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Urgências Odontológicas

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA, URGÊNCIA 
E EMERGÊNCIA E ATUAÇÃO 
ODONTOLÓGICA NA PEDIATRIA E 
GERIATRIA
UNIDADE I
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM 
ODONTOLOGIA
Atualização
Fernanda Abrahão Stoliar
Elaboração
Alexandre Ramos Braga 
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE I
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA .............................................................................................5
CAPÍTULO 1
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ................................................................................................................................................. 5
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................................17
4
5
UNIDADE I
URGÊNCIAS E 
EMERGÊNCIAS MÉDICAS 
EM ODONTOLOGIA
CAPÍTULO 1
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 
Entende-se por atendimento de urgência aquele realizado em casos clínicos de 
maior ou de menor complexidade, cuja intervenção não pode ser adiada, ele deve 
ser realizado nas primeiras horas, pois, sendo adiado, coloca em risco a vida do 
paciente. No caso de emergência, o profissional deve atuar imediatamente, visando 
à manutenção da vida do paciente. Isso compreende os seguintes casos: grandes 
hemorragias, obstruções de vias aéreas, choques e paradas cardiorrespiratórias. 
A omissão de socorro é regida pelo Código Penal (CP), em seu Artigo 135, que diz: 
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco 
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou 
ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, 
nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção, de 
um a seis meses, ou multa.
Neto et al. (2016) realizaram um estudo do tipo exploratório, transversal e 
descritivo, para avaliar o grau de conhecimento e de interesse sobre primeiros 
socorros entre leigos. Foi utilizado, para coleta de dados, um questionário contendo 
30 questões, incluindo perguntas abertas e de múltipla escolha. As questões eram 
propostas da seguinte forma: 11 questões abordando a opinião e a experiência do 
participante sobre o assunto, e 13 questões sobre primeiros socorros e SBV; as 
quais visavam testar os conhecimentos dos participantes sobre os procedimentos 
iniciais realizados no caso de uma emergência. O questionário foi aplicado a uma 
amostra de 377 indivíduos e, desse universo, 41% dos entrevistados relataram 
saber o que é SBV, mas, apenas, 5,8% dizem preparados para aplicá-lo. O estudo 
mostra que leigos reconhecem a importância de ter conhecimento sobre primeiros 
socorros e se mostram interessados em se capacitar. Fica claro que é necessária a 
capacitação de profissionais de saúde, mas, também, de leigos, principalmente em 
6
UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
locais onde há grande circulação de pessoas e grandes empresas, considerando que 
esses ambientes estão mais susceptíveis a situações de emergência. 
Segundo Carvalho (2003), o profissional de saúde que omite socorro comete crime e 
responde legalmente por isso. O autor destaca a importância de cirurgiões-dentistas 
realizarem cursos à parte da grade curricular para adquirirem conhecimentos em 
primeiros socorros. 
Silva et al. (2017), por meio de um estudo transversal, exploratório e descritivo, 
visou identificar o conhecimento de acadêmicos sobre o SBV. Foi utilizado um 
questionário com 9 perguntas de múltipla escolha, aplicado a 81 alunos de 
um Centro Universitário de Belo Horizonte. Após a análise estatística, ficou 
constatado que 100% dos investigados sabem verificar a presença e os movimentos 
respiratórios, porém a manobra, para facilitar a respiração, foi assertiva em 
79% desses. 87% compreenderam a finalidade da massagem cardíaca e, apenas, 
29% sabem o número de compressões por minuto a ser realizado em uma vítima 
adulta. Apesar da limitação do estudo em abordar somente o conhecimento 
teórico, percebe-se que a população estudada tem conhecimento insuficiente 
sobre SBV. 
O cirurgião-dentista deve conhecer sobre propedêutica de clínica médica, visando 
atuar de maneira eficaz na presença de uma patologia de ordem sistêmica que possa 
interferir na sua atuação localizada, de modo que possa fazer um encaminhamento 
correto para avaliação médica. A morbidade e a mortalidade têm diminuído à 
medida que os cuidados com o paciente em estado crítico se tornado mais eficazes.
Na Odontologia, nos atendimentos ambulatoriais, os quais são realizados de 
forma agendada e programada, existem as urgências ditas relativas, como, por 
exemplo, as pulpites e as urgências absolutas, como as hemorragias de origem 
buco-dento-alveolares que podem evoluir para os quadros mais graves. Espera-se 
que o profissional tenha vivência e conhecimento para diferenciar os quadros e 
atuar de modo a reverter tais situações.
Segundo Malamed (2006, p. 72), 75% dos casos de urgências e de emergências 
médicas, em consultório odontológico, são causados por estresse e medo. Dentre 
as urgências e/ou emergências médicas mais comuns, destacam-se a síncope, 
a convulsão, a reação alérgica, a obstrução de vias aéreas, a hipoglicemia, as 
emergências cardiovasculares e a crise de asma. 
7
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA | UNIDADE I
Conforme afirmou Hass (2002), o cirurgião-dentista deve ter, no consultório, 
algumas drogas para serem usadas em casos de emergência. São consideradas 
drogas essenciais: oxigênio, epinefrina, nitroglicerina, anti-histamínico, albuterol 
e aspirina; eles devem estar sempre disponíveis. Algumas drogas são consideradas 
suplementares, porém não menos importantes, como glucagon, atropina, efedrina, 
hidrocortisona, morfina, lorazepam e midazolam e flumazenil.
O cirurgião-dentista não deve hesitar em alterar ou retardar o tratamento 
em vista de informações coletadas na anamnese, as quais comprometam e 
coloquem em risco a vida do paciente. Assim sendo, a terapêutica de um paciente 
bionormorreativo deve ser diferente de um paciente portador de uma patologia 
crônica.
O campo da Medicina Intensiva tem crescido e, por isso, é necessária a presença 
de outros profissionais para acompanhar e interferir na evolução clínica desses 
pacientes. O cirurgião-dentista é um desses profissionais que vem sendo integrado 
às UTIs e, com isso, deve ter conhecimento das atividades realizadas pelos 
profissionais que compõem a equipe multidisciplinar. Esses cuidados vão desde a 
monitoração do paciente até as intervenções realizadas em situações de emergência.
Urgências sistêmicas
Lipotimia
A lipotimia é o desfalecimento sem perda de consciência. É, dentre as situações 
clínicas, a mais comum em consultórios e bastante desagradável para o 
cirurgião-dentista. É comum por ocorrer devido a um estado de estresse apresentado 
pelo paciente, liberando acetilcolina e aumentando os níveis dessa substância na 
circulação sanguínea, o que provoca vasodilatação periférica nas partes altas e 
cerebrais, diminui a oxigenação cerebral e inicia o estado de desfalecimento. 
Algumas condutas devem ser aplicadas, levando em consideração que a lipotimia 
é, etiologicamente, um quadro clínico vascular. Assim, deve-se buscar ventilação e 
oxigenação das partes altas cerebrais.
 » Interromper o atendimento, tranquilizando o paciente. 
 » Remover todo o material da boca do paciente. 
 » Promover aeração, mesmo que precária.
8
UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
 » Desabotoar a camisa e aliviar todas as pressões, tais como cintos, gravata, 
pulseiras etc.
 » Colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar suas pernas, mantendo-as 
ligeiramente acima da altura da cabeça. 
O paciente não necessita ser medicado obrigatoriamente no caso de lipotimia, 
portanto qualquer medicamento administrado deve ser feito de forma criteriosa. 
A evolução, para síncope, deve ser evitada pelocirurgião-dentista. Essa evolução 
acarreta na perda total de consciência e traz maiores riscos, como aspiração de 
corpos estranho e vômito. 
Síncope 
O desfalecimento, com perda de consciência, tem a mesma causa da lipotimia, 
porém pode agravar em alguns casos e, geralmente, ocorre por estresse ao 
tratamento. O profissional menos experiente pode diagnosticá-la de forma 
inadequada e, consequentemente, ter uma conduta terapêutica não condizente. 
Essa condição não é tão comum como a lipotimia e, geralmente, traz dificuldades 
para o cirurgião-dentista. Manter a calma é a principal orientação, visando manter 
a vida do paciente. Nesse caso, o diagnóstico diferencial que identifica a gravidade 
está relacionado à palpação do pulso e à presença de respiração.
Algumas condutas devem ser realizadas para a melhora da condição do paciente. A 
primeira delas deve ser chamar ajuda de alguém próximo. Depois, chamar o paciente 
pelo nome e avaliar a resposta. Caso não haja recuperação do nível de consciência, 
acionar o SAMU (192), avaliar a presença de movimentos respiratórios e palpar o 
pulso carotídeo. Caso o paciente não recupere o nível de consciência nem apresente 
pulso arterial à palpação, iniciar as manobras de Suporte Básico de Vida, as quais 
veremos na Unidade II, e aguardar a chegada do Serviço de Emergência. 
Síndrome Vasovagal
É a causa mais comum de lipotimia/síncope no consultório. A síndrome, normalmente, 
está associada à ansiedade, ao medo ou à angústia em relação ao tratamento 
odontológico. A dor relacionada à anestesia local, à temperatura da sala e ao nível de 
hidratação do paciente podem predispor a esse quadro. O tratamento consiste nas 
mesmas medidas descritas para lipotimia/síncope.
Normalmente, o paciente relata ao profissional estar sentindo fraqueza. Os sinais 
e os sintomas são: tontura, visão turva, palidez acentuada, sudorese, taquicardia, 
hipotensão arterial, ânsias de vômito e mal-estar gástrico. 
9
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA | UNIDADE I
Hipotensão ortostática
Muito comum na clínica odontológica. Na hipotensão ortostática, ocorre uma 
queda brusca da pressão arterial quando o paciente admite a posição vertical 
bruscamente, podendo levar o paciente a síncope. Temos como condutas a serem 
tomadas:
 » avaliar o estado de consciência do paciente. Se inconsciente, colocá-lo na 
posição supina;
 » manter os pés do paciente ligeiramente elevados em relação à cabeça. 
Choque anafilático 
O choque anafilático está associado a uma reação de hipersensibilidade ou à reação 
exagerada do organismo a uma substância. Nos casos graves, há a presença de 
alguns sinais, como colapsos respiratórios e circulatórios, perda de consciência, de 
pulso e de batimentos cardíacos e cianose. A hipersensibilidade não tem relação 
com a dose ou a apresentação do fármaco. 
Os sintomas não estabelecem um padrão e alguns deles podem não ocorrer. 
Porém, é comum ocorrer: inquietação, sudorese, ruborização por vasodilatação 
periférica, manchas cutâneas, prurido, náuseas, vômitos, tosse, rouquidão, 
sensação de calor, ansiedade, pânico, edema de glote, broncoespasmo (“chiados” 
no tórax), hipotensão, obstrução respiratória, apneia, confusão mental e parada 
cardiorrespiratória.
Normalmente, o choque anafilático instala-se de 5 a 30 minutos. Dependendo do 
grau, pode levar até várias horas. O cirurgião-dentista deve estar preparado para 
atuar nesses quadros emergências, visando manter a vida do paciente. A conduta de 
tratamento deve ser feita de forma rápida.
 » Solicitar o SAMU (192).
 » Suspender imediatamente a administração do fármaco.
 » O paciente deve ser colocado em decúbito dorsal semielevado para facilitar a 
respiração espontânea.
 » Afrouxar as vestes do paciente e instalar máscara de oxigênio.
 » Administrar por via endovenosa ou intramuscular ou, até mesmo, sublingual:
 › anti-histamínico, 5 mg prometazina ou 50mg de difenidramina;
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UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
 › Corticoide, hidrocortisona 100mg;
 › Adrenalina, 1mg intramuscular profunda (face lateral da coxa). 
A traqueostomia ou a cricotireoidostomia devem ser realizadas em caso de edema 
de glote e de obstrução de vias aéreas. O profissional deve ser capacitado para 
realizar essa manobra, uma vez que ela deve ser preferencialmente realizada em 
ambientes cirúrgicos.
No caso de o choque anafilático, a despeito de todas as providências mencionadas, 
o paciente pode vir a óbito, uma vez que o quadro é de difícil consecução. O 
cirurgião-dentista deve estar preparado para realizar esses procedimentos 
emergenciais e de primeiros socorros, com o intuito de manter a vida do paciente 
até a chegada do serviço de socorro especializado ou o encaminhamento para 
uma unidade hospitalar que permita mais condições de assistência. Algumas 
condutas, realizadas em casos de parada cardiorrespiratória, serão vistas mais 
profundamente nos próximos capítulos. 
Hipertensão arterial 
A hipertensão é uma doença grave e crônica, pode manifestar consequências ao 
longo de um período ou se agudizar durante um tratamento, o que pode ocasionar 
a morte. Os níveis considerados normais são 120 mmHg de pressão sistólica e 80 
mmHg de pressão diastólica. Como a pressão arterial é variável, ao longo do dia, 
a cada intervenção odontológica o cirurgião-dentista deve fazer a aferição, pois 
os atendimentos sempre levam o paciente a níveis de estresses e, no caso de um 
paciente com quadro de hipertensão crônica, a agudização pode levar à morte. 
Alguns sinais e sintomas, como tonturas, cefaleias temporais e occipitais, náuseas 
e vômitos, são observados nesses quadros. Pode haver perda de consciência e, 
em alguns casos, contrariamente, o paciente mostra-se agitado e muito ativo. 
Para não ser surpreendido com casos de hipertensão, o profissional deve realizar 
a tomada da pressão arterial usando esfigmomanômetro e estetoscópio antes 
de cada procedimento. Caso sejam detectadas alterações na pressão arterial, 
um encaminhamento deve ser feito para o médico, de modo que seja realizada 
a avaliação e a normalização da saúde do paciente. Qualquer tratamento, nesse 
paciente, deve somente ser realizado após a medicação e a compensação da pressão 
feita pelo médico, uma vez que pacientes descompensados são pacientes de risco. 
11
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA | UNIDADE I
Algumas condutas emergenciais podem ser realizadas visando a manutenção da 
vida do paciente.
 » Medicar o paciente com o próprio medicamento hipertensivo indicado pelo 
médico.
 » Com níveis acima de 180mmHg x 120mmHg, chamar o serviço especializado, 
pois o quadro pode ter uma evolução rápida para um Acidente Vascular 
cerebral (AVC).
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O AVC acontece, normalmente, em pessoas com histórico de hipertensão, 
portadores de aneurismas cerebrais e aterosclerose, embora possam ocorrer 
em pacientes sem essas patologias. O AVC pode ocorrer de forma hemorrágica, 
quando ocorre uma ruptura, promovendo sangramento na massa encefálica, ou 
isquêmica, quando ocorre a obstrução de vaso sanguíneo cerebral. Esses acidentes 
vasculares podem ter origem, também, no estresse, nas embolias e nas tromboses.
O cirurgião-dentista deve realizar uma anamnese bem detalhada sobre fatores 
limitantes do tratamento odontológico. A utilização de anestésicos locais deve ser 
bem criteriosa nos hipertensos, nos pacientes que já foram acometidos por infarto 
agudo do miocárdio, na embolia ou na trombose, na angina, na aterosclerose e no 
aneurisma cerebral. Nos pacientes ansiosos ou com medo e angústia no tratamento 
odontológico, deve-se ter uma atenção especial, pois os níveis de estresse podem ser 
aumentados.
O paciente apresenta alguns sinais e sintomas, geralmente, precedidos por uma 
cefaleia de forte intensidade, pela confusão mental, pela desarticulação da fala, 
pela perda de coordenação motora, pela paralisia hemifacial ou pela hemiplegia, 
pelas náuseas,pelo vômito, pela tontura e pela vertigem. 
A conduta emergencial, nesse caso, consiste em solicitar rapidamente o serviço 
especializado de ambulância. No caso de paradas cardiorrespiratórias, devem-se 
realizar as condutas que veremos nos próximos capítulos.
Deglutição e aspiração de corpos estranhos
O quadro emergencial, com grandes chances de acontecer na prática odontológica, 
é a deglutição de corpos estranhos, que pode evoluir para uma aspiração, o que 
seria um quadro mais grave. A manipulação de elementos, na cavidade bucal do 
paciente, facilita a ocorrência desse tipo de emergência. 
12
UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
Alguns cuidados, com o isolamento absoluto, já são amplamente divulgados 
nos cursos de graduação e consistem em técnicas que não devem ser esquecidas 
pelo profissional. Porém, os acidentes podem ocorrer e o cirurgião-dentista deve 
estar preparado para resolver o problema. Ocorrendo essa emergência em um 
consultório, o socorrista ou o profissional preparado podem evitar o óbito da vítima 
com manobras não invasivas.
Deglutição
 » Acalmar o paciente e manter-se calmo.
 » Avaliar se o corpo foi apenas deglutido e não aspirado.
 » Encaminhar o paciente aos serviços de urgência, onde radiografias serão feitas 
para descartar uma aspiração assintomática e localizar o corpo estranho. Em 
caso de corpo estranho de tamanho limitado, como, por exemplo, um núcleo 
ou um dente extraído, o paciente deve ser acompanhado pelo médico até sua 
eliminação.
 » A ingestão de alimentos que estimulam a eliminação do corpo estranho por 
meio de o bolo fecal está indicada nesse caso, como, por exemplo, bagaços de 
frutas cítricas, aspargos, fibras em geral etc.
Aspiração
 » Acalmar o paciente e manter-se calmo.
 » Avaliar sinais clínicos imediatos da aspiração, tais como tosse, dificuldade 
de respirar, cianose e obstrução das vias aéreas superiores; os quais podem 
levar o paciente a uma parada cardiorrespiratória.
 » O cirurgião-dentista ou socorrista, ao verificar que o corpo estranho esteja 
alojado na região orolaringofaríngea, devem, imediatamente, tentar retirar 
esse corpo estranho com cuidado, evitando a intrusão. No caso de sucesso, a 
respiração do paciente será normalizada.
 » Caso o corpo estranho seja aspirado para vias pulmonares, o cirurgião-dentista 
deve primeiramente acionar o SAMU e utilizar a manobra de Heimlich, a qual 
consiste em expelir o ar depositado no diafragma, com tração violenta por 
até 10 ou mais vezes. Essa manobra compreende em se posicionar atrás do 
paciente, colocar ambas as mãos sobre o estômago do indivíduo e realizar 
compressão em forma de “J invertido”. No caso de reação positiva, o paciente 
irá expelir o objeto junto com o ar do diafragma. 
13
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA | UNIDADE I
Figura 1. Manobra de Heimlich.
Fonte: http://fabiana scaranzi.com.br/manobra-de-heimlich-aprenda-como-ajudar-uma-pessoa-engasgada/. 
Convulsões
A convulsão é um distúrbio funcional do cérebro que acontece devido às descargas 
elétricas anormais, excessivas e hipersincrônicas. Deve-se fazer um diagnóstico 
diferencial em relação à epilepsia, que é um conjunto de condições crônicas que se 
manifesta através da convulsão. Nem toda convulsão tem como causa uma crise 
epiléptica, porém toda crise epiléptica terá como alteração uma convulsão. 
O ambiente estressante de um consultório odontológico pode ser um fator 
determinante para as manifestações de convulsões.
Geralmente, as convulsões estão ligadas etiologicamente à epilepsia que, por sua 
vez, pode ser hereditária. Também, origina-se de traumas cranianos e manifestações 
subclínicas, como alcoolismo e enxaquecas. Alguns sinais antecedem as convulsões 
e o mais comum deles é a crise de ausência. Eles são lapsos de consciência com 
duração de 5 a 30 segundos, situações que devem ter atenção primordial do 
cirurgião-dentista, de modo que possam remover todos os corpos estranhos que 
estejam dentro da cavidade bucal. As convulsões podem, também, ser precedidas 
por gritos e tremores nos pés e nas mãos. 
Algumas manifestações clínicas são observadas durantes os episódios de convulsão.
 » Movimentos abruptos acompanhados de tremores em todo corpo.
 » Travamento da boca.
 » Em alguns casos, pode acontecer um ferimento na língua com sangramento.
 » Hipersalivação.
 » Liberação dos esfíncteres.
http://fabianascaranzi.com.br/manobra-de-heimlich-aprenda-como-ajudar-uma-pessoa-engasgada/
14
UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
Após as crises (período pós-ictal), podem acontecer algumas manifestações clínicas, 
como dores no corpo, dores epigástricas e confusão mental. Alguns procedimentos 
de emergência não invasivos podem ser realizados para manutenção da vida do 
paciente, tirando-o da cadeira odontológica, no caso de ocorrência durante o 
tratamento. 
 » Colocar o paciente em superfície dura e horizontal, de preferência no chão e 
em decúbito lateral.
 » Fazer a retirada dos corpos estranhos da cavidade bucal.
 » Proteger a cabeça com toalha ou blusa para evitar traumas. 
 » Caso o paciente não possa ser colocado em decúcito lateral, promover a rotação 
da cabeça para o lado facilitando a saída de sangue e saliva pela comissura 
labial. Essa é uma manobra importantíssima para a manutenção da vida do 
paciente e, sendo realizada com sucesso, evita a possível obstrução das vias 
aéreas superiores e a broncoaspiração de saliva.
 » Não se deve colocar nada na boca do paciente, uma vez que existe o perigo de 
obstrução de vias aéreas e fraturas de dentes. 
 » Nunca introduzir a mão na boca do paciente no intuito de tracionar a língua.
A crise dura em média de 3 a 5 minutos. Em casos extremos de crises 
prolongadas, o cirurgião-dentista deve administrar um anticonvulsivante – no 
caso, os benzodiazepínicos intramuscular – pois, nessas situações, fica inviável a 
administração por via intravenosa, além de não ser habitual do cirurgião-dentista 
esse tipo de administração. Não é indicado liberar o paciente sem um acompanhante, 
devido ao período pós-ictal. Ainda, é necessário que o paciente receba um receituário 
de encaminhamento ao serviço de urgência para que seja avaliado por um médico.
Algumas manifestações clínicas, na cavidade bucal, aparecem secundariamente 
ao uso de medicamentos para epilepsia, como a gengivite hipertrófica pelo uso 
de fenitoína. Destaca-se que, ao verificar esse sinal, isso deve ser questionado na 
anamnese.
Insuficiência respiratória
A incapacidade de trocas gasosas adequadas leva o paciente a apresentar 
quantidades insuficientes de oxigênio para as necessidades do organismo. Pode 
ocorrer pela baixa quantidade de oxigênio no ambiente, como ocorre em grandes 
15
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA | UNIDADE I
altitudes, pela incapacidade do organismo de levar volume de ar suficiente para os 
pulmões, por obstrução de vias aéreas ou por perfusão tecidual inadequada, como 
em casos de choque.
Há diferentes tipos de insuficiência respiratória. Nos casos em que o CO2 arterial 
se eleva acima dos níveis normais, chamamos de hipercápnica. Nos casos em 
que os níveis de oxigênio arterial são inferiores aos necessários para manter o 
funcionamento do organismo, usamos o termo “hipoxêmica”. Existe uma forma 
mista que associa as duas condições. O valor de oxigênio arterial deve ser mantido 
acima do 60 mmHg e o dióxido de carbono, em valores inferiores a 45 mmHg.
Os sinais e os sintomas clínicos, relacionados à insuficiência respiratória, 
incluem: a dispneia, a taquipneia, a taquicardia, o aumento da pressão arterial, 
a palidez, a sudorese, a agitação, a cianose das extremidades, a depressão do 
nível de consciência e a incapacidade de manter uma expansão da caixa torácica. 
Alguns dispositivos são usados para atendimento ao paciente com insuficiência 
respiratória, tendo o objetivo de apenas manter a oxigenação ou para manter a 
ventilação adequada. Em casos de ventilaçãoinadequada, é necessário o uso de 
aparelhos, como os ventiladores mecânicos, os quais podem usar uma interface 
invasiva ou não. No caso de interfaces não invasivas, usam-se as máscaras e, das 
invasivas, os tubos orotraqueal, nasotraqueal ou as cânulas de traqueostomia.
Parada cardíaca 
A sobrevivência humana depende de uma boa circulação sanguínea, que pode 
cessar em várias situações, às quais pacientes críticos estão propensos. A parada 
cardíaca é uma situação na qual o volume circulante de sangue é mínimo ou 
ausente em decorrência de 4 possíveis tipos de alteração cardíaca: Assistolia, 
Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP), Taquicardia ventricular sem pulso ou 
Fibrilação Ventricular (FV). As doenças que levam a essas condições são inúmeras 
e envolvem, por exemplo: infarto agudo do miocárdio, alterações eletrolíticas, 
sangramentos excessivos, desidratação, infecções graves, acidente vascular 
cerebral (AVC) etc. A Assistolia é uma situação na qual não há atividade elétrica 
ou mecânica do miocárdio, o que não gera circulação sanguínea efetiva. A AESP 
é uma situação de atividade elétrica cardíaca desorganizada e sem atividade 
mecânica do miocárdio efetiva. 
A Taquicardia ventricular sem pulso é uma arritmia cardíaca com alta frequência 
de contração dos ventrículos, porém, devido à alta frequência de contração, o 
16
UNIDADE I | URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA
tempo de diástole ventricular é muito reduzido e o volume de sangue ejetado 
é mínimo. No caso de a FV, ocorre uma atividade elétrica desorganizada na 
qual o miocárdio apenas apresenta pequenas contrações não efetivas e difusas 
(fibrilação) o que, também, não gera pulso arterial efetivo. A importância de 
se diferenciar essas 4 situações é que o tratamento será diferente em cada 
uma delas. Nos casos de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem 
pulso, além das manobras do suporte básico de vida que serão vistas adiante, 
há indicação de desfibrilação elétrica, o que não ocorre nos casos de assistolia 
e AESP.
Inicialmente, quando há suspeita de uma parada cardíaca, primeiramente, deve-se 
observar as respostas ao estímulo e à ausência de pulso carotídeo. No caso de 
ausência de resposta ao estímulo e de pulso, o paciente é considerado em parada 
cardíaca e o socorro deve ser acionado. Imediatamente após a solicitação de 
ajuda, devem ser realizadas as manobras de suporte básico de vida.
17
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, R. J. G.; VINAGRE, N. P. L.; SAMPAIO, J. M. S. Avaliação sobre a participação de 
cirurgiões-dentistas em equipes de assistência ao paciente. Acta sci., Health sci., Maringá, v. 31, 
n. 2, pp. 153-157, 2009.
AULA DE ANATOMIA. Posição anatômica. Rio Grande do Sul, 2001. Disponível em: https://
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	Urgências e emergências médicas em odontologia
	Capítulo 1
	Urgências e emergências 
	Referências

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