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Sistemas de Avalição da Qualidade 
Aula 2 
Conversa Inicial 
Nesta aula, buscaremos compreender os Sistemas de Qualidade 
Total e PNQ, com foco na geração de oportunidades de 
desenvolvimento. 
Contextualizando 
A busca pela excelência passa pela utilização e implementação de 
padrões, e estes princípios, que têm por suas bases uma grande 
quantidade de tempo e validações, são replicados em diversas 
sociedades. A Qualidade Total, com suas divisões em 
Gerenciamento e Controle, foi aplicada mundo a fora. Mas além 
desta aplicação internacional, como foi o emprego aqui em nosso 
país o Brasil? 
Na aplicação de processos e sistemas, precisamos conhecer os 
resultados para podermos analisar o desempenho de nossos 
processos, e isso só é possível medindo processos e a qualidade 
ligada diretamente a eles. 
No mundo diversos prêmios regionais são entregues para as 
empresas que se destacam, como a “Deming prize”, no Japão. 
Aqui no Brasil, temos o PNQ, nosso Prêmio Nacional da Qualidade, 
que trabalha com as mais diversas áreas de excelência produtiva, 
na busca por uma indústria mais competitiva em caráter nacional e, 
inclusive, sendo reconhecida por corporações multinacionais de 
diversos setores. 
Tema 1: Qualidade total 
Uma empresa, para ter sucesso e sobreviver no mercado em que 
atua, precisa satisfazer as necessidades de todos os que estão 
envolvidos, direta e indiretamente, a ela (cliente externo e interno, 
acionistas, fornecedores, etc.). Portanto, a organização deve dispor 
de qualidade em todos os seus processos, procedimentos, 
produtos e serviços. Nesse contexto, temos o princípio da 
qualidade total, que coloca a qualidade como ponto focal dos 
negócios e das atividades da organização, disseminando-a entre 
todos os colaboradores por meio da internalização dos princípios 
da qualidade. Assim, a "qualidade total é um esforço conjunto, 
compromisso de todos e em todos os níveis, para adequar a 
estrutura e os processos à produção dos resultados previstos, que 
é a satisfação dos clientes internos e externos e à sua melhoria 
contínua”. 
Para uma organização atingir a qualidade total e, 
consequentemente, a satisfação das necessidades de todos os 
envolvidos, ela pode colocar em prática o Controle da Qualidade 
Total (TQC, em inglês Total Quality Control). Esse é um sistema de 
gerenciamento formulado por Armand Feigenbaum que, além de 
envolver a participação de todos os níveis da empresa, o faz 
buscando a motivação pessoal. No TQC, temos o “T” significando 
"total envolvimento e comprometimento de todos", em todos os 
níveis hierárquicos; o “Q”, de "qualidade", exprimindo o 
atendimento perfeito, de forma confiável, acessível, seguro e no 
tempo certo às necessidades do cliente; e o “C”, de "controle, 
gerenciamento", em que todos na empresa, de forma harmônica e 
metódica, buscam a satisfação das necessidades dos clientes. 
Podemos caracterizar como cliente o produto ou o serviço. Todas 
as ações no processo da qualidade total buscam atingir o cliente, 
ou seja, aquele que irá usufruir do produto e/ou do serviço. 
Portanto, todas as atividades visam atingi-lo em suas 
necessidades; ao envolver-se com o produto e/ou serviço, estamos 
nos envolvendo com o próprio cliente. Um dos destaques da 
qualidade total é que o sucesso só é possível quando ela for muito 
bem entendida, e isso envolve a implantação ─ com base em 
decisões firmes e conscientes da alta administração, na prioridade 
absoluta a clientes, ─ de políticas e objetivos claros, na adesão e 
motivação de todos os elementos da organização, buscando a 
melhoria contínua, e na interação entre empresa e empregado. 
Figura 1: Gestão da Qualidade em bens e serviços – TQC. 
Fonte: Gozzi, 2015. 
O cliente de hoje não se satisfaz apenas com a qualidade inerente 
ao produto, ele quer mais, e este mais se constituirá em vantagem 
competitiva. Qualidade atrativa é, portanto, todo aquele algo a 
mais que se agrega ao produto ou serviço, o qual é apreciado 
pelos clientes e, muitas vezes, faz a diferença. 
• Competência: Habilidades e conhecimentos dos funcionários 
para identificar corretamente as necessidades do cliente e 
atendê-las. 
• Atendimento/Atmosfera: Refere-se ao nível de satisfação que o 
cliente experimenta ao participar do processo da compra de um 
produto ou adquirir um serviço. Envolve alguns elementos, tais 
como personalização, reconhecimento e atenção especial, 
cortesia, empatia, iluminação, limpeza etc. 
• Flexibilidade: Capacidade de atender a solicitações inesperadas, 
mudança das necessidades ou emergências dos clientes. 
• Acesso: Facilidade que o cliente tem de entrar em contato com a 
empresa. Vários aspectos podem facilitar ou dificultar o acesso 
dos clientes ao fornecedor, tais como estacionamento, horário de 
funcionamento, localização, disponibilidade de acesso telefônico 
e outros meios de contato, além do retorno das chamadas. 
• Custos: Vão além do valor monetário pago pelo produto ou 
serviço. No custo estão incluídos todos os elementos que 
envolvem o desgaste do cliente para a obtenção do produto ou 
serviço. 
Tema 2: TQM e TQC 
O gerenciamento da qualidade total, também conhecido por TQM 
(iniciais de Total Quality Management), é um sistema administrativo 
voltado para o melhoramento contínuo das empresas. É a mais 
significativa das novas ideias que apareceram no cenário da 
administração da produção nos últimos anos. O principal benefício 
para uma organização que adota a qualidade total é a garantia de 
sua sobrevivência em longo prazo. Associados a ele existem 
benefícios secundários, como maior satisfação das pessoas 
envolvidas pela empresa, aumento do faturamento, redução dos 
custos, melhoria da produtividade, aumento dos lucros, redução do 
número de acidentes e conquista de novos mercados. O sucesso 
da qualidade total baseia-se em oito princípios de gestão da 
qualidade: 
1. Foco no cliente ─ organizações dependem de seus clientes e, 
portanto, é recomendável que atendam às suas necessidades 
atuais e futuras, além de seus requisitos, e procurem exceder suas 
expectativas. 
2. Liderança ─ líderes estabelecem a unidade de propósito e o 
rumo da organização. Convém que eles criem e mantenham um 
ambiente interno no qual as pessoas possam ficar totalmente 
envolvidas no propósito de alcançar os objetivos da organização. 
3. Envolvimento de pessoas ─ pessoas de todos os níveis são a 
essência de uma organização. Seu total envolvimento possibilita 
que suas habilidades sejam utilizadas para o benefício da 
organização. 
4. Abordagem de processo ─ um resultado desejado é alcançado 
mais eficientemente quando as atividades e os recursos 
relacionados são gerenciados como um processo. 
5. Abordagem sistêmica para a gestão ─ identificar, entender e 
gerenciar os processos inter-relacionados como um sistema 
contribui para a eficácia e eficiência da organização, fazendo que 
esta atinja seus objetivos. 
6. Melhoria contínua ─ a melhoria contínua do desempenho global 
da organização deve ser um objetivo permanente. 
7. Abordagem factual para tomada de decisão ─ decisões eficazes 
são baseadas na análise de dados e informações. 
8. Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores — uma 
organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma 
relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de agregar 
valor a um produto e/ou serviço. 
Porém, como todo processo, o gerenciamento também deve ser 
controlado. O controle de qualidade total, ou TQC (iniciais de Total 
Quality Control), é um sistema administrativo aperfeiçoado no 
Japão, a partir de ideias norte-americanas, que envolve a 
participação de todos os setores e pessoas da empresa, no estudo 
e na condução do controle de qualidade. O TQC baseia-se em 10 
princípios: 
1. Orientação para as necessidades dos clientes. 
2. Domínio da qualidade, colocando-a em primeiro lugar. 
3. Ação orientada para os problemas vitais com alta prioridade. 
4. Apreciação dos fatos com dados confiáveis. 
5. Ação sobre a causafundamental dos problemas. 
6. Redução da variação dos resultados, atuando nas suas causas. 
7. Prática do controle, dentro do fluxo de acontecimentos do 
processo. 
8. Remoção, primeiro, do sintoma, para descobrir depois sua causa 
fundamental, com o intuito de bloqueá-la. 
9. Conscientização de que não há qualidade sem a participação 
das 
pessoas. 
10. Comprometimento da alta administração com a qualidade e a 
sobrevivência da empresa. 
Como vimos, tanto o gerenciamento da qualidade total (TQM) 
como o 
controle da qualidade total (TQC) são aplicados, tendo como foco 
principal todos os processos empresariais, pois seus resultados 
refletem diretamente na percepção e na satisfação dos clientes. 
Por isso, é importante aprofundar o estudo dos processos e seu 
gerenciamento como forma de garantia e produção da qualidade. 
Tema 3: TQM no Brasil 
O modelo de excelência brasileiro está fundamentado no Prêmio 
Nacional da Qualidade (PNQ), que é administrado pela Fundação 
Nacional da Qualidade (FNQ), uma entidade privada, sem fins 
lucrativos, cuja fundação aconteceu em 1991 pela iniciativa de 39 
organizações públicas e privadas. 
Tem início, assim, uma trajetória em busca das melhores práticas 
da gestão para o aumento da competitividade das organizações e 
do Brasil. 
Em pesquisas sobre a aplicação do TQM no Brasil foi encontrado o 
artigo realizado no ENEGEP. Com o intuito de estudar as 
características das abordagens de TQM em uso no Brasil, foi 
realizada uma pesquisa exploratória em onze empresas de 
manufatura, de grande porte, situadas no Estado de São Paulo e 
inseridas em um processo de mudança, no qual a principal 
justificativa é a busca da competitividade por meio da estratégia de 
implantação de um "modelo" ou programa para Qualidade Total (ou 
TQM). 
O quadro 1, a seguir, apresenta de forma sistematizada as 
empresas estudadas, os setores em que se inserem, o número de 
empregados na época da pesquisa e a data de implementação do 
primeiro programa, ditos para qualidade total ou TQM (em muitas 
empresas houve tentativas anteriores com “ferramentas” isoladas, 
como CCQs ou CEP). 
A primeira afirmação que se pode fazer é que os programas no 
Brasil têm como característica preponderante o sentido top-down 
de disseminação. De certa forma, segue os moldes “autoritários” de 
gestão constatados em diversos trabalhos sociológicos e coerentes 
com o que propõe a literatura, em termos de importância da atitude 
exemplar e coerente com os níveis superiores para o sucesso de 
tais programas, mas também pudemos avaliar que o engajamento 
da alta administração não tem se dado de forma tão enfática; talvez 
por isso os programas caminhem um tanto lentamente. 
Quadro 1: Existe um TQM do Brasil? – Apresentação das empresas. 
Fonte: Bianco M. 
A política das empresas junto aos fornecedores tem mudado, não 
se restringindo a determinado setor, como é o caso das 
montadoras e autopeças, já bastante conhecido. Empresas de 
outros ramos colocaram a importância e os resultados que vêm 
obtendo em uma política de parceria com os fornecedores, 
discutindo os problemas, treinando pessoal e promovendo visitas 
com o intuito, também, de promover o auxílio técnico junto aos 
processos. 
Ainda que não seja possível isolar efeitos específicos de 
programas tipo TQM ─ dada a sua abrangência e sua definição 
pouco precisa ─, poderíamos dizer que, pela análise dos casos, 
ocorreram mudanças organizacionais tais como: a redução dos 
níveis hierárquicos, que busca simplificar a estrutura e aproximar 
funções (pessoas) para influir no fluxo de informações, pelo menos 
no sentido vertical; a reorganização do trabalho no chão de fábrica, 
via células de produção, que se preocupa mais com o fluxo do 
processo do que propriamente com as tarefas em particular 
(mudança na organização da produção de funcional para linear/
celular, mas não necessariamente mudança na organização do 
trabalho direto, caracterizado por um alto grau de prescrição, 
segundo os ditames clássicos); e o treinamento dos operadores em 
ferramentas da qualidade, em uma visão mais globalizada da 
qualidade do processo como um todo, apresentando as 
ferramentas para resolução dos problemas do trabalho, 
descentralizando essas atividades, remetendo parte dessa 
responsabilidade para a produção. 
As empresas ainda estão promovendo mudanças no recrutamento 
e seleção, aumentando a exigência dos níveis de escolaridade. 
Algumas já começaram a modificar os planos de carreira, de modo 
a introduzir aspectos de treinamento (agregação de módulos ou 
cursos) e aumento do número de habilidades adquiridas (em um 
determinado período de tempo) para ascensão. Contudo há poucas 
empresas que efetivamente mudaram seus planos de carreira; 
grande parte das empresas apenas manifestou a intenção de 
promover esse tipo de mudança que acredita ser complexa. 
Tema 4: Sistemas de medição qualidade e 
desempenho 
Medir a qualidade não é uma tarefa difícil, mas, para obter 
resultados consistentes, é necessário ter dados confiáveis e muita 
persistência, a fim de manter as informações sempre atualizadas. A 
empresa pode ajustar sua qualidade e capacidade produtiva com 
base nos dados de produtividade, focando na otimização dos seus 
recursos. Podemos citar como exemplo: o remanejamento de mão 
de obra, a realização de treinamentos, novas contratações, etc. 
Esses ajustes afetam positivamente a produção e, 
consequentemente, a produtividade e a qualidade. 
A qualidade e a produtividade podem ser medidas em qualquer 
ambiente de trabalho. 
Medindo a produtividade industrial 
Para medir a qualidade e a produtividade industriais, primeiro é 
necessário saber como sua empresa funciona. Para isso, devemos 
seguir os seguintes passos: 
1. Criar um histórico de sua produção, identificando as máquinas, 
as possíveis sazonalidades, as pessoas envolvidas, os produtos e 
os processos. 
2. Determinar o que é fundamental controlar (máquinas, setores ou 
pessoas). 
3. Definir a unidade de medida ideal para cada controle (h, m2, g, 
etc.) 
4. Determinar a engenharia dos produtos ou serviços, as matérias-
primas utilizadas, bem como as operações envolvidas, com os 
seus respectivos tempos e modos de produção; 
5. Definir a capacidade de produção da unidade que você deseja 
controlar. 
Após identificar a capacidade de produção total, podemos começar 
o registro dos dados da produção efetivamente realizada. A 
comparação entre esses dois dados permitirá identificar problemas 
de produção que afetam a qualidade e a produtividade, como a 
falta de uma matéria-prima que impediu a produção de um produto. 
Medindo a qualidade na prestação de serviços 
Quando trabalhamos com serviços, é mais fácil medir a qualidade 
dos processos, e não dos produtos. Para isso, devemos seguir 
estes passos: 
1. Definir a estrutura a ser controlada, ou seja, os setores e as 
pessoas envolvidas. 
2. Mapear os processos da empresa, isto é, definir todos os 
documentos e operações envolvidas nos processos, bem como 
todo o caminho que estes percorrem dentro da empresa. 
3. Verificar os tempos e modos de execução de cada processo, 
sendo estes divididos pelos setores por que passam. 
4. Definir a capacidade de mão de obra para cada setor, em 
qualificação e horas de trabalho; assim, transformamos os 
processos em horas de trabalho e definimos a qualidade esperada. 
Agora é possível monitorar, constantemente, a qualidade e a 
quantidade de serviço feito em horas. A somatória de todos os 
processos realizados em um determinado período indica sua 
capacidade de prestação de serviços no mesmo período. Esse 
pode ser um índice para determinar sua produtividade em serviços. 
Já a qualidade pode ser indicada por pesquisa de satisfação, por 
exemplo, realizada junto aos clientes em qualquer etapa do 
processo: marketing, venda ou pós-venda. 
Tema 5: PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade 
O exercício da qualidade trabalha na ordem direta da aplicação de 
seus padrões reconhecidos, o PNQ, PrêmioNacional da Qualidade 
é um destes padrões aceitos no mercado. Para o ano de 2010, tem 
como base os fundamentos da excelência, constituídos por oito 
critérios: 
1. Liderança — São avaliados o sistema de liderança utilizado na 
organização, a cultura da excelência e o quanto a organização está 
voltada a ela. Analisa também o desempenho da organização. 
2. Estratégias e planos — São avaliadas a formulação e a 
implementação das estratégias e como elas impactam a 
organização voltada à excelência. 
3. Clientes — Este critério diz respeito a como a organização é 
conhecida no mercado e a qual imagem é transmitida a ele, além 
de se referir à forma como estão definidos os parâmetros de 
relacionamento com os clientes. 
4. Sociedade — São considerados o impacto que a organização 
causa na sociedade, as aplicações de responsabilidade social e 
ambiental, o modo como a organização é vista pela sociedade, o 
desenvolvimento social que causa e seu padrão de ética. 
5. Informações e conhecimento — A análise considera todas as 
informações da organização comparativamente às outras de 
mesmo segmento de mercado, além de avaliar os ativos 
intangíveis em termos de know-how. 
6. Pessoas — São avaliadas as pessoas e seu sistema de 
trabalho; a capacitação, o desenvolvimento e a qualidade de vida 
também são consideradas na análise de desempenho da 
organização. 
7. Processos - São avaliados os processos principais dos negócios, 
os processos de apoio, de relacionamento com os fornecedores e a 
estrutura dos processos econômico-financeiros. 
8. Resultados ─ Finalmente são considerados, para análise, os 
resultados econômico-financeiros, os relativos aos clientes e ao 
mercado, os relativos à sociedade e às pessoas, os resultados dos 
processos principais do negócio e de apoio e, ainda, os resultados 
relativos aos fornecedores. 
Na esfera estão contidos os critérios de excelência, e os itens 
restantes compõem os fundamentos relacionados aos critérios de 
excelência esperados. O prêmio é dado à organização que melhor 
desempenho tiver quanto aos critérios estabelecidos pela FNQ 
(Fundação Nacional da Qualidade) por meio do modelo do PNQ. É 
importante destacar que tais critérios elevam o padrão de gestão 
organizacional. 
Síntese 
Vimos nesta aula diversos conceitos dentro de áreas correlatas e 
não distintas Por exemplo, dentro das premissas da Qualidade 
Total, a interface com nossos clientes dentro das características de 
Atendimento, Flexibilidade e Acesso. No Gerenciamento (TQM), 
tendo em sua base o foco no cliente e necessidade de uma 
liderança que estabeleça propósitos correlatos à qualidade na 
corporação; em relação ao controle (TQC), um dos princípios, 
dentre os 10 estudados, é a ação do controle voltada sobre a 
causa fundamental dos problemas, agindo assim de forma efetiva e 
direta.
Figura 2: Controle da qualidade: as ferramentas essenciais – Fundamentos versus 
critérios de Excel. 
Fonte: Seleme, 2015.
Vimos que não são somente conceitos de uma metodologia; 
revisamos como empresas reais aqui no Brasil aplicaram o TQM, 
com suas dificuldades e similaridades; trabalhamos sobre a 
mensuração da qualidade por meio de indicadores de referência e 
mostramos algumas possibilidades de iniciar os estudos. Em suma, 
precisamos ter um conhecimento base do processo para então 
definirmos como será mensurada a qualidade, seja pela satisfação 
do cliente ou pelo índice de produtos na saída de produção. 
Realizamos uma revisão sobre os critérios do PNQ (Programa 
Nacional da Qualidade), que deve visar à excelência nas 
organizações instaladas aqui no Brasil, por exemplo pela avaliação 
de critérios voltados a liderança, clientes, sociedade, pessoas e 
resultados. 
Referências 
BOND, M.; BUSSE, A., PUSTILNICK, R. Qualidade total: o que é 
e como alcançar. Editora InterSaberes, 2012. 
ABEPRO ─ Associação brasileira de engenharia de produção. 
Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/
ENEGEP1998_ART407.pdf>. Acesso em: 01/06/2016. 
CUSTODIO, M. F. (Org.). Gestão da Qualidade e Produtividade. 
Editora Pearson, 2015. 
GOZZI, M. P. Gestão da Qualidade em bens e serviços. Editora 
Pearson, 2015. 
SELEME, R.; STADLER, H. Controle da qualidade: as 
ferramentas essenciais. Curitiba: Editora InterSaberes, 2009.