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AD2-FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO- IV-VÍTOR SOUZA DA SILVA

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
		 Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
Avaliação à Distância (AD2) 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 4 – SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
Coordenadora: Profa. Dra. Rejane Maria de Almeida Amorim
Professores Tutores a Distância:
Profa. Esp. Elane Magalhães 
Profa. Esp. Alicia Santana Castro
	CURSO: Licenciatura em Ciências Biológicas 
	POLO: Duque de Caxias 
	ESTUDANTE: Vítor Souza da Silva
	MATRÍCULA: 20214020022
	
	DATA: 30 / 09 / 2023
 
 
ATENÇÃO:
Caros estudantes, para realizar essa atividade pontuada, vocês devem estudar os materiais do bloco de aulas 3 e 4. Quaisquer dúvidas debatam com a equipe de mediação presencial ou à distância e entre o seu grupo de estudo.
TODA CÓPIA DE TEXTO DEVE VIR ACOMPANHADA DE REFERÊNCIA (NÚMERO DA PÁGINA, ANO E AUTOR), SEM ISSO SERÁ CONSIDERADO PLÁGIO E A QUESTÃO SERÁ INVALIDADA.
A AVALIAÇÃO VAI SE DETER NO NÍVEL DE PROFUNDIDADE DAS RESPOSTAS. 
OS TEXTOS DEVEM SER LIDOS NA ÍNTEGRA PARA PERMITIR UMA ANÁLISE MAIS CONSISTENTE.
1) a) É o conjunto de teorias-práticas de formação humana que capacitam os grupos subalternos para a luta contra a lógica opressiva da modernidade/colonialidade, tendo como horizonte a formação de um ser humano e de uma sociedade livre, amorosa, justa e solidária. (WALSH, 2013).
b) Paulo Freire pensava a sua pedagogia a partir dos subalternos o oprimido não é o sujeito para quem fala e sim com quem fala, então desde o início do seu trabalho apresenta preocupações, constrói conceitos discute questões. E um aspecto fundamental do pensamento decolonial está relacionado do lócus enuntiationis ocupado pelo sujeito que produz a teoria, que elabora o discurso que reivindica posições críticas da colonialidade e do colonialismo. A pedagogia decolonial diz não ao inconformismo e Paulo Freire através das lutas que vivenciou se identificava com o lugar do oprimido e era comprometido com essa luta e portanto pode-se afirmar que ele é predecessor da teoria decolonial pois sua pedagogia impulsiona os grupos subalternos a lutarem pela transformação da sociedade e um exemplo que ilustra bem isso foi sua resposta sobre a questão do descobrimento da América temática que estava em consulta por ocasião do V Centenário do chamado “Descobrimento da América”, Freire(2000) diz que não poderia falar nada a respeito porque o que houve não foi descobrimento, mas “conquista” e sobre tal, o seu pensamento, em definitivo era o de recusa.
c) Pode-se afirmar que Paulo Freire e Fals Borda tinham concepções pedagógicas parecidas. A educação popular na acepção de Freire e Fals Borda representa um esforço de descolonizar a forma como se produz o conhecimento.
 Ambos também representavam a consolidação de um pensamento educacional que foi se formando práticas educativas e reflexões sobre o que é a educação e para o que ela serve, ou seja através da educação as relações de colonialidade saber, ser e poder podem ser mudadas.
2) Lahire (1993) ressalta o fato de que os filhos do povo que costumavam ser escolarizados até o primário vão frequentar a escola de maneira mais durável e que por outro lado, as duas “redes” escolares profundamente distintas, vão tender a unificar-se.
 O que podemos estabelecer como relação entre o vídeo e o texto é que ambos discorrem sobre a Educação como um direito e não como um privilégio para uma determinada classe social.
 Lahire possui ideias sobre as desigualdades e como elas podem ser superadas começando pela base que é o primário e aproveitando toda a bagagem de experiências sociais e culturais que os alunos trazem, ou seja explorar essa pluralidade em vez de tentar formar um grupo homogêneo e Anísio Teixeira foi o pioneiro na implantação das escolas públicas em todos os níveis. Fundou a Escola Parque em 1950, primeira escola de ensino integral, um dos objetivos era que tivessem acesso a uma escola dinâmica, alegre, onde fosse prazeroso estar e suas experiências pudessem ser aproveitadas como base do aprendizado.
 Através de medidas para democratizar o ensino Anísio tentava diminuir as desigualdades culturais e sociais.
3) a) Conseguiu a partir do momento que acreditou na mudança e no potencial deles e começou a despertar isso neles. Mostrando aos alunos que eles tinham muito em comum no jogo da linha deu os diários para eles escreverem sobre o seu dia e depois os leu para entendê-los melhor. Através de várias situações observadas no filme: quando os levou no Museu do Holocausto e os fez refletir sobre a morte desenfreada de crianças que ocorreram por causa do regime nazista na 2ª Guerra Mundial e quando jantaram com pessoas que abrigaram judeus ou eram sobreviventes do holocausto e por último quando eles conseguem levar uma senhora austríaca para sua escola e ela diz que todos eram heróis. A cena que demonstra que a escola já esperava que os estudantes fossem fracassar foi a cena que mostra a primeira aula, quando aluno Jamal diz que é uma palhaçada ele está naquela turma(203) e o aluno André diz que aquela é a turma dos burros e chama o colega de classe Jamal de burro. Logo, dá a entender que aquela escola uniu todos os alunos considerados “burros” na turma 203 porque já esperava que eles fossem fracassar na escola.
4) O nome do texto se deve ao fato do mesmo discorrer sobre os alunos excluídos. Alunos pobres, mal preparados que estão nas escolas precárias dos subúrbios.
 Alunos que lutam para ter acesso ao ensino secundário para depois descobrir que isso não é suficiente para ser bem-sucedido nele pois muitos fatores interferem nisso, podemos comparar com o que vemos hoje no ensino universitário muitos alunos conseguem entrar nos cursos, mas depois são obrigados a desistirem pois devido a sua situação econômica, não possuem dinheiro para a compra de materiais, de livros e nem para a passagem.
 A exclusão ocorre principalmente para diferença do nível socioeconômico é difícil um aluno das escolas pobres do subúrbio competir com as grandes escolas e no fato da própria escola excluir é como se fosse uma fake news “o sistema é aberto a todos, mas ao mesmo tempo é reservado a poucos apesar da aparência da democratização”.
 
5) 1- “O controle de Turma”. O sociólogo Dubet não esperava encontrar dificuldades nesse sentido, mas foi obrigado a usar o “golpe de estado”. Chamou a minha atenção porque ficou claro que embora o professor não tenha que ser necessariamente um tirano é importante estabelecer regras.
 2- “Como acaba se construindo uma relação com os alunos? “É necessário interessar-se se pelos alunos como pessoas, conversar, ouvir suas histórias, lembrar-se das suas notas cada vez que se entra na sala é preciso reconstruir a relação. Chamou minha atenção porque os adolescentes eles vivenciam seus problemas e angústias e geralmente permanecem nos seus problemas de adolescência, amor, e amizade não se incomodando muitas vezes em tirar zero e não se trata de alunos com distúrbios de aprendizagem e sim fracos, então é necessário construir um relacionamento com os alunos. Incentivá-los em momentos em que eles não têm vontade de se tornarem alunos.
 3- “Muitos alunos têm a impressão de que a escola não serve para nada”. Chamou a minha atenção a diferença do aluno no diploma como o instrumento que permite que ele abandone a sua origem social e sem isso a escola se esvazia de todo o seu sentido. É necessário que a escola desenvolva aprendizagens mais úteis, pois o aluno, principalmente o adolescente.
 Todas essas questões citadas podem estar relacionadas com a minha trajetória formatura no sentido de que levanta problemas que acontecem na sala de aula e ao mesmo tempo se observamos com atenção também sugere as soluções.
 A parte final da entrevista resume bem isso quando diz que “os professores mais eficientes são aqueles que vêem os alunos como eles são e não como eles deveriam ser.
Ou seja, são os que partemdo nível em que os alunos estão e não aqueles que não param de medir a diferença entre o aluno ideal e o aluno de sua sala.
Referência: Materiais dos Módulos 3 e 4 de Fundamentos da Educação IV:
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=123&section=6 Data de acesso: 30/09/2023.
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=123&section=7 Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=IuU-N0IJ5hM&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Abertura Contexto Historico. 21 de nov. de 2011. 3 minutos e 54 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=31wXxI5xItU&t=2s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Primeira Aula. 21 de nov. de 2011. 5 minutos e 2 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=ZjbFcbsHMmY&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - O que é o holocausto. Janaíra França. 22 de nov. de 2011. 8 minutos e 51 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=oVE0z1JgQ7s&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Line Game. 22 de nov. de 2011. 6 minutos e 10 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=uO0wfJkhv3s&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Narrativas dos Diários I. 22 de nov. de 2011. 4 minutos e 59 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=AHSNI2GrdDE&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Museu e Sobreviventes Holocausto. 27 de nov. de 2011. 3 miutos e 55 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=ct2sSmCmcNI&t=1s .Janaíra França. Escritores da Liberdade - Visita Sra. Miep Gies. 27 de nov. de 2011. 3 minutos e 50 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=-HvIiExqY5w&t=10s .Eureka Cecierj. Jornada Acadêmica 2021/1 - Pedagógicas UERJ - Dia 2. 10 de mai. de 2021. 1 hora, 38 minutos e 9 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
https://www.youtube.com/watch?v=0afRAb9s9AM&t=300s .Vinicius Coelho. Anísio Teixeira: educação não é privilégio (Parte 1/5) .11 de dez. de 2009. 9 minutos e 48 segundos. Data de acesso: 30/09/2023.
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 195, 01 de Outubro | 2006
Bernard Charlot: "O conflito nasce quando o professor não ensina. Marangon, Cristiane; Bencini, Roberta. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/871/bernard-charlot-o-conflito-nasce-quando-o-professor-nao-ensina . Data de acesso: 30/09/2023.
CRENÇAS COLETIVAS E DESIGUALDADES CULTURAIS. Lahire, Bernard. Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 84, p. 983-995, setembro 2003. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br .citações e trechos utilizados: páginas 983,984,985,986,987,989,991,992,993.Acesso em 30 set.2023.
MOTA NETO, J. C. da; STRECK, D. R. Fontes da educação popular na América Latina: contribuições para uma genealogia de um pensar pedagógico decolonial. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 35, n. 78, p. 207-223, nov./dez. 2019.Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/Y3SNBNzjzkW9QxCQLp7PW6b/abstract/?lang=pt . citações e trechos utilizados: páginas 209,213,214,220.Acesso em 30 set.2023. <DOI:10.1590/0104-4060.65353.> 
PERALVA, Angelina Teixeira; SPOSITO, Marília Pontes. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor: entrevista com François Dubet. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , n. 05-06, p. 222-231, dez. 1997 . Disponível em http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24781997000200018&lng=pt&nrm=iso . citações e trechos utilizados: páginas: 224, 225, 231,.acessado em 01 out. 2023. 
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