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Teoria das Penas

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Teoria das Penas
Consequências jurídicas do delito – os pressupostos da teoria do delito. (conduta típica antijurídica).
Causas de extinção da punibilidade (morte do agente, prescrição).
Todo vez que vai se aplicar uma pena, o legislador tem que estar atento 
Função do direito penal: a proteção de bens jurídicos (tem um crime de homicídio, porque defende a vida, etc.) 
Direito penal serve para proteger as expectativas normativas.
Qual a finalidade das penas?
1. Retribuição (código de amurabi). – Talião: olho por olho, dente por dente (responder o mal – crime – com outro mal – pena). Parte de uma ideia rudimentar de proporcionalidade.
- Cada um responde pelo crime cometido na medida de sua culpabilidade. ( matou: vai ser morto, roubou: vai ter a mão cortada). 
- Vingança privada. (a própria vítima tinha o direito de ser vingar).
- Pena como castigo puro e simples, sem qualquer outra finalidade.
Idade Média: expiação do pecado (inquisição)
- Ordálias (tortura): pagar na carne, sofrimento – pena corporal: suplício corporal.
Iluminismo (idade moderna = publicização da pena/expressão do poder do Estado)
Alemanha: Kant e Hegel: ideia de pena de retribuição de um mal por outro mal, ideia de pena como circunstancia obrigatória em razão da convivência social.
Hegel: crime = negação do direito; pena = negação da negação do direito -> (crime).
Pena emerge como distintivo do poder do Estado na afirmação do direito
Iluminismo.
Itália: Cesare Beccaria/ Pietro Verri.
Movimento Humanista: proteção da dignidade e direitos do homem.
- Ser contra a ideia de tortura e penas corporais, e de limitar a possibilidade de aplicação da pena de morte. Passa a vigorar a ideia de que a pena de prisão seria mais útil. Não mais o condenado sofrer a pena no corpo, mas sim no seu tempo útil de liberdade (pena privativa de liberdade).
- Pena deveria cumprir uma finalidade útil a sociedade e não ser um fim em si mesma.
Filosofia utilitária inglesa: Stuart Mill e Benthan.
2. Teorias preventivas.
a) Prevenção geral: finalidades que a pena deve ter em relação á sociedade em geral.
a. 1) PG positiva: a pena serve para a afirmação do direito.
a. 2) PG negativa: coação psicológica, uma ameaça para os demais não cometerem crimes (Feuerbach).
b) Prevenção especial: finalidades que a pena deve ter em relação a um sujeito específico.
b. 1) PE positiva: Ressocialização – art. 1, Lei de Execução Penal.
b. 2) PE negativa: Neutralização do condenado (isolamento).
*ATLAS DA VIOLÊNCIA*
04/09
Princípios aplicáveis ás penas
1.Princípio da legalidade
Art.1 CP. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena prévia cominação legal.
Não há pene sem crime. Não há crime sem pena.
Dois momentos de individualização da pena.
Primeiro: Legislador, ao fixar as balizas mínimas e máximas de consequência para cada delito.
Homicídio
Art.121. Matar Alguém
Pena – de 6 a 20 anos.
Segundo: Juiz, ao fixar a pena concreta de acordo com a culpabilidade de cada participe do delito.
2. Princípio da igualdade.
Tratar todos de forma igual, no entanto respeitando suas diferenças.
A aplicação da pena será igual para todos, entretanto, serão levadas em consideração as peculiaridades de cada caso concreto na individualização das penas.
3. Princípio da humanidade das penas.
Beccaria – Dos delitos e das penas (iluminismo)
- Dignidade da pessoa se sobrepõe ao poder do estado.
- Proibição de penas cruéis, degradantes, tortura e de morte.
- Beccaria dizia: não é a gravidade da punição que atua no sentido da eficiência da pena, mas sim a certeza da sua aplicação – o excesso de severidade torna a pena supérflua e a converte em tirania.
- Art. 5, XLVII, CF.
4. Princípio da personalidade.
A pena não passa da pessoa do condenado – intranscendência das penas.
Art. 5, XLV, CF
5. Princípio da Culpabilidade.
Art. 59, CP – O juiz atendendo a culpabilidade (...), estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, as penas aplicadas entre as cominadas.
Quem concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. A culpabilidade é o juízo de reprovação pessoal sobre o autor do fato punível (imputável, consciência da ilicitude, poderia ter agido de outro modo).
Nullum crimen, nullo poena, sine culpa – Não há crime, não há pena sem culpa.
6. Princípio da individualização da pena.
Art. 5, XLVI, CF – a lei regulará a individualização da pena – consequência do princípio da culpabilidade e da personalidade.
A pena é atribuída especificamente para o autor do delito. A pena é única, singular, específica para o caso concreto e seu autor. 
7. Princípio da proporcionalidade.
Os critérios para a individualização concreta da pena a fim de preservar a justa medida entre o crime e a sua reparação.
Iluminismo: Beccaria, substituição das penas corporais pelo tempo de liberdade da pessoa.
Foucault: no iluminismo a pena passa do suplício do corpo para a punição da alma.
a) Necessidade: a pena tem que ser necessária para reparar o crime.
Princípio da insignificância, transação penal, suspensão do processo, penas substitutivas (evitar que se aplique uma pena privativa de liberdade sem necessidade).
b) adequação: aptidão da pena para alcançar seus fins – a pena atinge seus fins de prevenção e retribuição? A pena não pode ser supérflua, tirânica.
c) Proporcionalidade em sentido estrito: justa medida da pena á culpabilidade na prática do crime – método para aplicação da pena – método trifásico – art. 68, CP.
18/09
Penas permitidas no Brasil
- Constituição: art. 5., XLVI, CF – A lei regulará a individualização das penas
- Código Penal: art. 32 e ss, CP
1) Penas privativas de liberdade
- Regra geral: que o preceito secundário dos crimes em espécie irá prever sempre uma pena privativa de liberdade como consequência.
Preceito primário: descrição da conduta proibida. Ex: Homicídio: Matar alguém
Preceito secundário: pena: Reclusão de 6 a 20 anos.
- Conceito: restrição do tempo útil do sujeito apenas por meio da privação de sua liberdade.
- Espécies:
a) Reclusão: art. 33, CP – cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto.
b) Detenção: art. 33, CP – cumprida em regime semiaberto ou aberto (salvo caso de transferência para regime mais grave). 
c) Prisão simples: art. 6, Lei de Contravenções Penais – cumprida em regime semiaberto ou aberto.
Gênero: infração penal
a) Crime: delito punido com reclusão e detenção
b) Contravenção: delito punido com prisão, pois se trata de menor potencial ofensivo
2) Penas restritivas de direito
- Exceção: penas substitutivas das penas privativas de liberdade, quando preencherem os requisitos do art. 44 do Código Penal.
3) Pena de multa
- Aplicada cumulativamente com outra pena privativa de liberdade
- Aplicada de forma isolada como pena restritiva de direito
Regimes de cumprimento de penas privativas de liberdade
Regra geral: sejam cumpridos de forma progressiva, ou seja, do regime mais grave ao regime menos grave, como forma de reincluir ou reinserir a pessoa na sociedade aos poucos, já que uma das funções da pena é a ressocialização.
Lei 7210/84 + art. 33 do Cp.
a)Fechado: será cumprido em penitenciárias, em regime de trabalho diário e isolamento noturno. Só é permitido o trabalho externo em obras públicas e com a vigilância devida.
Pena aplicada superior a 8 anos.
b) Semiaberto: será cumprido em colônias penais agrícolas, com uma vigilância mais branda, sendo permitido o trabalho externo, bem como a frequência de cursos acadêmicos (profissionalizante segundo grau ou superior).
Penas aplicadas entre 4 e 8 anos.
c) Aberto: será cumprido em prisão albergue ou prisão domiciliar, que por fundamento o senso da auto-responsabilidade do preso, independente de vigilância ostensiva. 
Penas aplicada menor que 4 anos.
Progressão de regimes: Fechado > Semiaberto > Aberto.
Art. 112, Lei 7.210/84 – prazos de progressão (porcentagem de pena já cumprida) + bom comportamento carcerário.
Lei Anticrime – Lei 13.965/2019.
1) 16% da pena, sendo primário e o crime for sem violência ou grave ameaça
2) 20% da pena, sendo reincidente,em crime sem violência ou grave ameaça
3) 25% da pena, sendo primário, em crime com violência ou grave ameaça
4) 30% da pena, sendo reincidente, em crime com violência ou grave ameaça
5) 40% da pena, sendo primário, em crime hediondo (Lei 8072/90)
6) 50% da pena, sendo primário, em crime hediondo com resultado morte.
7) 60% da pena, sendo reincidente em crime hediondo
8) 70% da pena, sendo reincidente em crime hediondo com o resultado morte
Regressivo: Se o condenado desrespeitar as regras do regime menos grave, poderá ser recolocado no regime mais grave. 
O máximo de pena é de 40 anos.
25/09
Fixação do regime inicial de cumprimento de pena
Art. 33, §§ 2 e 3 do CP.
1) Requisito objetivo: art. 33, §2, CP.
Fechado: quando o juiz determinar a pena superior a 8 anos
Semi-aberto: quando o juiz determinar a pena entre 4 e 8 anos.
Aberto quando o juiz determinar a pena abaixo de 4 anos.
2) Requisito subjetivo: art. 33 §3, CP.
O regime inicial, mesmo diante de determinada quantidade de pena, deverá também atentar para as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal.
(culpabilidade, personalidade, conduta social, antecedentes, circunstâncias dos crimes, consequências, motivos, conduta da vítima).
Exceções:
Lei 8072/90 – crimes hediondos definidos na lei serão cumpridos em regime inicialmente fechado, independentemente da quantidade de pena aplicada.
Regimes são cumpridos de modo progressivo: art. 112, LEP
Forma de se concretizar a ressocialização
Regime fechado > Regime semi-aberto > regime aberto.
Súmula 491, STJ: É inadmissível a chamada progressão per saltum do regime prisional.
Prisão domiciliar: art. 117, LEP – Só é cabível para o regime aberto.
Cumprimento regressivo da pena: art. 118, LEP.
O agente está em um regime mais leve, descumpre as regras do regime fixado ou frustra os fins da execução, motivo pelo qual será direcionado a um regime mais grave.
I. Praticar ato definido como crime doloso ou falta grave.
II. Sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena somada ao restante da pena em execução, torna incabível o regime que a pessoa está cumprindo a pena. 
Penas restritivas de direito.
- Penas substitutivas – penas alternativas ao cárcere.
- Penas que cumprem sua função preventiva, independente de cercear a liberdade de quem cometeu.
- Situação de fato:
Exposição de motivos: pontos 26 e ss. A exposição de motivos reconhece a ação criminógena do cárcere.
Busca de alternativas a pena de prisão para os delitos menos graves.
- Inutilidade da prisão para criminosos habituais e reincidentes.
- Alto custo de manutenção dos estabelecimentos prisionais.
- Meio inadequado e pernicioso para combate á criminalidade.
- Consequências maléficas para os infratores primários, em função do efeito criminógeno.
- Procura de soluções alternativas para infratores que não ponham em risco a segurança da sociedade.
Penas restritivas de direito
São sempre autônomas e substitutivas da pena privativa de liberdade.
Espécies: art, 43, CP.
I – Prestação Pecuniária: art. 45. § 1, CP – Pagamento em dinheiro á vitima a título de valor mínimo de indenização (que posteriormente pode ser deduzido da ação civil).
II – Perda de bens e valores: art. 45, § 3, CP – Perda de bens em favor do fundo penitenciário nacional, e seu valor terá como teto o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo autor do crime em consequência de sua prática.
III – Prestação de serviços á comunidade ou à entidadades públicas: art. 46, CP – Aplicável a condenações superiores a 6 meses de reclusão e consiste tarefas gratuitas atribuídas ao condenado, em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos ou afins, devendo ser cumprida na proporção de 1 horas por dia de condenação.
IV – Interdição temporária de direitos: art. 47, CP – Proibição de exercício de cargo, emprego ou função pública; proibição de exercício de profissão; suspensão de dirigir veículo automotor; proibição de frequentar determinados locais; proibição de se inscrever em concurso público.
V – Limitação de fim de semana: art. 48, CP – Obrigação de permanecer em casa nos finais de semana por 5 horas diárias.
02/10
Penas restritivas de direito são sempre penas substitutivas das penas privativas da liberdade.
- juiz no momento da dosimetria das penas vai fixar uma pena privativa de liberdade nos termos dos limites fixados pelo preceito secundário da normal penal.
- estando presentes os requisitos do art.44 CP, o juiz pode substituir a pena aplicada por penas restritivas de direito (benefício que tem por objetivo reduzir a pena carcerária).
Requisitos da substituição:
a) objetivos
- a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos.
- o crime não tiver sido cometido com violência ou grave ameaça à pessoa.
- qualquer que seja a pena aplicável se se tratar de crime culposo.
- réu não ser reincidente em crime doloso (art. 63 e 64 do CP; já tiver anteriormente condenada com trânsito em julgado num prazo não superior a 5 anos).
b) subjetivos
- circunstâncias judiciais favoráveis: culpabilidade, os antecedentes sociais e a personalidade, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem, a possibilidade da substituição.
Critérios de fixação
- condenação for igual ou inferior a um ano substituir a PPL por 01 pena restritiva de direito ou por 01 pena de multa aplicada isoladamente.
- condenação for entre 01 e 04 anos, a PPL poderá ser substituída por 01 pena restritiva de direito. E a multa cumulativamente ou ainda por 02 apenas restritivas de direito.
Pena de multa (art. 49 e ss. Do CP).
Pagamento de quantia fixada pelo juiz ao Fundo Penitenciário.
- tal quantia, fixada na sentença, tem seu parâmetro em dias-multa.
- pena de multa pode ser aplicada tanto isoladamente, ou ainda cumulativamente com outra pena.
Cálculo da pena de multa.
1) Valor do dia-multa: capacidade econômica do condenado, a variar entre 1/30 do maior salário mínimo vigente à época do fato e até 5 vezes o valor do salário mínimo.
2) Quantidades dos dias-multa: culpabilidade do réu, entre 10 e 360 dias multa.
Ex. Condenada pelo crime de corrupção a uma pena de 5 anos e multa.
1) Valor do dia multa: capacidade econômica
2) Quantidade: culpabilidade.
Dosimetria das penas (cálculo das penas)
- Método trifásico (art. 68, CP).
1) Circunstâncias judiciais (analisadas pelo juiz – art. 59, CP) 
2) Circunstâncias legais (predispostas na lei – art. 61 e 65 do CP, agravantes e atenuantes)
3) Causas de aumento e diminuição (prevista de forma esparsa na legislação)
23/10
Método trifásico (art.68 do CP)
1) Circunstâncias judiciais do art. 59 CP
2) Agravantes e atenuantes – art. 61 e 65 do CP
3) Causas de aumento e de diminuição (espalhadas pela legislação) – a própria lei traz a quantidade de pena que deverá ser aumentada ou diminuída. Ex. Art. 14, § único, CP: crime tentado – causa de diminuição de pena de 1 a 2/3; art. 15 (arrependimento posterior); reduzida de 1 a 2;3; art. 121. § 4, CP: aumenta de 1/3 – profissão.
Agravantes e atenuantes – art. 61 e 65 do CP 
- Estão topograficamente na parte geral do Código Penal.
- A lei não traz o parâmetro de agravamento ou de atenuação – tarefa da jurisprudência

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