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Relatório Clínica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
NATÁLIA CARNAVALE D77ABI-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
CLÍNICA DE NUTRIÇÃO – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA/SP 
2021 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
NATÁLIA CARNAVALE D77ABI-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
CLÍNICA DE NUTRIÇÃO – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA/SP 
2021 
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado 
em Nutrição Clínica – Clínica de Nutrição UNIP, 
realizado como parte dos requisitos para 
obtenção de Título de Graduação em Nutrição 
entregue a Universidade Paulista - UNIP 
Orientadora: Profa Jackeline Venâncio Carlos 
Rodrigues. 
Supervisora de Estágio: Nutricionista Karina da 
Silva Timpanari. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................4 
1.1 Caracterização da Universidade ........................................................ 4 
1.2 Organização do Atendimento na Universidade ................................... 4 
1.3 Objetivos do Atendimento Nutricional em Ambulatório........................ 5 
2. DESENVOLVIMENTO .............................................................................. 6 
2.1 Caracterização da População Atendida .............................................. 6 
2.2 Descrição das Atividades Desenvolvidas pelo Aluno.. .................... 7 
3. AVALIAÇÃO ............................................................................................ 16 
3.1 Importância desse Campo de Trabalho para o Nutricionista ............. 16 
3.2 Contribuições do Aluno para o Estágio. ............................................ 16 
3.3 Relação entre o Conhecimento Teórico e Aplicação do Mesmo na 
Prática, Encontrada no Atendimento Nutricional. .................................. ..16 
3.4 Recomendações ao Desenvolvimento do Estágio e ao Serviço de 
Saúde ..................................................................................................... 16 
4. CONCLUSÃO .......................................................................................... 18 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 19 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 Caracterização da Universidade 
 
A Universidade Paulista (UNIP) é uma instituição privada de ensino superior que 
oferece cursos de graduação, pós graduação, especializações, mestrado e doutorado 
nas modalidades presencial, semipresencial e EAD (educação a distância). O presente 
estágio prático supervisionado através desta instituição, foi realizado no campo da 
saúde, pela clínica de nutrição da unidade de Sorocaba, contemplando uma das seis 
áreas de atuação do nutricionista, a nutrição clínica. 
 
1.2 Organização do Atendimento na Universidade 
 
A organização do agendamento de consultas dos pacientes é realizado por 
meio de ligações na Clínica de Nutrição, seu horário de funcionamento é das 07:30 à 
16:30 de terça a sexta-feira, onde os pacientes são encaminhados para a clínica por 
indicação de postos de saúde, entidades, conhecidos, clínicas da UNIP, hospitais e 
etc. 
Para a padronização dos atendimentos clínicos há um protocolo a ser seguido, 
apresentado através fluxograma a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Objetivos do Atendimento Nutricional e Ambulatório 
 
O objetivo do atendimento nutricional em ambulatório é auxiliar os pacientes na 
melhora na alimentação, criando hábitos alimentares saudáveis através de uma 
PRIMEIRO RETORNO 
AGENDAMENTO 
PRIMEIRA CONSULTA 
SEGUNDO RETORNO 
5 
 
 
 
reeducação alimentar, contribuindo para uma saúde e qualidade de vida melhor. 
O Nutricionista deverá exercer atividades como: elaborar o diagnóstico de 
nutrição; elaborar a prescrição dietética, registrar a prescrição dietética; promover 
educação alimentar e nutricional; elaborar receituário de prescrição dietética 
individualizada; elaborar relatórios técnicos; solicitar exames laboratoriais; prescrever 
suplementos; interagir com a equipe multiprofissonal; realizar e divulgar estudos e 
pesquisas (CRN3, CFN, 2021). 
6 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Caracterização da População Atendida 
 
 
Total de pacientes atendidos (08) 
Sexo feminino (05) Sexo masculino (03) 
 
 
 
Fonte: Clínica de Nutrição – UNIP, Sorocaba, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Clínica de Nutrição – UNIP, Sorocaba, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
Sexo Feminino 
56%
Sexo Masculino
44%
Gênero
Sexo Feminino Sexo Masculino
Adolescente
1; 12%
Adulto; 5; 63%
Idoso; 2; 25%
FAIXA ETÁRIA
7 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Clínica de Nutrição – UNIP, Sorocaba, 2021. 
 
 
2.2 Descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno 
Nos atendimentos na Clínica de Nutrição da UNIP é indispensável o aluno 
seguir o protocolo estipulado para a padronização das consultas, devendo calibrar a 
balança mecânica anteriormente ao uso, sendo necessário cuidado redobrado em 
relação à higiene dos equipamentos utilizados devido à pandemia. 
Na primeira consulta o estagiário recolhe todos os dados do paciente para 
melhor conhecimento e execução de seu plano alimentar. São aferidas as medidas 
antropométricas tais como peso e altura através da balança mecânica; circunferência 
da cintura (CC), circunferência do braço (CB) com fita métrica; e dobra cutânea 
bicipital (PCB), dobra cutânea tricipital (PCT), dobra cutânea supra- ilíaca (PCSI) e 
dobra cutânea subescapular (PCSE) com adipômetro. 
Posteriormente às afeiçoes das medidas antropométricas, é feito uma 
anamnese para melhor conhecimento do paciente, onde se pergunta sobre seus 
dados, patologias e antecedentes familiares, hábitos diários, recordatório de 24 horas, 
avaliação bioquímica se houver, questionário de freqüência alimentar, e por fim, 
estipulando com o paciente de 1 a 3 metas para serem alcançadas. 
É agendado, após 15 dias, o retorno do paciente, onde explica-se sobre a 
pirâmide alimentar, a tabela de substutuição de alimentos e entregue o plano alimentar 
feito a partir da plataforma DietPro. Depois de aproximadamente 30 dias é agendado 
o segundo retorno para o acompanhamento total da evolução do paciente. 
Obesidade
36%
Reeducação 
Alimentar
7%
Hipertensão
14%
Diabetes Mellitus
36%
Resistência Insulinica
7%
Patologias
Obesidade Reeducação Alimentar Hipertensão Diabetes Mellitus Resistência Insulinica
8 
 
 
 
No decorrer do atendimento nutricional, são utilizados documentos e técnicas 
essenciais para o auxílio do uso dos equipamentos, tais documentos são 
acondicionados no armário e separados por cor. Todos os pacientes possuem uma 
ficha com seus dados, armazenadas em pastas. São elas as pastas: 
✓ Pastas verdes: gráfico meninas (estatura, peso, IMC e escore – z); peso por 
idade meninas de 0 a 5 anos (escore – z); IMC por idade meninas de 5 a 19 
anos (escore – z); comprimento/ estatura por idade meninas de 0 a 5 anos 
(escore – z); peso por idade meninas de 5 aos 10 anos (escore – z); e gráfico 
meninos (estatura, peso e IMC, escore – z); peso por idade meninos de 5 a 
10 anos (Escore – z). 
✓ Pastas pretas: ficha de avaliação nutricional gestante; gráfico de 
acompanhamento nutricional e gestante (Gráfico de Atalah); gráfico do 
adolescente de 11 a 19 anos; gráfico adolescente IMC/idade (escore – z); 
folder pirâmide alimentar e tabela de substituição de alimentos. 
✓ Pasta branca: folder das recomendações dos alimentos para cada tipo de 
patologia (hérnia de hiato, ácido úrico (Gota), refluxo, doenças renais, 
dislipidemia, diabetes, obesidade, hipertensão, obstipação intestinal, 
vegetariano, doença de crohn, triglicérides, hipertireoidismo, celíaca, 
doenças hepáticas, hipotireoidismo, diverticulite, colesterol elevado, 
gastrite, e alimentação saudável).✓ Pasta vermelha: ficha de avaliação nutricional gestante; ficha de avaliação 
nutricional (adolescente de 11 a 19 anos); ficha de avaliação nutricional 
(criança de 6 a 10 anos); ficha de avaliação nutricional (criança de 2 a 5 
anos); ficha de avaliação nutricional (criança de 0 a 2 anos); ficha de 
avaliação nutricional (retorno I e II); e ficha de avaliação nutricional adulto. 
 
As técnicas para aferição das medidas antropométricas estão sendo aplicadas 
nos pacientes na clínica de nutrição são elas: 
 
 Balança mecânica 
 
 
Imagem 1: Balança mecânica com estadiômetro 
9 
 
 
 
 
Fonte: Google imagens 
 
 
Devem ser pesados descalços e usando roupas leves, inicialmente certifique- 
se de que a balança plataforma está afastada da parede. 
1º: Destravar a balança. 
2º: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar 
na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o 
calibrador, 
3º: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 
4º: Após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança, 
adolescente e adulto deve subir na plataforma para ser pesado. 
5º: Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo 
de roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços 
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 
6º: Destravar a balança. 
7º: Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os 
quilos. 
 
 
8º: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 
9º: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 
10º: Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, 
10 
 
 
 
assegurando o bom funcionamento do equipamento. 
11º: Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os 
valores apontados pelos cursores. 
12º: Anotar o peso no formulário. 
13º: Retirar a criança, adolescente ou adulto. 
14º: Retornar os cursores ao zero na escala numérica (Ministério da Saúde, 
2011 
Altura 
 
A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede 
ou antropômetro vertical. 
1º: Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre 
de adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços 
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na 
altura dos olhos. 
2º: A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (linha 
horizontal). 
3º: As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes 
internas das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com 
as pernas. Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as panturilhas, os 
glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro 
ou parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se 
posicionar no mínimo três deles. 
4º: Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com 
pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar o indivíduo, quando tiver certeza 
de que o mesmo não se moveu. 
5º: Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento. 
6º: Anotar o resultado no formulário (Ministério da Saúde, 2011). 
 
 
 Circunferência da cintura (CC) 
 
Imagem 2: Aferição da Circunferência da Cintura 
11 
 
 
 
 
Fonte: Google imagens 
 
Esta medida permite uma avaliação aproximada da massa de gordura intra- 
abdominal e da gordura total do corpo. 
1º: A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao 
longo do corpo e as pernas paralelas, ligeiramente separadas. 
2º: A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. 
A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto. 
3º: O antropometrista deve realizar uma marcação pequena a caneta no ponto 
médio entre a borda inferior da última costela e o osso do quadril (crista ilíaca), 
visualizado na frente da pessoa, do lado direito ou esquerdo. 
4º: O antropometrista deve segurar o ponto zero da fita métrica com uma mão 
e com a outra passar a fita ao redor da cintura sobre a marcação realizada. 
5º: Deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da 
cintura; não deve ficar larga, nem apertada. 
6º: Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. 
Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente. 
7º: Anotar a medida no formulário (Ministério da Saúde, 2011). 
 
 
 Circunferência do braço (CB) 
 
 
Imagem 3: Aferição da Circunferência do Braço 
12 
 
 
 
Fonte: Google imagens 
 
Número de vezes a realizar a medida: três (03). 
1. Equipamento: fita métrica inelástica; 
2. Técnica: Posicione-se atrás do avaliado. Solicite ao indivíduo que flexione o 
cotovelo a 90º, com a palma da mão voltada para cima. Por meio de apalpação, 
localize e marque o ponto mais distal do processo acromial da escápula e a parte mais 
distal do olécrano. Faz-se, então, uma pequena marcação do ponto médio entre estas 
duas extremidades. Peça ao indivíduo, que em posição ereta, relaxe o braço, 
deixando-o livremente estendido ao longo do corpo. O avaliado deve estar com roupas 
leves ou com a toda a área do braço exposta, de modo a permitir uma total exposição 
da área dos ombros. 
Com a fita métrica inelástica, fazer a medida da circunferência do braço em 
cima do ponto marcado, sem fazer compressão; 
 
3. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 33,6 cm 
(MUSSOI, 2014). 
 
Imagem 4: Adipômetro 
Fonte: Google imagens 
 
 Dobra cutânea bicipital (DCB) 
 
Imagem 5: Aferição da Dobra Cutânea Tricipital 
13 
 
 
 
 
Fonte: Google imagens 
 
A dobra cutânea bicipital é medida segurando-se a dobra na vertical, na face 
anterior do braço, sobre o ventre do bíceps (o ponto a ser marcado coincide com o 
mesmo nível da marcação para a aferição da circunferência do braço / dobra cutânea 
tricipital. Lembrar que a palma da mão deve estar voltada para cima). A dobra é 
levantada verticalmente 1cm superior à linha marcada (que junta a face anterior do 
acrômio e o centro da fossa antecubital). As extremidades do adipômetro são 
posicionadas na linha marcada. O antropometrista deve posicionar-se de frente ao 
avaliado; ambos em pé; 
O valor deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm 
(MUSSOI, 2014). 
 
 Dobra cutânea tricipital (DCT) 
Imagem 6: Aferição da Dobra Cutânea Bicipital 
Fonte: Google imagens 
 
A dobra cutânea tricipital é medida no mesmo ponto médio localizado para a 
medida da circunferência braquial. O indivíduo deve estar em pé, com os braços 
estendidos confortavelmente ao longo do corpo. O adipômetro deve ser segurado com 
a mão direita. O examinador posiciona-se atrás do indivíduo. A dobra cutânea tricipital 
é tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1 cm do nível 
marcado e as extremidades do adipômetro são fixadas no nível marcado; 
O valor deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Ex: 
20,5 mm ou 21,0 mm (MUSSOI, 2014). 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 Dobra cutânea supra-ilíaca (PCSI) 
 
Imagem 7: Aferição da Dobra Cutânea Supra-ilíaca 
Fonte: Google imagens 
 
A dobra cutânea supra ilíaca é medida na linha axilar média imediatamente 
superior à crista ilíaca. O indivíduo posiciona-se em posição ereta e com as pernas 
fechadas. Os braços podem estar estendidos ao longo do corpo ou podem estar 
abduzidos levemente para melhorar o acesso ao local. 
Em indivíduos impossibilitados a ficarem em pé, a medida pode ser feita com o 
indivíduo em posição supina. Alinha-se inferomedialmente num ângulo de 45º com 
o plano horizontal. O compasso é aplicado 1 cm dos dedos que seguram a dobra; 
O valor deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Ex: 
20,5 mm ou 21,0 mm (MUSSOI, 2014). 
 
 Dobra cutânea subescapular (PCSE) 
 
Imagem 8: Aferiçãoda Dobra Cutânea Subescapular 
Fonte: Google imagens 
15 
 
 
 
 
 
 
O local a ser medido é justamente no ângulo inferior da escápula. Para localizar 
o ponto, o examinador deve apalpar a escápula, percorrendo seus dedos inferior e 
lateralmente, ao longo da borda vertebral até o ângulo inferior ser identificado. Em 
alguns avaliados, especialmente em obesos, gentilmente peça que coloque os braços 
para trás, afim de que seja identificado mais facilmente o ponto; 
O sujeito permanece confortavelmente ereto, com as extremidades superiores 
relaxadas ao longo do corpo. A dobra cutânea é destacada na diagonal, inclinada 
ínfero- lateralmente aproximadamente num ângulo de 45º com o plano horizontal; 
O compasso é aplicado ínfero-lateralmente em relação ao indicador e o polegar 
que está tracionando a prega e a medida deve ser registrada o mais próximo de 0,1 
mm (MUSSOI, 2014). 
16 
 
 
 
3. AVALIAÇÃO 
 
3.1 Importância desse Campo de Trabalho para o Nutricionista 
O estágio curricular para o nutricionista é de extrema importância no campo de 
atendimento nutricional em consultório, pois, complementa o ensino e auxilia na 
integração teoria-prática buscando aperfeiçoamento profissional. 
As vivências ofertadas no estágio durante a graduação para a formação do 
profissional nutricionista, são fundamentais para a aquisição de experiência e o preparo 
para o ingresso do trabalho. 
O profissional nutricionista em clínica realiza o atendimento clínico individual, 
dando diagnóstico, elabora dietas, avalia o estado nutricional, analisa os hábitos 
alimentares e estilo de vida, e designa um cardápio específico considerando os gostos 
e aversões dos indivíduos (CRN3, CFN, 2021). 
 
3.2 Contribuições do Aluno para o Estágio 
O atendimento realizado pelos alunos em campo de estágio oferece oportunidade 
de mudança na vida das pessoas atendidas que recebem atenção individual, voltada 
para as suas necessidades, buscando formas de ajuda-las a resolver as dificuldades e 
alcançar seus objetivos. 
 
3.3 Relação entre o Conhecimento Teórico e Aplicação do Mesmo na 
Prática, Encontrada no Atendimento Nutricional 
No Estágio Supervisionado tem a percepção do uso dos conhecimentos 
teóricos na prática, sempre buscando melhorias e transformações ao longo do 
período. Pretendendo formar um profissional crítico incorporando as vivências e 
conhecimentos com a realidade, trazendo outra realidade de experiência para o aluno, 
assim, todo o conhecimento adquirido na teoria foi visto e expandido na prática, tendo 
uma grande diferença devido ao contato direto com o paciente. 
 
3.4 Recomendações ao Desenvolvimento do Estágio e ao Serviço de 
Saúde 
O serviço de saúde oferecido pela universidade através do estágio prático 
supervisionado é um trabalho bem preparado e organizado, com materiais de apoio para 
o desenvolvimento das atividades do estagiário, assim como os mesmos são bem 
instruídos e amparados, dessa forma, realizando por meio do diagnóstico dos principais 
problemas de saúde da comunidade atendida dando assistência e da educação 
17 
 
 
 
nutricional a indivíduos, sendo sadios ou enfermos , é de suma importancia a inclusão 
de nutricionistas no serviço de saúde.
18 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
O estágio supervisionado na Clínica de Nutrição da Universidade Paulista – UNIP 
em Sorocaba - SP foi bastante incentivador, sendo possivel visualizar a vivência da 
realidade do nutricionista que atua na prática clínica. Foi possível aplicar os 
conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas na sala de aula durante os 
semestres anteriores, além disso, o estágio permitiu melhor visualização da importância 
de uma conduta dietoterápica adequada, principalmente nos casos onde os pacientes 
tinham uma doença de base com dietoterapia específica. 
 O estágio possibilitou conhecimento não somente na área de nutrição clínica, 
mas é uma experiência que proporciona ao estagiário o amadurecimento, 
desenvolvimento de habilidades, postura profissional e atitudes éticas, proporcionando 
experiência para o futuro exercício da profissão. As orientações dada pela supervisora 
Karina da Silva Timpanari foram sempre aceitadas e suficientes para a realização das 
funções que eram diariamente exigidas pela mesma, além disso, foi proporcionada 
liberdade suficiente para que houvesse discussões dos motivos de cada conduta e 
recebimento de sugestões dadas pela estagiária. 
 
 
 
1 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CFN. Disponível em: < https://www.cfn.org.br/ >. Acesso em: 
01/10/2021. CRN3. Disponível em: < http://www.crn3.org.br/ >. 
Acesso em: 01/10/2021. 
GARCIA, Alice. Saber, Agir e Educar: O ensino- aprendizagem em serviços 
de saúde. Revista De Educação PUC-Campinas, n.0, p 72-82, Dez 2000. 
 
MARTINS, C. Antropometria. Porto Alegre, 2009. Disponível
 em: < 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2191654/mod_resource/content/1/Mo
dulo_2- 
_antropometria.pdf > Acesso em: 02/10/2021. 
 
MUSSOI, Thiago Durand. Avaliação Nutricional na Prática Clínica. São 
Paulo: Guanabara Koogan, 2014. 320 p. Acesso em: 28/09/2021. 
 
NAVARRO, Anderson Marliere et al. Uso de medidas antropométricas para 
estimar gordura corporal em adultos. Rev .Soc. Bras. Alim. Nutr., São Paulo, 
p. 31-47, 2000. 
 
RUDNICKI, Tânia. CARLOTTO, S., Mary. Formação de estudante da área da 
saúde: reflexões sobre a prática de estágio. Rev. SBPH v.10 n.1 Rio de Janeiro 
jun. 2007. 
 
SANTOS, Rozeli; SCHMIDT, Adair. A importância do Estágio para a Formação 
Profissional e o Acesso ao mercado de Trabalho. Cascavel-PR. Publicado em 
jun. 2008. 
 
SAÚDE, Ministério da. Orientações para a coleta e análise de dados 
antropométricos em serviço de saúde. Brasília-Df: Editora Ms, 2011. 72 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.cfn.org.br/
http://www.crn3.org.br/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2191654/mod_resource/content/1/Modulo_2-%20_antropometria.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2191654/mod_resource/content/1/Modulo_2-%20_antropometria.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2191654/mod_resource/content/1/Modulo_2-%20_antropometria.pdf

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