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1 RESUMÃO DE NEUROINTENSIVISMO CURVA DE LAGFFIT: ➔ Essa curva traduz que é o cérebro possui complacência ➔ O aumento ou a diminuição da complacência tem um limite ➔ Entre a fase I e fase II, existe uma alta complacência e uma baixa elastâncias, ou seja, o cérebro vai inchando e vai conseguindo se adaptar e não gerar sintomas neurológicos ➔ Na fase III a capacidade de auto-regulação do cérebro vai se esgotando, e com isso a PIC começa a aumentar, gerando sintomas neurológicos ➔ Na fase IV, há uma baixa complacência e alta elastâncias DOUTRINA DE MONRO-KELLIE: ➔ Composição do Cérebro: ➢ Volume cerebral ➢ Volume arterial ➢ Volume de líquor ➢ Volume venoso ➔ Quando ocorre um aumento do volume cerebral devido a hemorragia ou tumor, isso vai gerando compressão do cérebro, levando a drenagem do volume venoso e do líquor ➔ Chega um momento que o volume é tanto que vai se esgotando a complacência, ou seja, a drenagem do volume venoso e do líquor deixar de conseguir compensar, levando ao aumento da PIC TRATAMENTO: ➔ O paciente já teve uma lesão primária, já foi operado ou não, e agora ele vai para UTI, devendo então evitar a lesões secundárias ➔ Edema vasogênico x Edema citotóxico: o edema citotóxico é muito comum quando a lesão celular, que é muito comum em tumor. Por isso nesses casos está indicado usar corticoide ➢ No edema vasogênico é um edema cerebral, por isso a terapia osmótica é mais bem estabelecida do que ou uso de corticóides TRATAMENTO DE 1ª LINHA: ➔ Colocar o paciente em decúbito a 30º ➔ Derivação ventricular externa (DVE), para drenar o líquor e melhorar o espaço interno ➔ Osmoterapia: ➢ Para tentar diminuir o inchaço através do manitol ou da solução salina ➢ O manitol é eficaz para controle da PIC elevada (dose de 0,25-1g/kg de peso corporal), deve ser evitado em caso de hipotensão arterial (< 90 mmHg) ➢ Caso o paciente tenha outras alterações, deve ser feito solução salina, que reduz a aquaporina 4, e não possui efeito rebote ➢ Brain Trauma: a solução salina é a primeira opção, ou seja, deve ser usado manitol apenas caso não tenha solução salina TRATAMENTO DE 2ª LINHA: ➔ Hiperventilação: ➢ Não é recomendada hiperventilação profilática (PaCO2 de 25 mmHg) ➢ É recomendada de forma temporária ➢ Deve ser evitar nas primeiras 24 horas após a lesão, pois pode levar a isquemia e vasoconstricção cerebral ➢ Quando for utilizada, é recomendado a medição de SjO2 ➔ Babitúricos: ➢ O barbitúrico não é profilaxia para aumento da PIC ➢ É excelente para controlar a PIC, é um tratamento de 2ª linha ➢ Deve ter cuidados em pacientes com instabilidade hemodinâmica, pois possui efeito hipotensor ➢ Propofol é recomendado para o controle da PIC: mas não há evidência de seu uso melhorar a mortalidade em 6 meses ➔ Hipotermia; ➢ A profilática precoce (< 2,5h), para casos agudos com permanência do edema após todas as condutas, talvez teria indicação, mas para curto prazo ➢ Não é recomendada de rotina ➔ Craniectomia descompressiva AVALIAÇÃO NEUROLÓGICO FUNCIONAL: ➔ Exame físico neurológico ELETROENCEFALOGRAMA: ➔ Registro dos potenciais elétricos excitatórios e inibitórios ➔ Classificadas em termos de frequência (Hertz – ciclos/segundos) e amplitude (voltagem) ➔ Delta, teta, alfa e beta 2 RESUMÃO DE NEUROINTENSIVISMO ➔ Ondas Delta: ➢ Ocorre nas seguintes situações: • Sono • Antestesia profunda • Isquemia • Intoxicação exógena ➔ Ondas Teta: ➢ Ocorre nas seguintes situações: • Sono • Antestesia profunda • Isquemia • Intoxicação exógena ➔ Ondas Alfa: ➢ Ocorre nas seguintes situações: • Anestesia moderada • Coma leve ➔ Ondas Beta: ➢ Ocorre nas seguintes situações: • Pacientes concentrados • Levemente sedados
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