Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tratamento DM 1, 2 Recomendações ➜ Tratamento individualizado: Comorbidades c a r d i o v a s c u l a r e s , r e n a i s , r i s c o d e hipoglicemia, impacto no peso, custo, efetividade e preferência do paciente ➜ Focar na Fisiopatologia ➜ Evitar a inércia - Avaliação mensal ou trimestral até alcançar metas ➜ Metas individualizadas (crianças, adultos, gestantes e idosos) FREE STYLE LIBRE: Tempo no Alvo ➜ Um pequeno sensor (semelhante a uma moeda de 1 real), aplicado na parte posterior superior do braço, mede de forma contínua as leituras da glicose e armazena os dados durante o dia e a noite. Sumário de Evidências ➜ O DCCT5 (D iabe tes Con t ro l and Complications Trial) e o UKPDS6 (United Kingdom Prospective Diabetes Study) mostraram que manter HbA1c abaixo de 7% reduz as complicações microvasculares no diabetes tipo 1 e 2. ➜ O estudo UKPDS mostrou que a redução da HbA1C para abaixo de 7% está claramente associada à redução de complicações microvasculares. Cada 1% de redução da HbA1C há redução de 14% em desfecho IAM e 12% AVC Tratamento DM 2 ➜ Reeducação alimentar (Perda de peso sustentável) ➜ Atividade física regular ➜ Apoio psicológico ➜ Medicação ➜ Controle de PA, colesterol, triglicérides ➜ Tratamentos das complicações Classes de Medicamentos: DM 2 ➜ Sulfonilureias ↳ Glibenclamidas, Glimeripiridas, Gliclazidas (3ª geração) ↳ É uma das classes mais antigas para tratamtamento de DM. Estimula aproducao de insulina pelo pâncreas. Ela pode dar ganho de peso e mais hipoglicemia. Glibenclamida é a mais comum de o paciente chegar no Pacientes DM1 ou DM2 Idoso saudável Idoso comprometido Idoso MUITO comprometido Criança e adolescente HbA1c < 7,0 < 7,5 < 8,5 Evitar sintomas de hiper ou hipoglicemia < 7,0 Glicemia de jejum e pré- prandial 80 - 130 80 - 130 90 - 150 100 - 180 70 - 130 Glicemia 2h Pós prandial < 180 < 180 < 180 - < 180 Glicemia ao deitar 90 - 150 90 - 150 100 - 180 110 - 200 90 - 150 TIR 70 - 180 mg/dL > 70% > 70 > 50% - > 70% T Hipog < 70mg/dL < 4% < 4% < 1% 0 < 4% T Hipog < 54mg/dL < 1% < 1% 0 0 < 1% consultório, sendo a que mais dá hipoglicemia em especial em idosos acima de 60, se idoso e cardiopata, é considerada proscrita. ↳ As glicazidas são neutras em relação a hipoglicemia e complicações cardiovasculares, mas ela ainda podem dar ganho de peso, por ser uma sulfonilreia ➜ Metformina ↳ É um medicamento antigo, mas ainda está em todos os protocolos de DM, pela sua eficácia, ação periférica (trata a resistência à insulina reduzindo hipoglicemias), mecanismo de ação e atua na resistência do fígado ➜ Pioglitazona ↳ Diminui a resistência à insulina ↳ Pode ser utilizado para esteatose hepática ➜ IDPP 4 ↳ DPP-4 enzima que degrada a insulina, diminuindo o efeito da insulina, fazendo com que a insulina demore mais tempo no o rgan i smo , sendo um med icamen to extremamente inteligente, já que é glicose- dependente. ↳ Medicamento excelente para idosos, já que reduz riscos de hipoglicemia ➜ ISGLT2 ↳ Classe em voga hoje, pois atua no fator renal ↳ Diabético recaptura o a glicose do rim pelo c o - t r a n s p o r t a d o r d e N a + / K + . E s s e medicamento bloqueia essa ação, liberando esse açúcar, sendo um remédio como protetor renal, sendo inclusive liberado para pacientes com doenças renais mesmo não sendo diabéticos, melhorando em até 30% ↳ Também é protetor cardíaco (até 38%) ➜ Agonista de GLP1 (subcutâneo) ↳ Ozempic ↪ A priori estudada para DM, mas diminui apetite, altera receptores, tem controle da compulsão alimentar, gerou muita perda de peso, sendo utilizado com essa finalidade e foi liberado pela Anvisa para a perda de peso, pois ele é glicose dependente, logo se a glicose está alta ele reduz, se não tem, ele não altera em nada ↳ Pode ser utilizado para esteatose hepática ↪ Uso subcutâneo diário ↪ Uso subcutâneo semanal ↪ Uso oral ➜ Insulinas ↳ Maior descoberta que possibilita a sobrevida do paciente em décadas ➜ Assim, deve-se pensar em todas as características desse paciente, econômicas, sociais, perfil, tipo de patologia ➜ SEMPRE para iniciar tratamento para DM2, é preciso utilizar Metformina, sendo Padrão A de evidência. Pode variar se tiver alguns outros problemas e condições financeiras Tratamento individualizado ➜ A escolha deve levar em consideração ↳ Importantes comorbidades tal como doenças cardiovasculares (DCV), doenças renais crônicas (DRC), insuficiência cardíaca (ICC) ↳ Risco de Hipoglicemia ↳ Efeito no aumento de peso ↳ Custo ↳ Metformina: É o agente preferencial para iniciar o tratamento DM2 (A), uma vez iniciada, deve ser mantida a longo prazo, se bem tolerada ou se não houver contraindicação (efeitos colaterais e TFG < 30%) ↳ Em presença de cardiopatia e DRC >30: iSGLT2 1a escolha ↳ Em presença de obesidade e dentro de capacidade financeira e ICC: GLP1 1ª escolha Metformina e glicazida são medicamentos de valores mais baixos ↳ Em idosos, com risco de hipoglicemia: iDPP4: 1ª escolha ↳ Em presença de esteatose hepática : GLP1 e Piogliazona ↳ Metformina para todos que toleram e TFG>30 ↳ Baixo custo: Metformina e Gliclazida Insulinas ➜ Insulina NPH (ação lenta: duraçao 12 a 18h, inicio ação : 1h, pico: 6-8h) ➜ Insulina Glargina 100 : Lantus e Basaglar, Glargina 300: Toujeo: ação +24h ➜ Degludeca: ação ultralenta: duração 36h, inicio ação: 1 h, não tem pico) ➜ Insulina Rapida: Regular (duração 4-6h, inicio ação: 0,5h, pico: 2h) ➜ Insulina Ultrarapida: Apidra, Novorapid, Humalog (duração 4h, inicio ação 5-10min, pico 1-2h) e FIASP (inicio ação 2min) ➜ Insulina inalada: Afrezza (4,8,12ui) início ação 15min > 18 anos Insulina/GLP1 ➜ Xultophy (liraglutida+ determir) ➜ Soliqua (exanatida + glargina) ➜ O que vem por aí.... Insulina semanal e GlP1 oral Esquema de Insulina ➜ Quando usar? Desde o iníc io do diagnóstico de diabetes tipo 1 ou Lada ➜ Quando houver falência secundária do pâncreas na DM2 ➜ Quando houver situações de emergência
Compartilhar