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Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 1 1. Introdução1. Introdução CONSERVAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO EMPREGO ALIMENTOS PELO EMPREGO DO FRIODO FRIO Prof. Susana M.I. Prof. Susana M.I. SaadSaad • 1820 - contato direto do produto com gelo • 1865 - EUA – gelo e sal na conservação de peixes • 1880 - máquinas de refrigeração por amônia • 1931 – início da fabricação industrial – Eletrolux (Suécia) e Servel e GE (EUA) • Posteriormente – congeladores domésticos, para a manutenção de alimentos congelados por maior tempo • Últimos 40 anos – crescimento acelerado CONCEITO DE FRIO E REFRIGERAÇÃO • Frio = ausência de calor • Refrigeração = processo de resfriar = remoção de calor • Calor = forma de energia – pode ser transferida de um corpo para outro devido à diferença de temperatura entre eles Refrigeração: • Doméstica: 2 a 7oC (- 8 a - 10oC = congelador) • Comercial: 5 a 15oC (- 15 a - 30oC = congelador) • Industrial • Marítima e de transporte A REFRIGERAÇÃO COMO OPERAÇÃO UNITÁRIA • É a operação unitária na qual a temperatura do alimento é reduzida entre -1 e 8oC • Geralmente usada em combinação com outras operações unitárias para estender a vida de prateleira de alimentos levemente processados Pasteurização, fermentação, armazenamento em atmosfera modificada.... O CONGELAMENTO COMO OPERAÇÃO UNITÁRIA • Envolve a redução da temperatura de um alimento a temperaturas bem inferiores ao ponto de congelamento, geralmente na faixa de -10 a -20oC • Uma proporção de água sofre uma mudança em seu estado, sendo imobilizada na forma de gelo 2. Microrganismos mesófilos, psicrófilos 2. Microrganismos mesófilos, psicrófilos e psicrotróficose psicrotróficos Microrganismos Temperatura de multiplicação Mínima Máxima Temperat. ótima Psicrófilos 0oC a 20oC 20oC 10oC a 15oC Psicrotróficos 0oC a 7oC alguns 43oC (mesófilos) variável (15oC, 25oC) Mesófilos 5oC a 25oC 40oC a 50oC 25oC a 40oC Termófilos 35oC a 45oC 60oC a 90oC 45oC a 65oC Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 2 3. Princípios da conservação de 3. Princípios da conservação de alimentosalimentos • Destruir ou inativar os patógenos encontrados em alimentos • Reduzir ou eliminar microrganismos não patogênicos e enzimas responsáveis pela deterioração do alimento • Controlar a multiplicação através de um tratamento adjuvante ���� ↑ vida de prateleira Refrigeração e congelamentoRefrigeração e congelamento 4. Teoria dos Obtáculos de Leistner4. Teoria dos Obtáculos de Leistner Fonte: Food Science & Technology, v.6, n.2, 1995 Teoria dos Obtáculos de Leistner ou Teoria das Barreiras - “Hurdle Technology” Influência da temperatura de armazenamento sobre as características do produto Temperaturas críticas em que cessam: Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Influência de temperaturas de refrigeração abaixo de um valor ideal para cada produto • Carnes ���� resfriamento antes do acontecimento do rigor mortis ���� alterações indesejadas ���� enrijecimento pelo frio ou cold shortening • Frutas e hortaliças ���� alterações fisiológicas escurecimento interno ou externo, falha no amadurecimento e manchas na casca ���� lesão pelo frio ���� provavelmente resultante de atividades metabólicas desbalanceadas Ex: maçãs ���� abaixo de 2-3oC; bananas ���� abaixo de 12-13oC; limões ���� abaixo de 14oC; melões, abacaxi e tomates ���� abaixo de 7-10oC Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 3 Temperaturas de armazenamento x perda de peso do produto (conseqüente à desidratação) Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 • Perdas econômicas • Modificação do aspecto superficial do produto e na sua consistência ���� Queimadura pelo frio – manchas claras Modificações químicas nos produtos congelados Atividade residual de enzimas ���� perda de vitamina C ���� degradação de pigmentos ���� escurecimento enzimático (polifenoloxidase – frutas) ���� modificações dos lipídios insaturados lipooxigenases ���� odores e sabores estranhos ���� carnes e peixes – proteases e lipases ���� alteram textura, sabor e aroma após períodos prolongados de congelamento Perda da qualidade organoléptica em função da temperatura e tempo de armazenamento Temperaturas x tempo de armazenamento, em função do produto Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 HQL = ‘High Quality Life’ = tempo durante o qual o produto pode se manter congelado até 70 a 80% dos membros do painel sensorial detectarem as primeiras perdas de qualidade Período de armazenamento congelado (meses) sem perda de qualidade dos produtos Produto -18oC -12oC -7oC Carne bovina (crua) 13-14 meses 5 meses <2 meses Carne suína (crua) 10 <4 <1,5 Frango cru 27 15,5 <8 Frango frito <3 <1 <0,6 Peixe magro (cru) 3 <2,25 <1,5 Peixe gordo (cru) 2 1,5 0,8 Produto -18oC -12oC -7oC Suco de laranja 27 meses 10 meses 4 meses Pêssegos 12 <2 <0,2 Morangos 12 2,4 0,3 Couve-flor 12 2,4 0,3 Feijões verdes 11-12 3 1 Ervilhas verdes 11-12 3 1 Espinafre 6-7 <3 0,75 Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 4 A importância da cadeia do frio A multiplicação de bactérias em leite cru TETRAPAK PROCESSING SYSTEMS AB. Dairy processing handbook. A importância da cadeia do frio Matéria-prima Produto final Resfriamento: efeito nos alimentos • ↓↓↓↓ a taxa de mudanças enzimáticas e microbiológicas • Retarda a respiração dos alimentos frescos ↑↑↑↑ vida de prateleira 5. Curvas de resfriamento da água 5. Curvas de resfriamento da água pura, de spura, de soluções e de produtos oluções e de produtos alimentíciosalimentícios Curva de resfriamento da água pura -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 tempo te m p er at u ra ( o C ) retirada do calor sensível da água cristalização da água: dissipação do calor latente de fusão ou de congelamento água no estado sólido: retirada do calor sensível superfusão: congelamento da água em repouso água se mantém líquida Curva de resfriamento de soluções -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 tempo te m p er at u ra ( o C ) solução a 1% solução a 10% Curva de resfriamento de uma solução de cloreto de sódio abaixamento crioscópico ponto crioscópico ↔↔↔↔ quanti- dade de soluto dissolvido temperatura eutética: soluções com a mesma concentração todo o sistema no estado sólido Temperatura eutética: constante para cada substância →→→→ independe da concentração inicial, apenas da natureza Equilibrio solução concentrada-solvente (forma cristalina) Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 5 Estado totalmente congelado Sistema complexo de cristais de gelo e substâncias solúveis cristalizadas frutas e vegetais →→→→ - 15 a - 20oC carnes →→→→ abaixo de - 40oC Congelamento →→→→ ↓↓↓↓ temperatura + ↓↓↓↓ atividade de água ⇓⇓⇓⇓ apenas microrganismos criotolerantes e xerotolerantes →→→→ em carne congelada, alguns bolores capazes de multiplicação em níveis baixos de atividade de água podem ser problemáticos (deterioração) Congelamento: ↓↓↓↓ temperatura + ↓↓↓↓ atividade de água + pré-tratamento de branqueamento ⇓⇓⇓⇓ ↑ vida de prateleira Congelamento: conclusãoCongelamento: conclusão Com uma embalagem adequada, quanto maior a quantidade de água congelada existir, menor: •A atividade químicae enzimática •A atividade microbiana •A perda de água 6. Congelamento e cristalização6. Congelamento e cristalização • Curva típica de resfriamento e congelamento de um produto alimentício • Formação de cristais de gelo • Congelamento lento, rápido e ultra- rápido Curva típica de resfriamento e congelamento de um produto alimentício intervalo de maior multiplicação microbiana temperaturas de cozimento zona de congelamento tempo crítico tempo de congela- mento - 18oC - 25oC armaze- namentoTempo Temperatura no centro (oC) 120 100 80 60 40 20 0 - 20 - 40 Formação de cristais de gelo b Padrões de nucleação de gelo nas células em diferentes velocidades de congelamento nuclea- ção de gelo lenta rápida ultra-rápida Velocidade de congelamento Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 6 A velocidade de congelamento e a formação de cristais de gelo Velocidade de congelamento Tamanho dos cristais de gelo A temperatura final de congelamento e a formação de cristais de gelo Solução de polivinilpirrolidona a 50% 1) -40oC 2) -45oC 3) -50oC 4) -55oC 5) -60oC 6) -65oC Congelamento como método de conservação de alimentos Métodos de conservação de alimentos →→→→ dirigidos no sentido de inibir ou diminuir as velocidades das várias reações que resultam na deterioração de alimentos ���� reações estas influenciadas pela temperatura Temperaturas baixas →→→→ velocidades das reações ↓↓↓↓ Armazenamento de alimentos sob refrigeração e congelamento →→→→ ↑↑↑↑ da vida de prateleira da maioria dos produtos Congelamento como método de conservação de alimentos Temperaturas baixas →→→→ velocidades das reações ↓↓↓↓ Entretanto: Mesmo em temperaturas próximas ao ponto de congelamento ���� algumas reações - incluindo a multiplicação de muitos microrganismos - continuam a uma velocidade que irá limitar a vida de prateleira da maioria dos alimentos a um período de tempo relativamente curto Vida de prateleira de produtos refrigerados aumentada através: ���� uso de conservantes, embalagem sob atmosfera modificada e irradiação 7. Equipamentos para o a 7. Equipamentos para o a refrigeração e o congelamento de refrigeração e o congelamento de alimentosalimentos Câmaras Frigoríficas Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 7 Máquina frigoríficaMáquina frigorífica evaporador condensador com- pressor Máquina frigorífica: esquema Máquina frigorífica: esquema simplificadosimplificado Esquema em corte transversal de uma câmara de refrigeração Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Fluidos refrigerantesFluidos refrigerantes Gases ou líquidos que mudam de estado físico facilmente Características desejáveis: • atóxicos • não corrosivos • não inflamáveis • não explosivos • inodoros • estáveis a altas temperaturas • baixo ponto de ebulição • baixo custo • alto calor latente de vaporização Fluidos refrigerantesFluidos refrigerantes •Amônia: mais utilizado →→→→ baixo custo, odor permite detectar vazamentos, mas irritação quando grande quantidade •Cloreto de metila e organoclorados: + indicados nos refrigeradores com menor capacidade – domésticos • Organofluorclorados (FCP) - Freons: alta capacidade de refrigeração e quimicamente inertes mas formam substâncias tóxicas em mistura com o ar e a umidade estrago na camada de ozônio Fluidos refrigerantesFluidos refrigerantes Atualmente: misturas contendo fluor e cloro – menos tóxicas Ex: R503 = Freon 503 = trifluormetano (R23) + diclorofluormetano (R13) Praticamente todos os fabricantes de equipamentos já utilizam o R-407A, R-407C e R410-B como fluidos refrigerantes (fonte: Revista Tecnologia de Refrigeração, n.19, 2002) – composição vide Refrigeration News & Notes, January 2004. Disponível em www.ul.com/refrigeration Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 8 Equipamentos para o congelamentoEquipamentos para o congelamento • Congeladores com ventilação forçada – “air blast freezers”, de túnel e de leito fluidizado – “fluidized bed” ���� ar é utilizado para a transferência de calor →→→→ maior variedade – o ar é o meio de congelamento mais comum • Congeladores de contato ou de placa – “contact or plate freezers” ���� a transferência de calor é feita através de condução →→→→ uma superfície refrigerada é colocada em contato direto com o produto ou a embalagem para remover o calor • Congeladores criogênicos – “cryogenic freezers” ���� utilizam gases líquidos – N2 ou CO2 para produzir vapores que pré-resfriam e congelam os produtos Também: congelamento por imersão contato direto com o fluido de refrigeração Congelador de Caixas com Ventilação Congelador de Caixas com Ventilação Forçada Forçada (“Packed Tray Air Blast Freezer”)(“Packed Tray Air Blast Freezer”) Produtos embalados em embalagens maiores frango, sorvete Energia hidráulica Coordenação mecânica dos movimentos Fonte: Bald, Food freezing: today and tomorrow Congelador de Caixas com Ventilação Congelador de Caixas com Ventilação Forçada (“Packed Tray Air Blast Freezer”)Forçada (“Packed Tray Air Blast Freezer”) Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Congelador de Caixas com Ventilação ForçadaCongelador de Caixas com Ventilação Forçada Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Produtos embalados ou não Fluxo de ar vertical Fonte: Bald, Food freezing: today and tomorrow Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 9 Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Leito em EspiralCongelador de Leito em Espiral Fonte: Bald, Food freezing: today and tomorrow Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Congelamento rápido individual (IQF) de frutas, vegetais, camarões, carne em cubos e outros produtos Ar: •Transferência de calor •Transporte Fonte: Bald, Food freezing: today and tomorrow Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Fonte: www.advancedfreezer.com Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 10 Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador em Leito FluidizadoCongelador em Leito Fluidizado Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador em Leito Fluidizado ModularCongelador em Leito Fluidizado Modular Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador em Leito Fluidizado ModularCongelador em Leito Fluidizado Modular Fonte: www.advancedfreezer.com Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 11 Congelador de Contato ou em PlacaCongelador de Contato ou em Placa Molhos, cremes, purês, polpas de frutas Fonte: Bald, Food freezing: today and tomorrow Congeladorde Contato ou em PlacaCongelador de Contato ou em Placa Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Contato ou em Placa: placas Congelador de Contato ou em Placa: placas horizontais de funcionamento descontínuohorizontais de funcionamento descontínuo Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Congelador de Contato ou em PlacaCongelador de Contato ou em Placa Fonte: www.advancedfreezer.com Congelador de Contato ou em Placa: Congelador de Contato ou em Placa: congelador de superfície raspada congelador de superfície raspada ((“Tumbler Freezer”) Fonte: http://www.packo.com Congelador de Contato ou em Placa: Congelador de Contato ou em Placa: congelador de superfície raspada congelador de superfície raspada ((“Tumbler Freezer”) Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 12 Congelador CriogênicoCongelador Criogênico Armário de CongelamentoArmário de Congelamento Fonte: http://www.packo.com Congelador CriogênicoCongelador Criogênico Armário de CongelamentoArmário de Congelamento Fonte: http://www.packo.com Congelador CriogênicoCongelador Criogênico Túnel de CongelamentoTúnel de Congelamento Fonte: http://www.packo.com Congelador Criogênico: túnel de Congelador Criogênico: túnel de congelamentocongelamento Fonte: White Martins Congelador Criogênico: túnel de Congelador Criogênico: túnel de congelamentocongelamento Fonte: ORDÓÑEZ PEREDA et al., 2005 Congelador CriogênicoCongelador Criogênico Instalação típica de um congelador criogênico utilizando CO2 na linha de produção Fonte: http://www.packo.com Profa. Susana Marta Isay Saad susaad@usp.br Tecnologia de Alimentos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 13 Congelador CriogênicoCongelador Criogênico com múltiplas esteiras 2 a 3 esteiras com tamanho padrão – 660, 915, 1200 ou 1500 mm Comprimento: 4 a 20 m Aplicação: carne, filé de peixe, frango, produtos de confeitaria, frutos do mar, sorvetes e refeições prontas Fonte: http://www.packo.com Congelador Criogênico de Leito em EspiralCongelador Criogênico de Leito em Espiral Fonte: http://www.packo.com Escolha do método e do equipamento de congelamento Depende: • Velocidade de congelamento adequada para manter a qualidade do produto, de acordo com sua a composição, tamanho, forma e acondicionamento • Propriedades do produto • Eficácia da transmissão de calor do produto para o meio de resfriamento ���� coeficiente global de transmissão de calor Comparação de diversos métodos de congelamento, conforme tempo de congelamento a - 18oC Método Alimento Tempo de congelamento Ar estático Carcaças pequenas Carcaças grandes 3 horas 3 dias Ar a 5 m/s Ervilhas a granel 20 minutos Congelamento em espiral Hambúrgueres Espetos de peixe 15 minutos Base fluidizada Ervilhas a granel Espetos de peixe 4 minutos 15 minutos Congelador de placas Hortaliças (acondicionadas; 1 kg) Peixe (blocos; 25 kg) 25 minutos 75 minutos Congelador de superfície raspada Sorvete (1 mm espessura) 0,5 minuto Imersão em freon Ervilhas Hambúrgueres 0,5 minuto 5 minutos Líquidos criogênicos Frutas e hortaliças Pão Hambúrgueres 0,5 a 6 minutos 1,5 minutos 4 minutos
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