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Aula2.1TNindicaescontraindicaeseviasdeacesso_20240303113231

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Terapia Nutricional oral, enteral e 
parenteral: Indicações, 
contraindicações e vias de acesso.
AULA 2.1 – 2024.1
Docente responsável: Alex Oliveira da Camara
TERAPIA NUTRICIONAL
• Para ser instituída a Terapia 
Nutricional deve haver sempre:
ESTABILIDADE HEMODINÂMICA E 
METABÓLICA
Pressão arterial 
adequada/ Volemia
Frequência cardíaca 
adequada
Perfusão adequada
TERAPIA NUTRICIONAL
➢ Etapas da Terapia Nutricional
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
Objetivo principal: Identificar o risco para desnutrição ou a desnutrição, possibilitando a 
intervenção nutricional precoce.
✓É recomendado que todos os indivíduos internados em unidade hospitalar devem ser 
submetidos a triagem.
• Instrumento: Nutricional Risk Screnning (NRS - 2002) → Nível de internação 
• MUST (2000) – Instrumento de Triagem Universal de Desnutrição - em internação ou 
domicílio 
• MAN – Miniavaliação Nutricional
➢ Triagem Nutricional
TERAPIA NUTRICIONAL
➢ NRS 2000
TERAPIA NUTRICIONAL
• A Triagem Nutricional deve ser realizada nas primeiras 48 horas após admissão.
• Avaliação Antropométrica;
• Cálculo das necessidades nutricionais;
• Identificar o tipo de TN a ser implementada.
➢ Próximas etapas: 
➢ Avaliação Antropométrica: 
Peso Atual
Peso Habitual
Peso Ideal
Observar variação no 
peso
IMC
Dobra cutânea 
Tricipital
Circunferência do 
braço
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL ORAL
Indicação da Suplementação Via 
Oral:
- Ingestão < 75% (MS, 2016) das 
necessidades nutricionais (ou da meta 
nutricional) nos últimos 3 dias.
• Trato Gastrointestinal (TGI) íntegro!
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢ Indicações Gerais: 
- Paciente com dificuldade de ingerir, digerir, absorver ou 
metabolizar os alimentos convencionais. 
- TGI íntegro, funcional ou parcialmente funcional.
- Ingestão via oral ≤ 60% das necessidades nutricionais (MS, 
2016) ou < 2/3 das necessidades diárias (Waitzberg, 
2017).
- Somente se for usada por pelo menos 5 a 7 dias 
(Waitzberg, 2017) ou em casos de pacientes críticos com 
jejum > 3 dias (ESPEN).
- Uso exclusivo ou complementar.
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢ Indicações Gerais: 
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢ Contraindicações: 
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢ Vias de Administração: 
❑Vias de Acesso:
Via Gástrica ou 
Via Intestinal - Duodeno ou Jejuno
Por meio de sondas ou ostomias
❑Critérios de seleção:
• TNE até 6 semanas: sondas 
nasoentéricas (posição gástrica, 
duodenal ou jejunal).
• TNE > 6 semanas: ostomias 
(gástrica ou intestinal).
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢Sondas:
Orogástrica
Nasogástrica
Nasojejunal
Nasoduodenal
❑Vias de Acesso
➢ Ostomias:
Gastrostomia
Jejunostomia
https://www.youtube.com/watch?v=u56wwAPzt3E 
–Passagem da sonda.
https://www.youtube.com/watch?v=0eXmUN2pqo0 
– Gastrostomia endoscópica
https://www.youtube.com/watch?v=u56wwAPzt3E
https://www.youtube.com/watch?v=0eXmUN2pqo0
TERAPIA 
NUTRICIONAL 
ENTERAL
Algoritmo para Seleção de 
Via de Acesso
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Posicionamento GÁSTRICO Posicionamento DUODENAL/JEJUNAL
Vantagens:
- Maior tolerância às fórmulas e à 
osmolaridades elevadas.
- Progressão mais rápida para alcançar o 
VET pleno.
- Permite introdução de volumes 
maiores
- Fácil posicionamento da sonda.
Vantagens:
- Menor risco de aspiração
- Permite nutrição enteral quando a via 
gástrica não é possível.
Desvantagens:
-Alto risco de aspiração em pacientes 
com dificuldades neuromotoras de 
deglutição
-Tosse, náusea e vômitos podem deslocar 
a sonda.
Desvantagens:
Desalojamento acidental, podendo 
causar refluxo gastroesofágico
Requer dietas normo ou hipoosmolares.
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
❑Sondas:
• Poliuretano ou silicone, macia e flexível.
➢ Vias de Administração: 
❑Administração de forma:
• Contínua - 12 a 24h – infusão de nutrientes; 
• Intermitente - administração de 200 a 300 ml de 
dieta durante 20 a 35 minutos, a cada 4-6 h;
• Cíclica - administração contínua por períodos de 
10 a 16 h/dia
• Com auxílio de bomba de infusão ou realizada 
manualmente (equipo/ seringa).
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
➢Quando administrada de forma intermitente pode ser infundida:
✓Gravitacional - gotejamento gravitacional (com ajuda do equipo) : 60-150 ml/hora, a cada 4 a 6 horas - 1 ml = 
20 gotas
✓Bomba de infusão
✓Bolus (injeção com seringa) - - Administração da dieta enteral com o auxílio de uma seringa de 50 ml. Método 
que deve ser utilizado com muito rigor para evitar transtornos digestivos devido a uma administração rápida 
demais.
- Administração lenta, não ultrapassar 20 mL/min e após a administração de cada etapa da dieta enteral, aspirar 
20 ml de água com a seringa e injetar na sonda para lavá-la.
➢Quando administrada de forma contínua, pode ser infundida pelos métodos:
✓Alimentação contínua - ministrando 25 a 125 ml/hora por 24 horas, interrompida a cada 6-8 horas.
✓Gravitacional - Gotejamento gravitacional (com ajuda do equipo).
✓Via bomba de infusão.
*Pacientes com dificuldade de tolerar dieta intermitente.
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
• Indicações:
- Paciente que não consegue suprir suas 
necessidades nutricionais via TGI.
- Exemplos: falência intestinal, câncer, obstrução 
mecânica do intestino delgado, síndrome do 
intestino curto, hiperêmese gravídica, fibrose 
cística, doença de Crohn e fístulas digestivas, 
dentre outros ....
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
• Vias de Acesso
Acesso Venoso
Periférico Central
❑ Nutrição parenteral periférica 
➢ Administrada no acesso venoso periférico, com a ponta do cateter localizada em uma veia de 
grosso calibre, normalmente nas veias das extremidades superiores na mão ou no antebraço. 
➢ Usualmente indicada para períodos curtos (7 a 10 dias), na impossibilidade de acesso na veia 
central ou como nutrição complementar. 
➢ Não permite infusão de soluções hiperosmolares, necessidade de infusão de maior volume para 
suprir as necessidades nutricionais. 
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
❑ Nutrição parenteral central 
➢ Acesso venoso central, a ponta do cateter está localizada em 
uma veia de alto fluxo sanguíneo interligada à veia cava 
superior ou ao átrio direito, com infusão direta ao coração. 
➢ Indicada por períodos longos (> 14 dias), permite a 
administração de soluções hiperosmolares, sem risco de 
flebite. 
➢ Possibilita a administração de todos os nutrientes necessários 
para uma nutrição completa. 
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
➢ Indicações
Periférica:
✓ Pacientes que não podem ingerir ou 
absorver os nutrientes via oral ou 
enteral.
✓ Pacientes selecionados para aporte 
por até 2 semanas.
✓ Na incapacidade de acesso venoso 
central.
✓ *Maior risco de flebite.
Central:
✓ Seus benefícios superam os riscos.
✓ Administração > 2 semanas.
✓ Acesso periférico limitado.
✓ Houver necessidade grande de 
nutrientes ou restrição de fluidos.
✓ *Maior risco de infecção.
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
➢ Contraindicações: 
NP Periférica
• Veias periféricas inadequadas
• Restrição de fluidos
• Uso por períodos longos
NP Central
• Hipocoagulabilidade
• Enfisema pulmonar grave
• Assistência ventilatória
• Prematuros e crianças até 1 no de idade
• Choque hipovolêmico grave
Atividade
Avalie os casos abaixo e discuta as indicações e contraindicações da nutrição enteral e parenteral 
para a situação clínica atribuída.
Caso 1 - Paciente de 55 anos submetido a uma gastrectomia total devido a um adenocarcinoma 
gástrico.
Caso 2 - Paciente com Doença de Crohn Ativa.
Caso 3 - Paciente com insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise.
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