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Prévia do material em texto

LUCAS OLIVEIRA E SILVA
(ESALQ/USP)
Roberto SartoriRoberto Sartori
Manejo reprodutivo
Manejo 
reprodutivo de 
novilhas
Manejo 
reprodutivo de 
novilhas
Holandesa Mestiça F1
Idade à puberdade < 12 m > 18 m
Idade ao 1o parto 24 m 30-35 m
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MÊS
T
a
x
a
 d
e
 c
o
n
c
e
p
ç
ã
o
 (
%
)
Vacas 
Novilhas 
TAXA DE CONCEPÇÃO (%)
1996 A 1998
Dados fornecidos pela CIA AGRÍCOLA NOVA AMERICA, Assis-SP Brasil
Opções de manejo reprodutivo 
em novilhas
Opções de manejo reprodutivo 
em novilhas
- acasalamento com touros,
- observação diária de cio e IA,
- sincronização de cio e IA após detecção 
de cio,
- sincronização de ovulação e IATF.
Acasalamento com tourosAcasalamento com touros
VANTAGENS
- Mão de obra reduzida,
- Fertilidade?
DESVANTAGENS
- não utiliza reprodutores provados, 
-  risco de acidentes,
- Pode  índices reprodutivos. 
- novilhas são as fêmeas com maior 
potencial genético. Portanto, devem ser 
acasaladas com reprodutores de elevado 
mérito genético.
Detecção de cio e IADetecção de cio e IA
VANTAGENS
-  custo com hormônios,
- Uso de reprodutores com  mérito 
genético.
DESVANTAGENS
- Custo  com mão de obra,
- Necessidade de instalações adequadas, 
- Problemas na detecção de cio,
- Atraso na idade ao 1o parto.
Detecção de cio e IADetecção de cio e IA
TÉCNICAS
- Observação de cio e IA 2x/dia (a.m.-p.m.),
- Observação de cio e IA 1x/dia (a.m. ou p.m.),
- Uso de ferramentas auxiliares.
Detecção de cio e IA após
sincronização
Detecção de cio e IA após
sincronização
VANTAGENS
-  custo com mão de obra,
- Uso de reprodutores com  mérito 
genético,
-  eficiência na detecção de cio,
- Concentra dias de detecção de cio e IA,
- Adianta idade ao 1o parto.
DESVANTAGENS
- Custo  com hormônios,
- Necessidade de instalações adequadas, 
- Problemas na detecção de cio.
Sincronização de cio com 
PGF2
- Fêmeas devem estar ciclando (com CL)
0 ` 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 
PGF PGF
Estro e IA
Sincronização de cio com 
implante de progestágeno/P4 e 
PGF2
- Fêmeas não necessariamente devem estar 
ciclando
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Progestágeno/P4
PGF
Estro e IA
XY®Inc.
Sexagem por citometria de fluxo
Baseia-se na diferença do
conteúdo de DNA dos
cromossomos X e Y
Acurácia de 90% 
para 50% dos 
sptz
Outros 50% 
são 
descartados
- +
- Taxas de prenhez aceitáveis
- Esperma sexado = 80% da taxa de prenhez
do grupo controle.
No de esperma (Grupo) Taxa de prenhez
1,0 milhão (Sexado) 56% (98/176)
3,0 milhões (Sexado) 51% (88/171)
20,0 milhões = Controle (Não sexado) 68% (124/183)
Uso de sêmen sexado em novilhas
* 4 milhões ULTRA (Sexado)
Estratégias para detecção 
de cio em vacas e novilhas
•REGRAS BÁSICAS:
•Fêmea em cio é aquela que está aceitando monta
•Observar cio 2 ou + vezes ao dia (2 x para novilhas e + para vacas)
•Observar cio por 30 a 60 minutos em cada período
•De preferência, fora do horário de alimentação e ordenha
•Não definir observação de cio como atividade secundária
•Manter animais em local “confortável” nos momentos de observação de cio 
(sombra, piso adequado...)
•Ter em mãos uma lista dos animais que podem vir em cio nos próximos dias, 
considerando a duração do ciclo estral de 21 dias
•Minimizar problemas de casco
•Usar ferramentas auxiliares
•Ater-se a sinais secundários de cio
Sincronização de ovulação e 
IATF
Sincronização de ovulação e 
IATFVANTAGENS
-  custo com mão de obra,
- Uso de reprodutores com  mérito 
genético,
- Não necessário detectar cio,
- Concentra dias de IA,
- Adianta idade ao 1o parto.
DESVANTAGENS
- Custo  com hormônios,
- Necessidade de instalações adequadas
- Pode  taxas de concepção.
IATF em novilhas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Implante usado de P4
BE (2 mg) PGF
ECP
IATF
TC esperada de ~50%
*Se usar semen sexado, os índices podem
cair, dependendo do touro.
Manejo reprodutivo de vacasManejo reprodutivo de vacas
Índices zootécnicosÍndices zootécnicos
 PEV = Período de espera voluntário (para 
iniciar IA)
 IEP = Intervalo entre partos
 DEL = Dias em lactação
 TS = Taxa de serviço ou taxa de IA
 TC = Taxa de concepção (ou Prenhez por IA)
 TP21 = Taxa de prenhez a cada 21 d = TS x TC
Período de Espera Voluntário
 A escolha depende de:
 Intervalo ideal à prenhez
• Nível de produção
• Persistência de lactação
 Taxa de prenhez do rebanho
 Programa reprodutivo para a 1ª IA
 Fertilidade na 1ª IA Período de espera voluntário
Iniciar mais cedo Atrasar
Produção de leite Baixa Alta
Persistência de lactação Baixa Alta
1a IA Detecção de cio IATF
TP 21-d Baixa Alta
Prenhez na 1ª IA Baixa Alta
Ribeiro et al. (2012)
~40-50 DIM
~75 DIM
Borchardt et al. (2017)
Indicadores zootécnicos (Taxa de serviço, P/IA e TP21)
1 de março de 2020 22 de março de 2020
21 dias
100
vacas aptas
50
vacas inseminadas
15
vacas gestantes
Taxa de
serviço
Vacas inseminadas (50)
Vacas aptas (100)
= =
Taxa de
Concepção
(P/IA)
Vacas gestantes (15)
Vacas inseminadas (50)
= =
50%
30%
=TP21
Vacas gestantes (15)
Vacas aptas (100)
= 15%
Índices reprodutivosÍndices reprodutivos
Cios
possíveis
Serviços Prenhezes Taxa de 
serviço
Taxa de 
concepção
Taxa de prenhez a 
cada 21 d
Total 1.244 584 145 47% 25% 12%
- 63 d de
IEP
+ 1,51 kg
de leite /d
+ 498 kg
de leite/
ano
Produção de leite diária Produção de leite por dia de IEP
DEL da prenhez
K
g/
d
ia
Eficiência reprodutiva x Produção de leite
IEP
Ribeiro et al. (2012)
Redução do IEP
Maior produção de 
leite por dia
Produção de leite
Dias em leite
K
g/
d
ia
R
en
da
 / custo d
e a
lim
enta
çã
o
Renda / sobre custo de alimentaçãoCMS
DEL x Produção x Custo x Rentabilidade
Vacas no início da lactação
Mais $ / vaca / dia
Ribeiro et al. (2012)
Tiago Ferreira et al. 
(2020)
Tiago Ferreira et al. 
(2020)
Dados de 126.000 e 237.000 serviços
Tiago Ferreira et al. 
(2020)
Tiago Ferreira et al. 
(2020)
Parto 
Período de concepção
Concepção
Gestação 280 dias
(Bos taurus)
Parto 
30 85 365
TRANSIÇÂO
21- 21
Problemas de parto
Produção
Reprodução
Custo 
Descarte
Período Seco
Balanço energético negativo
Doenças metabólicas
- Hipocalcemia
- Cetose Retenção de placenta
Metrite
Endometrite
MastiteMortalidade e descarte
Deslocamento de abomaso
Custos com tratamentos e manejo
Importância do período de transição
Melhor perfil de descarte
e reposição
Melhor reprodução
(ciclo da alta fertilidade)
Intervalo entre partos
DEL médio do rebanho
Rentabilidade
Vacas gestantes
Vacas em início
de lactação
Produção de leite / vaca / ano
Maior eficiência reprodutiva
Consentini, C. E. C. e Sartori, R.
Exemplos de  eficiência 
reprodutiva e produtiva 
devido à intensificação do 
manejo reprodutivo
From Paul Fricke
Fazenda 1
Data Elegíveis Inseminadas TS Prenhas TC TP21d
07/01/15 86 57 66% 32 56% 38%
28/01/15 76 53 70% 28 53% 38%
18/02/15 79 58 73% 26 45% 33%
11/03/15 71 43 61% 19 44% 27%
01/04/15 75 53 71% 20 38% 27%
22/04/15 88 51 58% 19 37% 22%
13/05/15 96 62 65% 34 55% 36%
03/06/15 92 63 68% 29 46% 32%
24/06/15 80 46 58% 21 46% 27%
15/07/15 79 54 68% 21 39% 27%
05/08/15 80 52 65% 22 42% 28%
26/08/15 82 49 60% 19 39% 23%
16/09/15 85 55 65% 28 51% 33%
07/10/15 92 68 74% 33 49% 36%
28/10/15 81 53 65% 33 62% 41%
18/11/15 66 46 70% 25 54% 38%
09/12/15 71 46 0
30/12/15 66 49 0
Total 1.308 863 66% 409 47% 31% Comunicação pessoal:
Dr. Paul Fricke
~600
vacas em lactação
2 ordenhas
45 kg/d
90% de vacas gestantes
com 3 inseminações 
(176 DEL)
Duplo-Ovsynch para a 
primeira IATF pós-parto
Ressincronização 
precoce
Não observa cio
Fazenda 2
• ~ 320 vacas em lactação em 2009
• ~ 400 vacas em 2016
• Regime intensivo em “freestall”
• Produção média de 37 kg/dia em 2009
Calving
40±3 50±3
FTAI
Pregnancy check every week
2014-2016
Intensivo Heat detection~21 d after FTAI 
Resynch all open cows...
+
Estrotect
PGF2α
40±3 55±3
FTAIHeat det.
Pregnancy check every week
Heat detection ~21 d after FTAI 
Resynch all open cows
2012-2013
Intermediário
40±7 59±7 70±7
PGF2αPGF2α
FTAIHeat detection Heat / FTAI
2009-2011
Menos intensivo
Pregnancy check every other week
Manejos reprodutivos
Protocolo de IATF utilizadoProtocolo de IATF utilizado
Intervalo do parto à 1ª IA
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
2009 2010 2011 2012 2013 2014
20 dias
Taxa de prenhez a cada 21d 
15%
16%
17%
19%
20%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
22%
2009 2010 2011 2012 2013 2016
25%
v
v
Intervalo de partos
474
466
428
445
440
400
410
420
430
440
450
460
470
480
2009 2010 2011 2012 2013
 79 dias IEP
2016
395
395
Ribeiro et al. (Animal Reproduction, 2012)
 2 kg
 79 d de IEP
Fazenda com 400 vacas em lactação
Preço do leite = R$ 1,90/kg
 receita em > R$ 1/2 milhão/ano
 lucro em R$280.000,00/ano
Eficiência reprodutiva e produção de leite
TP21=15%TP21=25%
 DEL médio
Qual é a vaca que emprenha cedo na 
lactação e atinge um IEP curto?
Categoria Concepção, % Oddis Ratio P
Saudável 51,4 1,00 -
1 Problema 43,3 0,79 0,001
> 1 problema 34,7 0,57 <0,001
Tipo de problema
Problema de parto 40,3 0,75 <0,001
Metrite 37,8 0,66 <0,001
Endom. clínica 38,7 0,62 <0,001
Febre do leite 39,8 0,60 <0,001
Mastites 39,4 0,84 0,20
Cetose clínica 28,8 0,50 <0,001
Problemas de casco 33,3 0,57 <0,001
Pneumonia 32,4 0,63 0,20
Digestivo 36,7 0,78 0,38
Doença vs. Fertilidade em 5.719 vacas (7 fazendas)
Santos et al. (2010)
CA, % OR (95% IC) P-value
Número de doenças
Saudável (38,4%; 341 vacas) 17,9 1,00 -
Doença única (33,7%; 315 vacas) 29,8 1,95 (1.35-2.82) < 0,01
Múltiplas doenças (27,9%; 286 vacas) 39,5 3,00 (2.08-4.32) < 0,01
Doença
Retenção de placenta 36,7 2,66 (1.80-3.94) < 0,01
Metrite 40,9 3,18 (2.14-4.72) < 0,01
Cetose 34,9 2,46 (1.70-3.58) < 0,01
Mastite 26,2 1,63 (1.00-2.65) 0,05
Problema respiratório 36,4 3,30 (1.22-5.66) 0,01
Problema digestivo 52,3 5,04 (2.86-8.86) < 0,01
Casco 39,8 3,03 (1.83-5.02) < 0,01
Doença vs. condição anovulatória aos 50 dias pós-parto
(942 vacas no Brasil)
Monteiro et al. (2016)
Doenças clínicas
Mais vacas anovulares
Probabilidade de condição anovulatória 
em relação à duração do período seco
N = 469 cows
18%
42%
Monteiro et al. (2016)
Mudança de ECC no período de 
transição (-21 ao 21 DEL) afeta
saúde e fertilidade???
Será que a mudança no ECC no pós-parto
afeta a saúde e a fertilidade à IATF?
Mantença
232 vacas holandesas
multíparas de uma fazenda
(São Paulo-SP)
ECC
ECC
ECC
Doença
Mudança de ECC
Valor de P
Perdeu Manteve Ganhou
% de vacas 50
(122/245)
22
(54/245)
28 
(69/245)
-
ECC no d -21 2.97 ± 0.03a 2.70 ± 0.04b 2.57 ± 0.03c < 0,01
ECC aos 21 
DEL
2.54 ± 0.03c 2.70 ± 0.04b 2.90 ± 0.04a < 0,01
Ovulação pós 
parto
47.1 ± 1.0a 37.9 ± 0.7b 33.9 ± 0.5c < 0.01
Vacas cíclicas 
aos 50 DEL, %
81.1c
(99/122)
94.4b
(51/54)
100a
(69/69)
0.015
> 1 problema de 
saúde
62.9
(73/116)a
46.2
(24/52)b
39.4
(26/66)b 0.007
% de vacas, ECC e parâmetros reprodutivos
Barletta et al. (2017)
Curva de sobrevivência para dias da primeira ovulação
pós-parto em vacas leiteiras Holandesas que 
ganharam, mantiveram ou perderam ECC durante o 
período de transição (dias -21 a +21 pós-parto)
Barletta et al. (2017)
P < 0.01
Perdeu (n=116)
Manteve (n=52)
Ganhou (n=66)V
a
ca
s
n
ã
o
o
vu
la
d
as
(%
)
Dias em lactação
-
21
-7 7 210
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
N
E
F
A
, 
m
m
o
l/L
0,30
-
21
-7 7 210
0,64
0,66
0,68
0,70
0,72
0,74
0,76
0,62
B
H
B
A
, 
m
m
o
l/L
ECC no período de 
transição e perfil 
energético
Perda de ECC
Maior [ ] de 
corpos cetônicos
O = Ganhou ECC (n = 69)
■ = Manteve ECC (n = 54)
∆ = Perdeu ECC (n = 122)
Mudança de ECC e produção de leite
Item
Mudança de ECC Valor de 
PPerdeu Manteve Ganhou
Produção de leite,
kg/d
46,5 ± 1,24
(122)
46,0 ± 1,38
(54)
45,0 ± 0,90
(68)
0,62
0
20
40
60
80
100
30 d 60 d
Perdeu Manteve Ganhou
115 11552 52
18,3%b
15,7
%c
26,9
%b
25%b
53%a
45,5%a
66 66
P
/I
A
, %
P/IA de acordo com a mudança de ECC no 
pós parto
Barletta et al. (2017)
O momento em que a 
vaca emprenha na 
lactação impacta a 
eficiência reprodutiva da 
lactação subsequente?
1 fazenda (1000 VL)
IEP anterior
ECC pré e pós-parto
Fertilidade
Materiais e métodos
391 396
413 416
438
340
360
380
400
420
440
460
480
500
≤ 2.6 2.7 2.8 2.9 - 3.0 ≥ 3.1
IE
P
 a
n
te
ri
o
r 
(d
)
ECC no parto
n = 112 n = 122 n = 112n = 90n = 118
P < 0,001
IEP
13 
meses
Relação entre IEP e ECC ao parto
Middleton et al. (2019)
Quanto > o IEP anterior, 
> o ECC ao parto
444
422
415 411
395 392
340
360
380
400
420
440
460
480
500
≤ -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 ≥0
IE
P
 a
n
te
ri
o
r 
(d
)
Mudança de ECC
n = 103 n = 100 n = 89 n = 53 n = 67n = 110
P < 0,001
IEP
13 m
Relação entre IEP e mudança de ECC no pós-parto
Middleton et al. (2019)
Quanto < o IEP anterior, 
< é a perda de ECC pós parto
30
20 19
17 16
7
0
5
10
15
20
25
30
35
≤ -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 ≥0
%
 d
e 
p
ro
b
le
m
as
d
e
 
s
aú
d
e
Mudança de ECC no pós-parto
n = 123 n = 95 n = 125 n = 150 n = 136 n = 158
P < 0,001
Relação entre mudança de ECC e saúde
Middleton et al. (2019)
Quanto < a perda de ECC pós parto, 
< é a incidência de doenças pós parto
Mudança de ECC e fertilidade
Mantença /
Ganho
Perda
50 39,
9
0
10
20
30
40
50
60
70
P
/I
A
, 
%
a
b
(134) (461)
Mantença /
Ganho
Perda
0 8,3
0
10
20
30
40
50
60
70
P
er
d
a
 g
es
ta
ci
o
n
al
, 
%
ab
(64) (183)
Concepção aos 30 d Perda gestacional
Vaca que não perde ECC pós parto, 
tem > fertilidade e < perda gestacional
Ciclo da 
alta
fertilidade
Emprenhar
até 130 DEL
< ECC ao
parto (~2,9)
< perda de 
ECC ou até
ganho de 
ECC pós-
parto
> saúde e 
ciclicidade
> Fertilidade e 
< perda
embrionária
Após tudo isso, chegou
a hora de emprenhar a vaca!
Como atingir uma alta
eficiência reprodutiva
(TAXA de PRENHEZ 21d)?
http://www.awionline.org/pubs/cq02/cow-6.jpg
Estresse calórico
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MÊS
T
a
x
a 
d
e
 c
o
n
c
e
p
ç
ã
o
 (
%
)
Vacas 
Novilhas 
Estresse calóricoEstresse calórico
Cedido por Profa. Ricarda Santos, ref. CIA AGRÍCOLA NOVA AMERICA
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Fertilidade em relação aos 
meses do ano
42%
24%
Monteiro Jr et al. (Dados não publicados)
N = 9181
Eficiência 
reprodutiva
Maior lucratividade
Menor IEP
Menor DEL médio
Melhor perfil de descarte
Eficiência 
produtiva da 
fazenda
...
Alta taxa de 
prenhez 21d
Inseminar “agressivamente” após o PEV
Aumentar a fertilidade ao 1° serviço
Identificar e re-inseminar “agressivamente” as vacas vazias
Aumentar a fertilidade das ressincronizações
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
ou
t-
12
de
z-
12
ja
n-
13
m
ar
-1
3
m
ai
-1
3
ju
n-
13
ag
o-
13
ou
t-
13
no
v-
13
ja
n-
14
m
ar
-1
4
ab
r-
14
ju
n-
14
ju
l-1
4
se
t-
14
no
v-
14
de
z-
14
fe
v-
15
ab
r-
15
m
ai
-1
5
ju
l-1
5
se
t-
15
ou
t-
15
de
z-
15
ja
n-
16
m
ar
-1
6
m
ai
-1
6
ju
n-
16
ag
o-
16
ou
t-
16
no
v-
16
ja
n-
17
m
ar
-1
7
ab
r-
17
ju
n-
17
ag
o-
17
se
t-
17
Del na 1º IA
Dia do Parto
D
EL
 n
a 
1ª
 I
A
Distribuição dos DEL na 1ª IA pós parto
Guilherme Pontes (2018)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
ou
t-
12
de
z-
12
ja
n-
13
m
ar
-1
3
m
ai
-1
3
ju
n-
13
ag
o-
13
ou
t-
13
no
v-
13
ja
n-
14
m
ar
-1
4
ab
r-
14
ju
n-
14
ju
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4
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t-
14
no
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14
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14
fe
v-
15
ab
r-
15
m
ai
-1
5
jul-1
5
se
t-
15
ou
t-
15
de
z-
15
ja
n-
16
m
ar
-1
6
m
ai
-1
6
ju
n-
16
ag
o-
16
ou
t-
16
no
v-
16
ja
n-
17
m
ar
-1
7
ab
r-
17
ju
n-
17
ag
o-
17
se
t-
17
Del na 1º IA
Dia do Parto
D
EL
 n
a 
1ª
 I
A
Guilherme Pontes (2018)
Distribuição dos DEL na 1ª IA pós parto
Como  a fertilidade por 
meio de protocolo de IATF?
Base fisiológica dos protocolos de IATF
Sincronizar a emergência da onda folicular
Regressão do corpo lúteo em momento adequado
Indução da ovulação sincronizada do folículo
Inseminação em tempo fixo SEM A NECESSIDADE DE 
OBSERVAÇÃO DE CIO
Controle da P4 durante o crescimento folicular
o  a % de vacas no momento ideal do ciclo 
estral para se iniciar o protocolo com GnRH e 
implante de progesterona (P4);
o  a % de vacas ovulando ao 1° GnRH;
o  a % de vacas com  P4 ao início do 
protocolo e no momento da PGF;
o  a eficiência de sincronização do protocolo.
Pré-sincronização para 1ª IA pós parto
OBJETIVOS:
Ajuste fino no protocolo 
para 1ª IA pós-parto
Implante de P4
PGF
IATF
D0 D8 D10
PGF
D7
GnRH vs. BE
Préssinc
CE
BE no início do protocolo
Maior % de luteólise durante o protocolo
Menos CL e menor P4 durante o protocolo
Emergência de onda não é maximizada
GnRH no início do protocolo
Mais CL e melhor perfil de P4 durante o protocolo
Maior P/IA (5-7 pontos percentuais)
Usar o dobro da dose para maximizar ovulação
Préssinc antes de protocolos com GnRH no d0
Programas de Fertilidade para a 1ª IATF pós-
parto (maior P/IA)
Uso de 2 PGF
Aumenta a P/IA (3 a 9 pontos percentuais)
Aumenta luteólise ao final do protocolo
CE como indutor de ovulação final
Vacas que 
expressam cio
Aumenta a % de vacas expressando cio
Maior concepção
Menor perda gestacional
Giordano et al. (2012); Monteiro Jr et al. (2015); Melo et al. (2016, 2018); 
Pereira et al. (2015, 2016); Santos et al. (2017);Carvalho et al. (2018); 
Borchardt et al. (2018); Consentini et al. (2020) 
Elaborado por Carlos E. C. Consentini
Programa Reprodução Leite
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Pré-Sinc
D-17
Implante de P4
D-10
PGF+CE – P4
Sinc
D0
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
1a IATF pós-
parto
Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno
DG 32d - Re-Sinc vazias
D0 
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
IATF
33±3 DEL
60±3 DEL
102±3 DEL
34,7 34,7 38,6
57,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fazenda 1 Fazenda 2 Fazenda 3 Fazenda 4
bb
a
(34/98) (90/233) (110/190)
P
/I
A
 (
31
d
),
 %
P < 0,001
Consentini et al. (2019)
58% das vacas 
gestantes aos 60 DEL
(49/141)
b
P/IA aos 30d na 1a IA pós-parto de acordo 
com a fazenda
o Detectar em cio de retorno e inseminar o 
máximo de vacas possível;
o Diagnóstico de gestação aos 32 dias após a 
IA nas vacas que não retornaram em cio;
o Ressincronizar imediatamente as vacas vazias.
O que fazer após a 1ª IA pós parto?
OBJETIVOS:
IA
Distribuição do cio de retorno 
Vacas a
re-inseminar
Vacas re-inseminadas
pós DG
N
úm
er
o
d
e 
in
se
m
in
a
çõ
e
s
Dias após a última inseminação
Programa Reprodução Leite
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Pré-Sinc
D-17
Implante de P4
D-10
PGF+CE – P4
Sinc
D0
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
1a IATF pós-
parto
Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno
DG 32d - Re-Sinc vazias
D0 
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
IATF
33±3 DEL
60±3 DEL
81±3 DEL
102±3 DEL
Ferramentas auxiliares 
para detecção de cio
“Raspadinha”“Raspadinha”
http://www.dcengineering.co.uk/delaval_alpro_activity_meter.htm
Medidor de atividadeMedidor de atividade
o Detectar em cio de retorno e inseminar o 
máximo de vacas possível;
o Diagnóstico de gestação aos 32 dias após a 
IA nas vacas que não retornaram em cio;
o Ressincronizar imediatamente as vacas vazias.
O que fazer após a 1ª IA pós parto?
OBJETIVOS:
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Pré-Sinc
D-17
Implante de P4
D-10
PGF+CE – P4
Sinc
D0
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
1a IATF pós-
parto
Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno
DG 32d - Re-Sinc vazias
D0 
GnRH (dose dupla) + 
Implante de P4
D7
PGF
D8
PGF+CE – P4
D10
IATF
33±3 DEL
60±3 DEL
81±3 DEL
102±3 DEL
Programa Reprodução Leite
Como  a TP21 com um 
PROGRAMA de manejo 
reprodutivo?
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Pré-sinc
D-17
Implante de P4
Pré-sinc
D-10
Retirada + PGF + CE
1a IATF pós-parto
D0
GnRH (dose dupla) + P4
1a IATF
D7
PGF
1a IATF pós-parto
D8
Retirada + PGF + CE
1a IATF pós-parto
D10
IATF
Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno
DG 32d – Re-Sinc
D0
GnRH (dose dupla) + P4
Re-Sinc
D7
PGF
Re-sinc
D8
Retirada + PGF + CE
Re-Sinc
D10
IATF
Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno Cio de retorno
DG 32d – Re-Sinc
D0
GnRH (dose dupla) + P4
Re-Sinc
D7
PGF
Re-sinc
D8
Retirada + PGF + CE
Re-Sinc
D10
IATF
33 ± 3 DEL 
60 ± 3 DEL 
81 ± 3 DEL 
102 ± 3 DEL 
123 ± 3 DEL 
144 ± 3 DEL 
Programa Reprodutivo PCR para vacas leiteiras
Carlos Eduardo Cardoso Consentini, Milo Wiltbank e Roberto Sartori (2020)
Resultados médios obtidos com o Programa PCR/ESALQ
Indicadores zootécnicos (Taxa de serviço, P/IA e TP21d)
1 de março de 2020 22 de março de 2020
21 dias
100
vacas aptas
66
vacas inseminadas
23
vacas gestantes
Taxa de
serviço
Vacas inseminadas (66)
Vacas aptas (100)
= =
Taxa de
Concepção
(P/IA)
Vacas gestantes (23)
Vacas inseminadas (66)
= =
66%
35%
=TP21d
Vacas gestantes (25)
Vacas aptas (100)
= 23%
Resultados das fazendas TOP com o G-Synch
Indicadores zootécnicos (Taxa de serviço, P/IA e TP21d)
1 de março de 2020 22 de março de 2020
21 dias
100
vacas aptas
70
vacas inseminadas
28
vacas gestantes
Taxa de
serviço
Vacas inseminadas (70)
Vacas aptas (100)
= =
Taxa de
Concepção
(P/IA)
Vacas gestantes (28)
Vacas inseminadas (70)
= =
70%
40%
=TP21d
Vacas gestantes (28)
Vacas aptas (100)
= 28%
Nutrição Seleção genética Infra-estrutura
Conforto / Ambiência / Instalações
Nutrição
PERÍODO DE 
TRANSIÇÃO
Desordens
metabólicas
Doenças
clínicas
Período
seco Seleção
genética
Intensificar o uso da 
IATF para o 1° serviço
Programas de 
fertilidade para o 
1° serviço
Re-inseminar com 
observação de cio
(taxa de serviço e 
fertilidade
otimizadas)
Intensificar o uso
da IATF nas
ressincronizações
Sistematização do manejo reprodutivo
Ciclo da Alta Fertilidade
Vacas de 9 a 12 
mil kg/lactação
Sistemas de produção
de leite atuais
Estresse
térmico
Visão holística Manejo reprodutivo
Baixa fertilidade ou eficiência reprodutiva?
Como elevar a eficiência reprodutivaComo elevar a eficiência reprodutiva
 Gerenciar constantemente os índices zootécnicos, o 
manejo reprodutivo e a equipe de trabalho.
 Atingir metas e estabelecer novas metas.
 Usar com propriedade e responsabilidade as 
ferramentas que há disponíveis e manter-se atualizado.
 Criar rotina de trabalho. Evitar foco nas exceções. 
Concentrar no rebanho. 
 Melhoria contínua em nutrição, sanidade e ambiência.
 Motivar sempre a equipe. Reciclar. Premiar.
ConsideraçõesConsiderações
 Os índices reprodutivos das fazendas leiteiras 
brasileiras ainda estão muito aquém do ideal, mas há 
inúmeros exemplos de sucesso;
 Considerar que há fatores metabólicos e nutricionais
relacionados ou não ao manejo que afetam a reprodução;
 Hoje, há ferramentas para colocar as vacas no “high-
fertility cycle” e obter índices reprodutivos e produtivos
tão bons quanto das melhores fazendas americanas.
 Segredo do sucesso: 
ACREDITAR, AGIR E GERENCIAR.
Obrigado!
robertosartori@usp.br
Obrigado!
robertosartori@usp.br

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