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Pterígio É uma "carne nos olhos" → proliferação fibrovascular da conjuntiva, que se insinua sobre a córnea. • É mais comum em regiões com clima tropical, uma vez que se associa com a exposição a luz solar. • É mais comum de aparecer na região escleral interpalpebral. 90% deles é nasal. Fatores de risco • Exposição solar • História familiar • Incidência entre 20 e 50 anos • Sexo masculino → se expõe mais ao sol • Fatores ambientais → calor, poeira, microtraumas, infecção, trabalho externo Fisiopatologia O que acontece é uma degeneração da conjuntiva, ocorrendo uma fibrose na superfície do olho, com aparecimento de vasos sanguíneos e vermelhidão na conjuntiva. O principal fator que leva ao desenvolvimento do pterígeo é a perda da capacidade stem cells do limbo: a córnea é transparente e o epitélio está o tempo todo nascendo na periferia/limbo e se deslocando para o centro do olho. Quando chega no centro, morre e é substituída por outra nova. O que acredita-se é que a agressão da luz do sol que bate no nariz e reflete na parte nasal do olho acaba matando essas stem cells → conjuntiva "acha" que a córnea está com problema e invade a córnea para proteger. Ou seja, é um mecanismo de defesa do nosso próprio organismo cria. É conhecido como "olho de surfista". • Eventualmente pode ocorrer keratose e evoluir para malignidade Sintomas • Hiperemia ocular • Prurido • Queimação • Sensação de corpo estranho • Lacrimejamento • Fotofobia Diagnóstico Diagnóstico clínico. No exame físico, ao fazer a inspeção, pode usar a lâmpada de fenda também. Pode pedir uma topografia corneana e vai dar pra ver uma região em azul na parte nasal do olho do paciente, que pode sugerir a presença de um pterígio: Pode ter recidiva, principalmente após excisão simples. Quando faz transplante de conjuntiva, a recidiva é bem baixa. Por que operar? • Dificuldade nos relacionamentos pessoais Quanto mais jovem o paciente, mais o pterígio é aderido.
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