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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA NOME _______________________________________________________ MATRICULA ___________________________ 2022.2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES APRESENTAÇÃO 1. SEGURANÇA LABORATORIAL Pode ser definida como sendo um conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes a estas atividades e que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A rotina do Laboratório de Microbiologia envolve exposição tanto com material clínico e reagentes químicos como com potenciais agentes patogênicos concentrados em meio de cultura. Assim profissionais da área de saúde e outros trabalhadores que exercem suas atividades em laboratórios, estão sob risco de desenvolver doença por exposição a agentes infecciosos, produtos químicos tóxicos e inflamáveis, entre outros. Fonte: Segurança e Controle de Qualidade no Laboratório de Microbiologia Clínica Modulo II em http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/ manuais/microbiologia/mod_2_2004.pdf O laboratório de aulas práticas de Microbiologia é classificado como NÍVEL 1 DE BIOSSEGURANÇA (NB-1) OU PROTEÇÃO BÁSICA (P1) CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS SEGUNDO O NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA NÍVEL 1 DE BIOSSEGURANÇA (NB-1) OU PROTEÇÃO BÁSICA (P1) As práticas, o equipamento de segurança e o projeto das instalações são apropriados para o treinamento educacional secundário ou para o treinamento de técnicos, e de professores de técnicas laboratoriais. É adequado ao trabalho que envolva agente com o menor grau de risco para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. Bacillus subtilis, Naegleria gruberi, o vírus da hepatite canina infecciosa e organismos livres sob as Diretrizes do NIH (National Institute of Health) de DNA Recombinantes são exemplos de micro-organismos que preenchem todos estes requisitos descritos acima. Muitos agentes que geralmente não estão associados a processos patológicos em homens são, entretanto, patógenos oportunos e que podem causar uma infecção em jovens, idosos e indivíduos imunossuprimidos ou imunodeprimidos. As cepas de vacina que tenham passado por múltiplas passagens in vivo não deverão ser consideradas não virulentas simplesmente por serem cepas de vacinas. O laboratório, neste caso, não está separado das demais dependências do edifício. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada. Os equipamentos de contenção específicos não são exigidos. O pessoal de laboratório deverá ter treinamento específico nos procedimentos realizados no laboratório e deverão ser supervisionados por cientista com treinamento em microbiologia ou ciência correlata. Fonte: Segurança e Controle de Qualidade no Laboratório de Microbiologia Clínica Modulo II em http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/ manuais/microbiologia/mod_2_2004.pdf As aulas práticas de Microbiologia têm como objetivo ensinar ao acadêmico os princípios gerais e métodos utilizados no estudo prático de Microbiologia. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES Nestas aulas serão utilizados fungos e bactérias, sendo alguns destes potencialmente patogênicos para humanos, portanto, é essencial que as normas sejam seguidas, a fim de se evitar contaminações acidentais. 01. Uso de jaleco é obrigatório 02. É proibido comer, beber ou fumar no laboratório 03. Antes de entrar no laboratório de aulas praticas, o(a) acadêmico(a) deve vestir o jaleco, e se certificar de que este esteja limpo. 04. Cabelos longos devem estar presos, de forma-se a não tocarem em reagentes ou chama, durante os procedimentos. 05. Estar calçado com sapatos fechados. 06. Limpar e desinfetar a superfície das bancadas antes e ao término das aulas práticas. 07. Fazer adequada antissepsia das mãos, ao entrar e ao sair do laboratório. Observação: se houver algum ferimento nas mãos, avisar o(a) professor(a) regente, para que seja conduzido o melhor procedimento para assegurar a segurança. 08. Na bancada de trabalho, não deve haver acúmulo de material, deixando-se apenas o indispensável para ser utilizado antes de iniciar a aula. OBS. Estojos, cadernos de outras disciplinas, celulares e computadores devem estar fora da área de trabalho. 09. No caso de derramamento de material contaminado, proceder imediatamente a desinfecção. 10. Manter canetas, lápis, dedos longe da boca. 11. Não utilizar material de uso pessoal para limpar os objetos de trabalho. 12. Em caso de contaminação acidental, comunicar imediatamente o(a) professor(a). 13. Depositar todo o material utilizado a ser descartado em recipiente adequado e jamais deixá-los sobre as bancadas. 14. Flambar as alças e agulhas microbiológicas, bem como pinças antes e após o uso. 15. Após as leituras, os cultivos, serão armazenados em refrigeradores ou esterilizados, portanto não é permitido seu conteúdo nas pias. 16. Ao acender o pico de Bunsen, verificar se não há vazamento de gás ou substancias inflamáveis (por ex. álcool), por perto. 17. Antes de abandonar o laboratório, em condições de rotina, verificar se o ponto de gás e as torneiras estão fechados. 18. Não comece a trabalhar antes de receber as instruções. Cada aula deve ser iniciada pelo(a) professor(a), como uma breve explanação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES Quando procedente, trabalhe sempre próximo a chama, com posicionamento desta entre você e o material biológico analisado UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização antiséptica, a fricção anti- séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos. PORQUE REALIZAR A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS FREQUENTEMENTE As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos micro- organismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos, os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente (ou indígena ou endógena) é constituída por micro-organismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. A microbiota transitória coloniza a camadamais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti- séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus. Os patógenos hospitalares mais relevantes são: Apresente a morfologia Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis Enterococcus spp Pseudomonas aeruginosa Klebsiella spp Enterobacter spp leveduras do gênero Candida As infecções relacionadas à assistência à saúde geralmente são causadas por diversos microrganismos resistentes aos antimicrobianos, tais como Staphylococcus aureus e S. epidermidis, resistentes a oxacilina/meticilina; Enterococcus spp., resistentes à vancomicina; representantes da família Enterobacteriaceae, resistentes a cefalosporinas de 3ª geração e Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES ATIVIDADE PRATICA 1 OBSERVAÇÃO DA AÇÃO GERMICIDA DA LUZ UV FRENTE A BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E GRAM NEGATIVAS E LEVEDURAS. INTRODUÇÃO A radiação UV, emitida por lâmpadas especiais, é um mecanismo físico no qual a inativação microbiana ocorre pela absorção da luz que promove uma reação fotoquímica capaz de alterar componentes moleculares essenciais para as funções celulares, causando danos nos ácidos nucléicos (DNA e RNA) dos micro- organismos, inativando-os (UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY, 1999). A luz UV é parte do espectro eletromagnético situada entre a luz visível e raio-X. A porção específica desse espectro situada entre 185-400nm (conhecida como UV-C) tem um efeito germicida forte, com pico de efetividade em 265nm. Nesses comprimentos de ondas, a luz UV elimina micro-organismos penetrando nas membranas de suas células e danificando o DNA, tornando-os incapazes de se reproduzirem e matando- os. ESCALA NANOMÉTRICA DE COMPRIMENTO DE ONDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES MECANISMO GERMICIDA A luz U.V. é absorvida pelas bases púricas e pirimídicas dos ácidos nucleicos • A luz ultra-violeta é efetiva na inativação de vírus. • Porém bactérias tem sistema de reparo do DNA A radiação UV apresenta como principais vantagens: simplicidade operacional, requisito mínimo de área para implementação, custo relativamente baixo, pouca exigência de operação e manutenção, eficácia de inativação para grande variedade de microrganismos, Ausência do uso de produtos químicos e de geração de subprodutos tóxicos. A efetividade dos sistemas de desinfecção com radiação UV depende de fatores como: Intensidade de radiação, Tempo de exposição dos microrganismos, Configuração do reator, Características do líquido a ser desinfetado UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES PROPOSTA DE TRABALHO Micro-organismos a serem estudados - Micro-organismos presentes no ar, coletados a partir de exposição direta de meios de cultura, por tempo determinado Ubiquidade é a qualidade de estar ou existir concomitantemente em todos os lugares, pessoas e coisas. Teologicamente esta qualidade é atribuída à Deus, ou consciência cósmica, como preferir chamar. Mas a Microbiologia atribui esta qualidade aos micro-organismos, pois raramente haverá um ambiente no planeta Terra que seja estéril, ou seja, ausente de micro-organismos, de forma natural. Se formos desbravar os ambientes terrestre coletando amostras microbiológicas de qualquer lugar ou superfície, vamos encontrar micro-organismos nas mais diversas condições ambientais terrenas. MATERIAL POR GRUPO - 3 placas de Petri, contendo ágar nutriente ESQUEMA DE PROCEDIMENTO Em ambiente externo ao laboratório, abra as placas de petri, expondo o meio de cultura à contaminação ambiental, por 5 minutos. Observação não toque na superfície dos meios de cultura. Após decorrido o tempo proposto, feche as placas, contendo os meios de cultura submetidos à exposição ambiental, e traga as mesmas para o laboratório onde será realizada a experimentação da degermação por UV germicida. Anote os nomes dos componentes da dupla, e identifique as placas da seguinte maneira ex. João F e Maria B Controle João F e Maria B João F e Maria B Submeta os meio de cultura à exposição direta da radiação UV, conforme os tempos estipulados. Após a exposição, acondicione os meios em estufa de incubação microbiana, o qual deverão ser mantidos por 48 horas. Na próxima aula prática, realize as leituras macroscópicas dos resultados. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES Leitura Os resultados obtidos foram os esperados, inicialmente? Apresente suas considerações, de acordo com os resultados obtidos, e faça proposta de novos experimentos, considerando os resultados obtidos. __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ _ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES LEITURA COMPLEMENTAR Fonte: https://www2.ifsc.usp.br/portal- ifsc/equipamentos-desenvolvidos-no-ifsc-usp-descontaminam-superficies/ Equipamentos desenvolvidos no IFSC/USP descontaminam superfícies “Surface UV” na desinfecção de pequenas superfícies Através de uma parceria entre o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a empresa MMO, com o apoio do Laboratório de Apoio Tecnológico, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e contando com a participação de diversos pesquisadores e engenheiros, foram recentemente desenvolvidos dois dispositivos para descontaminação de superfícies. O primeiro equipamento, ao qual foi dado o nome de Surface UV, pode ser utilizado como uma alternativa na desinfecção de pequenas superfícies, instrumentos, e até mesmo de pequenos locais, tendo como principal objetivo inativar microrganismos e reduzir a disseminação dos mesmos, controlando a incidência de infecções nos ambientes. Por outro lado, um outro equipamento ainda em testes finais no IFSC/USP, tem a mesma finalidade, só que o foco é a descontaminação de grandes superfícies – pisos, paredes, grandes superfícies em vidro, etc.. Prototipo de novo equipamento para desinfecção de grandes superfícies (em testes) O desenvolvimento destes novos aparelhos vem ao encontro do aumento registrado na propagação dos vírus da gripe – dentre eles o COVID-19 -, sendo cada vez maior a necessidade de introduzir novos métodos para descontaminação de ambientes e superfícies para evitar que a contaminação se propague com maior rapidez. Em relação aos processos de desinfecção, existem vários métodos químicos e físicos capazes de destruir a forma vegetativa dos microrganismos nos ambientes. No entanto, um procedimento que tem mostrado segurança e eficácia na inativação dos microrganismos, como o COVID-19, é a radiação ultravioleta (UV), presente nestes novos equipamentos, que evita que a contaminação se propague, já que os cientistas sabem que os vírus podem persistir durante muitas horas em diversas superfícies, como metais, vidros, plásticos e madeiras. Pesquisadora Thaila Quatrini Correa Diferentemente dos outros métodos empregados para a desinfecção, a radiação UV-C é capaz de proporcionar uma inativação rápida e eficaz dos microrganismos mediante um processo físico que atua diretamente no material genético de bactérias, fungos e vírus, sem deixar vestígios ou subprodutos no local. A principal vantagem que a técnica apresenta em relação aos desinfetantes, é que ele não é um consumível. Os desinfetantes podem acabar e a limpeza constante com água pode levar ao excessivo uso de um recurso natural escasso, enquanto que a tecnologia com luz ultravioleta mantém-se operacional. A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível, variando de 200 a 400 nm. Essa fração é ainda subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm. Cada tipo de radiação UV é responsável por causar algum dano biológico. A radiação UV-A é a responsável por provocar alterações na pele, causando o envelhecimento; a radiação UV-B, além de atuar no envelhecimento da pele, é a principal responsável por causar mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de câncer de pele; mas, é a radiação UV-C que é considerada a mais deletéria, ou seja, a faixa germicida. “Por possuir elevada efetividade, a radiação UV-C tem sido amplamente utilizada com segurança na desinfecção de superfícies em geral, como em hospitais, salas cirúrgicas, clínicas, laboratórios e também nas indústrias UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES farmacêuticas, cosméticas, alimentícias, de laticínios, entre outros ambientes.” destaca a doutora em biotecnologia do IFSC/USP, Thaila Quatrini Correa. No que diz respeito ao Surface UV, ele é um equipamento portátil e de fácil manuseio, ideal para realizar a rotina de desinfecção dos locais de trabalho, bem como de todos os utensílios e equipamentos presentes nesses locais. Com o seu uso regular, o dispositivo pode promover a diminuição de possíveis infecções veiculadas pelas superfícies, instrumentos, objetos e quaisquer outros materiais contaminados. Em locais públicos com grande circulação de pessoas, os sistemas com luz ultravioleta podem ser utilizados para reduzir a possível presença de COVID-19. O sistema pode ser aplicado, por exemplo, em ônibus, mobiliários, bancadas, pias, leitos, equipamentos, pisos, paredes, portas, janelas, grades de ar condicionado, banheiros públicos, corredores, mobílias, maçanetas, corrimãos, teclados e mouses de computador, caixas eletrônicos, ou seja, locais onde as pessoas normalmente colocam as mãos. Em outros países, a técnica tem sido utilizada para descontaminar aviões e hospitais. Desinfecção de objetos O Surface UV foi testado e sua ação em inativar microrganismos foi comprovada cientificamente em um estudo publicado na revista internacional Photomedicine and Laser Surgery, em 2017 de autoria dos pesquisadores Thaila Quatrini Correa, Kate Cristina Blanco, Natalia Mayumi Inada, Maisa de Fatima Hortenci, Angela Aparecida Costa, Evaine da Silveira Silva, Patricia Pereira da Costa Gimenes, Soraya Pompeu, Raphael Luiz de Holanda e Silva, Walter Manso Figueiredo, e Vanderlei Salvador Bagnato. Prof. Sebastião Pratavieira A pesquisa científica avaliou a efetividade do dispositivo na redução de bactérias Gram-positivas, como as espécies Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Streptococcus pneumoniae; bactérias Gram- negativas, como as espécies Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, além da espécie fúngica Candida albicans, todas causadoras de doenças infecciosas. 31/07/2022 22:50 Equipamentos desenvolvidos no IFSC/USP descontaminam superfícies. Além disso, o mesmo estudo avaliou a ação do Surface UV na desinfecção de superfícies de locais diferentes dentro de um ambiente hospitalar, isto é, em ambientes reais de contaminação. Dez superfícies foram escolhidas para receber a desinfecção: bancada de trabalho do laboratório de bacteriologia, cadeira de coleta de sangue, bancada de troca dos bebês do atendimento infantil, mesa de atendimento da sala de vacinação, mesa de atendimento da sala de tuberculose, dengue e clínica médica, mesa de atendimento da sala de DST/AIDS, mesa de atendimento da sala de dermatologia, cadeira ginecológica da sala de saúde da mulher, e suporte com material para curativos da sala de hanseníase. Todos os resultados mostraram redução na carga microbiana presente nestas superfícies, indicando que o dispositivo pode auxiliar na desinfecção desses locais. O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Sebastião Pratavieira, sublinha que, com relação ao COVID-19 ainda não existem estudos específicos: “Todavia, baseado no que encontramos na literatura, o UV-C tem potencial para inativar toda e qualquer bactéria, fungo ou vírus, nessas superfícies. Vamos ter que aguardar para fazer os testes para o novo coronavirus, mas estamos convictos de que o UV-C é eficaz. O equipamento é extremamente seguro para quem manuseia e a única advertência é que este aparelho não pode ser utilizado diretamente na pele humana, nem em animais”, conclui o pesquisador. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES ATIVIDADE PRATICA 2 REALIZAÇÃO DA TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM INTRODUÇÃO O método tintorial predominante utilizado em bacteriologia é o método de Gram. A bacterioscopia, após coloração pelo método de Gram com diagnóstico presuntivo, de triagem, ou até mesmo confirmatório em alguns casos, constitui peça importante e fundamental na erradicação e no controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), por exemplo. Essa técnica é simples, rápida e tem capacidade de resolução, permitindo o correto diagnóstico em cerca de 80% dos pacientes em caráter de pronto atendimento em nível local. Os custos com investimento e manutenção são consideravelmente baixos diante da eficácia alcançada com os resultados imediatos dos testes. Essa técnica requer instalação simples, necessitando apenas de uma sala pequena com disponibilidade de água e gás, onde deverá ser instalado um balcão com pia e um bico de Busen, eventualmente substituído por uma lamparina ou espiriteira. São ainda necessários: microscópio com objetiva de imersão e bateria para a coloração de Gram. A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Em 1884, Gram observou que as bactérias adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram positivas, e as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram- negativas. Como funciona a coloração de Gram? Desde o trabalho original de Hans Gram, vários pesquisadores tentaram, com pouco sucesso, determinar o mecanismo envolvido no método de coloração. Conceitos diversos têm sido apresentados, tais como: 1. A existência de um substrato Gram- positivo e específico; 2. As bactérias Gram-positivas e Gram- negativas possuiriam diferentes afinidades com o corante primário cristal de violeta; e 3. A existência de diferentes graus de permeabilidade na parede dos micro- organismos Gram-positivos e Gram- negativos. Este último é o mais aceito atualmente. Tanto a espessura da parede celular, quanto as dimensões dos espaços intersticiais, por exemplo, “diâmetro do poro”, parecem ser determinantes do resultado final da coloração de Gram. Segundo esse conceito, quando as estruturas celulares são cobertas pela violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do lugol, também chamado de mordente, ocorre a formação do completo iodo-pararosanilina. Esta reação tem a propriedade de fixar o corante primário nas estruturas coradas. Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando se aplica um agente descorante, como álcool etílico, enquanto outras perdem sua cor mais lentamente ou não perdem a cor. A safranina cora as estruturas que foram descoradas. Fonte: Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde Programa Nacional de DST e Aids UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES Procedimento 1. Cubra o esfregaço com violeta-de-metila e deixe por aproximadamente 15 segundos; 2. Adicione igual quantidade de água sobre a lâmina coberta com violeta-de-metila e deixe agir por mais 45 segundos; 3. Escorra o corante e lave em um filete de água corrente; 4. Cubra a lâmina com lugol diluído (1/20) e deixe agir por aproximadamente 1 minuto; 5. Escorra o lugol e lave em um filete de água corrente; 5. Adicione álcool etílico (99,5º GL) sobre a lâmina; descorando-a, até que não desprenda mais corante; 6. Lave em um filete de água corrente; 7. Cubra a lâmina com safranina e deixe agir por aproximadamente 30 segundos; 8. Lave em um filete de água corrente; 9. Deixe secar ao ar livre, ou seque suavemente, com o auxílio de um papel de filtro limpo; 10. Coloque uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço; e 11. Leia em objetiva de imersão (100 X). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES Leituras Atividade 1 Primeiramente analise o esfregaço da Amostra 1, sob aumento de 100x, identificando a morfologia do micro-organismo analisado, e considere: a. Há mais de um tipo morfológico Sim Não b. Qual tipo morfológico pode ser identificado na análise? _____________________________ _____________________________ _____________________________ c. Esta morfologia seria compatível com Staphylococcus aureus Sim Não d. Desenhe abaixo, um campo observado em aumento de 1000X, considerando quantidade e arranjos celulares observados. Aumento 1000X __________________________________ Atividade 2 Primeiramente analise o esfregaço da Amostra 2, sob aumento de 1000x, identificando a morfologia do micro-organismo analisado, e considere: a. Há mais de um tipo morfológico Sim Não b. Qual (is) tipo(s) morfológico(s) pode(m) ser identificado(s) na análise? _____________________________ _____________________________ _____________________________ c. Esta morfologia seria compatível com Enterococcus faecalis Sim Não ___________________________________ d. Desenhe abaixo, um campo observado em aumento de 100X, considerando quantidade e arranjos celulares observados. Aumento 1000X UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 18 ATIVIDADE PRATICA 3 BACILOSCOPIA DE ESCARROS CORADOS PELA TÉCNICA DE ZIEHL-NEELSEN TB (tuberculose) BK Bacilos de Kock BAAR (bacilos álcool ácido resistentes) INTRODUÇÃO Como é feito o diagnóstico da tuberculose? O diagnóstico da tuberculose é feito por: • exame clínico: baseado nos sintomas relatados e no exame físico que possibilitam o diagnóstico preliminar zda doença a ser confirmada por outros exames; • exame radiológico de tórax: pode revelar imagens no pulmão sugestivas de tuberculose, mas sua simples realização não é suficiente para confirmar a doença; • prova ou reação tuberculínica: também conhecida como PPD (Purified Protein Derivative) - derivado purificado de fração protéica antigênica do bacilo) ou reação de Mantoux, em homenagem ao cientista que aperfeiçoou essa prova criada por Koch. É uma reação intradérmica, que apenas verifica se o indivíduo teve ou não contato com o bacilo. • diagnóstico laboratorial: é o que confirma o diagnóstico da tuberculose. Tuberculose - Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia Como é feito o diagnóstico laboratorial da tuberculose? • O diagnóstico laboratorial da tuberculose é feito através dos seguintes métodos bacteriológicos: • Baciloscopia - ou exame microscópico, é a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes - BAAR em esfregaços da amostra, preparados e corados com metodologia padronizada. Teste rápido molecular para tuberculose (GeneXpert MTB/RIF) • Cultura - é o exame que permite o isolamento e a multiplicação de BAAR, a partir da semeadura da amostra em meios de cultivo específicos para micobactérias. Como qualquer espécie de micobactéria pode se desenvolver nesses meios, é preciso realizar testes de identificação, que possibilitama diferenciação do M. tuberculosis de outras micobactérias, em amostras de culturas positivas para BAAR. Os testes mais utilizados são: • prova de crescimento de colônias bacterianas em PNB (ácido p- nitrobenzóico): consiste na observação do crescimento de colônias de micobactérias em meio de cultura contendo PNB. O meio de cultura contendo este tipo de ácido (PNB) inibe a multiplicação do M. tuberculosis não ocorre a formação de colônias bacterianas; • prova de produção da niacina: detecta a niacina produzida pelo M. tuberculosis e acumulada no meio de cultura. As outras micobactérias não produzem niacina em quantidade suficiente para a detecção nessa prova; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 19 • prova de redução do nitrato: detecta o nitrito produzido pela redução de nitratos, devido a presença da enzima nitrato- redutase. É obrigatório realizar a baciloscopia e a cultura em todas as amostras? SITUANDO: Os exames laboratoriais para TB são: Baciloscopia direta da expectoração (Coloração de Ziehl Neelsen) Teste rápido molecular para tuberculose (GeneXpert MTB/RIF) Cultura para micobacteria. ____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 20 Leitura de escarro: Escala semi-quantitativa para informe do número de BAAR observados em esfregaços de escarro corados pelo método de Ziehl-Neelsen Resultado: __________________________________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 22 ATIVIDADE PRÁTICA 4 TÉCNICAS DE SEMEADURA POR ESTRIAMENTO, EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO Meios de cultura consistem da associação qualitativa e quantitativa de substâncias que fornecem os nutrientes necessários ao desenvolvimento (cultivo) de microrganismos fora do seu meio natural. Tendo em vista a ampla diversidade metabólica dos microrganismos, existem vários tipos de meios de cultura para satisfazerem as variadas exigências nutricionais. Além dos nutrientes é preciso fornecer condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos, tais como pH, pressão osmótica, umidade, temperatura, atmosfera (aeróbia, microaeróbia ou anaeróbia), dentre outras. Os meios de cultura podem ser classificados quanto a sua: A) Composição B) Consistência C) Intenção de uso D) Método de preparo Amostras podem ser semeados em meios de cultura sólidos, para a realização de análises microbiológicas. Para este fim, Técnicas de Semeadura utilizam materiais coletores como cotonetes, swabs, ou materiais específicos de inoculação como alças de Drigalski ou bastões de inoculação. Na execução da Técnica de Semeadura por Espalhamento é realizada a inoculação, através de estrias de inoculação estratégicas, com o objetivo de propiciar a distribuição uniforme do conteúdo da amostra, sobre o meio de cultura sólido. Na execução da Técnica de Semeadura por Esgotamento é realizada a inoculação, através de estrias de inoculação estratégicas, com o objetivo de diminuir a carga amostral gradualmente, sobre a superfície do meio de cultura sólido, propiciando a obtenção de colônias microbianas isoladas umas das outras. Fonte: https://abihpec.org.br/guia- microbiologia/files/assets/basic- html/page54.html UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 23 Cultura microbiológica em meio sólido, semeada através da Técnica de Semeadura por Esgotamento Material necessário Suspenção microbiana 3 distintos meios de cultura - ágar nutriente - ágar Mc Conkey - ágar Manitol salgado Alça microbiológica PROCEDIMENTO Realize a semeadura da suspensão microbiana, em uma unidade de Meio de Cultura Sólido, utilizando a Técnica de Semeadura por Espalhamento, conforme esquema ilustrativo. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 24 Ilustração da Técnica de Semeadura por Espalhamento sobre o meio de cultura sólido, esquematizando a sequência de inoculação. 1. A seguir, utilizando outra unidade de Meio de Cultura Sólido e realize semeadura da suspensão microbiana, utilizando a Técnica de Semeadura por Isolamento ou Esgotamento, conforme esquema ilustrativo. Ilustração da Técnica de Semeadura por Esgotamento, sobre meio de cultura sólido, esquematizando a sequência de inoculação. PROPOSTA DE TRABALHO Figura esquema de movimentos de semeadura da técnica de esgotamento, sobre o meio de cultura sólido. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 25 Leitura Os resultados obtidos foram os esperados, inicialmente? Apresente suas considerações, de acordo com os resultados obtidos, e faça proposta de novos experimentos, considerando os resultados obtidos. ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ _____ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 26 ATIVIDADE PRÁTICA 5 OBSERVAÇÃO DO CRESCIMENTO MICROBIANO, ATRAVÉS DA TURBIDEZ E PRODUTOS METABÓLICOS INTRODUÇÃO Quando há condições propícias para o desenvolvimento microbiano, bactérias e fungos se multiplicamexponencialmente, porém a taxa de crescimento diminui devido à carência de nutrientes e alterações das condições ambientais, que se não forem revertidas, levam à morte da cultura microbiana. O crescimento de bactérias e fungos, em sistemas fechados, ou seja, em ambientes que não há entrada de novos aportes nutricionais, e nem depuração de metabólitos produzidos pelos próprios micro-organismos, ocorre em 4 fases: Fase Lag, na qual os micro- organismos estão se adaptando ao meio. Fase Log ou Exponencial, na qual os micro-organismos já adaptados ao ambiente, em que estão expostos, se multiplicam continuamente, em uma progressão exponencial. Fase Estacionária, na qual a taxa de crescimento populacional microbiana é equivalente à taxa de mortes da mesma, devido à escassez de nutrientes e a formação de produtos do metabolismo, que se acumulam no ambiente. Fase de Declínio, na qual, a taxa de mortes supera o número de novos micro-organismos, devido à escassez severa de nutrientes essenciais, desequilíbrio iônico e aumento de toxinas, produtos do próprio metabolismo microbiano. Nesta fase o ambiente se torna inóspito para a população microbiana. As leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, realizam fermentação alcoólica, que é um processo biológico, no qual açúcares como a glicose, frutose e sacarose são UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 27 convertidos em energia celular, com produção de etanol e dióxido de carbono. A velocidade de fermentação é determinada pela quantidade de açúcar fermentado, e por uma quantidade de leveduras, durante um certo tempo. Para acompanharmos o tempo necessário que uma cultura de S. cerevisiae micro-organismo específico leva para se manter nas fases Lag e Log, acompanharemos a produção de um dos metabólitos, o gás dióxido de carbono. Entende-se por turbidez o fenômeno que ocorre, quando partículas sólidas presentes em solução, antes homogênea, dispersam a radiação incidida em linha reta, através da solução, e esta luz é mais absorvida do que transmitida. Em um crescimento microbiano, em ambiente aquoso, a turbidez proteica é proporcional à quantidade de micro-organismos presentes. Quanto maior a turbidez, maior a concentração das partículas suspensas, presentes naquele ambiente. Se a luz transmitida é medida em um comprimento de onda particular, pode-se obter um valor que é proporcional à concentração da substância, ou substâncias presentes na solução, responsáveis pela turbidez. Os métodos turbidimétricos são utilizados em Microbiologia para quantificar a concentração de micro- organismos em ambientes aquosos. Em laboratórios de ensaios analíticos ou clínicos as medições são realizadas com equipamentos chamados espectrofotômetros. A observação da turbidez também pode ser utilizada para detectar a presença e crescimento de micro-organismos em ambientes supostamente estéreis, como a análise de controle de qualidade de uma solução. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 28 PROPOSTA DE TRABALHO Micro-organismos a serem estudados - Sacharomyces cereviseae, proveniente de fermento biológico. MATERIAL POR GRUPO - 3 tubos com 10 mL de solução salina - 2 g de fermento biológico - 2 g de açúcar (sacarose) - fitas de indicador de pH - 2 balões de festa - cubetas de espectrofotometria descartáveis -Papel de pesagem Procedimento 1ª. etapa 1. Identifique os tubos, conforme a proposta: Tubo C – 1 colher (chá) de fermento biológico. Tubo 1 – 1 g de açúcar e 1 g de fermento biológico. Tubo 2 – 1 g de açúcar e 1 g de fermento biológico 2. Adicione a quantidade de fermento biológico e de açúcar, estipulada para cada tubo, na etapa 1. 3. Feche as tubos e agite bem para homogeneizar os ingredientes. 4. Retire as tampas e cubra a boca dos tubos 1 e 2 a garrafas com os balões. 5. No tubo 3 acrescente 1 pedaço de repolho roxo, previamente sanitizados. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 29 ATIVIDADE PRÁTICA 6 PESQUISA MICOLÓGICA DE GRÃOS OLEAGINOSOS INTRODUÇÃO Além de fungos comestíveis e fermentadores que podem fazer parte de nossa alimentação, fungos não comestíveis, presentes abundantemente na natureza, são encontrados frequentemente em alimentos. Para estes fungos, a presença nos alimentos é indesejável, pois alguns destes fungos podem produzir substancias tóxicas chamadas Micotoxinas, que se ingeridas com os alimentos podem comprometer gravemente a saúde humana e de outros animais. Alguns fungos filamentosos como integrantes dos gêneros Aspergillus e Penicillium, são toxigênicos, e a principal toxina produzida por este gênero fúngico é chamada aflatoxina, que é capaz de comprometer gravemente a longo prazo a saúde humana. Devido às suas necessidades nutricionais, muitos fungos toxigênicos têm predileção por se desenvolver em ambientes oleaginosos. Por isso, grãos como amendoim, avelã, nozes e castanhas, além de milho e soja, frequentemente apresentam quantidades desaconselhadas de micotoxinas. Portanto, a detecção de fungos filamentos em grãos oleaginosos desaconselha o consumo do lote analisado. PROPOSTA DE TRABALHO Material necessário 3 unidades de ágar sabouraud dextrose (ASD). Grãos adquiridos no comércio varejista, sugiro algo que você tenha em sua residência (ex: amendoim, avelã, castanha, noz, e que não sejam salgados ou UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 30 adocicados). Caso você não tenha, procure adquirir uma porção pequena de amostra. Só serão necessários 9 a 12 grãos. Espátula PROCEDIMENTO 1. Identifique as unidades de meio sólido para crescimento fúngico, sendo, 2 unidades como experimento e 1 unidade como controle negativo, e a data da realização do experimento. 2. Com o auxílio de uma espátula, separe os grãos a serem analisados. No caso de amendoim com casca, não será necessário descascá-lo. 3. Para cada unidade do meio de cultura básico sólido, distribua 3 a 4 grãos sobre sua superfície. 4. Incube os meios de cultura, controle e meios semeados, a temperatura ambiente controlada (25º C), por 7 dias. Observação e documentação dos resultados Decorrido o tempo estipulado, observe se houve o crescimento de micro- organismos, e se sim, qual a cor que apresentam. Verifique se houve crescimento na unidade de controle negativo, pois se houver, os resultados obtidos nos experimentos podem ser comprometidos. Tempo da observação Amostras 1 2 3 Controle negativo 7 dias Foto Foto Foto Foto Relação de contaminação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 31 PREJUÍZO Milho: presença de toxina impede a comercialização de 500 mil sacas Em Tocantins, o temor entre os empresários é de que o estado seja visto como produtor de grãos contaminados e perca possíveis compradoresPUBLICADO EM 05/11/2018 ÀS 14H22 POR COM INFORMAÇÕES DA EMBRAPA PESCA E AQUICULTURA - ATUALIZADO EM 21/11/2018 ÀS 16H02 Foto: Leonardo Rocha/ Embrapa Agrossilvipastoril Produtores e exportadores de milho do Tocantins estão com problemas de comercialização devido à identificação de uma toxina encontrada no cereal durante fiscalização sanitária. Um levantamento realizado pela Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) do estado constatou que aproximadamente 500 mil sacas foram barradas para a venda, mas o prejuízo pode ser ainda maior, segundo Tadeu Teixeira Jr, gerente de agricultura da secretaria. A aflatoxina é um tipo de micotoxina das mais nocivas do mundo, considerada o agente natural mais cancerígeno que se conhece. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 32 “Essa micotoxina é altamente perigosa, porque mesmo quando o milho é processado ela não morre. Então ela pode ser encontrada em inúmeros alimentos processados, como flocos de milho e até na cerveja. E pior: se o animal consumir o milho contaminado, transmite aflatoxina para a carne e o leite”, alerta Rodrigo Véras da Costa, pesquisador e especialista em fitopatologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG). Segundo a Embrapa, a Europa é um dos compradores mais exigentes do mundo, não admitindo um nível de contaminação superior a quatro nanogramas. Países como Brasil, Argentina e Estados Unidos já admitem até cinco vezes acima desse patamar. Nos Estados Unidos há uma legislação específica que determina a destinação do milho de acordo com seu grau de contágio: até 20 nanogramas o grão pode ser destinado ao consumo humano. No Brasil, a legislação não diferencia os diversos graus de contaminação. Véras revela ainda como o departamento descobriu casos de aflatoxina no Tocantins. “Uma grande empresa exportadora de grãos entrou em contato conosco para relatar sobre a rejeição de seus lotes de milho. A princípio a demanda era ligada a questões tributárias, mas ali acendeu um alerta e fomos saber se o problema era local ou se atingia outras empresas”, diz. Depois de uma consulta com mais de 30 armazenadores do estado, a Seagro tomou conhecimento de que várias estavam com o mesmo problema UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 33 de contaminação. O temor dos produtores e empresários é que o estado seja visto como produtor de grãos contaminados e perder possíveis compradores. Produtores de milho de MT seguram vendas e reduzem área de plantio Plantio de milho verão avança e ultrapassa média dos últimos cinco anos “Mato Grosso, que é um grande produtor de milho, é tido como fornecedor de grão saudável, limpo. Se o Tocantins pegar esse estigma de exportador de grão contaminado, pode inviabilizar plantio de milho no estado”, alerta Verás. Prevenção Provocada pelo fungo Aspergillus flavus, que causa o mofamento dos grãos, a aflatoxina é resistente ao tratamento com fungicidas, que encontram dificuldade de atingir o alvo. Além disso, a micotoxina é altamente contagiosa e pode ocorrer em qualquer momento: do plantio à industrialização, passando pela colheita, armazenamento e transporte. “A melhor forma é prevenir”, ressalta Véras, acrescentando que temperaturas elevadas e períodos de seca na fase de pré- florescimento favorecem o aparecimento do fungo. Nesse sentido, o clima do Tocantins é extremamente propício à contaminação. “No período de plantio temos um clima quente e úmido e isso é tudo o que o fungo quer para se reproduzir”, detalha ele. Foto: Embrapa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 34 Para prevenir a doença, o produtor deve tomar uma série de medidas, a começar pela escolha de híbridos mais resistentes e plantar na época certa, evitando o estresse hídrico na fase do pré-florescimento. Também é preciso controlar os insetos, pois eles fazem furos na planta que favorecem à contaminação do fungo. Segundo o pesquisador, a colheita também deve ser na época correta, evitando deixar o milho por longos períodos no campo. Além disso, as máquinas de trabalho precisam estar devidamente calibradas para evitar quebra dos grãos durante a colheita – pois isso também favorece a entrada do fungo. Limpeza e secagem correta dos grãos, além de armazenamento adequado em depósitos em boas condições higiene são medidas que devem ser adotadas para evitar a ocorrência de micotoxinas. “O produtor de Tocantins deve ser extremamente cuidadoso. Temos a ideia inclusive de criar um grupo de trabalho voltado para alertar todos os agentes envolvidos na cadeia do milho para que esse problema não prejudique ainda mais a produção. O que aconteceu esse ano já é um alerta”, conclui Véras. Fonte: https://www.canalrural.com.br/no ticias/agricultura/milho/toxina- impede-comercializacao-milho/ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 35 ATIVIDADE PRÁTICA 7 EXAME MICROSCÓPICO DIRETO PARA FUNGOS COM TINTA-DA-CHINA OU NANQUIM INTRODUÇÃO Criptococose é uma micose sistêmica causada por duas espécies do basidiomiceto encapsulado: Cryptococcus neoformans e C. gattii, que, respectivamente, causam infecção em indivíduos imuno-comprometidos e em hospedeiros imuno-competentes, respectivamente. Pacientes com deficiência em células T são mais suscetíveis. A infecção se inicia por lesões pulmonares assintomáticas e a doença disseminada frequentemente cursa com meningoencefalite. A importância médica da criptococose aumentou significativamente em consequência da epidemia da AIDS e dos transplantes de órgãos. A pesquisa de leveduras do gênero Cryptococcus pode ser realizada em qualquer material clínico, mas é usual a solicitação a partir de líquido cefalorraquidiano (líquor) para investigação em suspeita de meningite criptocócica. Base metodológica: Os grânulos de nanquim (tinta-da-china) ou não são capazes de penetrar na cápsula dessas leveduras, ficando de fora das estruturas celulares capsuladas, e preenchendo o ambiente externo pelos grânulos negro, permitindo o fácil reconhecimento das leveduras encapsuladas, que permanecem claras. As amostras são reveladas com tinta-da- china ou nanquim, com a finalidade de visualizar as leveduras encapsula Sua presença é indicativa de criptococose, portanto patognomônico, e seu achado é fundamental para confirmação diagnóstica, embora não permita garantir que as leveduras estejam viáveis. Sua viabilidade deverá ser avaliada, pela confirmação por realização da cultura para fungos, visto que podem permanecer presentes no exame direto por um longo tempo, mesmo após o tratamento, sem, no entanto, serem viáveis. Portanto, não representam um bom parâmetro para controle de cura. Assim como para pacientes imunossuprimidos, pode haver um falso negativo, quando as leveduras não são estimuladas a produzirem capsulas, como defesa frente ao sistema imunológico competente. Fonte: SEVERO, Cecília Bittencourt; GAZZONI, Alexandra Flávia and SEVERO,Luiz Carlos. Capítulo 3: criptococose pulmonar. J. bras. pneumol. [online]. 2009, vol.35, n.11, pp.1136-1144. ISSN 1806-3713. http://dx.doi.org/10.1590/S1806- 37132009001100012. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 36 Laudo: presença de leveduras capsuladas Laudos possíveis: 1. Presença de leveduras capsuladas por “coloração” por tinta da China. 2. Ausência de leveduras capsuladas por “coloração” por tinta da China. PROPOSTA DE TRABALHO Material necessário - suspensão de cultura de criptococos - suspensão de tinta da China - lâminas e lamínulas limpas e desinfetadas METODOLOGIA Solicitar Cultura para leveduras e posterior identificação por tinta da china Cultura: Cultivos em Ágar Sabouraud Dextrose, para avaliação do possível crescimento de fungos. Teste da Tinta Nanquim Conforme Silva (2004) e Gullo (2012), os fungos crescidos em Ágar Sabouraud Dextrose devem ser examinados ao microscópio óptico, após detecção com tinta da china, para identificação da cápsula polissacarídica e assim analisar o gênero encontrado. Leitura Desenhe, um campo observado em aumento de 1000X, considerando quantidade e arranjos celulares observados. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA 30090025 – MICROBIOLOGIA PROFESSORA DULCINÉA BLUM MENEZES 37
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