Buscar

TCC PSORIASE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Albênica Paulino Dos Santos Bontempo / albenica.bontempo@udf.edu.br 
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL NO TRATAMENTO DAS 
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DA PSORÍASE 
ROLE OF DERMATOFUNCTIONAL PHYSIOTHRAPY IN THE TREATMENT OF 
CUTANEOUS MANIFESTATIONS OF PSORIASIS 
 Francisco de Morais Brito1, Graciele Teixeira de Morais1, Katiane Silva da Silva Neto1, 
Meiriele Conceição Pina1, Albênica Paulino Dos Santos Bontempo2 
1 Discente do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF. 
2 Docente do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF. * 
RESUMO 
Introdução: Psoríase é uma doença inflamatória crônica multifatorial, cujo desenvolvimento é baseado na ativação 
de linfócitos T, que afeta principalmente a pele e as articulações. Os sintomas característicos são as escamas e pápulas 
eritematosas com impacto negativo na qualidade de vida (QV) e autoestima. Objetivos: Descrever a atuação da 
fisioterapia dermatofuncional (FD) no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. Metodologia: Revisão 
integrativa cujo levantamento bibliográfico foi realizado na Biblioteca Virtual em Saúde e seguidas as orientações do 
Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA). Descritores:“Psoríase”, “Fototerapia” e 
“Fisioterapia”. Filtros: texto disponível na íntegra, assunto principal “Psoríase”, publicados nos últimos 10 anos. 
Resultados: Foram encontrados 64 artigos, após os filtros restaram 4 para análise. A FD promove a melhora dos 
sintomas e da QV de pacientes com psoríase. A fototerapia com UVA e UVB é uma das abordagens mais utilizadas. A 
exposição controlada à radiação ultravioleta gera redução da inflamação cutânea, diminuição do espessamento da 
pele afetada e o alívio de sintomas (coceira e descamação). A balneárioterapia, também pode ser utilizada, pois as 
águas, ricas em minerais e nutrientes, ajudam a hidratar a pele, reduzir a inflamação e promover a regeneração 
celular. O fisioterapeuta deve aplicar e supervisionar essas técnicas, proporcionando aos pacientes uma abordagem 
terapêutica abrangente e personalizada, visando a melhora dos sintomas e a promoção do bem-estar dermatológico. 
Conclusão: A FD desempenha um papel importante no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase 
melhorando os sintomas e a QV. Fototerapia UVA/UVB e balneárioterapia são abordagens com bons resultados. No 
entanto, são necessárias mais pesquisas para um maior embasamento científico. 
Palavras-chave: Psoríase. Fototerapia. Fisioterapia. 
ABSTRACT 
Introduction: Psoriasis is a multifactorial chronic inflammatory disease, whose development is based on the 
activation of T lymphocytes, which mainly affects the skin and joints. The characteristic symptoms are erythematous 
scales and papules with a negative impact on quality of life (QoL) and self-esteem. Objectives: To describe the 
performance of dermatofunctional physiotherapy (DF) in the treatment of cutaneous manifestations of psoriasis. 
Methodology: Integrative review whose bibliographic survey was carried out in the Virtual Health Library and 
followed the guidelines of the Preferred Report for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Descriptors: 
“Psoriasis”, “Phototherapy” and “Physiotherapy”. Filters: text available in full, main subject “Psoriasis”, published in 
the last 10 years. Results: 64 articles were found, after the filters, 4 remained for analysis. DF improves symptoms 
and QoL in patients with psoriasis. Phototherapy with UVA and UVB is one of the most used approaches. Controlled 
exposure to ultraviolet radiation leads to a reduction in skin inflammation, a decrease in the thickness of the affected 
skin and relief from symptoms (itching and scaling). Spa therapy can also be used, as the waters, rich in minerals and 
nutrients, help hydrate the skin, reduce inflammation and promote cell regeneration. The physiotherapist must apply 
and supervise these techniques, providing patients with a comprehensive and personalized therapeutic approach, 
aimed at improving symptoms and promoting dermatological well-being. Conclusion: DF plays an important role in 
the treatment of the cutaneous manifestations of psoriasis, improving symptoms and QoL. UVA/UVB phototherapy 
and balneary therapy are approaches with good results. However, more research is needed for a greater scientific 
basis. 
Keywords: Psoriasis. Phototherapy. Physiotherapy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:albenica.bontempo@udf.edu.br
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
A psoríase é uma doença crônica autoimune e não contagiosa, de evolução variada, 
caracterizada por lesões cutâneas eritemato-escamosas, consequentes a alterações inflamatórias 
e proliferativas da pele. Sua etiologia é desconhecida, porém, sabe-se que tem base hereditária, 
provavelmente multifatorial e que requer fatores ambientais e emocionais para a sua expressão. 
O tipo mais comum de psoríase é sua forma crônica em placas, que apresenta lesões eritemo-
escamosas associadas a prurido1. 
Estudos apontam que as lesões psoriáticas são comuns em ambos os sexos, e pode surgir 
em qualquer estágio da vida. Ha uma maior incidência em pessoas de raça branca 1,5 a 3% da 
população, enquanto em negros a incidência é de 0,3 a 0,7%. Sua prevalência é menor em países 
asiáticos como a China e o Japão, enquanto os pacientes localizados no continente Africano 
apresentam indicativos praticamente quase inexistentes2. 
No Brasil há em média 5 milhões de pessoas portadoras da doença e segundo a 
Sociedade Brasileira de Dermatologia apenas 5% destes recebem tratamento. Atualmente sabe-
se também que portadores de psoríase apresentam maior prevalência de fatores de risco 
cardiovasculares tradicionais, como diabetes, hipertensão, dislipidemia e obesidade, pois a 
natureza inflamatória crônica da psoríase é um fator de risco contribuinte e potencialmente 
independente para o desenvolvimento de doença cardiovascular3. 
Outro fator importante que deve ser considerado é que os portadores de psoríase 
vivenciam sentimento de rejeição, culpa e vergonha, o que leva ao isolamento social e ao 
comprometimento da saúde mental, devido às condições dermatológicas ainda serem 
estigmatizadas. Aspectos como esses contribuem para o agravamento da doença, com lesões 
cutâneas estimulando o estresse psicológico e consequentemente aumentando a gravidade das 
lesões4. 
De igual modo, a psoríase pode afetar negativamente a qualidade de vida de adultos e 
crianças, apresenta taxas elevadas de associação com psicopatologias como baixa autoestima, 
disfunção sexual, ansiedade, depressão e ideação suicida5. A falta de conhecimento sobre a 
doença e como controlar os sintomas na crise fazem com que o paciente fique mais ansioso, 
piorando seu estado emocional e seu quadro clínico6. 
Diante desse cenário, é fundamental o papel da Fisioterapia Dermatofuncional na 
atenção primária à saúde de pessoas que se encontram nestas condições sendo possível 
identificar as principais lesões e relacionar a doença com a qualidade de vida, oportunizando 
ao indivíduo alternativas melhores para os tratamentos e consequentemente para melhoria de 
 
 
3 
 
sua autoestima. Considerando a relevância do tema, o presente estudo tem por objetivo 
descrever, por meio de uma revisão integrativa, a atuação da fisioterapia dermatofuncional no 
tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. 
 
MÉTODO 
Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Foi realizado um levantamento bibliográfico 
nas principais bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e seguidas as orientações do 
Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA) com os descritores 
“Psoríase”, "Fototerapia", e “Fisioterapia” e os filtros: texto disponível na íntegra, assunto 
principal “Psoríase”, publicado nos últimos 10 anos. Foram incluídos artigos de ensaio clínico,revisão sistemática, revisão bibliográfica, estudo de caso e excluídos tratamentos que não 
fossem fisioterapêuticos, outras patologias dermatológicas, comentários aos autores, cartas 
editoriais e artigos indisponíveis. As buscas foram realizadas por 4 pesquisadores e a seleção 
dos estudos teve 3 etapas: leitura dos títulos, dos resumos e integral. Por fim, foram extraídos 
os resultados e conclusões mais relevantes para a elaboração deste artigo. 
 
RESULTADOS 
A busca inicial na base de dados resultou em um total de 64 artigos, após o uso dos filtros 
restaram 4 artigos sendo este o número de documentos incluídos na síntese qualitativa de acordo 
com os critérios de elegibilidade. Os resultados da pesquisa foram apresentados em um 
diagrama de fluxo PRISMA (Figura 1). 
 
 
4 
 
 
Figura 1. Diagrama de Fluxo PRISMA 
 
O Quadro 1 traz uma síntese dos principais achados nos estudos selecionados para este 
artigo, destacando trechos relacionados à atuação da fisioterapia dermatofuncional no 
tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. 
Dos 4 artigos selecionados 2 eram artigos de revisão sistemática, sendo os estudos de 
Kogan et al. (2019)7 e Damiani et al. (2022)10 e dois eram estudos experimentais prospectivos 
e randomizados, de Eysteinsdóttir et al. (2019)8 e Norambuena-Mardones et al. (2019)9. Os 
recursos fisioterapêuticos utilizados foram fototerapia com radiação ultravioleta (UVA e UVB) 
e balneárioterapia. Com estes estudos foi possível observar que a exposição controlada à 
radiação ultravioleta gera redução da inflamação cutânea, diminuição do espessamento da pele 
afetada e o alívio de sintomas como coceira e descamação. Já na balneárioterapia, as águas são 
enriquecidas em minerais e nutrientes, o que promove a hidratação da pele, redução do processo 
inflamatório e promoção da regeneração celular. 
 
 
 
5 
 
Quadro 1. Síntese dos principais achados referentes à atuação da fisioterapia dermatofuncional no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase, 2023. 
Autor/Ano Objetivos Métodos Resultados Conclusão 
Kogan et al. 
(2019)7 
Melhorar o manejo 
de pacientes com 
psoríase, 
promovendo 
intervenções 
clinicamente 
comprovadas. 
Revisão sistemática de ensaios clínicos 
randomizados, estudos observacionais e 
metanálises avaliando as intervenções 
identificadas em diferentes populações de 
pacientes com psoríase em placas moderada a 
grave. 
Pacientes acompanhados por 9 semanas com PUVA 
pode ser mais eficaz do que o UBV-BE, com 
percentuais de melhora de 85,4% para PUVA e 61% 
para UBV-BE medidos pelos escores do índice de 
gravidade. 
A fototerapia é uma das 
intervenções mais 
frequentes para esses 
pacientes. 
Eysteinsdóttir 
et al. (2019)8 
 
Avaliar o impacto da 
fototerapia e da 
balneoterapia no 
sangue periférico e 
na pele lesional na 
psoríase. 
Estudo experimental prospectivo e 
randomizado, composto por 21 pacientes com 
psoríase foram distribuídos aleatoriamente em 3 
grupos, onde todos receberam fototerapia NB-
UVB por 6 semanas e duas balneoterapias 
adicionais. Sangue saudável de indivíduos foi 
coletado como controle. Gravidade da doença 
(área de posríase e índice de gravidade; PASI), 
foi registrado, amostras de sangue e pele obtidas 
antes, após duas semanas e no final do 
tratamento. As células T foram avaliadas no 
sangue por citometria de fluxo. Escore 
histológico (Trozak) e a expressão de células T 
CD4+ e CD8+ e IL-17 
Os resultados destacam o papel crítico das células 
efetoras T17 na patogênese. E a terapia NB-UVB, 
com ou sem balneoterapia, suprime o eixo 
inflamatório Th17/Tc17 e Th22/Tc22 no sangue dos 
pacientes, concomitante com resolução inflamatória 
de células T residentes na pele, resultando em rápida 
melhora da doença, destacando o papel crítico das 
células efetoras T17 e T22 na patogênese da psoríase. 
Os pacientes melhoraram, tanto no score PASI 
clínico, quanto no escore histológico de Trozak. A 
porcentagem de Th17 circulante reduziram mais de 
60%. Na psoríase pacientes após 2 semanas e mais 
80% após 6 semanas de tratamento o que 
correlacionou com redução nos escores PASI. 
A terapia NB-UVB, com 
ou sem balneoterapia 
apresentou resolução 
inflamatória de células T 
residentes na pele 
resultando em rápida 
melhora da doença. 
Norambuena-
Mardones et 
al. (2019)9 
Comparar a eficácia 
do tratamento a curto 
prazo com agentes 
físicos na morfologia 
macroscópica (área e 
eritema) em 
pacientes com placas 
de psoríase. 
Estudo experimental prospectivo e 
randomizado, composto por 7 homens e 7 
mulheres, e suas placas psoriáticas foram 
ordenadas correlativamente. Cada placa 
psoriática foi submetida a três sessões 
terapêuticas por semana, durante 4 semanas, 
num total de 12 sessões. Um total de 58 placas 
foram aleatoriamente designadas para 
tratamento em um dos 4 grupos: grupo controle 
(C) (n=14), grupo AB (n=15), grupo PT (n=14), 
grupo BPT (n=15). Para a aplicação do AB, as 
placas do grupo AB foram imersas durante 15 
minutos em um turbilhão de hidroterapia de 35 
Durante as 4 semanas de tratamento, uma avaliação 
qualitativa mostrou que, no grupo C, as placas 
mantiveram a área inicial e aumentaram a 
descamação; no grupo AB houve atenuação do 
eritema, descamação e endurecimento; no grupo PT 
houve diminuição da área, eritema e descamação; e 
no grupo BPT houve diminuição da área, eritema, 
descamação e endurecimento das placas. 
Diferentes tratamentos 
apresentaram redução 
das complicações 
associadas à doença (área 
de placa atenuada), 
independentemente do 
sexo ou condição 
emocional, melhorando a 
qualidade de vida, 
provavelmente pela 
restauração da 
funcionalidade e 
atividades da vida diária. 
 
 
6 
 
ou 75 L preenchido com uma solução de água 
morna (32 °C) e sal marinho natural (250 g/L), 
sempre garantindo que as placas que não 
receberam esse tratamento fossem mantidas 
isoladas com adesivos flexíveis e isolantes). Para 
a realização da TP, as placas do grupo TP que 
não receberam radiação foram cobertas com 
toalhas de pano grosso, enquanto a pele sã ao 
redor das placas tratadas foi revestida com 
vaselina líquida. A radiação UV-B foi aplicada 
com o aparelho UV Endolamp a 60cm da placa 
e em posição perpendicular. O MED foi 
calculado para cada sujeito e usado como o 
tempo de exposição UV-B. 
Entretanto, o BPT 
apresentou os resultados 
mais eficazes na redução 
das características da 
psoríase em placas. 
Damiani et 
al. (2022)10 
Avaliar as evidências 
sobre os efeitos de 
diferentes protocolos 
de ultravioleta B de 
banda estreita (NB-
UVB) e o ultravioleta 
psoralênico A 
(PUVA) e frequência 
de fototerapia no 
tratamento da 
psoríase. 
Revisão sistemática e meta-análise de ensaios 
clínicos randomizados avaliando NB-UVB, BB-
UVB e PUVA em adultos com psoríase em 
placas moderada a grave. 
5 ECRs sobre PUVA oral e 3 ECRs sobre NB-UVB. 
Os estudos sobre PUVA incluíram um total de 1.452 
e não encontraram nenhuma diferença significativa 
na eficácia comparando protocolos de 2, 3 ou 4x por 
semana. Os 3 estudos sobre NB-UVB incluíram um 
total de 248 pacientes. Não foram relatadas 
diferenças na eficácia na comparação de diferentes 
frequências na administração de NB-UVB, ou seja, 
protocolos 2 ou 3x por semana na. Embora os 
protocolos com maior frequência por semana 
alcançaram a melhora mais rapidamente. 
A PUVA e NB-UVB 
continuam sendo 
tratamentos 
antipsoriáticos eficazes; 
no entanto, mais estudos 
são necessários para 
elucidar qual protocolo 
pode ser mais efetivo em 
diferentes fototipos de 
pele. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. (Siglas de abreviações). AB: Balneoterapia artificial; BPT: Balneofototerapia; BB-UVB: Ultravioleta B de banda larga 
C:Controle;CD3,CD4: Células de defesa (Linfócitos T);CD8: Células T (citotóxicas); EA: Estudo Avaliativo; IL-17: Interleucina17; IL-22: Interleucina 2; IL23R: receptor 
de interleucina-23 Receptor de citocina tipo I; IL-23:Interleucina 23; NB-UVB: Radiação ultravioleta B de banda estreita; PT: fototerapia; PUVA; Psoraleno+UVA; PASI; 
Área de Psoríase e Índice de Gravidade; ,TH22: Células de defesa produzem interleucina 22; T17: células T auxiliares;TC17;Células regenerativas; TH17; Células T auxiliares 
pró-inflamatórias; T22: Células auxiliares T; TC22: Cálculo do fator de intensificação em células de combustíveis nuclear; TLR6: Proteínas transmenbranas; TNF-α: Fator de 
necrose tumoral alfa; UVB: Ultravioleta Banda Estreita ; UV: Radiação ultravioleta; HBSS: Distúrbios de glóbulos vermelhos.; 
 
 
7 
 
DISCUSSÃO 
A Psoríase é definida como doença autoimune, crônica, inflamatória, não contagiosa, 
decorrente de causas multifatoriais podendo ser genéticas, emocionais ou ambientais. As lesões 
podem acometer diversas áreas do corpo, dentre elas o couro cabeludo, mãos, unhas, joelhos, 
cotovelos e região lombar, podendo estar acompanhada por prurido ou dor11. Apresenta-se na 
forma de manchas avermelhadas, descamativas e hiper proliferativas e é classificada de acordo 
com os sintomas de cada tipo1. 
A classificação das características dermatológicas da psoríase baseia-se na morfologia e 
nos aspectos das lesões, auxiliando com exatidão o diagnóstico adequado11,12,13. 
Legenda: A) Psoríase vulgar; B) Psoríase ungueal, C) Psoríase no couro cabeludo; D) Psoríase eritrodérmica; E) 
Psoríase gutata; F) Psoríase invertida; G) Psoríase pustulosa; H) Psoríase artropática. Fonte: Banco de imagens do 
Google. 
• Psoríase vulgar: caracteriza-se por placas de caráter eritematoso e escamas secas e 
avermelhadas, com bordas bem definidas, pode apresentar coceira, ardência, rachadura e 
sangramentos em qualquer área corporal, sendo mais frequentes em cotovelos, joelhos, 
couro cabeludo, região lombar, articulações e genitais. 
• Psoríase ungueal: caracteriza-se por apresentar um processo de hiperqueratose, alterando a 
pigmentação natural das unhas, além de desenvolver onicólise, um tipo de traumatismo 
ungueal afetando as unhas das mãos e dos pés. 
• Psoríase do couro cabeludo: caracteriza-se por lesões cutâneas com áreas avermelhadas 
com presença de escamas secas e espessas em toda a extensão da raiz do cabelo, além de 
apresentar prurido, descamação intensa semelhante a caspa e a seborreia, ferimentos, 
ardência, irritação e sangramentos. 
• Psoríase eritrodérmica: caracteriza-se com severo eritema, com lesões generalizadas e 
abrangem extensas áreas do corpo ou a sua totalidade, aparecendo sobre a pele como 
 
 
8 
 
vermelhidão e escamação fina frequentemente acompanhada por prurido intenso e dor, 
podendo ocorrer edemas. 
• Psoríase gutata: apresenta ferimentos com formato de gotas com a tonalidade rosada, 
cobertas por uma camada fina de escamas por toda a extensão corporal, como o tronco, 
braços, pernas, incluindo face e orelhas. 
• Psoríase invertida: apresenta lesões características que se encontram em áreas úmidas, 
agravando o estado da pele devido ao suor, tornando-as vulneráveis a contaminações por 
fungos, com manchas inflamadas e vermelhas. 
• Psoríase pustulosa: caracteriza-se por pústulas, inchaços elevados cheios de pus, tendo as 
mãos e os pés mais afetados. 
• Psoríase artropática: pode afetar quaisquer articulações do corpo, sendo as mais comuns dos 
tipos diartroses e anfiartrose, causando diversos problemas como dores intensas e rigidez 
progressivas, levando a agravos futuros como deformidades inalteráveis. 
Seu diagnóstico baseia-se na história clínica e familiar do paciente, mediante os sinais e 
sintomas apresentados por cada tipo de variação cutânea das lesões, em quadros clínicos 
considerados duvidosos e atípicos, são normalmente solicitados exames laboratoriais como 
sanguíneos, histopatológicos e biópsia da pele para ajudar na confirmação do diagnóstico14. 
A fisiopatologia da psoríase é complexa acredita-se que a doença seja desencadeada por 
um distúrbio do sistema imunológico, em que as células do sistema imune erroneamente atacam 
as células da pele. Isso leva a um aumento na produção de citocinas inflamatórias, como o fator 
de necrose tumoral-alfa (TNF-α), interleucina-17 (IL-17) e interleucina-23 (IL-23). Essas 
citocinas desempenham um papel crucial na ativação dos queratinócitos, as células da pele, 
estimulando a proliferação celular e acelerando o ciclo de vida das células da pele. O resultado 
é uma renovação celular rápida e anormal, em que as células da pele se acumulam na superfície, 
formando lesões espessas e escamosas características da psoríase15. 
Segundo o Ministério da Saúde, há um impacto relevante na qualidade de vida dos 
pacientes acometidos pela psoríase. Esses sintomas físicos e mentais são parecidos com outras 
patologias crônicas importantes, como câncer, artrite e depressão. Contudo observa-se uma 
maior frequência nas alterações psiquiátricas nesses pacientes, portanto estão mais expostos a 
grandes oscilações de níveis de ansiedade com atitudes de esquiva, fuga e perda do 
autocontrole. Há também o risco de comorbidades importantes nos casos mais graves, como 
 
 
9 
 
depressão e ideações suicidas, comparando os efeitos de longo prazo da psoríase com as demais 
dermatoses crônicas16. 
É notório o impacto físico na pele de portadores de psoríase, e infelizmente as lesões são 
vistas por muitos como algo indesejável e repugnante evidenciando o grande impacto negativo 
na qualidade de vida, na saúde mental e social que a doença proporciona, sendo necessário que 
essas pessoas sejam assistidas por uma equipe multiprofissional desde a aparição dos primeiros 
sintomas14. Assim, Faria e colaboradores (2010)17 relatam a importância de observar melhor os 
aspectos da psoríase e para isso foram desenvolvidos alguns índices específicos para avaliar o 
quadro de saúde dos pacientes sendo que os mais utilizados são o Índice da Gravidade da 
Psoríase por Área (PASI) e o Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia DLQI. 
No PASI avalia-se o grau das lesões por áreas (cabeça, tronco, braços e pernas), e a 
presença de eritema, infiltração e ou descamação. Os escores vão de 0 a 6; sendo 6 - Psoríase 
grave, 5 - moderada a grave, 4 - moderada, 3 - leve a moderada, 2 - leve, 1 - quase em remissão 
e 0 - remissão completa. Já o DLQI, é utilizado por se tratar de um questionário que avalia a 
qualidade de vida de pessoas com patologias de pele. Ele apresenta 10 perguntas para observar 
o quanto a doença afetou a vida do indivíduo durante uma semana. Seu resultado varia de 0 a 
30 pontos, sendo 0 o melhor índice quando não há impacto na qualidade de vida e 30 o pior, 
quando o impacto é muito alto18. 
No que diz respeito ao tratamento existem várias opções disponíveis e sua escolha 
depende da gravidade da doença, localização das lesões, resposta prévia a outros tratamentos, 
comorbidades e preferências individuais. Alguns dos tratamentos atuais para psoríase 
incluem19,20: 
• Medicamentos tópicos: aplicados diretamente na pele e podem incluir corticosteróides e 
inibidores da calcineurina. 
• Medicamentos sistêmicos convencionais: administrados por via oral ou injetáveis, como 
metotrexato, acitretina, ciclosporina e sulfassalazina. 
• Terapias biológicas: Essas terapias são dirigidas especificamente para componentes do 
sistema imunológico envolvidos na psoríase, como os inibidores do TNF-α, inibidores da 
interleucina-17 (IL-17), inibidores da interleucina-23 (IL-23) e inibidores da interleucina-
12/23 (IL-12/23). 
• Fototerapia: Envolve a exposição da pele à luz ultravioleta (UV), seja a luz natural do sol 
(terapia com luz solar) ou luz artificial controlada (terapia com UVB ou PUVA). 
 
 
10 
 
A fototerapia é um importante conceito dentro da área da fisioterapia dermatofuncional, 
que se dedica ao tratamento de alterações dermatológicas e funcionais da pele e foiapresentada 
no estudo de Kogan7 como uma das mais utilizadas. A fototerapia utiliza principalmente a luz, 
ou seja, fótons, como fonte de energia terapêutica. Esses fótons possuem comprimentos de onda 
específicos que são selecionados de acordo com o objetivo do tratamento. Dependendo da 
condição a ser tratada, diferentes tipos de luz podem ser utilizados, como luz visível, luz 
infravermelha ou luz ultravioleta, essa técnica é baseada na capacidade da luz de interagir com 
os tecidos, estimulando processos biológicos e desencadeando respostas fisiológicas positivas. 
A fototerapia tem vários efeitos fisiológicos no organismo. Alguns dos principais efeitos 
incluem21: 
• Estimulação do metabolismo celular: A luz, utilizada na fototerapia, penetra nas células da 
pele e promove a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia 
para as células. Isso estimula o metabolismo celular, ajudando na regeneração dos tecidos. 
• Estímulo à produção de colágeno: A fototerapia pode aumentar a síntese de colágeno, uma 
proteína importante para a estrutura e elasticidade da pele. O aumento do colágeno contribui 
para a melhoria da textura da pele e auxilia na cicatrização de feridas. A Redução da 
inflamação: apresenta efeitos anti-inflamatórios, ajudando a reduzir processos inflamatórios 
na pele. 
• Melhora da circulação sanguínea: promove a vasodilatação, o que melhora o fluxo 
sanguíneo para a pele. Isso aumenta a oxigenação dos tecidos e promove a remoção de 
resíduos metabólicos, ajudando na regeneração e revitalização da pele. 
• Modulação da produção de melanina: A fototerapia pode ajudar a regular a produção de 
melanina, o pigmento responsável pela cor da pele. 
Castro e colaboradores (2017)21 afirmaram em seu estudo que diversas células do corpo 
podem responder à fototerapia, mas algumas células específicas têm uma maior capacidade de 
absorver a luz e responder aos seus efeitos terapêuticos. Entre essas células, destacam-se: 
• Fibroblastos: células responsáveis pela produção de colágeno e elastina, componentes 
essenciais para a estrutura e elasticidade da pele. A fototerapia estimula a atividade dos 
fibroblastos, levando a um aumento na produção de colágeno e, consequentemente, melhora 
da qualidade da pele. 
• Queratinócitos: células mais abundantes na epiderme, a camada mais externa da pele. Eles 
estão envolvidos na regeneração e renovação da pele. A fototerapia estimula a proliferação 
 
 
11 
 
dos queratinócitos, acelerando o processo de cicatrização de feridas e promovendo a 
regeneração celular. 
• Melanócitos: células responsáveis pela produção do pigmento melanina, que determina a 
cor da pele, cabelos e olhos. A fototerapia pode modular a atividade dos melanócitos e 
regular a produção de melanina. 
• Células endoteliais: Essas células revestem os vasos sanguíneos e têm um papel importante 
na regulação do fluxo sanguíneo e na cicatrização de feridas. A fototerapia estimula a 
produção de óxido nítrico pelas células endoteliais, promovendo a vasodilatação e 
melhorando a circulação sanguínea local. 
É importante ressaltar que os efeitos fisiológicos da fototerapia podem variar dependendo 
do tipo de luz utilizada, tempo de exposição, intensidade e objetivo terapêutico. No entanto, 
embora a fototerapia seja baseada no uso de luz, algumas modalidades específicas podem 
envolver a combinação de luz com outras formas de energia, como o calor. Por exemplo, a 
terapia a laser de baixa intensidade (TLBI) utiliza a luz laser em combinação com o calor para 
estimular os tecidos. Assim como a eletricidade não é um componente essencial da fototerapia 
em termos de sua aplicação direta. Mas, também existem técnicas eletroterapêuticas que podem 
ser usadas em conjunto com a fototerapia para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a 
eletrofototerapia combina a aplicação de luz com estímulos elétricos suaves para promover a 
regeneração e cicatrização dos tecidos. Nesse caso, a eletricidade é usada como uma 
modalidade complementar à fototerapia22. 
Norambuena-Mardones e colaboradores (2019)9 alegam em seu estudo que a maioria dos 
artigos selecionados por eles utilizaram a fototerapia NB-UVB, ou seja, Fototerapia de Banda 
Estreita com Ultravioleta B que é a exposição controlada à luz ultravioleta B (UVB) para tratar 
várias condições dermatológicas, principalmente doenças de pele como psoríase, vitiligo e 
eczema. A luz UVB tem propriedades imunomoduladoras e anti-inflamatórias que podem 
ajudar a reduzir a inflamação, a coceira e a descamação associadas a essas condições de pele 
de acordo com os resultados apresentados por Eysteinsdóttir et al. (2019)8. 
Esse método envolve a exposição da pele do paciente a uma fonte de luz especial que 
emite uma faixa estreita de comprimento de onda, geralmente em torno de 311-312 nanômetros. 
Essa faixa específica de UVB é considerada mais eficaz e segura do que outras faixas mais 
amplas de UVB. Durante o tratamento, o paciente é exposto à luz NB-UVB por um período 
específico determinado, dependendo da condição da pele, da resposta individual e de outros 
 
 
12 
 
fatores. A fototerapia NB-UVB pode requerer múltiplas sessões ao longo de várias semanas ou 
meses, dependendo da gravidade da condição e da resposta individual8,9. 
A fototerapia consiste em sessões curtas e periódicas de exposição à luz ultravioleta B 
(UV-B), ela reduz o número de células de Langerhans na epiderme, principalmente por 
aumentar a migração da pele para os gânglios linfáticos subcutâneos, mas também por 
promover a apoptose. Além disso, o UV-B penetra até a epiderme e neutraliza os danos à pele 
causados pela psoríase9. 
No estudo de Eysteinsdóttir et al. (2019)8 os autores comprovaram por meio de exames 
de sangue os resultados positivos da fototerapia e foram observados também que os pacientes 
melhoraram no score PASI clínico, ou seja, a redução dos sintomas diminuiu a gravidade do 
quadro e colaborou para uma melhora significativa da qualidade de vida. A porcentagem de 
Th17 circulante reduziram mais de 60% após 2 semanas e mais 80% após 6 semanas de 
tratamento. 
Damiani e colaboradores (2022)10 apresentaram a fototerapia PUVA como um tratamento 
que utiliza uma combinação de psoraleno e radiação ultravioleta A UVA para tratar várias 
condições dermatológicas, principalmente a psoríase. O termo "PUVA" é um acrônimo que 
representa a combinação de psoraleno (substância fotossensibilizante que torna a pele mais 
sensível à radiação ultravioleta que pode ser administrado por via oral ou aplicado topicamente, 
dependendo do tipo de tratamento) e Radiação Ultravioleta A que possui um comprimento de 
onda mais longo em comparação com a radiação ultravioleta B (UVB). A fototerapia PUVA 
utiliza uma fonte de luz UVA, geralmente uma cabine de fototerapia ou uma unidade portátil. 
A combinação do psoraleno com a radiação UVA tem como objetivo potencializar o 
efeito terapêutico, melhorando os sintomas e a aparência da pele. O psoraleno ajuda a 
sensibilizar a pele, tornando-a mais responsiva à radiação UVA. É importante ressaltar que a 
fototerapia PUVA requer supervisão médica adequada, pois a exposição à radiação UVA em 
combinação com psoraleno pode apresentar riscos e efeitos colaterais, como queimaduras, 
vermelhidão, coceira e aumento do risco de câncer de pele23. 
Ambas as modalidades são altamente eficazes. A terapia com NbUVB (311 nm) é 
administrado usando uma cabine Waldmann 7002. A dose máxima média alcançada foi de 2,64 
J/cm2 (+1,2) ao final do período de tratamento. dose inicial foi dependente do fototipo da pele24. 
A dose inicial para a terapia NB-UVB pode ser baseada no fototipo da pele ou eritema mínima 
dose). Uma frequência de duas ou três vezes por semana é eficaz e, portanto, é recomendado9. 
 
 
13 
 
A dose mínima de eritema (MED) é calculado para cada sujeito e usado como o tempo 
de exposição UV-B. A cada nova sessão,o tempo de exposição é aumentado em 25%, até o 
limite de 5 minutos, podendo ser aplicado por ondas que variam de 311 a 313nm, que são 
amplamente utilizados para o tratamento da psoríase9. 
Norambuena-Mardones9 e Eysteinsdóttir8 observaram também a combinação da 
fototerapia UVB com a balneoterapia e relataram essa combinação que se mostrou mais eficaz 
do que a aplicação do método sozinho principalmente em um tratamento de longo prazo, após 
apenas 12 sessões no período de um mês. A balneoterapia, é um tipo de tratamento que utiliza 
a água mineral natural ou água de fontes termais com propriedades terapêuticas para promover 
a saúde. Essa forma de terapia tem sido praticada há séculos em diferentes culturas ao redor do 
mundo. Ao mergulhar a pele psoriática em um banho morno com sal marinho, o tecido absorve 
rapidamente certas substâncias da água, aumentando sua fotossensibilidade à luz UVB. A 
balneoterapia bloqueia a divisão celular, interrompe a hiperproliferação celular cutânea e reduz 
a inflamação. 
 
CONCLUSÃO 
A fisioterapia dermatofuncional desempenha um papel importante no tratamento das 
manifestações cutâneas da psoríase promovendo a melhora dos sintomas e da qualidade de vida 
dos pacientes. A fototerapia com UVA e UVB é uma das abordagens mais utilizadas nesse 
contexto. Através da exposição controlada à radiação ultravioleta, ocorre a redução da 
inflamação cutânea, a diminuição do espessamento da pele afetada e o alívio dos sintomas como 
coceira e descamação. O fisioterapeuta desempenha um papel crucial na orientação e supervisão 
do uso dessas técnicas fototerapêuticas, ajustando as doses e o tempo de exposição de acordo 
com as necessidades individuais de cada paciente. Além disso, a balneárioterapia, que consiste 
na utilização de águas termais também pode ser incorporada ao tratamento da psoríase. As 
propriedades benéficas dessas águas, ricas em minerais e nutrientes, ajudam a hidratar a pele, 
reduzir a inflamação e promover a regeneração celular. A fisioterapia dermatofuncional deve 
aplicar e supervisionar essas técnicas de tratamento, proporcionando aos pacientes com psoríase 
uma abordagem terapêutica abrangente e personalizada, visando a melhora dos sintomas e a 
promoção do bem-estar dermatológico. Observa-se que a eficácia da fisioterapia 
dermatofuncional no tratamento da psoríase com fototerapia UVA e UVB e balneárioterapia 
ainda requer um embasamento científico mais robusto. A busca por artigos específicos sobre 
esse tema enfrentou dificuldades significativas, ressaltando a relevância do presente estudo. 
 
 
14 
 
Portanto, é necessário realizar mais pesquisas para que se possa afirmar de forma definitiva a 
comprovação dos resultados obtidos até o momento. 
 
REFERÊNCIAS 
1. Barreto GCR. Tratamentos biológicos da psoríase [monografia]. Almenara: Faculdade de 
Almenara – ALFA; 2020. 
2. Paraíso AO, et al. O impacto da psoríase na qualidade de vida dos portadores: 
estigmatização e prejuízos biopsicossociais. Rev Eletr Acervo Cient. 2021;38:e8902. 
3. Torres T, Bettencourt N. Psoriasis: the visible killer. Rev Port Cardiol. 2014;33(2):95-99. 
doi: 10.1016/j.repc.2013.06.017 
4. Silva ACF, Godinho MOD. Efeitos da psoríase na qualidade de vida dos pacientes: uma 
revisão integrativa da literatura. Invest Soc Desenvolv. 2022;9. 
5. Abreu CCB, et al. A Psoríase como estigma na qualidade de vida: Psoriasis as stigma in 
quality of life. Braz J Dev. 2022;8(9):62893-62902. doi: 10.34117/bjdv8n9-162. 
6. Fiúza JSCP. Viver com Psoríase [tese de doutorado]. Covilhã: Universidade da Beira 
Interior - Ciências da Saúde; 2015. 
7. Kogan N, et al. Latin American Clinical Practice Guidelines on the Systemic Treatment of 
Psoriasis SOLAPSO - Sociedad Latinoamericana de Psoriasis (Latin American Psoriasis 
Society). Int J Dermatol. 2019;58(Suppl 1):4-28. doi: 10.1111/ijd.14471. 
8. Eysteinsdóttir JH, et al. Effective treatment with balneophototherapy and narrowband UVB 
monotherapy reduces skin homing Th17/Tc17 and Th22/Tc22 effector cells in peripheral 
blood in patients with psoriasis. J Dermatol Sci. 2019;96(2):110-112. doi: 
10.1016/j.jdermsci.2019.10.001. 
9. Norambuena-Mardones L, Pinto-Daza DE, Troncoso-Fernández KD, Pacheco A, Vitzel 
KF, Marzuca-Nassr GN. Effectiveness of Short-Term Physical Agents Treatment on 
Macroscopic Morphology in Patients with Plaque Psoriasis. Int J Morphol. 
2019;37(4):1541-1550. doi: 10.4067/S0717-95022019000401541 
10. Damiani G, Pacifico A, Chu S, Chi CC. Ital J Dermatol Venerol. 2022;157(3):215-219. 
PMID: 33982550. 
11. Correia AF. Psoríase: Novas abordagens terapêuticas [mestrado]. Lisboa: Universidade de 
Lisboa; 2019. 
12. Cardoso MMG. Psoríase: mecanismo da doença e abordagens terapêuticas [monografia]. 
Rio de Janeiro: Centro Universitário Instituto Brasileiro de Medicina em Reabilitação; 
2017. 
13. Castilho ACS, Lopes COP, Salles BCC. Fisiopatologia da psoríase e seus aspectos 
imunológicos: uma revisão sistemática. Res Soc Dev. 2021;10(11):e256101119346. doi: 
10.33448/rsd-v10i11.19346. 
14. Paraíso AO, et al. O impacto da psoríase na qualidade de vida dos portadores: 
estigmatização e prejuízos biopsicossociais. Rev Eletr Acervo Cient. 2021;38:e8902. 
15. Boehncke WH, Schön MP. Psoriasis. Lancet. 2015;386(9997):983-994. doi: 
10.1016/S0140-6736(14)61909-7. 
16. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da Psoríase. Brasília; 2021. 
17. Faria JRC, Aarão AR, Jimenez LMZ, Silva OH, Avelleira JCR. Importância da variação do 
PASI realizado por diversos observadores. An Bras Dermatol. 2010;85(5):625-629. doi: 
10.1590/S0365-05962010000500005. 
 
 
15 
 
18. Finlay AY, Khan GR. Dermatology Life Quality Index (DLQI) - uma medida prática 
simples para uso clínico rotineiro. Clin Exp Dermatol. 1994;19(3):210-216. doi: 
10.1111/j.1365-2230.1994.tb01167.x. 
19. Menter A, Strober BE, Kaplan DH, et al. Joint AAD-NPF guidelines of care for the 
management and treatment of psoriasis with biologics. J Am Acad Dermatol. 
2019;80(4):1029-1072. doi: 10.1016/j.jaad.2018.11.057. 
20. Singh S, Kroe-Barrett R. Current Status of Approved and Emerging JAK Inhibitors for 
Psoriasis. Curr Dermatol Rep. 2020;9(3):146-155. doi: 10.1007/s13671-020-00279-9. 
21. Castro ACQ, Pontes RB. Fisioterapia dermatofuncional na prevenção secundária em 
pacientes com psoríase e a relação com a qualidade de vida. Universidade Federal do Ceará 
(UFC), Ceará, CE; 2017. 
22. Silva MR, Sardá JJ, Vieira AB. Efeitos fisiológicos da fototerapia: uma revisão da literatura. 
Rev Bras Fisioter. 2018;22(6):429-438. Disponível em: 
https://doi.org/10.1016/j.bjpt.2018.07.005. 
23. Sticherling M, et al. S3 guidelines on the treatment of psoriasis vulgaris (English version). 
J Dtsch Dermatol Ges. 2019;17(Suppl 6):645-699. Disponível em: 
https://doi.org/10.1111/ddg.13951. 
24. Consensus Brazilian de Psoríase 2020: algoritmo de tratamento da Sociedade Brasileira de 
Dermatologia. Coordenação geral: Palma S. Editores: Romiti R, Carvalho AVE, Duarte 
GV. Revisão geral: MioDAMIANI H, Pacifico A, Chu S, Chi CC, Young [no sobrenome 
do autor]. 
 
https://doi.org/10.1016/j.bjpt.2018.07.005
https://doi.org/10.1111/ddg.13951

Continue navegando