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1 Albênica Paulino Dos Santos Bontempo / albenica.bontempo@udf.edu.br ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL NO TRATAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DA PSORÍASE ROLE OF DERMATOFUNCTIONAL PHYSIOTHRAPY IN THE TREATMENT OF CUTANEOUS MANIFESTATIONS OF PSORIASIS Francisco de Morais Brito1, Graciele Teixeira de Morais1, Katiane Silva da Silva Neto1, Meiriele Conceição Pina1, Albênica Paulino Dos Santos Bontempo2 1 Discente do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF. 2 Docente do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF. * RESUMO Introdução: Psoríase é uma doença inflamatória crônica multifatorial, cujo desenvolvimento é baseado na ativação de linfócitos T, que afeta principalmente a pele e as articulações. Os sintomas característicos são as escamas e pápulas eritematosas com impacto negativo na qualidade de vida (QV) e autoestima. Objetivos: Descrever a atuação da fisioterapia dermatofuncional (FD) no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. Metodologia: Revisão integrativa cujo levantamento bibliográfico foi realizado na Biblioteca Virtual em Saúde e seguidas as orientações do Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA). Descritores:“Psoríase”, “Fototerapia” e “Fisioterapia”. Filtros: texto disponível na íntegra, assunto principal “Psoríase”, publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Foram encontrados 64 artigos, após os filtros restaram 4 para análise. A FD promove a melhora dos sintomas e da QV de pacientes com psoríase. A fototerapia com UVA e UVB é uma das abordagens mais utilizadas. A exposição controlada à radiação ultravioleta gera redução da inflamação cutânea, diminuição do espessamento da pele afetada e o alívio de sintomas (coceira e descamação). A balneárioterapia, também pode ser utilizada, pois as águas, ricas em minerais e nutrientes, ajudam a hidratar a pele, reduzir a inflamação e promover a regeneração celular. O fisioterapeuta deve aplicar e supervisionar essas técnicas, proporcionando aos pacientes uma abordagem terapêutica abrangente e personalizada, visando a melhora dos sintomas e a promoção do bem-estar dermatológico. Conclusão: A FD desempenha um papel importante no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase melhorando os sintomas e a QV. Fototerapia UVA/UVB e balneárioterapia são abordagens com bons resultados. No entanto, são necessárias mais pesquisas para um maior embasamento científico. Palavras-chave: Psoríase. Fototerapia. Fisioterapia. ABSTRACT Introduction: Psoriasis is a multifactorial chronic inflammatory disease, whose development is based on the activation of T lymphocytes, which mainly affects the skin and joints. The characteristic symptoms are erythematous scales and papules with a negative impact on quality of life (QoL) and self-esteem. Objectives: To describe the performance of dermatofunctional physiotherapy (DF) in the treatment of cutaneous manifestations of psoriasis. Methodology: Integrative review whose bibliographic survey was carried out in the Virtual Health Library and followed the guidelines of the Preferred Report for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Descriptors: “Psoriasis”, “Phototherapy” and “Physiotherapy”. Filters: text available in full, main subject “Psoriasis”, published in the last 10 years. Results: 64 articles were found, after the filters, 4 remained for analysis. DF improves symptoms and QoL in patients with psoriasis. Phototherapy with UVA and UVB is one of the most used approaches. Controlled exposure to ultraviolet radiation leads to a reduction in skin inflammation, a decrease in the thickness of the affected skin and relief from symptoms (itching and scaling). Spa therapy can also be used, as the waters, rich in minerals and nutrients, help hydrate the skin, reduce inflammation and promote cell regeneration. The physiotherapist must apply and supervise these techniques, providing patients with a comprehensive and personalized therapeutic approach, aimed at improving symptoms and promoting dermatological well-being. Conclusion: DF plays an important role in the treatment of the cutaneous manifestations of psoriasis, improving symptoms and QoL. UVA/UVB phototherapy and balneary therapy are approaches with good results. However, more research is needed for a greater scientific basis. Keywords: Psoriasis. Phototherapy. Physiotherapy. mailto:albenica.bontempo@udf.edu.br 2 INTRODUÇÃO A psoríase é uma doença crônica autoimune e não contagiosa, de evolução variada, caracterizada por lesões cutâneas eritemato-escamosas, consequentes a alterações inflamatórias e proliferativas da pele. Sua etiologia é desconhecida, porém, sabe-se que tem base hereditária, provavelmente multifatorial e que requer fatores ambientais e emocionais para a sua expressão. O tipo mais comum de psoríase é sua forma crônica em placas, que apresenta lesões eritemo- escamosas associadas a prurido1. Estudos apontam que as lesões psoriáticas são comuns em ambos os sexos, e pode surgir em qualquer estágio da vida. Ha uma maior incidência em pessoas de raça branca 1,5 a 3% da população, enquanto em negros a incidência é de 0,3 a 0,7%. Sua prevalência é menor em países asiáticos como a China e o Japão, enquanto os pacientes localizados no continente Africano apresentam indicativos praticamente quase inexistentes2. No Brasil há em média 5 milhões de pessoas portadoras da doença e segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia apenas 5% destes recebem tratamento. Atualmente sabe- se também que portadores de psoríase apresentam maior prevalência de fatores de risco cardiovasculares tradicionais, como diabetes, hipertensão, dislipidemia e obesidade, pois a natureza inflamatória crônica da psoríase é um fator de risco contribuinte e potencialmente independente para o desenvolvimento de doença cardiovascular3. Outro fator importante que deve ser considerado é que os portadores de psoríase vivenciam sentimento de rejeição, culpa e vergonha, o que leva ao isolamento social e ao comprometimento da saúde mental, devido às condições dermatológicas ainda serem estigmatizadas. Aspectos como esses contribuem para o agravamento da doença, com lesões cutâneas estimulando o estresse psicológico e consequentemente aumentando a gravidade das lesões4. De igual modo, a psoríase pode afetar negativamente a qualidade de vida de adultos e crianças, apresenta taxas elevadas de associação com psicopatologias como baixa autoestima, disfunção sexual, ansiedade, depressão e ideação suicida5. A falta de conhecimento sobre a doença e como controlar os sintomas na crise fazem com que o paciente fique mais ansioso, piorando seu estado emocional e seu quadro clínico6. Diante desse cenário, é fundamental o papel da Fisioterapia Dermatofuncional na atenção primária à saúde de pessoas que se encontram nestas condições sendo possível identificar as principais lesões e relacionar a doença com a qualidade de vida, oportunizando ao indivíduo alternativas melhores para os tratamentos e consequentemente para melhoria de 3 sua autoestima. Considerando a relevância do tema, o presente estudo tem por objetivo descrever, por meio de uma revisão integrativa, a atuação da fisioterapia dermatofuncional no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. MÉTODO Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e seguidas as orientações do Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA) com os descritores “Psoríase”, "Fototerapia", e “Fisioterapia” e os filtros: texto disponível na íntegra, assunto principal “Psoríase”, publicado nos últimos 10 anos. Foram incluídos artigos de ensaio clínico,revisão sistemática, revisão bibliográfica, estudo de caso e excluídos tratamentos que não fossem fisioterapêuticos, outras patologias dermatológicas, comentários aos autores, cartas editoriais e artigos indisponíveis. As buscas foram realizadas por 4 pesquisadores e a seleção dos estudos teve 3 etapas: leitura dos títulos, dos resumos e integral. Por fim, foram extraídos os resultados e conclusões mais relevantes para a elaboração deste artigo. RESULTADOS A busca inicial na base de dados resultou em um total de 64 artigos, após o uso dos filtros restaram 4 artigos sendo este o número de documentos incluídos na síntese qualitativa de acordo com os critérios de elegibilidade. Os resultados da pesquisa foram apresentados em um diagrama de fluxo PRISMA (Figura 1). 4 Figura 1. Diagrama de Fluxo PRISMA O Quadro 1 traz uma síntese dos principais achados nos estudos selecionados para este artigo, destacando trechos relacionados à atuação da fisioterapia dermatofuncional no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase. Dos 4 artigos selecionados 2 eram artigos de revisão sistemática, sendo os estudos de Kogan et al. (2019)7 e Damiani et al. (2022)10 e dois eram estudos experimentais prospectivos e randomizados, de Eysteinsdóttir et al. (2019)8 e Norambuena-Mardones et al. (2019)9. Os recursos fisioterapêuticos utilizados foram fototerapia com radiação ultravioleta (UVA e UVB) e balneárioterapia. Com estes estudos foi possível observar que a exposição controlada à radiação ultravioleta gera redução da inflamação cutânea, diminuição do espessamento da pele afetada e o alívio de sintomas como coceira e descamação. Já na balneárioterapia, as águas são enriquecidas em minerais e nutrientes, o que promove a hidratação da pele, redução do processo inflamatório e promoção da regeneração celular. 5 Quadro 1. Síntese dos principais achados referentes à atuação da fisioterapia dermatofuncional no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase, 2023. Autor/Ano Objetivos Métodos Resultados Conclusão Kogan et al. (2019)7 Melhorar o manejo de pacientes com psoríase, promovendo intervenções clinicamente comprovadas. Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e metanálises avaliando as intervenções identificadas em diferentes populações de pacientes com psoríase em placas moderada a grave. Pacientes acompanhados por 9 semanas com PUVA pode ser mais eficaz do que o UBV-BE, com percentuais de melhora de 85,4% para PUVA e 61% para UBV-BE medidos pelos escores do índice de gravidade. A fototerapia é uma das intervenções mais frequentes para esses pacientes. Eysteinsdóttir et al. (2019)8 Avaliar o impacto da fototerapia e da balneoterapia no sangue periférico e na pele lesional na psoríase. Estudo experimental prospectivo e randomizado, composto por 21 pacientes com psoríase foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, onde todos receberam fototerapia NB- UVB por 6 semanas e duas balneoterapias adicionais. Sangue saudável de indivíduos foi coletado como controle. Gravidade da doença (área de posríase e índice de gravidade; PASI), foi registrado, amostras de sangue e pele obtidas antes, após duas semanas e no final do tratamento. As células T foram avaliadas no sangue por citometria de fluxo. Escore histológico (Trozak) e a expressão de células T CD4+ e CD8+ e IL-17 Os resultados destacam o papel crítico das células efetoras T17 na patogênese. E a terapia NB-UVB, com ou sem balneoterapia, suprime o eixo inflamatório Th17/Tc17 e Th22/Tc22 no sangue dos pacientes, concomitante com resolução inflamatória de células T residentes na pele, resultando em rápida melhora da doença, destacando o papel crítico das células efetoras T17 e T22 na patogênese da psoríase. Os pacientes melhoraram, tanto no score PASI clínico, quanto no escore histológico de Trozak. A porcentagem de Th17 circulante reduziram mais de 60%. Na psoríase pacientes após 2 semanas e mais 80% após 6 semanas de tratamento o que correlacionou com redução nos escores PASI. A terapia NB-UVB, com ou sem balneoterapia apresentou resolução inflamatória de células T residentes na pele resultando em rápida melhora da doença. Norambuena- Mardones et al. (2019)9 Comparar a eficácia do tratamento a curto prazo com agentes físicos na morfologia macroscópica (área e eritema) em pacientes com placas de psoríase. Estudo experimental prospectivo e randomizado, composto por 7 homens e 7 mulheres, e suas placas psoriáticas foram ordenadas correlativamente. Cada placa psoriática foi submetida a três sessões terapêuticas por semana, durante 4 semanas, num total de 12 sessões. Um total de 58 placas foram aleatoriamente designadas para tratamento em um dos 4 grupos: grupo controle (C) (n=14), grupo AB (n=15), grupo PT (n=14), grupo BPT (n=15). Para a aplicação do AB, as placas do grupo AB foram imersas durante 15 minutos em um turbilhão de hidroterapia de 35 Durante as 4 semanas de tratamento, uma avaliação qualitativa mostrou que, no grupo C, as placas mantiveram a área inicial e aumentaram a descamação; no grupo AB houve atenuação do eritema, descamação e endurecimento; no grupo PT houve diminuição da área, eritema e descamação; e no grupo BPT houve diminuição da área, eritema, descamação e endurecimento das placas. Diferentes tratamentos apresentaram redução das complicações associadas à doença (área de placa atenuada), independentemente do sexo ou condição emocional, melhorando a qualidade de vida, provavelmente pela restauração da funcionalidade e atividades da vida diária. 6 ou 75 L preenchido com uma solução de água morna (32 °C) e sal marinho natural (250 g/L), sempre garantindo que as placas que não receberam esse tratamento fossem mantidas isoladas com adesivos flexíveis e isolantes). Para a realização da TP, as placas do grupo TP que não receberam radiação foram cobertas com toalhas de pano grosso, enquanto a pele sã ao redor das placas tratadas foi revestida com vaselina líquida. A radiação UV-B foi aplicada com o aparelho UV Endolamp a 60cm da placa e em posição perpendicular. O MED foi calculado para cada sujeito e usado como o tempo de exposição UV-B. Entretanto, o BPT apresentou os resultados mais eficazes na redução das características da psoríase em placas. Damiani et al. (2022)10 Avaliar as evidências sobre os efeitos de diferentes protocolos de ultravioleta B de banda estreita (NB- UVB) e o ultravioleta psoralênico A (PUVA) e frequência de fototerapia no tratamento da psoríase. Revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados avaliando NB-UVB, BB- UVB e PUVA em adultos com psoríase em placas moderada a grave. 5 ECRs sobre PUVA oral e 3 ECRs sobre NB-UVB. Os estudos sobre PUVA incluíram um total de 1.452 e não encontraram nenhuma diferença significativa na eficácia comparando protocolos de 2, 3 ou 4x por semana. Os 3 estudos sobre NB-UVB incluíram um total de 248 pacientes. Não foram relatadas diferenças na eficácia na comparação de diferentes frequências na administração de NB-UVB, ou seja, protocolos 2 ou 3x por semana na. Embora os protocolos com maior frequência por semana alcançaram a melhora mais rapidamente. A PUVA e NB-UVB continuam sendo tratamentos antipsoriáticos eficazes; no entanto, mais estudos são necessários para elucidar qual protocolo pode ser mais efetivo em diferentes fototipos de pele. Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. (Siglas de abreviações). AB: Balneoterapia artificial; BPT: Balneofototerapia; BB-UVB: Ultravioleta B de banda larga C:Controle;CD3,CD4: Células de defesa (Linfócitos T);CD8: Células T (citotóxicas); EA: Estudo Avaliativo; IL-17: Interleucina17; IL-22: Interleucina 2; IL23R: receptor de interleucina-23 Receptor de citocina tipo I; IL-23:Interleucina 23; NB-UVB: Radiação ultravioleta B de banda estreita; PT: fototerapia; PUVA; Psoraleno+UVA; PASI; Área de Psoríase e Índice de Gravidade; ,TH22: Células de defesa produzem interleucina 22; T17: células T auxiliares;TC17;Células regenerativas; TH17; Células T auxiliares pró-inflamatórias; T22: Células auxiliares T; TC22: Cálculo do fator de intensificação em células de combustíveis nuclear; TLR6: Proteínas transmenbranas; TNF-α: Fator de necrose tumoral alfa; UVB: Ultravioleta Banda Estreita ; UV: Radiação ultravioleta; HBSS: Distúrbios de glóbulos vermelhos.; 7 DISCUSSÃO A Psoríase é definida como doença autoimune, crônica, inflamatória, não contagiosa, decorrente de causas multifatoriais podendo ser genéticas, emocionais ou ambientais. As lesões podem acometer diversas áreas do corpo, dentre elas o couro cabeludo, mãos, unhas, joelhos, cotovelos e região lombar, podendo estar acompanhada por prurido ou dor11. Apresenta-se na forma de manchas avermelhadas, descamativas e hiper proliferativas e é classificada de acordo com os sintomas de cada tipo1. A classificação das características dermatológicas da psoríase baseia-se na morfologia e nos aspectos das lesões, auxiliando com exatidão o diagnóstico adequado11,12,13. Legenda: A) Psoríase vulgar; B) Psoríase ungueal, C) Psoríase no couro cabeludo; D) Psoríase eritrodérmica; E) Psoríase gutata; F) Psoríase invertida; G) Psoríase pustulosa; H) Psoríase artropática. Fonte: Banco de imagens do Google. • Psoríase vulgar: caracteriza-se por placas de caráter eritematoso e escamas secas e avermelhadas, com bordas bem definidas, pode apresentar coceira, ardência, rachadura e sangramentos em qualquer área corporal, sendo mais frequentes em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombar, articulações e genitais. • Psoríase ungueal: caracteriza-se por apresentar um processo de hiperqueratose, alterando a pigmentação natural das unhas, além de desenvolver onicólise, um tipo de traumatismo ungueal afetando as unhas das mãos e dos pés. • Psoríase do couro cabeludo: caracteriza-se por lesões cutâneas com áreas avermelhadas com presença de escamas secas e espessas em toda a extensão da raiz do cabelo, além de apresentar prurido, descamação intensa semelhante a caspa e a seborreia, ferimentos, ardência, irritação e sangramentos. • Psoríase eritrodérmica: caracteriza-se com severo eritema, com lesões generalizadas e abrangem extensas áreas do corpo ou a sua totalidade, aparecendo sobre a pele como 8 vermelhidão e escamação fina frequentemente acompanhada por prurido intenso e dor, podendo ocorrer edemas. • Psoríase gutata: apresenta ferimentos com formato de gotas com a tonalidade rosada, cobertas por uma camada fina de escamas por toda a extensão corporal, como o tronco, braços, pernas, incluindo face e orelhas. • Psoríase invertida: apresenta lesões características que se encontram em áreas úmidas, agravando o estado da pele devido ao suor, tornando-as vulneráveis a contaminações por fungos, com manchas inflamadas e vermelhas. • Psoríase pustulosa: caracteriza-se por pústulas, inchaços elevados cheios de pus, tendo as mãos e os pés mais afetados. • Psoríase artropática: pode afetar quaisquer articulações do corpo, sendo as mais comuns dos tipos diartroses e anfiartrose, causando diversos problemas como dores intensas e rigidez progressivas, levando a agravos futuros como deformidades inalteráveis. Seu diagnóstico baseia-se na história clínica e familiar do paciente, mediante os sinais e sintomas apresentados por cada tipo de variação cutânea das lesões, em quadros clínicos considerados duvidosos e atípicos, são normalmente solicitados exames laboratoriais como sanguíneos, histopatológicos e biópsia da pele para ajudar na confirmação do diagnóstico14. A fisiopatologia da psoríase é complexa acredita-se que a doença seja desencadeada por um distúrbio do sistema imunológico, em que as células do sistema imune erroneamente atacam as células da pele. Isso leva a um aumento na produção de citocinas inflamatórias, como o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), interleucina-17 (IL-17) e interleucina-23 (IL-23). Essas citocinas desempenham um papel crucial na ativação dos queratinócitos, as células da pele, estimulando a proliferação celular e acelerando o ciclo de vida das células da pele. O resultado é uma renovação celular rápida e anormal, em que as células da pele se acumulam na superfície, formando lesões espessas e escamosas características da psoríase15. Segundo o Ministério da Saúde, há um impacto relevante na qualidade de vida dos pacientes acometidos pela psoríase. Esses sintomas físicos e mentais são parecidos com outras patologias crônicas importantes, como câncer, artrite e depressão. Contudo observa-se uma maior frequência nas alterações psiquiátricas nesses pacientes, portanto estão mais expostos a grandes oscilações de níveis de ansiedade com atitudes de esquiva, fuga e perda do autocontrole. Há também o risco de comorbidades importantes nos casos mais graves, como 9 depressão e ideações suicidas, comparando os efeitos de longo prazo da psoríase com as demais dermatoses crônicas16. É notório o impacto físico na pele de portadores de psoríase, e infelizmente as lesões são vistas por muitos como algo indesejável e repugnante evidenciando o grande impacto negativo na qualidade de vida, na saúde mental e social que a doença proporciona, sendo necessário que essas pessoas sejam assistidas por uma equipe multiprofissional desde a aparição dos primeiros sintomas14. Assim, Faria e colaboradores (2010)17 relatam a importância de observar melhor os aspectos da psoríase e para isso foram desenvolvidos alguns índices específicos para avaliar o quadro de saúde dos pacientes sendo que os mais utilizados são o Índice da Gravidade da Psoríase por Área (PASI) e o Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia DLQI. No PASI avalia-se o grau das lesões por áreas (cabeça, tronco, braços e pernas), e a presença de eritema, infiltração e ou descamação. Os escores vão de 0 a 6; sendo 6 - Psoríase grave, 5 - moderada a grave, 4 - moderada, 3 - leve a moderada, 2 - leve, 1 - quase em remissão e 0 - remissão completa. Já o DLQI, é utilizado por se tratar de um questionário que avalia a qualidade de vida de pessoas com patologias de pele. Ele apresenta 10 perguntas para observar o quanto a doença afetou a vida do indivíduo durante uma semana. Seu resultado varia de 0 a 30 pontos, sendo 0 o melhor índice quando não há impacto na qualidade de vida e 30 o pior, quando o impacto é muito alto18. No que diz respeito ao tratamento existem várias opções disponíveis e sua escolha depende da gravidade da doença, localização das lesões, resposta prévia a outros tratamentos, comorbidades e preferências individuais. Alguns dos tratamentos atuais para psoríase incluem19,20: • Medicamentos tópicos: aplicados diretamente na pele e podem incluir corticosteróides e inibidores da calcineurina. • Medicamentos sistêmicos convencionais: administrados por via oral ou injetáveis, como metotrexato, acitretina, ciclosporina e sulfassalazina. • Terapias biológicas: Essas terapias são dirigidas especificamente para componentes do sistema imunológico envolvidos na psoríase, como os inibidores do TNF-α, inibidores da interleucina-17 (IL-17), inibidores da interleucina-23 (IL-23) e inibidores da interleucina- 12/23 (IL-12/23). • Fototerapia: Envolve a exposição da pele à luz ultravioleta (UV), seja a luz natural do sol (terapia com luz solar) ou luz artificial controlada (terapia com UVB ou PUVA). 10 A fototerapia é um importante conceito dentro da área da fisioterapia dermatofuncional, que se dedica ao tratamento de alterações dermatológicas e funcionais da pele e foiapresentada no estudo de Kogan7 como uma das mais utilizadas. A fototerapia utiliza principalmente a luz, ou seja, fótons, como fonte de energia terapêutica. Esses fótons possuem comprimentos de onda específicos que são selecionados de acordo com o objetivo do tratamento. Dependendo da condição a ser tratada, diferentes tipos de luz podem ser utilizados, como luz visível, luz infravermelha ou luz ultravioleta, essa técnica é baseada na capacidade da luz de interagir com os tecidos, estimulando processos biológicos e desencadeando respostas fisiológicas positivas. A fototerapia tem vários efeitos fisiológicos no organismo. Alguns dos principais efeitos incluem21: • Estimulação do metabolismo celular: A luz, utilizada na fototerapia, penetra nas células da pele e promove a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia para as células. Isso estimula o metabolismo celular, ajudando na regeneração dos tecidos. • Estímulo à produção de colágeno: A fototerapia pode aumentar a síntese de colágeno, uma proteína importante para a estrutura e elasticidade da pele. O aumento do colágeno contribui para a melhoria da textura da pele e auxilia na cicatrização de feridas. A Redução da inflamação: apresenta efeitos anti-inflamatórios, ajudando a reduzir processos inflamatórios na pele. • Melhora da circulação sanguínea: promove a vasodilatação, o que melhora o fluxo sanguíneo para a pele. Isso aumenta a oxigenação dos tecidos e promove a remoção de resíduos metabólicos, ajudando na regeneração e revitalização da pele. • Modulação da produção de melanina: A fototerapia pode ajudar a regular a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele. Castro e colaboradores (2017)21 afirmaram em seu estudo que diversas células do corpo podem responder à fototerapia, mas algumas células específicas têm uma maior capacidade de absorver a luz e responder aos seus efeitos terapêuticos. Entre essas células, destacam-se: • Fibroblastos: células responsáveis pela produção de colágeno e elastina, componentes essenciais para a estrutura e elasticidade da pele. A fototerapia estimula a atividade dos fibroblastos, levando a um aumento na produção de colágeno e, consequentemente, melhora da qualidade da pele. • Queratinócitos: células mais abundantes na epiderme, a camada mais externa da pele. Eles estão envolvidos na regeneração e renovação da pele. A fototerapia estimula a proliferação 11 dos queratinócitos, acelerando o processo de cicatrização de feridas e promovendo a regeneração celular. • Melanócitos: células responsáveis pela produção do pigmento melanina, que determina a cor da pele, cabelos e olhos. A fototerapia pode modular a atividade dos melanócitos e regular a produção de melanina. • Células endoteliais: Essas células revestem os vasos sanguíneos e têm um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo e na cicatrização de feridas. A fototerapia estimula a produção de óxido nítrico pelas células endoteliais, promovendo a vasodilatação e melhorando a circulação sanguínea local. É importante ressaltar que os efeitos fisiológicos da fototerapia podem variar dependendo do tipo de luz utilizada, tempo de exposição, intensidade e objetivo terapêutico. No entanto, embora a fototerapia seja baseada no uso de luz, algumas modalidades específicas podem envolver a combinação de luz com outras formas de energia, como o calor. Por exemplo, a terapia a laser de baixa intensidade (TLBI) utiliza a luz laser em combinação com o calor para estimular os tecidos. Assim como a eletricidade não é um componente essencial da fototerapia em termos de sua aplicação direta. Mas, também existem técnicas eletroterapêuticas que podem ser usadas em conjunto com a fototerapia para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a eletrofototerapia combina a aplicação de luz com estímulos elétricos suaves para promover a regeneração e cicatrização dos tecidos. Nesse caso, a eletricidade é usada como uma modalidade complementar à fototerapia22. Norambuena-Mardones e colaboradores (2019)9 alegam em seu estudo que a maioria dos artigos selecionados por eles utilizaram a fototerapia NB-UVB, ou seja, Fototerapia de Banda Estreita com Ultravioleta B que é a exposição controlada à luz ultravioleta B (UVB) para tratar várias condições dermatológicas, principalmente doenças de pele como psoríase, vitiligo e eczema. A luz UVB tem propriedades imunomoduladoras e anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a inflamação, a coceira e a descamação associadas a essas condições de pele de acordo com os resultados apresentados por Eysteinsdóttir et al. (2019)8. Esse método envolve a exposição da pele do paciente a uma fonte de luz especial que emite uma faixa estreita de comprimento de onda, geralmente em torno de 311-312 nanômetros. Essa faixa específica de UVB é considerada mais eficaz e segura do que outras faixas mais amplas de UVB. Durante o tratamento, o paciente é exposto à luz NB-UVB por um período específico determinado, dependendo da condição da pele, da resposta individual e de outros 12 fatores. A fototerapia NB-UVB pode requerer múltiplas sessões ao longo de várias semanas ou meses, dependendo da gravidade da condição e da resposta individual8,9. A fototerapia consiste em sessões curtas e periódicas de exposição à luz ultravioleta B (UV-B), ela reduz o número de células de Langerhans na epiderme, principalmente por aumentar a migração da pele para os gânglios linfáticos subcutâneos, mas também por promover a apoptose. Além disso, o UV-B penetra até a epiderme e neutraliza os danos à pele causados pela psoríase9. No estudo de Eysteinsdóttir et al. (2019)8 os autores comprovaram por meio de exames de sangue os resultados positivos da fototerapia e foram observados também que os pacientes melhoraram no score PASI clínico, ou seja, a redução dos sintomas diminuiu a gravidade do quadro e colaborou para uma melhora significativa da qualidade de vida. A porcentagem de Th17 circulante reduziram mais de 60% após 2 semanas e mais 80% após 6 semanas de tratamento. Damiani e colaboradores (2022)10 apresentaram a fototerapia PUVA como um tratamento que utiliza uma combinação de psoraleno e radiação ultravioleta A UVA para tratar várias condições dermatológicas, principalmente a psoríase. O termo "PUVA" é um acrônimo que representa a combinação de psoraleno (substância fotossensibilizante que torna a pele mais sensível à radiação ultravioleta que pode ser administrado por via oral ou aplicado topicamente, dependendo do tipo de tratamento) e Radiação Ultravioleta A que possui um comprimento de onda mais longo em comparação com a radiação ultravioleta B (UVB). A fototerapia PUVA utiliza uma fonte de luz UVA, geralmente uma cabine de fototerapia ou uma unidade portátil. A combinação do psoraleno com a radiação UVA tem como objetivo potencializar o efeito terapêutico, melhorando os sintomas e a aparência da pele. O psoraleno ajuda a sensibilizar a pele, tornando-a mais responsiva à radiação UVA. É importante ressaltar que a fototerapia PUVA requer supervisão médica adequada, pois a exposição à radiação UVA em combinação com psoraleno pode apresentar riscos e efeitos colaterais, como queimaduras, vermelhidão, coceira e aumento do risco de câncer de pele23. Ambas as modalidades são altamente eficazes. A terapia com NbUVB (311 nm) é administrado usando uma cabine Waldmann 7002. A dose máxima média alcançada foi de 2,64 J/cm2 (+1,2) ao final do período de tratamento. dose inicial foi dependente do fototipo da pele24. A dose inicial para a terapia NB-UVB pode ser baseada no fototipo da pele ou eritema mínima dose). Uma frequência de duas ou três vezes por semana é eficaz e, portanto, é recomendado9. 13 A dose mínima de eritema (MED) é calculado para cada sujeito e usado como o tempo de exposição UV-B. A cada nova sessão,o tempo de exposição é aumentado em 25%, até o limite de 5 minutos, podendo ser aplicado por ondas que variam de 311 a 313nm, que são amplamente utilizados para o tratamento da psoríase9. Norambuena-Mardones9 e Eysteinsdóttir8 observaram também a combinação da fototerapia UVB com a balneoterapia e relataram essa combinação que se mostrou mais eficaz do que a aplicação do método sozinho principalmente em um tratamento de longo prazo, após apenas 12 sessões no período de um mês. A balneoterapia, é um tipo de tratamento que utiliza a água mineral natural ou água de fontes termais com propriedades terapêuticas para promover a saúde. Essa forma de terapia tem sido praticada há séculos em diferentes culturas ao redor do mundo. Ao mergulhar a pele psoriática em um banho morno com sal marinho, o tecido absorve rapidamente certas substâncias da água, aumentando sua fotossensibilidade à luz UVB. A balneoterapia bloqueia a divisão celular, interrompe a hiperproliferação celular cutânea e reduz a inflamação. CONCLUSÃO A fisioterapia dermatofuncional desempenha um papel importante no tratamento das manifestações cutâneas da psoríase promovendo a melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes. A fototerapia com UVA e UVB é uma das abordagens mais utilizadas nesse contexto. Através da exposição controlada à radiação ultravioleta, ocorre a redução da inflamação cutânea, a diminuição do espessamento da pele afetada e o alívio dos sintomas como coceira e descamação. O fisioterapeuta desempenha um papel crucial na orientação e supervisão do uso dessas técnicas fototerapêuticas, ajustando as doses e o tempo de exposição de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Além disso, a balneárioterapia, que consiste na utilização de águas termais também pode ser incorporada ao tratamento da psoríase. As propriedades benéficas dessas águas, ricas em minerais e nutrientes, ajudam a hidratar a pele, reduzir a inflamação e promover a regeneração celular. A fisioterapia dermatofuncional deve aplicar e supervisionar essas técnicas de tratamento, proporcionando aos pacientes com psoríase uma abordagem terapêutica abrangente e personalizada, visando a melhora dos sintomas e a promoção do bem-estar dermatológico. Observa-se que a eficácia da fisioterapia dermatofuncional no tratamento da psoríase com fototerapia UVA e UVB e balneárioterapia ainda requer um embasamento científico mais robusto. A busca por artigos específicos sobre esse tema enfrentou dificuldades significativas, ressaltando a relevância do presente estudo. 14 Portanto, é necessário realizar mais pesquisas para que se possa afirmar de forma definitiva a comprovação dos resultados obtidos até o momento. REFERÊNCIAS 1. Barreto GCR. Tratamentos biológicos da psoríase [monografia]. Almenara: Faculdade de Almenara – ALFA; 2020. 2. Paraíso AO, et al. O impacto da psoríase na qualidade de vida dos portadores: estigmatização e prejuízos biopsicossociais. 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Consensus Brazilian de Psoríase 2020: algoritmo de tratamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Coordenação geral: Palma S. Editores: Romiti R, Carvalho AVE, Duarte GV. Revisão geral: MioDAMIANI H, Pacifico A, Chu S, Chi CC, Young [no sobrenome do autor]. https://doi.org/10.1016/j.bjpt.2018.07.005 https://doi.org/10.1111/ddg.13951
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