peso da porção 42g, rendeu bem , ficou saboroso e deu leveza ao bolo. *Grupo 4: Experimento com ovos e Bolo simples com adoçante No experimento foram utilizados 6 ovos , deixando a agua entrar em ebulição primeiramente, colocando os ovos, após 2 minutos retirou-se o primeiro, que por dentro estava com a consitencia mais mole;em seguida após 5 minutos retirou-se o segundo ovo apresentando a consistencia mole, porém um pouco menos que o primeiro; o terceiro ovo retirou-se após 8 minutos , com a gema ainda cru; o quarto e quinto ovo, foi retirado após 10 minutos e 12 minutos , sendo que estes estavam totalmente cozidos, em ponto correto; e o sexto foi retirado após 20 minutos, e nesse formou-se o anel cinza (ferro e enxofre) perdendo sua função, que fica indisponivel para consumo. O bolo simples feito com a utilização do adoçante e com ovos, leite, farinha de trigo e fermento químico em pó, ficou mais branco por cima, pois a utilização de adoçante na preparação nao confere maciez, solubilidade, ele ficou batumado, dificultando o corte, nao chegando a coloração dourada comparada ao bolo feito com açúcar, que ficou macio e leve. Peso final de 390g, porção 38g. A utilização de produtos Diet são direcionados para pessoas com alguma patologia, já os Lights tem uma redução de 25% de algum ingrediente, sendo menos calórico e são direcionados para pessoas que bucam um estilo de vida voltado ao mundo fitines, fazendo contagem de micros e macros, sendo uma opção de consumo de vez em quando. *Grupo 5: Biscoito de chocolate e Ovo frito Na preparação do ovo frito, aqueceu-se o óleo e colocando o ovo para fritar, por um minuto, onde ocorreu alteração na borda, deixando a queimada, pois o fogo deveria estar em temperatura mais baixa. Essa borda queimada desnatura a proteína do ovo, houve a desidratação com peso final de 30g. Ja o biscoito de chocolate foi feito com a utilização do ovo, açúcar mascavo, manteiga, essência de baunilha, farinha de trigo, fermento químico, chocolate em pó, castanha-de-caju moída, manteiga para untar e farinha de trigo para enfarinhar, foi enrolado com as mãos untadas com margarina, e deixados por 15 minutos na geladeira, em seguilogo após foi levado ao forno por cerca de 20 minutos.Obteve uma 20 consistencia um pouco mais sexa, devido ao tempo que ficou no forno, pois passou um pouco,porem ficou muito saboroso. 21 6. CONCLUSÃO Na preparação dos ovos assados obtivemos uma forte influência dos temperos, aspecto semelhante ao cozido e uma textura densa, teve uma aceitabilidade de 100%. O ovo é um alimento de origem animal, podendo ser de várias espécies, incluindo repteis, anfíbios, aves e peixes. Enquanto o ovo é um corpo unicelular formado no ovário dos animais. No Brasil, a maioria dos ovos são consumidos são de galinha. (de granja ou caipira) e, mais raramente, de pata, de codorna, de gansa, de galinha d’angola, de tartaruga e de peixe (PHILIPPI, 2003). O ovo pode ser feito de diversas maneiras cozido, assado, frito e utilizado em inúmeras receitas por sua praticidade e de custo acessível é um dos pratos mais usados na mesa dos brasileiros. É um alimento saudável rico em proteínas, vitaminas e minerais, trazendo benefícios ao corpo, fortalece os músculos, manter a saúde das células do cérebro, prevenir catarata e perda da visão, ajudar no emagrecendo desde feito sem gordura, manter a saúde dos ossos, prevenir a anemia e fortalecer o sistema nervoso. Os ovos e fazem parte do grupo das carnes, ovos e grãos da pirâmide sendo o consumo deve ser de 2 a 3 porções/dia. Na preparação do doce de banana obtivemos um sabor bem doce da banana, um aroma adocicado, textura macia, a cor por conta do ácido do limão ficou amarelo alaranjado e teve uma aceitabilidade de 100%. Açúcar é o termo utilizado para denominar os carboidratos mais simples, incluindo os mono (frutose, galactose e glicose) e dissacarídeos (lactose, sacarose e maltose). O açúcar mais empregado na alimentação é a sacarose, dissacarídeo formado por glicose e frutose, encontrado principalmente na beterraba e cana-de- açúcar, mas também presente em frutas, vegetais e mel. A glicose (dextrose) cristalizada é obtida pela hidrólise do amido de milho, é menos doce e menos solúvel em água. Além do milho, outro cereal, utilizado pela obtenção do açúcar, é a cevada, sendo que pela germinação natural da cevada é produzida a maltose. A lactose é o principal açúcar encontrado no leite, é menos solúvel, comparada aos outros açúcares e de sabor menos adocicado (PHILIPPI, 2003). http://labtecnicadietetica.ccs.ufsc.br/files/2015/06/A%C3%A7%C3%BAcares.-Philippi-2003.pdf 22 Os açúcares e doces fazem parte da pirâmide sendo o consumo deve ser moderado de uma porção/dia, Dentre os alimentos pertencentes a esse grupo estão: os açúcares propriamente ditos, o mel, os alimentos elaborados com açúcar (xaropes, caldas, caramelos, balas e bombons), pães, doces, biscoitos, bolachas, bolos, geleias, sucos concentrados, frutas glaceadas, picolés, sorvete em pasta, cremes, musses e pudim. Escolhas inteligentes como o doce caseiro de banana preparado na aula pratica de Técnica Dietética podem ser uma opção mais saudável de fonte de açúcares podemos também utilizar frutas da época, frutas secas (ameixas, damascos, peras, figos, uvas-passas, bananas-passas), frutas com iogurte natural, frutas cozidas (maçã, pêra, banana), barra de cereais, picolés de frutas no lugar de sorvetes cremosos. 23 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: Seleção e preparo de alimentos. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. PHILIPPI, S.T. Nutrição e técnica dietética. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. PHILIPPI, S. T. Pirâmide dos Alimentos. 3.ed. Barueri, SP: Manole,2018.
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